VINGATIVOS escrita por Duuh Campos


Capítulo 7
Sexo com sabor de Vingança




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  A tv estava ligada com o volume baixo, eu havia acabado de acordar mais ainda não tinha me levantado da cama, estava me lembrando da noite passada, os gritos de desespero e as lágrimas do rosto dos Victour ao saberem que perderam tudo. Eu acompanhei Cody até a casa deles, ofereci meu apoio como um amigo eles me receberam de braços abertos. Eu deveria sentir culpa por ser o responsável por aquela tragédia, mas eu sentia prazer em ver o sofrimento daquelas pessoas, era um prazer comparado a lembrança de meu pai que vivia triste por um passado que eu não conhecia. Depois que voltei pra casa, apenas dormi. Cody ficou com os Victour, Deny estava arrasado assim como seus pais.

  Eu me levantei da cama e fui até a mesa da cozinha, lá estava o jornal com a matéria ''O Escândalo do ano - Sócios brigam em um evento, onde descobrem traição entre amigos. A Senhora Mikaelson dormia com o grande empresário e amigo de seu marido John Di Laurentis. A Festa terminou em um escândalo enquanto uma demonstração de fotos sobre a fabricação do vinho acontecia. Kora Di Laurentis saiu do evento sem se pronunciar.''

  Foi só o que eu li na matéria enquanto comia uma maça, era só o que me interessava. Depois tomei um banho e me vesti, era segunda feira dia de trabalhar. Quando cheguei na porta para sair Nolan entrou quase me assustando. Ele parecia um pouco alterado, sua expressão não era uma das melhores, ele ficou me encarando esperando que eu falasse algo primeiro, mas como eu não disse nada ele começou a despejar as palavras

— Você transou com ele? Transou? - Perguntou Nolan com a voz alterada

— Eu transei, a gente não combinou que eu ficaria íntimo dele? Cody já confia em mim agora - Respondi o mais calmo possível

— Mas não ficar tão íntimo assim, me dá nojo saber que você e ele... não eu não quero pensar

— Nolan, você engravidou alguém lembra disso? Agora quer que eu seja um puritano só porque você está com ciúmes?

— Eu não posso mais concordar com isso, eu vou deixa - la e quero que você não vai mais sair com ele. Vamos esquecer essa coisa de vingança idiota, vamos ficar juntos, eu e você 

— Eu sinto muito, eu voltei a New York com o objetivo de saber sobre o passado dos meus pais, agora que sei quero terminar o que comecei e depois eu vou embora, dessa vez pra sempre

— Era só ter falado que não me queria mais - Disse Nolan com a voz desapontada, ele seguiu para a porta de cabeça baixa e foi embora. 

  Eu poderia ter me expressado melhor, mas eu ainda estava furioso. Nolan teria um filho e mesmo isso não sendo um problema, ele fazia algo que me irritava e que eu não aceitava, tentar me controlar. Eu ainda gostava muito dele, Nolan sempre foi o meu melhor amigo e eu devo ter confundido meus sentimentos. Mas eu não podia aceitar que alguém tentasse me controlar, aprendi a ser livre, foi assim des de a época em que eu vivia no sítio com meus avós. Eu olhava para os pássaros voando e os peixes nas águas dos rios, sempre disse a mim mesmo que não deixaria ninguém controlar minha vida, que eu seria sempre livre. 

  Cheguei um pouco mais tarde no trabalho, o táxi demorou um pouco pra chegar, já que eu perdi um enquanto discutia com Nolan. Eu entrei na minha sala, Cody estava separando alguns papeis pra mim, depois me sentei na mesa e o ajudei a separar alguns dos papies que eram de grande importância para a reunião de quarta feira.

— Bom dia, então como passou a noite? - Perguntei enquanto separava os papeis

— Bom Dia Henry, confesso que estou um pouco cansado, dormi na casa de Deny ontem, ele estava muito triste e com uma enorme razão - Falou Cody, ele me olhou por algumas vezes para dizer isso

— Eu entendo

— Você não se importa de eu ter passado a noite com ele?

