Corações Feridos escrita por Tais Oliveira


Capítulo 6
Começar de novo...


Notas iniciais do capítulo

Heyyy pessoal, primeiramente gostaria de me desculpar pela demora, tive uma semana conturbada na universidade, estou com provas e trabalhos até semana que vem... to fazendo o possível para conseguir manter tudo... Depois da semana que vem as coisas ficarão mais calmas... Fico muito honrada e gostaria de agradecer, semana passada logo depois que postei o cap aqui no nyah a fic já teve 1000 acessos!!! MUITO OBRIGADA, sendo assim no dia seguinte disponibilizei na página da história a primeira parte desse capítulo, e as leitoras de lá tiveram a oportunidade de ler um pouco do capítulo, e já aviso que a cada mil acessos que a história tiver farei coisas desse tipo, além daquelas montagens é claro... ;) Ahh e também fico muito feliz com o fato de agora ter várias amigas leitoras la no face pra mim conversar :) ♥ vocês são as melhores :D é muito bom conhecer mais um pouco de vocês...
Bom mais deixando as coisas boas de lado, estou completamente estarrecida e devastada diante do último episódio da série desse Domingo... O nosso shippe não merece terminar assim... Quem acompanha a página sabe que lá estou fazend uma série de homenagens ao Robin ♥ e assim será durante a semana, vem uma surpresa por aí... provavelmente Domingo quando essa terrível fatalidade completar 7 dias... :(
Devido a tantos acontecimentos tristes, resolvi modificar um pouco o capítulo para dar a vocês motivos para sorrir, diante dessas circunstâncias... Espero que gostem beijão !!! ♥

Link Regina e Lola :
https://www.facebook.com/Minhasfanfics/photos/a.1983242861901694.1073741828.1983220875237226/2015943908631589/?type=3&theater&notif_t=feedback_reaction_generic&notif_id=1462921714631389

Não deixem de curtir a página...

https://www.facebook.com/Minhasfanfics/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/687926/chapter/6

Era uma manhã de sexta-feira, uma manhã como qualquer outra... Mas, não para Regina Mills. Sentia a forte brisa soprar seus cabelos, nos pés a fina areia da praia...

 Tentava encontrar coragem pelos dias que se seguiriam, sabia que a vida havia lhe derrubado, porém era forte.

Encontraria uma maneira de seguir em frente.

 Encarar a todos, obviamente não falariam nada na sua frente, mas Regina sabia que os murmúrios seriam inevitáveis.

 Sentou-se na areia, e deixou que as ondas do mar agitado guiassem seus pensamentos...

 Lembrou-se de Daniel, da primeira troca de olhares, primeiro beijo... A terrível provação que ambos enfrentaram na juventude, a perca de um filho. Regina o admirava pelo suporte que o mesmo havia lhe dado, sempre tão atencioso, até quando ela mudou.Afastou-se de todos, até mesmo de seus amigos, fazendo com que a família acabasse por se adaptar com a nova Regina que a mesma havia se tornado.

 Suas memórias não podiam deixar de lembrar do quanto Daniel fora carinhoso, estando sempre presente ao lado dela enquanto seus dias se resumiam a sua batalha contra a infertilidade, ele a apoiava diante da situação.

 Regina podia esperar qualquer coisa, menos infidelidade do seu marido.

Seu casamento até então seu maior refúgio, se esvaeceu no momento em que seu Daniel escolheu a outra. Teria um filho com ela. O que a mesma não pode dar.

 Todos na sua família estavam vivendo momentos prósperos com exceção dela. Teria que reconstruir sua vida, começar de novo...

  Fechou os olhos e suspirou. Surpreendeu-se com a tranquilidade que tomou conta dela, do seu ser, sua alma.

 Sentiu-se leve como a brisa naquela manhã. Tentou lembrar qual foi a última vez que usufruiu de tal sentimento... Dias, meses, anos! Sim, pela primeira vez em anos pode se sentir tranquila, sem correria, stress, autoridade...naquele momento era apenas Regina, uma mulher frustrada com o objetivo de recomeçar.

  Sentiu um único desânimo pairar sobre seu corpo e mente. A noite que ela teria que enfrentar. Com seu admirador da juventude, o psicólogo Archie Hopper.

