Corações Feridos escrita por Tais Oliveira


Capítulo 8
A Tempestade


Notas iniciais do capítulo

Olá estou aqui com esse capítulo que para mim é especial... ♥ Agradeço aos comentários que a história tem recebido, fico feliz em saber que a história tem agradado... Diante disso fiz um trailer para a história que repercutiu de tal maneira que eu fiquei surpresa, os percentuais aumentaram absurdamente, muito obrigada :D aqui o link para quem tiver interesse: https://www.facebook.com/Minhasfanfics/videos/2022131624679484/

E esse é o link da chamada para esse capítulo, então se vocês quiserem visualizar melhor os ocorridos assistam vale a pena!

LINK:https://www.facebook.com/Minhasfanfics/videos/2022469171312396/

já aproveitem e curtam a página :)

Música citada no capítulo: https://www.youtube.com/watch?v=41zuFcxIMPQ

Essa será a música tema do casal, irei explora-la mais pra frente... ♥ Boa leitura beijão



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Killian interfere:

—Deve ter uma explicação, Regina não comete erros.

—Só faltava ela querer realizar o sonho estúpido de ser pintora.

Ignorando o comentário da mãe, Regina encara seu irmão ao responder:

 -Eu fui convidada para integrar a equipe Dos Advogados da Nação, escolhida pelo presidente dos Estados Unidos. Por isso, preciso estar em Washington o mais rápido possível.

The Nation’s Litigators (Advogados da Nação) representam o governo federal em processos penais e civis, atuando em todos os distritos federais.

 Surpresa Cora pronuncia:

—Então, você vai nos deixar? Digo... a empresa?

—Sim, mas será um processo de longo prazo, alguns meses, é justamente isso que vou resolver.

—Não! Você não pode deixar a empresa Regina! Mas que MERDA! Esses dois meses que você esteve ausente foram terríveis. Você só pode estar louca!

Afirmava Killian furioso retirando-se da mesa.

—Regina você está dizendo que o nosso presidente escolheu você para participar da equipe de Advogados da Nação dele?

Questionava Zelena.

—Sim, parece que um dos seus advogados irá se aposentar, e eu irei ocupar o lugar dele.

 Regina responde olhando para a porta em que seu irmão havia saído, impaciente.

Senhor Henry que até então não havia se manifestado pergunta:

—Há quanto tempo você recebeu essa proposta?

—Há algumas semanas, quando estava na França.

—E por que não nos contou essa notícia maravilhosa antes?

Questionou Emma.

—Por que é um assunto profissional, e não pessoal. Bom... Emma você pode por favor falar com Killian, estou sem tempo para combater seu comportamento rebelde.

  A mesma diz caminhando até a porta, no entanto, para com o comentário a seguir. Era Robin.

—Parabéns doutora!

Foi surpreendida diante daquelas palavras, afinal sua família nem sequer a cumprimentou.

—Obrigada Locksley.

 Henry e Roland levantam-se de seus lugares e a seguem até o hall de entrada da porta.

Henry questiona:

 -Quando a senhora voltara para Nova York?

—Em breve, dentro de dois dias.

O menino a abraça.

—Tchau tia, se cuida.

—Você também.

A mesma lhe deposita um beijo na testa.

—Roland venha cá!

 Regina se agacha e toca no nariz do menino dizendo:

—Você é encantador!

Logo Valerie surge no ambiente.

—Tchau douto... Regina.

As duas abrem um sorriso e Regina por impulso, sem saber por que a abraça e pronuncia as seguintes palavras:

—Foi um prazer conhece-la!

 Naquele momento, Regina foi atingida por diversos sentimentos dos quais a mesma desconhecia até então... Proteção, carinho, e o mais importante amor, porém completamente diferente do qual já havia vivenciado.

 Valerie também não conhecia aquelas sensações, era algo que nunca havia sentido, nem mesmo com seu pai...

Havia algo ali, uma conexão... inexplicável.  

