fanfiction Kai e Katherine (Kaitherine) escrita por Joy rusher vampire


Capítulo 7
Capitulo 7: indecisão


Notas iniciais do capítulo

Kai planeja matar Katherine, mas parece que o plano dela funcionou direitinho com o garoto.



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Acordo, não sei ao certo depois de quanto tempo. Abro os olhos e logo olho em volta, eu ainda estava no mesmo lugar, na caverna subterrânea onde o eclipse atingia seu ponto máximo. Levanto do chão rapidamente. Katherine não estava ali, mas ela levou uma coisa importante, o ascendente!

 

— droga!

 

Uso minha velocidade de vampiro para sair dali.

 

 - Katherine... Saia de onde estiver. Já brinquei de pique - esconde com meus irmãos, foi divertido, mas eles não tinham nem um terço da sua idade.

 

 Olho rápido em direção a um vulto logo que acabo de falar.

 

— humm então você ainda está por aqui. Deveria ter fugido para mais longe, só um conselho. - Continuo falando.

 

 Escuto alguns ruídos vindos do lado norte, começo a caminhar nesta mesma direção. Dou alguns passos e depois paro, era óbvio, se ela quer que eu vá para o norte provavelmente ela está no Sul. Me viro para direção oposta, saio em velocidade de vampiro e para minha surpresa, mas nem tanta, encontro Katherine.

 

— estava prestes a seguir meu conselho de ir para mais longe? - pergunto a encarando com um meio sorriso no rosto.

 

— me deixe ir, não posso ajudar você a sair daqui.

 

Ela parecia nervosa, eu também estaria se estivesse em seu lugar.

 

— você pode sim. Nem deixou eu testar se o ascendente funcionava com seu sangue.

 

— não funciona. Eu esperei o eclipse, não aconteceu nada, Kai.

 

— não acredito em você, eu queria, sério.

 

Paro em sua frente, deixando meu corpo próximo ao dela.

 

— amanhã vou testar novamente, porém vai ser um pouco mais doloroso do que um simples corte no pulso. - digo.

 

Ouço o coração de Katherine, estava acelerado. Esperava que ela reagisse, talvez um soco na minha face, um chute no meio das minhas pernas... Mas nada acontece.

 

— tudo bem então, o que vai ser agora? Vai me prender no porão e esperar até a hora certa? - ela fala.

 

— não exatamente.

 

Coloco minhas mãos em volta da sua cintura e a levo em velocidade de vampiro para mansão Salvatore. Não demoramos a chegar, pego o ascendente de sua mão. Engraçado, Katherine não reagia, já estava me incomodando.

 

— achei o porão típico demais. – falo.  

 

Em seguida seguro seu braço e a levo até uma cadeira no meio da sala. Empurro-a com força a fazendo cair sentada. Prendo seus braços e pernas na cadeira. Confesso que tinha esperança dela quebrar as correntes e fugir, não sei por quê.

 

* pvd Katherine*

 

Kai estava agindo igual a um garotinho mimado querendo um brinquedo novo ou uma viagem à Disney. Acredito que seria bem mais prazeroso para ele me ver lutar como seus irmãos fizeram. Mas verdade é que não é só para contrariá-lo que não estou reagindo a nada, pela primeira vez em muito tempo eu não me importo se morrer, até porque já estou morta, não me restou mais nada, minha filha está longe de mim como sempre esteve, Stefan permanece vivo e eu ainda não sou dona de seu amor, não tenho ninguém, toda minha família está morta permanecendo também distante, meus aliados se foram, tudo que tenho agora é um lugar que para muitos não existe, um inferno pessoal que nem se quer me pertence. Então pra quê lutar? Abaixo meu rosto perdida em pensamentos. Meus braços presos me incomodavam, mas parte de mim queria sentir dor. Meu rosto se umedece com lágrimas.

 

 - está chorando? - Kai questiona.

 

— não. Caiu poeira em meus olhos e eu não posso coçar. - respondo.

 

Ele segura meu rosto com as duas mãos, olho em seus olhos nesse momento. Eram olhos curiosos, analisavam meus traços, e olhava de volta em meus olhos.

 

— por que não luta comigo? Por que está se entregando assim? - continua.