Na noite anterior, assim que soube dos planos de sua mãe, pensou instintivamente a recusar, porém o mesmo estava  tão animado que ela não conseguiu...

 Sorriu, pensou que a Regina de dois meses atrás jamais se importaria com o próximo...

                                                       ***

 Henry e Roland brincavam na frene da mansão, Regina dobrava a esquina, observava os meninos brincando...

—JOGA MAIS FORTE HENRY! ESTÁ PARECENDO UMA MENINA!

Diante da afirmação do primo, Henry chutou a bola com força, fazendo- a se deslocar para o meio da rua.

—EU VOU BUSCAR PRIMO!

Roland sai correndo, sem nem sequer olhar para os lados, na rua passava um carro em alta velocidade.

 Henry abriu a boca, mas  nada conseguiu dizer.

Valerie que estava na sacada, e Regina começando a correr apressadamente gritaram:

—ROLAND! CUIDADO!

 Antes que o menino fosse atingido pelo carro, o mesmo sente uma mão em sua cintura o empurrando para a calçada.

 Regina sente o impacto da batida contra seu corpo. E logo uma freada brusca.

 Diante do barulho estridente Senhor Henry e Cora saem para a rua assustados, e se deparam com Roland deitado sob a grama do jardim chorando, e Regina desmaiada no chão.

—MEU DEUS! O QUE ACONTECEU?

Exclamou Cora, ela e Sr. Henry vão até Regina, logo Robin vai na direção de Roland, juntamente de Valerie.

 Não demorou muito para que o restante do pessoal fosse ver o que havia ocorrido.

—Filha? Filha você está bem ?!

Questionava Henry.

Killian, se aproxima da irmã e começa a sacudi-la.

—REGINA! REGINA!

Robin nervoso repreendia seu filho.

—Quantas vezes eu lhe disse para não atravessar a rua sem olhar para os lados!

Chorando Roland responde: -Desculpa papai, a Regina vai ficar bem?

O menino perguntou em meio aos soluços, somente naquele momento o mesmo percebeu Regina caída no chão. Havia ficado tão preocupado com o filho ao vê-lo chorando, e com o joelho machucado, que nem sequer havia visto Regina ali.

Vendo o desespero de seu cunhado aproxima-se.

Valerie diz: -Ela salvou o Roland pai!

Robin logo solta seu filho, e vai até Regina.

—Afastem-se! Ela precisa de ar!

Ele exclamou. Deu leves tapas no rosto dela : -Doutora, doutora.

Sem pensar muito roçou seus lábios nos dela.

Regina de imediato desperta.

—GRAÇAS A DEUS!

Disse Sr. Henry.

 Já Robin e Regina ficaram um tempo trocando olhares. Por mais que negassem sentiram-se conectados de alguma forma.

Robin interrompe o contato ajudando-a a sentar-se.

—Sente-se bem? Quer ir para um hospital?

—Não, estou bem.

 Embora a mesma se sentisse um pouco tonta, coloca a mão na cabeça, é surpreendida pelo abraço de Roland.

—Obrigado Regina!

Ele a apertava.

—Cuidado filho, a doutora precisa de ar.

Killian, e Robin a ajudam a se levantar.

—Vem, vamos levar você para dentro.

Diz seu irmão.

—A doutora tem certeza de que não quer ir para um hospital?

—Sim, estou bem. E você? (Ela pergunta olhando para Roland.) –Está bem?

—Aham... (Ele disse se abraçando no seu pai.) –A senhora é que está machucada. (Ele diz apontando para a testa dela.)

—Nada que um curativo não resolva.

Ela responde esboçando um leve sorriso.

Zelena se aproxima: -Vem, vamos cuidar disso! Está querendo deixar meu bebê sem tia! Além do mais temos um compromisso está noite.

                                                     ***

O restante do dia passou tranquilo, Regina ficou repousando no seu quarto.

 Valerie ficou tão preocupada com o que havia acontecido que já estava pensando em cancelar sua saída com as amigas da cidade. Porém, seu pai acabou a convencendo a ir.

 Logo á noite chegou, todos estavam na sala com exceção de Regina e Valerie.

Emma, Killian, Zelena e Hades aguardavam Regina para que pudessem sair.

 Regina e Valerie cruzaram-se no corredor.

—Está bonita doutora!

—Obrigada! Você também está encantadora.