São interrompidas por Robin que diz:

—Doutora...Tem uma tempestade vindo por aí!

—Eu não fujo de tempestades, elas fogem de mim.

—Ah claro. (Robin passa a mão no cabelo.) -De toda forma, tome cuidado.

  Acenando positivamente com a cabeça a mesma retirou-se, ao sair pela porta pode perceber o quão terrível o tempo estava. Mas não se importou, era uma mulher pontual, e jamais ousaria faltar em algum compromisso.

                                                          ***

 Quarenta minutos passaram-se desde que a mesma dirigia. De fato as previsões em relação ao tempo não estavam erradas. A neve cobria grande parte da estrada, deixando sua visão embaçada, como se não bastasse isso, ainda tinha o forte vento, e a chuva que pairavam sobre a região.

 Regina continuou dirigindo com cautela, sabia que as tempestades na Carolina Do Norte eram densas, contudo acreditava ser capaz de chegar até seu destino...Olhou para o relógio, certificando-se de que ainda teria tempo para chegar em Washington.

Nesse exato momento bateu em um barranco de neve.

—MERDA!

Praguejou.

 A estrada estava coberta pela neve, sendo assim impossível de seguir em frente. Decidiu que voltaria para casa, no entanto, ao ligar o carro o mesmo não funcionou, repetiu o ato repetidas vezes...

—DROGA! DROGA! DROGA!

Ela afirmava batendo as mãos contra o volante. Pegou seu celular, ligaria para casa, outra tentativa frustrada, sem sinal.

 Acabou por jogar o celular contra o para brisa de seu carro. Suspirou, só um milagre poderia salva-la.

                                                        ***

  Robin havia acabado de colocar Roland para dormir, descia as escadas, percebeu a agitação do Senhor Henry no andar de baixo.

—O que o senhor está fazendo?

—Eu vou atrás da Regina, vi nos noticiários que as estradas estão interditadas, ninguém entra, ninguém sai. Eu não devia ter deixado ela ir.

—E o Hades? Killian? Por que não vão com o senhor?

—Hades está consolando Zelena, e o Killian discutiu com Emma, está bebendo no escritório.

—O senhor não deve sair por aí sozinho. Já tem idade, é perigoso.

—Mas, Regina precisa de mim.

—Deixe que eu vou tentar encontrar ela.

—Você faria isso?

—Claro, apenas fique de olho em Roland e Valerie na minha ausência.

—Obrigada, você é um bom homem.

Because you loved me – Celine Dion

 Robin procurava pelo carro de Regina atentamente, a tempestade agora era somente de neve, acompanhada de um vento desconcertante.

O farol da caminhonete era a única claridade naquelas ruas.

—Onde essa mulher se meteu? Principalmente, o que estou fazendo aqui?

A caminhonete para de funcionar...

—EU NÃO ACREDITO!

Exclamava desesperado, enquanto abria o capo da caminhonete. Entretanto, algo lhe chamou a atenção, uma pequena claridade há pouco metros, caminhou apressado, por conta do frio.

Ao chegar mais perto percebeu o Mercedes de Regina.

—Doutora.

Proferiu em um sussurro.

 Regina estava pensativa. Questionando-se em seus devaneios a partir de que momento perdeu o controle de sua vida?

 Assustou-se com batidas bruscas na janela do seu carro.

—Locksley?! O que está fazendo aqui? Você é louco? Saiu nessa tempestade!

Ela diz abrindo a porta do carona.

—Você saiu primeiro, eu vim ajuda-la.

—Sim, mas eu tinha um compromisso você não.

—Um simples obrigado bastaria.

Os dois se encaram por um tempo, até ele quebrar o silêncio.

—Percebo que você está bem aqui, afinal este é seu reinado não é mesmo?

Regina o olha com curiosidade.

—Não entendi.

—Como não? Você não é a dama de gelo?

—Nossa que engraçada essa sua piada.