— Claro que não, Deny é seu amigo muito antes da gente ficar junto

— Isso quer dizer que estamos ficando? - Cody pareceu surpreso

— Bom, acho que depois de ontem devemos ficar - Falei e sorri de canto

  Cody sorriu, depois continuamos a separar os papeis. Assim que terminamos, Cody foi levar para o vice presidente para que ele preparasse tudo para a reunião na quarta. Nesse meio tempo Deny entrou na minha sala, ele ainda parecia abatido, seus olhos estavam um pouco inchados e vermelhos, ele entregou uma pasta a mim, depois deu um pequeno sorriso de canto

— Deveria ter ficado em casa hoje - Falei mostrando a cadeira, pedindo a Deny para se sentar

— Obrigado Henry, mas prefiro vir trabalhar, isso me distrai e bom também vou precisar muito desse emprego agora. Meus pais saíram da cidade, meu pai recebeu uma oportunidade de emprego há algum tempo, ele se recusava a ir, mas agora ele precisará de um trabalho, então aceitou e foi embora com minha mãe. Me deixaram a casa pra mim, mas preciso de dinheiro pra me sustentar, então não posso perder esse emprego

— Fica tranquilo Deny, seu trabalho é ótimo, só ouvi elogios, você tem muito pra crescer aqui na empresa - Falei assinando alguns papeis e depois devolvendo ao rapaz

— Fico feliz em ouvir isso... Henry posso te perguntar uma coisa?

— Claro

— Você e o Cody? vocês estão juntos?

— Sim, desculpa eu sei que vocês tinham um caso mas é que nós não planejamos

— Não tudo bem. Cody não era pra mim, alguém como você vai ser bom pra ele, você é uma boa pessoa 

— Obrigado

  Deny se despediu e saiu com os papeis nas mãos, eu já havia assinado todos. Depois de um tempo Cody voltou a sala, nós trocamos apenas algumas palavras, tínhamos muito trabalho. Eu pedi para que trouxessem o almoço no escritório pois não dava pra sair, precisava terminar tudo hoje mesmo. 

  Quando chegou o fim de expediente, soltei um suspiro que fez Cody rir. Depois me levantei e guardei todas as coisas. Cody me seguiu na saida do escritório, fomos direto ao elevador. Descemos até a garagem, eu pegaria uma carona com Cody até meu apartamento, eu entrei em seu carro e ele saiu bem devagar do estacionamento até chegar na rua.

— Vai na minha casa hoje - Pediu Cody enquanto dirigia

— Sério? Estou tão cansado - Falei suspirando

— Por favor? Meus pais não vão estar lá, eles tem uma audiência por causa da separação

— eles estão se separando?

— Sim, meu pai não aceitou muito bem a traição da minha mãe

— sinto muito

— Não tudo bem, eles nunca se suportaram mesmo

— Ok então vamos pra sua casa

  Cody apenas sorriu de canto. Ele dirigiu até a casa dos Mikaelson, não era tão grande como a dos Di Laurentis mas mesmo assim era uma bela casa. O sol estava quase se pondo, Cody e eu estávamos parados no jardim, ele trouxe dois colchonetes e depois jogou no chão, pediu para que eu me deitasse em um deles e se deitou no outro

— Sério? - Perguntei me deitando no chão

— Você nunca parou para admirar o por do sol? - Disse Cody segurando minha mão

— Na verdade já, mas faz muito tempo, quase nem me lembrava mais

— É muito lindo, tudo na natureza é lindo

— Sim - Respondi, nós estávamos deitados olhando para o céu, ele segurava minha mão

— Tão lindo quanto você - Disse Cody em seguida se virou pra mim, puxou meu rosto para perto do dele, ficamos apenas assim de rosto colado até que o sol se escondeu completamente e caiu a noite.