—Gostaria de agradece-la, por ter salvado meu irmão hoje, não a vi mais depois do ocorrido.

—Ah que isso não foi nada! Fiz o que devia ser feito.

Regina suspira.

—A senhora está bem?

—Sim, estou bem, só não queria sair hoje.

—Então somos duas! Por mim ficava aqui também, só vou porque não sei quando terei a oportunidade de rever minhas amigas.

—Eu também, pelo visto estamos na mesma situação.

 As duas desceram as escadas conversando. O que não passou despercebido por Robin.

 Lola, assim que viu Regina entrar na sala, saiu correndo em sua direção.

Diante da reação da cadela, Regina se abaixou sorrindo graciosamente, ergueu sua mão esquerda e Lola fez o mesmo...

 As duas encantaram a todos, inclusive Robin. Que não pode deixar de reparar o quanto Regina estava bonita, a mesma usava um vestido longo preto, justo ao corpo, na cintura um cinto, nos pés usava uma sandália também preta, parte de seus cabelos estavam presos, nas orelhas estavam belos brincos compridos, tanto nos olhos quanto na boca utilizava uma maquiagem leve.

 Por mais que não quisesse Robin teve que admitir para si mesmo: “Regina pode ser uma mulher prepotente,calculista, arrogante... Mas é sem dúvida alguma, a mulher mais bela que eu já conheci.”

Foi desperto por Valerie:

—PAI! Já estou indo.

—Ah certo, se divirta querida, qualquer coisa me ligue.

Killian logo exclama: -Nós já vamos também!

Regina diz a Valerie: -Espero que se divirta!

A mesma esboçou um sorriso.

—A doutora também.

—Sem formalidades por favor, me chame de Regina.

 Robin mais uma vez surpreendeu-se com a atitude dela, até então não estava sendo a “dama de gelo” que ele conhecia.

                                                      ***

   Para Regina duas horas infernais haviam se passado... Archie falava demais, e assuntos que a mesma detestava.

—Nossa Regina estou me divertindo tanto!

Ele exclamava.

Regina apenas esboçou um pequeno sorriso, aquela era a quinta vez que ele dizia aquela frase.

 A mesma agradeceu mentalmente quando suas antigas amigas voltaram para a mesa, e os rapazes o chamaram para uma partida de sinuca.

 Emma e Zelena foram ao banheiro, deixando Regina com suas amigas.

Tinkerbell quebra o silêncio: - Sabe o que eu estava me lembrando ontem?

Ela pergunta olhando para as amigas.

—O que?

Questiona Regina.

—Daquela nossa viagem quando nós tínhamos dezessete anos e estávamos solteiras. Lembram daquele bar em São Francisco?

—Ai meu deus isso faz muito tempo!

Exclamou Mary.

—Como poderia esquecer...

Diz Regina abrindo um sorriso.

—Vocês lembram daquela cigana? Que leu os nossos destinos?

Perguntou Mary animada.

—Você que não devia esquecer Regina, afinal segundo ela você tem uma alma gêmea, e ele tem uma tatuagem de leão.

—Ahh por favor Tinkerbell, não me diga que você acredita nessas coisas.

—Por que não? Digo... não é impossível.

—Eu nem sequer conheci algum homem com essa tal tatuagem de leão.

Ela diz tomando um gole de sua bebida.

 Logo são interrompidas por Emma e Zelena que sentaram-se a mesa. Começando um assunto que Regina queria evitar, bebês...

 Sendo assim a mesma disse estar indisposta, despediu-se de todos, pegou um táxi e foi embora. Enquanto voltava para casa pensou no homem da tatuagem, por mais que a mesma fingisse indiferença, durante alguns meses até conhecer Daniel, ela pensava constantemente na sua possível alma gêmea.

Claro naquela época era uma jovem adolescente inocente. Acreditava em tudo, inclusive no amor... Sentimento que agora lhe causava repudio.

                                                          ***

  Robin, estava bebendo um whisky com a porta da cozinha aberta, admirava o jardim. Esperava pela chegada de sua filha. Ao escutar passos, o mesmo entrou de imediato, entretanto fora surpreendido por Regina adentrando o ambiente e servindo-se da bebida.

—Me desculpe não queria perturba-la.

—Oh tudo bem.

— A Emma já voltou também?