Regina diz pegando sua bolsa.

—O que você está fazendo?

—Suponho que você veio até aqui para me buscar não é mesmo?

—Há sim... mas quanto a isso, temos um probleminha.

—O que?

—A caminhonete que eu dirigia também não funciona. Vamos ter que ficar por aqui.

—Então, você está me dizendo que ficaremos a noite inteira presos aqui?

—Exatamente.

—Eu não consigo acreditar nisso.

—A ideia de ficar sozinha comigo te assusta tanto assim?

—Convenhamos Locksley, passar vinte minutos conversando com você é uma coisa, agora ficarmos trancados aqui é outra bem diferente.

—Bom a ideia de ficar trancado aqui com você também não me agrada muito.

—Então por que você está aqui?

—Pelo seu pai, ele estava preocupado com você queria sair pra te procurar. Me ofereci para vir no lugar dele, ou você preferia que ele já com certa idade viesse por essas ruas procurar você?

—Não, evidentemente não. (Ela suspira.) –Eu só não queria incomodar. Por que Killian não está aqui?

Robin passa a mão no cabelo.

—Parece que ele e Emma discutiram, quando sai seu pai disse que ele estava bebendo no escritório.

—Por que não estou surpresa.

Suspira.

—Você acha que o casamento deles é uma boa ideia?

Questiona Robin.

—Por que você está me perguntando isso?

—Eu apenas não quero que minha irmã sofra.

—Killian pode ser meio rebelde ás vezes, mas ele a ama, eu sei o conheço. Emma e Henry, trouxeram luz para a vida dele. Ele precisa dela.

—Você parece conhecer bem seu irmão.

—Já ele eu não garanto que me conheça tão bem assim...

—Tenho certeza que ele irá compreender sua decisão... E sobre a sua irmã (Regina o encara com curiosidade.) –Ela não disse aquelas coisas de coração, estava exaltada.

—Eu também conheço a minha irmã, sei exatamente o que ela pensa.

   A chuva voltou com força, ficaram em silêncio. Apreciavam o som dos trovões. Na completa escuridão da noite, a neve continuava a cair com densidade.

 Por fim Robin comenta.

—Noites como essa me lembram a chegada de Valerie em minha vida. Algo inusitado que me faz feliz até hoje.

Regina permaneceu quieta, aquele tempo também lhe remetia lembranças...

—Por que inusitado?

—Você não sabe? Emma nunca te contou?

—O que?

—Valerie não é minha filha de sangue, foi adotada por mim.

Regina o olha atenta, faz um gesto para que o mesmo continuasse.

—Eu trabalhava na pensão da vovó, era uma noite como essa, tempestade constante não sei se quando você esteve em Storybrooke chegou a presenciar...Enfim, tocaram a campainha, fui atender e acabei sendo surpreendido com um bebê dentro de um cesto chorando, assustado. Comecei a cuidar dela, e acabei me afeiçoando, tive o apoio de Emma e vovó que me ajudaram, depois passei por diversas batalhas judiciais até conseguir a guarda dela.

Regina o escutava atentamente.

—Nossa, eu não sabia... É realmente devastador que uma pessoa tenha coragem de abandonar um bebê, tanta gente por aí querendo ter um filho.

Ela diz suavemente, foi inevitável não deixar que seus olhos marejassem.

—Você está bem?

—E Valerie? Como ela se sente?

Questiona ignorando as perguntas de Robin.

—Durante um tempo ela manteve o desejo de procurar pelos pais verdadeiros, eu nunca a impedi, acredito que ela tenha o direito de saber. Mas, agora ela não possui mais a vontade de conhece-los. Pelo contrário, detesta sequer tocar no assunto. A magoa que ela sente é muito grande, acho difícil que ela perdoe.

 

 


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam?
Não percam no próximo capítulo A Volta da Dama de Gelo, também terá uma chamada especial, então fiquem ligadas lá na página.
Não deixem de comentar! ;) Beijosss