  Cody se levantou depressa do chão e me puxou pela mão para dentro de sua casa, nós fomos até a cozinha que era muito grande por sinal, comemos algumas coisas e depois ele me puxou para um dos quartos que ficava no segundo andar. Notei que era seu quarto pelas fotos e coisas que estavam pelas paredes. Cody começou a tirar a roupa, ele começou arrancando a camisa, sempre sorrindo provocando a mim, depois arrancou a calça e a cueca, ficou completamente nu na minha frente. Eu fiz o mesmo aos poucos, em seguida ele se aproximou de mim e colou seu corpo no meu, ele começou me beijando no pescoço o que me arrepiava, em seguida foi subindo até chegar na minha boca, eu o beijei intensamente, ele acariciava meu corpo e me beijava inteiro. Nós caímos na cama, Cody me virou de costas e se deitou sobre mim, eu senti aquela dor novamente, era uma dor que aos poucos se transformou em prazer, assim como seus beijos e suas carícias. Eu não conseguia me controlar e soltava alguns gemidos enquanto estávamos assim. 

  - Eu acho que me apaixonei por você - sussurrou Cody, nós estávamos deitados um do lado do outro agora

— Eu também - Respondi em seu ouvido

  Ele me agarrou forte, ficamos abraçados e dormindo juntinhos. Eu devo ter cochilado pouco, quando acordei notei que ainda era de madrugada, eu tentei sair dos braços dele sem que ele acordasse, depois vesti minha roupa. eu sai pela porta e notei que os Mikaelson discutiam em um escritório que ficava no corredor do segundo andar, perto do quarto de Cody. A porta estava meia aberta, eu fiquei ali, escondido ouvindo

— Você é uma vagabunda isso que você é - Gritava o senhor Mikaelson

— Ora por favor Robert, vai me dizer que se sentiu ofendido? Quer que eu te lembre do caso que você teve com a Tessa? - A senhora Mikaelson gritou de volta

— Você sabe muito bem que aquele foi para nos ajudar na época

— Claro, aquela vagabunda fazia tudo o que você e os Di Laurentis pediam, foi ela que foi testemunha da morte do Derik não é? foi ela quem acusou os Pierce de assassinato

— O que ela fez salvou a gente da ruína, ou você estava disposta a perder tudo o que conseguimos? E é melhor não falar dela agora, ou você quer que o mundo saiba porque ela sumiu? Eu te protegi e te ajudei quando você matou aquela garota, e você me paga se pegando e fudendo com Jhon?

— Não tente bancar o coitado, você sabe que é tão culpado quanto eu, eu vou me deitar, estou com dor de cabeça

   Assim que a senhora Mikaelson saiu do quarto eu corri e me escondi em outro quartinho que tinha ali perto. Esperei ela se distanciar bastante então voltei a espiar o senhor Mikaelson que continuou ali no escritório

— Alô - Ouvi ele dizer, com certeza no telefone - Sim, vou passar todo meu dinheiro nessa conta, não pretendo deixar nada para minha mulher, vou deixa la sem um centavo. Vou aguardar você fazer contato

  Eu ouvi isso e corri de volta pro quarto, peguei algumas outras coisas minhas que ainda tinha deixado ali e sai da casa dos Mikaelson escondido pelos fundos. Por um momento quase me esqueci do objetivo de estar ali, mas depois de tudo que ouvi voltei ao foco. Já sabia qual seria meu novo ataque, disquei aquele número no celular

— Ei, você me pediu dinheiro não foi? - Falei no telefone

— Sim, já tem a quantia? - Respondeu a voz do outro lado

— Melhor ainda, vou dar a você toda fortuna dos Mikaelson, você só vai precisar fazer um trabalhinho pra mim

— Por uma fortuna, sou capaz de tudo... pode falar

— O senhor Mikaelson vai depositar toda sua fortuna em uma conta no exterior, porque vai se separar da esposa e não quer deixar nada pra ela, depois ele pretende fugir. Você só precisa fingir ser a pessoa que vai ajuda lo, e quando ele pedir o número da conta, você dá o numero de uma conta sua e você vai ficar com toda fortuna dele

— Pode riscar mais um da sua lista negra, em breve os Mikaelson vão ficar mais duros que pau 

  Eu desliguei o telefone, sorri de canto enquanto o vento balançava minhas roupas. Seria um golpe para Cody, confesso que eu não queria o ver sofrer e não o deixaria sofrer. Eu cuidaria de Cody se preciso, mas eu não poderia desistir dessa vingança, e infelismente os pais dele eram os próximos e eu não vou ter piedade alguma até vê los no chão se rastejando como vermes que é o que eles são.

 


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