Gryffindor escrita por Lyn Black


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Hey,
Como já falado no disclaimer, esse conto é uma das quatro peças do projeto sobre os fundadores.

Espero que gostem,
Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/688233/chapter/1

Godric Gryffindor

 

Era valoroso, o conhecido como Godric Gryffindor. Fazia excelente uso da espada, mas sua verdadeira arma era a varinha. Famoso era o ruivo das charnecas. Com seus grandes conhecimentos mágicos, defendia aqueles que necessitavam, mas na maioria das vezes se restringia a aqueles que estivessem dispostos a arcar com os custos de sua escolta.  Era um dos seus meios de sobrevivência, mesmo que sempre que pudesse, defendesse aqueles que recorriam a sua pessoa.

Tinha fama e em seu caminho conheceu três outros poderosos bruxos. A inclemente Rowena Ravenclaw, o manipulador Salazar Slytherin e a obstinada Helga Hufflepuff, era um dos modos que poderia os ver. Entretanto, tornou-se grande amigo dos três. E, a amizade estabelecida era suficiente para relevar no começo, apenas o que era bom.

Um dia, encontrou a loira Hufflepuff numa celebração trouxa. E, animados conversaram como sempre fazem os velhos amigos ao se reencontrarem. Em meio a risadas e histórias contadas, escutou as ideias que a moça tinha.  Impressionado com o que ela propunha, tomou para si o objetivo da mesma. Os quatro grandes bruxos iriam fundar a maior escola de magia e bruxaria de todo o mundo. Apenas juntos tinham condições para concretizar tal ideia.

Gryffindor sempre se ateve a bela arte que poderia ser ensinar. Proveniente da família chefe do vilarejo onde cresceu, o homem em sua jornada angariou até um título de nobreza e estabeleceu laços com a comunidade trouxa. Apreciava o conhecimento, mas gostava mais ainda quando este era usado para grandes feitos. Fundar uma escola de magia era um trabalho diferente dos quais estava acostumado. Aceitaria o desafio. Junto de seus amigos ensinariam e construiriam.

Durante a formação da nomeada Hogwarts, Godric Gryffindor estabeleceu que apenas lecionaria para um grupo seleto de alunos. Uma vez disse para os outros ”Ensinaremos os de nomes ilustres por grandes feitos”.  Porém, cada um tinha uma visão diferente sobre quem deveriam ensinar. Dessa forma, quando cada fundador ergueu para si, uma casa que podiam admitir quem quisessem; o audaz Godric aceitou em sua casa somente os leais e corajosos.

“A coragem que mora no fundo do peito, deve nos guiar e ser o suporte nos momentos difíceis. Sem a coragem, não arriscamos, não descobrimos!“. dizia o aventureiro.

                E, assim durante os muitos anos que se seguiriam guiou aqueles de coração indômito. Uma vez, foi advertido por Rowena, sobre os diferentes tipos de coragem existentes nesse mundo.  Ele não enxergava todos eles, ela a o avisou. A coragem não está somente em levantar uma varinha contra alguém poderoso ou em morrer por alguém que se ama, Helga comentou uma vez num jantar.

De certa forma, alguns dos seus alunos, poderiam ter uma coragem enganosa, que era apenas uma impulsividade desmedida e mortal, mas Godric buscou orientar os aprendizes sobre algo que com o tempo aprendeu. Na maioria das vezes, a coragem aliada à estratégia e a inteligência pode colher frutos mais certeiros do que a ousadia ligada à falta de pensamento antes de colocar algo em prática.

Quanto à moradia de seus alunos, ele quis providenciar um ambiente descontraído, mas ainda fino. Vermelho e dourado eram as suas cores e sempre seriam as de sua casa. É verdade que o espaço destinado aos seus aprendizes é confortável, mas mantem um traço de honra que está no ar que os envolve e não na mobília.

O fogo é indomável como os corações de seus aprendizes, para ele isto era uma verdade inegável. Vermelho e dourado como as chamas que ele gostava de observar. Vermelho como o coração e o sangue que era impulsionado pelo mesmo.  O coração que guiava aqueles que com ele estavam. E dourado, como as conquistas e os tempos belos, do ouro dos atos honrosos.  E o leão sempre seria aquele a representar, os aqueles que eram ensinados por Gryffinfor. Apenas o seu rugido fazia muitos hesitarem. E, é claro, ele era o rei da selva, o soberano.

É verdade que aqueles que seguem Gryffindor possuem grande disposição para aventuras. Entretanto, algo que Godric procurou ensinar foi que a coragem está também ligada a mudanças.

Esta que como o fogo, possui uma única essência que está em todos e apenas aguarda o momento para de faísca se transformar em incêndio. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Gryffindor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.