Twin Beach escrita por Metal_Will


Capítulo 50
Capítulo 50




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/68823/chapter/50

Capítulo 50 - A Decisão de Mariana

 

Mariana continuava suas tarefas de iniciação naquelas férias de fim de ano, muito embora ela também iria fazer uma pausa para o Natal e as festas. Cícero continuava a investir.

 

- Ufa! Acho que por esse ano chega, né? - ele comenta, salvando e fechando a última planilha de trabalho - Não quer sair para comemorar o bom trabalho?

 

- Bem, eu... - Mariana ainda se mantinha tímida.

 

- Eu acho uma ótima ideia! - grita uma voz, que passa no momento.

 

- P-Professor? - reconhece Mariana - O senhor também?

 

- Acho uma boa ideia comemorar o bom trabalho! - comenta professor Farias, orientador dos dois. Cícero dá um sorriso amarelo (afinal, ele queria um momento a sós com a garota). Mariana não fala nada. Nisso, o celular do professor toca.

 

- Alô? - ele atende, já sabendo quem era - Tudo bem, amor...tudo bem, eu vou fazer as compras de Natal...eu lembro de comprar a coleirinha do Pepito..claro. Tchau!

 

- Outros compromissos? - pergunta a garota.

 

- É...vou ter que deixar para a próxima. Mas, se eu não vê-los até o ano que vem. Feliz Natal e um ótimo Ano Novo

 

- Obrigado - eles agradecem os cumprimentos. Com o professor indo embora, Cícero volta ao assunto.

 

- E então? Não quer jantar em algum lugar?

 

Mariana fica lisonjeada, mas lembra de uma coisa.

 

- Desculpa...hoje não vai dar...eu...também preciso fazer umas comprinhas de Natal, sabe?

 

- Hoje?

 

- É...isso mesmo

 

- Sério? Bem, se quiser eu te acompanho nas compras e..

 

- Não, não...é que...eu sou muito chata com essas coisas...mas agradeço por se oferecer..hehe

 

- Então, tá...é uma pena. Mas, e amanhã?

 

Dessa vez, a loira não parecia ter muita desculpa e acaba aceitando.

 

- Amanhã...é...amanhã dá. A gente pode jantar...lá pelas oito. Tem algum lugar em especial?

 

- Tem um novo restaurante árabe no centro

 

- Você sempre conhece esses restaurantes novos, né?

 

- Gosto de comer em lugares diferentes

 

- Combinado. A gente se vê lá

 

- Então, tá

 

- Certo...

 

- Escuta, Mariana

 

- Oi?

 

- Não quer que eu te acompanhe nas compras mesmo?

 

- Não. Você vai se chatear. Homem sempre se chateia com compra de mulher

 

- Olha, só. Agora você tá sendo feminista

 

- Desculpa. Mas, sério. Pode deixar

 

- Então...até amanhã

 

- Até

 

Mas isso não era apenas uma desculpa. Mari sempre gostava de dar presentes para todo mundo no fim de ano. Ela sai dali e parte para o shopping, procurando presentinhos de Natal. Ela se lembrou de tudo? Uma camisa nova para o tio Joaquim, um vestido para a tia Joana, um vinho para a Fabíola, algumas camisetas que a Renata gostava, um CD de banda metal para Stephany, talvez um CD de alguma cantora pop bonitinha para a Raquel (era o que sabia do gosto musical dela) e...alguma coisa para o Thiago. Mas o que? Ela não sabia exatamente o que comprar para ele. Hmm...ele parecia gostar de jogos, quadrinhos e...pornografia. Não importa o quanto ela pensasse nele, sempre lembrava o quanto era imaturo e pervertido. Mesmo assim, gostaria de comprar algo, mesmo sabendo que ele, provavelmente, não teria nada para ela. Tudo bem. O espírito de Natal não era que dar era melhor que receber? Ela anda pelo shopping e acha um par de camisetas com um coração escrito "Best Friends". Será que? Ela para por alguns instantes, olha para a vitrine, absorvendo bem o significado daquelas palavras..melhores amigos. Amigos. Era o que eles eram, não é? De qualquer forma, ela vai atrás dos outros presentes e tenta pensar no que dar para Thiago depois.

