De Corpo e Alma escrita por Regina Rhodes Merlyn


Capítulo 46
Seguindo a correnteza


Notas iniciais do capítulo

Olá flores.Voltei. Demorei né?? Foi mal.Sorry. Sem promessas de compensação. Vou apenas seguir a correnteza...Thanks pelas lindas rewiews. Elas tem me mantido animada pra continuar depois de mais de quarenta capítulos!!!!(gente, não pensei que fosse tão longe! Tô surpresa...Acho que vou fazer tipo série: segunda temporada...Hum...Quem sabe começar a partir de hoje?? Mas...Aqui mesmo ou cirar uma nova?? Talvez mudar a capa indicando uma mudança??? Opiniões são bem vindas,rsrsrsrs
Mas vamos deixar de filosofar...Novo capítulo(temporada??) chegando.
E nada melhor do que começar com o pé direito celebrando a vida e formalizando uma união??
Here comes the bride!!!
Bjinhos flores.
P.S: O irmão de Sarah e o padre que celebrará o casamento tem o mesmo nome mas são pessoas diferentes ok?!



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"Confessar, sem medo de mentir, que em você

Encontrei inspiração para escrever;

Você é, pessoa que nem eu, que sente amor

Mas não sabe muito bem como vai dizer..."

Seguindo no trem azul

Roupa Nova

 

Sete dias depois

Narrador

—Connor, viu onde coloquei o sapatinho de Valentina? Não estou encontrando- Sarah pergunta ao marido, que brinca com a filha sentado no sofá - E tenha cuidado,não vá se desarrumar ou a ela - alerta-o, dedo em riste, voltando ao quarto a procura do sapatinho perdido.

—Mamãe está nervosa, não é filhota? E olha que é só seu batizado. Imagina quando for nosso casamento - conversa com a filha, virando a cabeça na direção do quarto, aumentando o tom de voz na última frase.

—Quando esse dia chegar, espero que seu pai dê um tempo maior do que vinte e quatro horas para sua mãe se preparar - admoesta-o, voltanda a sala, agachando-se a sua frente a fim de colocar os sapatos na filha - Afinal, quero pelo menos ter tempo de escolher um vestido decente, escolher meus padrinhos e preparar ao menos uma recepção decente para nossos amigos....- reflete um segundo,mordendo o lábio, vendo-o inclinar a cabeça, um brilho maroto no olhar - E para as famílias também.

—Mas de jeito nenhum meu pai vai a nosso casamento! - assegura- Até porque, até onde sei, assistentes do diabo não senten-se bem em igrejas- completa, recebendo um tapa da esposa.

—Não fale assim - protesta - Por mais que ele seja...Do jeito que é, ainda é seu pai.

—Sei não. Ando pensando seriamente em fazer um teste de DNA!- brinca, sorrindo.

—Você não tem jeito mesmo! - ralha, apoiando as mãos nas pernas dele,inclinando o corpo para beijá-lo - Por isso te amo!

—Hummm, só por isso?

—E por outras coisinhas mais - acrescenta, levantando-se para atender a campanhia.

Após uma pequena reforma no apartamento a fim de propiciar um pouco mais de segurança, o casal voltara para casa. Praticamente todos os envolvidos, a exceção de Ramon, estavam presos, depois de o vídeo da internet, conforme Choi previra, ter caído no esquecimento, os repórteres e curiosos deixando de procurar e perseguir Connor no hospital e na rua, estavam conseguindo estabelecer uma rotina diária preparando-se para o retorno, primeiro dele depois dela, ao trabalho.

—Bom dia amores, como estão?- Claire cumprimenta, entrando no apartamento acompanhada do meio irmão se Sarah, Paul , e sua filha- Passamos pra dar uma olhadinha na menina mais linda da tia!! -fala, pegando a sobrinha dos braços do pai - E pra avisar que, infelizmente, vovôdemort irá comparecer a cerimônia- comunica.

—Tá brincando?- Connor questiona, fazendo uma expressão de desgosto ao vê-la confirmar com um aceno- Ótimo,era tudo que eu não precisava . Estragou meu dia!

—Só o seu?- Paul diz, a mesma expressão no rosto -Desde a hora que ligou avisando Claire que meu estômago embrulhou.

—Dá pros dois dramáticos lembrarem que estão falando do meu pai?Nosso pai? - pede,olhando de um para outro - Sei muito bem que não é o melhor pai do mundo, que também deixa a desejar como pessoa,mas uma coisa tenho...temos, todos nós- corrige-se, apontando os presentes - Que reconhecer: depois que Voight esfregou na sua cara ter sido ele a causa do seu sequestro,Connor, anda sentindo-se extremamente culpado. É inegável meu irmão - afirma, ao vê-lo balançar a cabeça negativamente - Ele sente-se culpado sim. Principalmente por não saber de quem partiu a vingança.

