Nunca diga nunca escrita por Abby Candy


Capítulo 4
O acidente


Notas iniciais do capítulo

Gente estou sem nada pra colocar nas notas então vou dizer só bjs, adorei ler e escrever esse capitulo, eu amei, espero que vocês também adorem



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POV: Cascuda

 Não acreditei no que vi, peguei meu celular correndo e imediatamente chamei a ambulância, aquilo não podia estar acontecendo! Ela é muito retardada, quem de santa consciência atravessaria a rua sem olhar para os lados e digitando no celular? Denise estava praticamente pedindo pra ser atropelada!  Todo mundo estava chegando perto do acidente, mas eu tinha que fazer alguma coisa, comecei a gritar!

“Gente, o tumulto só vai piorar as coisas somente eu vou chegar perto, por que eu já fiz um curso de enfermaria”.

Cheguei perto da Denise e disse bem baixinho:

“Denise, você está me escutando?”

Ela muito inesperadamente começou a falar:

“Lógico que eu estou te ouvido, por que eu estou com tanta dor e...”.

De repente, ela viu o sangue, e viu que ela estava sangrando.

“E o que está acontecendo aqui? e porque tudo está giran...”.

E ela desmaiou tipo assim do nada

Liguei mais uma vez para ambulância

“URGENTE!!!!!!!!  CADÊ ESSA DROGA DE AMBULANCIA QUE NÃO CHEGA NUNCA???????”

A moça que atendeu disse que eu me acalmasse e que já estava indo, aí que eu explodi.

“Como assim? Pra você que não sabe minha amiga está DESMAIADA aqui!! Que porcaria de serviço é esse ?”

A moça continuou calmíssima, então ela falou:

“Mocinha calma, a ambulância já saiu faz 5 minutos, ela provavelmente chega em 2 minutos”.

“Ok vou tentar me acalmar, Tchau”

Pensei rápido o que fazer enquanto isso? Já sei, liguei pra mãe da Denise o mais rápido possível.

“Oi, é a mãe da Denise?”

Falei com tom de nervosismo

“Sim, é ela, como vai Cascuda?”

“Não muito bem, por favor, corra pra padaria do Quim, a Denise foi atropelada por um ônibus, ela está desmaiada, venha muito rápido a ambulância está quase chegando”

“Meu Deus, sim, sim já estou indo” A mãe dela disse essa ultima frase chorando, então eu fiquei com o dobro de preocupação.

A mãe da Denise chegou em menos de 1 minuto e meio e foi bem na hora que a ambulância chegou. Então o cara que saiu lá de dentro pegou uma maca, deitou a Denise delicadamente e colocou-a dentro da parte de trás do carro e disse

“Duas pessoas podem ir como ela”

A mãe dela antes de o cara terminasse a frase já levantou a mão e no momento que eu ia levantar a mão alguém me segura e levanta a mão

“Ok, a mãe da garota e um menino de cabelo feio, tchau pessoas se quiserem visitar essa paciente vão ter que ir até o hospital”.

Me Deus uma tristeza súbita, fui correndo abraçar e chorar nos braços do Quim que presenciou toda aquela cena junto comigo.

POV: Denise

Eu não fazia ideia do que estava acontecendo, tudo estava preto eu só escutava uma conversa que parecia ser a minha mãe falando com o Xaveco, eu ainda estava cheia de dores muito fortes e não conseguia lembrar de nada.

Aí, eu me lembrei da quantidade de sangue que eu vi, e vi que eu estava sangrando, tentava perguntar a minha mãe o que estava acontecendo, mas eu não conseguia falar, não conseguia me mexer, só conseguia escutar, comecei a prestar atenção na conversa dos dois.

POV: Xaveco

Só de ver aquele lindo rosto sem movimento, me senti muito inútil, como sempre, aliás, sou só um covarde nesse mundo, estava perdido em meus pensamentos quando a mãe da Denise falou:

“Olha, a minha filha é muito retardada, porque o mundo inteiro percebe que você tá caidinho por ela, quando ela acordar vou conversar com ela sobre esse assunto, ok?”

“E-eu n-não sei do que a se-senho-senhora está falando”

“Rapazinho deixa de ser bobo, o limoeiro inteiro já percebeu, e você sempre curte as coisas que ela posta naquele blog xumbrega dela, admita, outra coisa que eu queria te perguntar, como aconteceu  esse acidente?”

“Ela deu uma de boba, ficou digitando no celular, enquanto passava a rua, aí veio um caminhão e atropelou ela, e o motorista ainda teve a audácia de ir embora e deixar a garota sangrando e quase inconsciente, deitada no chão.”

“O que está acontecendo com esse mundo?”

“Pois é“

Então a ambulância chegou e o cara que saiu para pegar a maca da Denise ele disse que só poderia vir uma pessoa, então abri mão da minha paixão desesperada pela menina que nem sabia que eu existia e dei o lugar para a mãe dessa garota, me sentindo um lixo, voltei para casa me tranquei no meu quarto e meus planos eram ficar lá pelo resto do dia, no canto da parede sozinho, tomado pela tristeza.


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