 

Enquanto isso, o próprio Thiago também contribui com seus presentinhos. É. No dia seguinte ele voltaria para casa, passaria o Natal com a família. Sendo assim, fez questão de garantir as lembrancinhas para todo mundo. Aproveitando que todos estavam em casa naquela noite, ele começa a entregar os presentes.

 

- Aqui, dona Joana...é uma bolsa bonita, não?

 

- Ai, esse menino. Não precisava

 

- E, seu Joaquim, vê se não é uma boa colônia?

 

- Colônia? - responde o dono da pensão - Tá dizendo que eu cheiro mal, seu folgado?

 

- Espere...não é o que eu quis dizer, é só...

 

- Hunph! Tudo bem...faz meu estilo. Muito obrigado, Timóteo

 

- É Thiago

 

- Que Thiago?

 

Tudo bem. A próxima.

 

- Stephany...achei que esses óculos escuros combinavam com você

 

- Ah! Adorei! Obrigada! Bem, eu ainda não comprei seu presente

 

- Não vá me comprar nada constrangedor! Se for, nem precisa!

 

Stephany dá uma pausa.

 

- Bem...o espírito de Natal é o que importa, né?

 

"Não vou nem perguntar o que ela estava pensando em comprar!", pensa Thiago. A próxima..

 

- Ah...Fabíola...achei que você fosse gostar de um livro sobre vinhos

 

- Ah, legal! Tenho uma coleção desses. Valeu! - ela o abraça forte.

 

"Já imaginava"

 

Raquel o olha com um sorriso. Ele também tinha um presente para ela

 

- Raquelzinha...você vai precisar desse livro de Cálculo quando começar a faculdade, então...tome aqui

 

Sim. Raquel havia recebido a confirmação de sua aprovação, alguns dias antes.

 

- Puxa, obrigada. Deve ter custado caro! - ela diz, toda contente.

 

- Que nada! Ele deve ter comprado no sebo da cidade e..

 

Thiago tapa a boca da garota e dá um sorriso amarelo. Mesmo assim, Raquel sorri agradecida.

 

- Obrigada, Thi. Você é mesmo um bom amigo! - ela sorri, já esquecendo de praticamente todo o rolo em que se metera há poucos dias atrás. Thiago, por sua vez, também havia se conformado em vê-la apenas como amiga. No fim, estava tudo na boa. A garota o abraça.

 

"Ai, dá para sentir os peitos dela", pensa Thiago, sorrindo. Nessa hora, Mariana chega.

 

- Boa noite

 

- Mari! Bem-vinda! - diz Renata.

 

- Cheguei numa boa hora? - diz ela, fitando Thiago abraçado com Raquel.

 

- Nada disso. Estava esperando você chegar mesmo - diz Thiago.

 

- Hã? - estranha Mariana, que carregava vários pacotes.

 

- Fabíolazinha! - grita tio Natan, que acompanhara Mariana até a pensão - Preciso falar com você!

 

- Hã? - dessa vez é a médica que estranha.

 

- Ah...ele me encontrou no meio do caminho e quis vir para cá - explica Mari.

 

- Por favor! Volte para mim! Case-se comigo!

 

- Hã?

 

- Uau! Ele está mesmo pedindo a Fabíola em casamento?! - exclama Raquel.

 

- Você me pede em casamento todo Natal desde que a gente terminou, Natan! - diz Fabíola, sem nenhuma comoção - E você não mudou nada. Sem contar que as alianças que você oferece são sempre bijuteria

 

- Não! Espere...é que acabo gastando muito com reformas na casa, mas logo eu compro uma de ouro mesmo e.

 

- Esquece, filhote - Fabíola já ia saindo de cena

 

- Espera, espera

 

Enquanto os dois se entendiam, Thiago sorri para as gêmeas.

 

- Bom...ainda bem que a Mari chegou. O meu presente é para vocês duas - diz ele, abrindo uma sacola. Ele apresenta duas camisetas com a estampa "Eu amo a minha irmã"

 

- Achei que combinava com gêmeas como vocês!