—Megalomaniáco como é deve estar é com o ego ferido por não ter sido o centro das atenções - afirma.

—Mas ele foi, pelo menos até você ser resgatado, com aquela história de recompensa - relembra Paul - Sabia que ele pretendia aumentar o valor  e só não o fez porque foi vigiado pela policia? - pergunta.

—Sério? - Connor questiona e ele confirma com um aceno -O que dizia mesmo sobre estar sentindo-se culpado?- cruza os braços encarando a irmã,que revira os olhos.

—Ok. Mas por favor,não o deixem estragar o final de semana,certo?- pede - Afinal, hoje é o batismo da princesinha da tia - beija a bochecha da sobrinha - E amanhã o casamento de Will e Nat. Falando nisso, já comprou seu vestido né Sarah?

—Ontem, quando fui comprar o de Valentina -informa, pendurando a bolsa no ombro, entregando a do bebê ao marido - Vamos. Não quero me atrasar.- chama.

—Seguimos vocês. Venha Isa,estamos saindo- Paul chama a filha, colocando-a no braço, acompanhando Claire, Sarah e Connor, saindo do apartamento.

—Olá, bom dia - Susan Olsen cumprimenta-os, saindo do elevador - Batizado?- questiona,segurando a mão de Valentina, brincando com a menina.

—Sim - responde Sarah - Ahh, pode aparecer em casa no final da tarde pra terminarmos aquele trabalho,ou já conseguiu finalizar? - quer saber.

—Ainda não- diz, deixando-os passar.

—Então venha mais tarde e te ajudamos- sugere, acenando antes das portas fecharem.

—Vou sim,obrigada - concorda, retribuindo o aceno.

Já na rua, os casais separam-se, cada um indo para seu carro, seguindo até a igreja onde Will, Nat, Ethan, Vik Maggie e o marido, padrinhos oficiais de Valentina, os demais colegas de trabalho além do pai de Claire e Connor e os pais de Sarah.

A cerimônia corre tranquila e após seu término, seguem para um restaurante na região do navy pier, onde almoçam todos juntos, comemorando o batizado da pequena além de acertarem os últimos detalhes para a cerimônia no dia seguinte.

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Nat & Will

"...Te dou meu coração, queria dar o mundo; Luar do meu sertão, seguindo no trem azul....Toda vez que for assoviar, a cor do trem, é da cor que alguém fizer, que você sonhar..."

Parado em frente ao espelho, ajeito, pela milésima vez a maldita gravata, que parecia nunca estar no lugar certo,me enervando ainda mais.

—Aqui,me deixa ajustar isso antes que se enforque antes da hora- Connor me provoca, parando a minha frente, ajustando-a a meu pescoço - Pronto. Mantenha suas mãos longe dela- alerta - Não quero ter que ficar mexendo no seu pescoço no altar, querida - adverte, sem perder a chance de me provocar mais uma vez, fazendo meu irmão e Ethan rirem.

—Padrinho é pra essas coisas mesmo: garantir que seu...-para,duvidoso - Apadrinhado esteja elegante e tranquilo,nem que pra isso tenha que pagar mico- revido

—Apadrinhado??? Esse termo existe?? - questiona, olhando os outros dois, que abrem os braços, encolhendo os ombros - Tá tão nervoso que já está até inventando palavras!!- brinca, rindo.

—Não enche Connor, ou te troco pelo primeiro que passar por essa porta - aponto a entrada da sacristia onde estavámos , aguardando o cerimonialista ( a irmã de Connor fez questão de contratar uma equipe, bem como o buffet e o local para a recepção, como um dos presentes de casamento),nos chamar para ocupar nossos lugares no altar, me assustando ao ver o pai dele entrar na sala.

—Me desculpem. Porta errada - avisa, girando nos calcanhares, saindo.

—Fique a vontade! - ouço Connor dizer, rindo

—Parece que vai trocar um Rhodes por outro! - brinca Ethan,também rindo, e antes que eu responda, April entra acompanhada do cerimonialista.

—A noiva cehgou - avisa e sinto meu coração dar um salto.

—Última chance maninho. Aporta de trás tá aberta, pode correr que te dou cobertura!- Jay me provoca.

—Corre não bobo, Nat tá linda! - exclama April, os olhos brilhando - Agora me dê um abraço, se acalme e não escute o que estes invejosos dizem- provoca-os - Vou me posicionar ao lado dela- anuncia, beijando meu rosto, saindo apressada.

—Senhores, por aqui - convida o cerimonialista e o seguimos, assumindo nossos lugares: Connor e Sarah com Valentina, ao meu lado; Ethan e Vik do lado oposto, esperando Nat.