—Não, ela ainda está lá se divertindo. Está bem.

 Diz a mesma se dirigindo ao jardim, se escora no corrimão e suspira.

Robin não sabia por que, mas resolveu segui-la, e fez o mesmo.

 -O cara era tão ruim assim?

Regina esboçou um pequeno sorriso, e tomou um gole de sua bebida.

—O problema não é ele... digo as pessoas não respeitam o meu espaço. Nem me divorciei ainda e eles querem me arrumar alguém. É tedioso!

Ela novamente bebe mais um pouco.

—Eu entendo, bem-vinda ao meu mundo! Passo por isso há três anos!

Ele diz erguendo seu copo.

 Regina sorri, porém logo o desfaz ao lembrar-se do que aconteceu com a esposa do mesmo.

—Sinto muito.

Ela disse.

Robin a encarou, surpreso: -Pelo que?

—Pela sua esposa, deve ter sido difícil para você...Digo deve ser complicado criar seus filhos sem uma mãe, principalmente Roland.

—Nossa você não sabe quanto... Perder Marian foi estarrecedor... digo vê-la entrevada naquela cama, e o pior a falta que ela faz ao Roland. Mas, também eu sinto muito por outro motivo.

Ele acabou dizendo, sem perceber.

Regina franziu o cenho confusa: -Qual?

Ele suspira ao responder: -Digamos que eu entendo a sua dor mais do que você imagina. Mas, eu prefiro não falar sobre isso.

Regina estava surpresa com aquela revelação... “Robin de Locksley também tem um coração ferido, tanto quanto o meu. ”

—Eu não sabia.

—Milagre! A cidade inteira já sabe, se você citar o meu nome, todos falam “Pobre homem! Não merecia passar por aquilo. ”

—Pelo visto, compartilhamos do mesmo sentimento. É devastador!

—Com certeza.

Ficaram alguns minutos sem falar nada, sentindo apenas o vento cortante em suas faces.

Robin afronta seu relógio.

—Você está esperando a sua filha não é mesmo?

—Sim, eu não vou conseguir dormir até ela chegar.

—Não se preocupe ela deve estar bem Locksley, Valerie é uma boa menina daqui a pouco ela chega.

—É você tem razão... Doutora?

—Sim.

—Obrigada, por ter salvado meu filho hoje. Nossa, se algo acontecesse com ele eu não sei o que faria.

—Não precisa agradecer, nós dois fizemos sacrifícios. Eu salvei seu filho e você me salvou.

—Salvar você não foi sacrifício algum.

—Como não? Você teve que me beijar, beijar sua inimiga. Você me detesta!

—Eu não detesto você.

—Pois eu te detesto Locksley!

Ela diz ironicamente, arrancando um sorriso dele.

—Eu não imaginava que você tinha tanto senso de humor doutora.

 Regina solta uma gargalhada, para Robin foi inevitável não se sentir contagiado pela risada da mesma.

—Pai? Doutora?

Perguntou Valerie confusa com o que via. Os dois estavam juntos, e não discutiam.

—Viu, eu não disse que ela chegaria bem.

Valerie e Robin se abraçam.

—Você se divertiu?

Regina pergunta.

—Sim, bastante. Foi bom rever as minhas amigas. E a senhora? Vejo que está animada.

—Ah isso deve ser a bebida! Bom, agora que você chegou vou me retirar... Sabe Locksley, talvez eu te deteste menos.

—Nossa doutora fico honrado com isso.

—Você também tem senso de humor.

Diz ela retirando-se.

Robin sem perceber, acaba sorrindo.

—Eu não sei por que você não gosta dela.

Disse Valerie.

—É talvez, talvez ela não seja a tão tenebrosa “dama de gelo” que todos falam.

                           


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? Teve de tudo nesse capítulo... e como na minha outra fic Roland sendo o motivo do primeiro beijo entre Regina e Robin ♥ e essa conversa??? Espero que tenham gostado, por que apesar da correria amei escrever esse capítulo ♥
Como tenho feito ultimamente aqui vai uma indicação de fic, essa é one-shot e eu AMEIII ♥ Tentei convencer a autora a continuar, mais infelizmente não está nos planos dela... Quem sabe vocês não insistem como eu hehehe é MARAVILHOSA!

https://fanfiction.com.br/historia/655831/Enchanted/