 

- Puxa! Obrigada, Thiago! Obrigada mesmo! - agradece Renata, dando um abraço.

 

- Puxa...valeu - agradece Mariana, mais tímida. Então ele realmente comprou presentes para todos? Mariana até fica meio sem-graça do que pensou. Era realmente uma boa pessoa. Agora é Mari quem entregas seus presentes e, no fim, entrega o seu presente para ele.

 

- Uma camiseta Best Friends? Puxa! Valeu! Valeu mesmo!

 

- Bem...você sempre foi um bom amigo...comprei uma para você e para o César

 

- Ele já voltou para casa, mas aposto que ele vai gostar. Aliás, amanhã eu também vou para a minha

 

- Não vai mesmo passar o Natal com a gente?

 

- Eu adoraria, mas família é família. Também tenho presentes para eles. Mas em um mês já estou de volta

 

- Dessa vez você não pode dizer que passou as férias na praia, né? - comenta Renata

 

- Pois é..heheh

 

- Quando você vai?

 

- Pego o ônibus amanhã às nove da noite.

 

- Hmmm...de noite?

 

- É. Por que? O que foi?

 

- Bem, amanhã eu tenho um encontro, mas...eu vou me despedir antes de ir

 

- Sério? É com aquele cara da faculdade?

 

- É...é um cara bem legal e

 

- Olha a Mari! - comenta Raquel - Tá namorando

 

- Não, não é um namoro...é mais para conhecer

 

- Bem, boa sorte, então - diz Thiago - Mas a gente ainda se vê de manhã

 

- Claro

 

Renata fica séria. No quarto, mais tarde, ela comenta o que pensa com Mari.

 

- Por que está fazendo isso?

 

- Isso o que? - estranha Mariana.

 

- Mentindo para você mesma. Você não gosta desse cara. Você sabe muito bem de quem realmente gosta!

 

- Não estou mentindo. Eu gosto do Cícero...acho que...amanhã finalmente rola alguma coisa

 

- Esse tempo todo trabalhando juntos...se era para rolar, ja teria...Mari. O Thiago vai embora amanhã e vai ficar um mês inteiro fora. Vai ficar se enganando por um mês? Você pode esclarecer essa situação agora!

 

- Mas não é nem de mim que ele gosta

 

- Ele não conseguiu nada com a Raquel! É a sua chance...vai lá

 

- Sem chance! Quantas vezes vou ter que dizer? Thiago é só meu amigo! Um dia ele vai achar alguém que tenha gostos parecidos com o dele e se arranjar. Eu preciso de um cara maduro como o Cícero

 

- Tsc. Tá bom. Quer saber? Não falo mais nada! - diz Renata, em um raro momento de rispidez.

 

- É bom mesmo! Boa noite!

 

Renata não fala mais nada. No dia seguinte, Mariana se despede de Thiago antes de ir para seu encontro. Cícero estava lá, pontualmente no local.

 

- E aí? Fez todas as compras?

 

- Sim, sim. Mas hoje...sou toda sua. Hehe

 

Ela e Cícero entram no restaurante. Os dois começam a conversar, enquanto aguardam o jantar. O rapaz continua a falar de seus plano para o futuro, do quanto gosta do que faz, sobre seu pai, etc. Assuntos maduros. Mariana ouvia tudo, mas, ao mesmo tempo, sua mente lembrava. Lembrava de bons momentos, momentos engraçados, infantis, mas muito divertidos que passou junto com Thiago. Redesenhar aqueles projetos da Sara...ou aquela vez que ele perdeu o calção na praia...ou mesmo quando o encontrou com a Raquel sonâmbula..ou aquela vez que ele simplesmente teve que vestir o pijaminha rosa da Fabíola só para fazer a Stephany recuperar a memória, Impagável. Que cara azarado! Mas era gente boa demais...aquele primeiro ano de faculdade foi tão divertido. Mariana nunca se lembrou de ter se divertido tanto. Tanto. Por mais que ele fosse imaturo, mas...o que era maturidade? Ela estava sendo mesmo madura naquele momento? Sua mente (ou seria seu coração?) não conseguia deixá-la em paz. Estaria mesmo fazendo a coisa certa? Cícero falava, falava, mas ela sequer prestava atenção. O que estava fazendo? Não, tinha algo errado! Não era ali que ela devia estar!