Corro os olhos pela nave da igreja rapidamente vendo praticamente todos nossos amigos presentes, além dos familiares, incluindo a sogra..ex sogra, sogra??..Sei la, da Nat.

Escuto a marcha nupcial tocar e volto meu olhar para a entrada ,vendo-a aparecer ao fundo, logo após a última dama, trazida pelo pai, simplesmente deslumbrante, usando um vestido perolado estilo sereia, um véu curto preso por uma tiara, adornando os cabelos soltos, Owen caminhando a sua frente  trazendo as alianças em uma caixinha aberta, junto com Isabela, que carregava uma cestinha com pétalas de flores,jogando-as pelo caminho.

Não desgrudo meus olhos dela até recebê-la ,apertando a mão de meu sogro, nos posicionando de frente para o altar...

"...Vai lembrar de um cara como eu,que sente amor, mas não sabe muito bem como vai dizer...."

—William Halstead, aceita receber Natalie Manning como legítima esposa, prometendo amá-la, honrá-la e respeitá-la todos os dias de suas vidas, até que a morte os separe?-padre Paul pergunta.

—Sim - respondo, olhando em seus olhos.

—Natalie Manning, aceita receber William Halstead como seu legítimo esposo, prometendo amá-lo, honrá-lo e respeitá-lo todos os dias de suas vidas, até que a morte os separe?

—Sim -responde,mantendo seus olhos presos aos meus.

—Pelos poderes a mim concebidos, eu os decalro marido e mulher. E o que Deus uniu, o homem não separe. Pode beijar a noiva- declara, sorindo.

—Eu te amo - sussurro antes de cobrir sua boca com a minha.

—Eu também te amo - declara,unindo nossas testas.

Após terminar a cerimônia, seguimos para a recepção, permanecendo lá até próximo a hora de nosso voo sair, nos despedindo de nossos familiares e amigos, partindo em lua de mel pelas próximas duas semanas.

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Sarah

Chegamos em casa por volta de uma hora da madrugada.

Depois que Nat e Will saíram, permanecemos em companhia de alguns amigos conversando sobre os últimos acontecimento no Med.

Confesso que, ao mesmo tempo que começo a sentir saudade da rotina de trabalho, também me angustia pensar em passar o dia inteiro longe de Valentina.

Nosso anjinho adormeçeu no caminho pra casa, depois que a amamentei, dentro do carro mesmo, certamente cansada com toda a agitação.

Ponho um pijaminha nela, coloco-a no berço, fecho o cortinado,me certifico que a janela está bem fechada e o sensor preso a ela está ativo, ligo o ar no modo ventilar, ligo a babá eltrônica, olho-a mais uma vez e saio, fechando a porta.

Ao entrar em nosso quarto, escuto o som do chuveiro e depois de colocar a babá sobre a comôda, caminho até lá, despindo-me .

—Cabe mais um ai?- pergunto, sorrindo.

—Certamente, senhora Rhodes - Connor diz,abrindo a porta do box - Estava pensando quando viria me fazer companhia- acrescenta, deslizando as mãos por meu corpo, os olhos acompanhando o movimento, puxando-me para si, beijando meu pescoço.

Suspiro, erguendo os braços, envolvendo seu pescoço,buscando sua boca em um beijo doce, tranquilo no inicio, exigente a medida que nosso desejo aumenta, nossas línguas explorando uma a outra. Abandono sua boca, deslizando a minha por seu corpo, beijando, lambendo,mordendo, provocando suspiros e gemido roucos no momento em que toco seu membro ereto. Permaneço um tempo ali, lhe dando prazer, até ele me erguer, cobrindo minha boca com a sua, abandonando-a a seguir,descendo lentamente até meus seios, beijando-os, sugando-os, traçando o contorno com a língua, continuando seu caminho até meu sexo, retribuindo o prazer recebido antes.

—Connor!! Eu quero você. Agora!- peço,a voz rouca de desejo.

Ele se ergue,me encostando na parede, me suspende no ar e enrosco minhas pernas em seu quadril, sentindo-o unir nossos corpos devagar, aumentando o ritmo e a intensidade de suas investidas, meu corpo acompanhando o seu, até sentir-me estremecer em uma explosão de prazer ao atingir o climax, acompanhada por ele, que volta a mover-se , investindo mais algumas vezes antes de saciar-nos por completo, permanecendo unidos até nossos corpos relaxarem.

Terminamos nosso banho, nos entregando a tarefa de enxugarmos um ao outro, reacendendo o desejo, e nos jogamos na cama,voltando a nos amar mais uma vez....

"...Só me dará prazer, se viajar contigo; Até nascer o sol, seguindo no trem azul; Te dou meu coração,queria dar o mundo; Luar do meu sertão,seguindo no trem azul..."

 

 


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Notas finais do capítulo

Bjinhos flores.



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