A Promessa Quebrada escrita por Holi14


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Mudando a capa ...



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Capitulo 11

POV – Percy

O despertador tocou em cima da cabeceira da minha cama. Estava cogitando jogá-lo nas profundezas do Tártaro por me acordar 6:30 da manhã me pleno sábado, quando a minha ficha caiu.

Suspirei. Levantei, me troquei e  arrumei as minhas coisas em uma mochila para o caso de alguma coisa dar errado na missão e não voltarmos para o acampamento antes da hora do jantar, e segui para a chalé de Hermes para ver como Suzannah estava se virando.

- Bom dia para você também Cabeça de Alga – Disse a voz que eu reconheceria em qualquer lugar, bem ao meu lado.

Annabeth estava parada na porta do chalé de Atena, já completamente pronta e com uma mochila parecida com a minha pendurada em um dos ombros.Eu sorri para ela.

- Bom dia Sabidinha- eu disse, dando um selinho nela.

Ela retribuiu o sorriso por um segundo, mas depois olhou por cima do meu ombro e seu sorriso murchou.

- Ah, oi. – Disse se afastando de mim.

- Hmmm, bom dia, eu acho. – Olhei para trás de mim e vi Suzannah.

Eu sorri para ela, tentando não me incomodar por ela ter interrompido meu momento com Annabeth.

- Ah, oi. Já está pronta?

- Estou, eu acho. Connor meio que me disse o que fazer.

E com isso nós seguimos até a portaria, onde Argos  já nos esperava com sua van.

A viagem até Nova York foi tranqüila. Não conversamos muito, mas de vez em quando eu falava com Annabeth, de vez em quando com Suzannah. Não pude deixar de reparar que elas nunca conversavam entre si, e que Annabeth ficou com uma expressão incomodada o viajem toda, como se estivesse viajando com... Bom, com Rachel antes de esta hospedar o Oráculo.

Assim que saímos do carro, Argos fez sinal perguntando se iríamos demorar.

- Ah, não Argos. Você pode voltar ao acampamento se quiser.

Ele levantou o indicador e deu ré na van. E nós entramos no Monte Olimpo.

Percebi que os deuses sabiam que nós estávamos aqui assim que pusemos os pés no recém construído Olimpo.

Da ultima vez que eu tinha estado ali, no meio do ano, os deus menores e espíritos da natureza realizavam suas atividades normais tranquilamente e alguns até sorriram e acenaram quando eu passei.

Hoje todos corriam de um lado para o outro com a expressão preocupada e mexiam em tudo quase desesperadamente, como se suas vidas dependessem disso ( o que é ridículo, já que eles são imortais.)

Olhei para Suzannah e ela estava com a boca frouxa e os olhos arregalados como se tentasse memorizar cada detalhe do lugar. Ri internamente, imaginando o que ela faria se visitasse o Olimpo em um dia calmo.

Caminhamos em direção a sala do trono. Conforme andávamos, os Olimpianos lançavam olhares de terror a mim e a Suzannah e se trancavam dentro de suas próprias casas.

Suspirei. Á uns 100 metros da sala do trono nós conseguíamos escutar vozes trovejantes, algumas em inglês e outras em grego antigo, mas todas mandavam a mesma mensagem: guerra.

Chegamos a sala do trono onde, eu tinha certeza, os Olimpianos estavam nos esperando.

É, nada como uma boa discução de família para começar bem o meu sábado.


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Notas finais do capítulo

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