 

- Mariana? Mari...alguma coisa errada?

 

Mariana acorda. Ela se vê ali, perto daquele cara bonitão, mas...não era bem ele que a fazia feliz. Felicidade. Não era isso que ela queria? Nem sempre a felicidade está na pessoa mais parecida com você. Cícero era o homem que ela fantasiara, aquele homem que não fala só de coisas fúteis, mas, ela não parecia feliz com ele. Felicidade. Aquela palavra ecoa na mente da loirinha. O prato que pediram ainda não havia chegado, mas Mari se levanta e pede desculpas.

 

- Mariana? O que foi? Está passando mal?

 

- Não - ela responde, meio que chorando com lágrimas de felicidade - É que...eu finalmente vi a verdade

 

- Hã? Como assim?

 

- Desculpa, Cícero! Você é um cara ótimo! Qualquer mulher adoraria sair com você, mas...

 

- Mas? Como assim? Não estou entendendo? Você não gostou de sair comigo?

 

- Gostei, mas...

 

- Mas?

 

- Mas eu sou infantil demais para você

 

- Infantil? - o veterano não entendia mais nada.

 

- Na verdade...eu sou a mais infantil dessa história toda! Desculpa, Cícero! Eu preciso correr!

 

- Correr?

 

- Se eu não chegar na rodoviária antes das nove...vou me arrepender pelo resto da vida! Tchau!

 

E a garota realmente sai correndo. Cícero fica ali, sem entender nada.

 

- Err...garçom

 

- Sim?

 

- Acho que pode cancelar o nosso pedido

 

- Mesmo?

 

- Sim. Não tem mais razão para eu ficar aqui

 

Mariana corria. Ela tira o salto para correr mais rápido. Correr descalça no meio da noite com um vestido branco para ocasiões sociais. Quem imaginou que estaria numa situação dessas algum dia? Horas? Quase oito e quarenta. Ela saiu de lá a tempo! Sorte que a rodoviária era perto do restaurante. A garota corria e, que sorte! Não era o Thiago ali, naquela ponte, a poucos metros da rodoviária. Corria até um riachinho por ali.

 

- Thiago!

 

- Hã? Mariana? - diz o garoto se voltando para trás. Ele vê Mariana chorando

 

- O que foi? Por que está chorando? Se machucou?

 

- Não, não. Não estou machucada. É que...eu descobri uma coisa

 

- Alguma coisa? Ah! Igual o Arquimedes que saiu pelado na rua gritando Eureka?

 

Mariana ri. Era um misto de risada e choro.

 

- Só você para me fazer rir numa hora dessas...

 

- Mas o que houve afinal de contas?

 

- Thiago..eu...

 

O garoto ainda não sabia o que esperar.

 

- Eu te amo. Te amo muito. VOcê não é só um amigo...você é a pessoa que eu mais me diverti em toda a minha vida!

 

- Hã? - o garoto fica vermelho. Como assim? Mariana gostava dele? - Espera aí...você nunca demonstrou nada...quer dizer, você sempre me deu vários tapas, mas

 

- Todos foram porque você mereceu, você...você...é um idiota, tarado, pervertido, palhaço, azarado, aloprado

 

- Tá bom. Tá bom. Já entendi

 

Mariana respira fundo.

 

- Você é tudo isso, mas...mas eu te amo! Não vá embora sem saber disso!

 

Mariana praticamente se joga no rapaz, beijando-o na boca. Ele fica sem reação. Era o primeiro beijo (lúcido) dele. É uma pena que eles se beijam bem no encosto da ponte e...bem, tinha um riachinho ali embaixo e um desequilíbrio do casal...já viu, né? Não era nada alto e o fiozinho de água era bem raso, mas foi o suficiente para molhar os dois.

 

- Ai, ai...isso tinha que acontecer - diz Mariana, rindo.

 

- Puxa..

 

- O que foi?

 

- Eu fui beijado....e dessa vez não foi engano!

 

- CLaro que não! Eu...eu te amo - ela o beija de novo.