 

— olhe em volta, Kai. Quando você sair daqui o que vai sobrar para mim? No meu ponto de vista a resposta é: solidão. Eu sempre estive sozinha, cuidei de mim mesma, mas agora é diferente. Então vai em frente, me mata! Não vai fazer diferença nenhuma.

 

 Ele fica em silêncio por pelo menos cinco segundos, até que decide falar.

 

— não tente me amolecer com isso. Se tivesse outro jeito, se eu pudesse tirar nos dois, eu tiraria.

 

Kai parecia frustrado, ele solta meu rosto e se vira de costas para mim.

 

— onde estava escrito que só podia salvar um de nós? - pergunto.

 

— eu li no grimório, precisava te matar.

 

— leia de novo, leia outros livros de magia.

 

— não posso eu... Tenho que sair daqui. Você não entende? - ele se vira novamente para mim.

 

Seus olhos estavam cheios de lágrimas, tirando as que molharam seu rosto. Nunca havia visto ele assim.

 

— entendo... - respondo. - faça o que achar melhor. Foi bom conhecer você.

 

Dou um leve sorriso.

 

— não, não, não. - Kai repete isso algumas vezes.

 

Não sei o que se passa pela sua cabeça. Ele solta as correntes que me prendiam.

 

— faça alguma coisa, lute, me bata. - suas palavras confusas continuavam.

 

Fico em silêncio, sem me mover de onde estou sentada. Não tinha vontade de lutar com ele.

 

 - VAMOS!

 

Kai ficava mais alterado ao notar minha indisposição.

 

— eu vou matar você, vou drenar todo o seu sangue. – ele continuava com as ameaças.

 

 Nada do que ele dizia parecia verdade, pois seus olhos me encaravam com piedade, seu coração batia num ritmo acelerado e seus lábios tremiam levemente quando suas frases se completavam. Levanto em velocidade de vampiro e paro em sua frente. Nossos rostos ficam próximos, meu nariz toca delicadamente a ponta do seu.

 

— você me ama não é? - falo baixo como um sussurro.

 

Ele hesita em responder, o que deixa a resposta mais evidente. Eu comecei com isso. Era meu plano o tempo inteiro, bom, funcionou, mas para quê afinal? E o que eu sentia por ele? Coloco uma de minhas mãos em seu rosto.

 

— vai encontrar outra pessoa quando sair daqui, pensa positivo vai, eu sou incrível, eu sei, mas não devo ser a única. - digo.

 

— você não entende. Eu vou te matar. - ele continua.

 

— me beija, ou me mata. Você só pode escolher uma coisa...

 

Quando acabo de falar, me aproximo mais até que nossos lábios se encontram.

 

Kai se afasta.

 

— não posso. Se eu começar isso, não vou conseguir machucar você. - ele diz.

 

— te dei duas opções. - respondo.

 

Ele fica irritado, com uma mão acerta alguns livros em cima da mesa, os jogando no chão. Logo em seguida vem em minha direção e me segura pela cintura. Um beijo é iniciado, aliso seu rosto e coloco minha mão atrás de sua cabeça, puxo seu cabelo levemente. Sentia como se fosse nosso último beijo, meu destino já estava traçado. O estranho é que estava sentindo algo diferente, eu queria estar com Kai, o beijei como se já sentisse saudade. Paramos o beijo e nos abraçamos.

 

— droga... Vou achar outro jeito de tirar nós dois daqui. - ele diz baixo.

 

Sorrio ao ouvi-lo, soou frustrado. Não poder machucar a única pessoa do mundo deve ser difícil.

 

— acho que escolheu a opção correta. - o olho nos olhos.

 

— escolhi. Não quero ficar sem você, nem lá fora e nem nesse inferno.  - Ele da um sorriso.

 

— sabe... Também não quero ficar sem você. – falo.

 

A reação dele ao me ouvir foi tão pura. Estava na cara que nunca retribuíram o amor que ele tinha para dar. Kai segura meu rosto com as duas mãos e me da outro beijo, menos intenso desta vez, estava mais para: delicado e apaixonado.

Horas se passaram com a gente trocando beijos e caricias, fizemos amor no sofá da sala e ali adormecemos. Haveria muito o que fazer no dia a seguir.  


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Notas finais do capítulo

comentem o que acharam please?
desculpa a demora. Aviso importante!!!! o próximo capitulo será o ultimo ou pelo menos um hiatus grande.
bjus ♥