 

- Uau - Thiago ainda estava sem reação. Mariana o olhava ternamente - Beijar uma garota...isso é quase como transar!

 

- Idiota! - ela dá um tapa na cara dele, mas, assim que Thiago cai, acaba molhando ainda mais a garota, deixando seu vestido branco transparente - Aaah! - ela grita, se tapando.

 

- Mari...

 

- O que foi? Vai rir de mim agora?

 

- Não, mas...eu também gosto muito de você. Acho que...podemos dar certo juntos, não?

 

- Só tem um jeito de saber...tentando

 

- Então...somos namorados?

 

- Talvez

 

Thiago se coloca de joelhos e começa a orar.

 

"Obrigado, Senhor! Obrigado! Todo o azar que tive na vida foi compensado só por esse momento!"

 

- Ei, Thiago!

 

- O que foi?

 

- Até quando a gente vai ficar aqui...JÁ TEM MUITA GENTE OLHANDO!!!

 

E, de fato, os pedestres observavam toda a cena.

 

- Uia...vai rolar show aí embaixo? - comentava um

 

- Cara sortudo, heim? - diz o outro.

 

Thiago e Mariana riem, mas superam a situação. Logo mais, Thiago já se preparava para entrar no ônibus.

 

- Então...daqui a um mês a gente se vê - ele fala.

 

- É claro....afinal, temos uma promessa, não temos?

 

- Hmm?

 

- Não se lembra? No dia da matrícula...prometemos que iríamos aproveitar o máximo do máximo da nossa época de faculdade!

 

- É claro! E ainda temos muito tempo pela frente!

 

- Com certeza!

 

Mariana o beija de novo. Thiago parte. Em um mês, eles estariam juntos. A garota se dá conta daquela situação. "Descalça e de vestido encharcado...a essa hora da noite. Melhor ligar para a Fabíola vir me buscar...e torcer para ela estar sóbria", ela pensa. Enquanto isso, ela podia ouvir um coralzinho de Natal na rodoviária. Natal..Ano Novo...o próximo ano seria um ano de recomeços. E um grande recomeço para ela. "É isso aí! Hora de aproveitar ao máximo essa época!", ela pensa. Afinal, ainda tem muita vida pela frente!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É isso aí, gente...com isso acabamos...
.
.
.
.
.

.
.

.
.
.
a primeira temporada de Twin Beach! Isso mesmo...vocês não acham que terminaria assim, acham? Uma faculdade não tem quatro anos (no mínimo)? Como eles vão continuar esse namoro? Como Thiago vai lidar com as dificuldades de relacionamento? Stephany sempre vai ser essa pestinha? Ela também não vai crescer nesse tempo? Não tem espaço para novos personagens? E o relacionamento da Fabíola e o Natan? E a Renata vai ficar com quem? E a Raquel? Tem muita coisa pendente para terminar em 50 capítulos!

Na verdade, eu queria terminar em 60 capítulos (eu falei isso há alguns comentários atrás), mas ainda achei pouco. Por isso, resolvi engrenar o romance do casal principal e deixar várias ideias para a continuação. Yes. Teremos uma continuação...daqui a um tempinho. Eu tenho novas histórias na cabeça e, portanto, vou me dedicar a um novo universo antes de voltar com as altas confusões de Thiago e cia. Sendo assim, Twin Beach entrará em hiato por um tempinho, até voltar com a segunda temporada em breve.

"E enquanto isso? Ficamos orfãos do Will?", vocês devem estar pensando. Claro que não. Você tem duas opções:

1-) ler minha história em andamento: Casa dos Jogos (quem leu gostou bastante), na qual também estou trabalhando no momento

e

2-) Aguardar o começo da nova história que deve sair na semana que vem.

Só consigo administrar duas histórias no máximo, então, optei por dar férias a Twin Beach por um tempinho. Enquanto isso, não esqueça de clicar em "Acompanhar História" para o Nyah! avisá-lo quando voltar. Relaxe. Vai voltar. Quando vocês menos esperarem...

Obrigado a todos que acompanharam essa primeira temporada e...espero continuar na companhia de todos vocês em minhas outras histórias. Até!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Twin Beach" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.