Tarde Demais para Lembrar escrita por Angel Black
— Me dê o anel, Gina.... – disse Malfoy, alguns fios loiros caíam sobre a testa, enquanto ele esforçava-se para segurar Gina.
Não havia alternativa! Gina abaixou a mão, deixando que o anel escorregasse de seu dedo, quando estava na ponta, ela o segurou com os outros dedos e o estendeu para Malfoy.
— Tome....
Malfoy segurou o anel em suas mãos por um segundo e depois colocou-no no bolso de sua calça.
Gina olhou para cima, com o coração retumbando-se em seu peito, imaginando que a qualquer hora, Malfoy a largaria.
“Deus, eu não quero morrer assim.” Depois, Gina olhou para baixo, estava tudo na escuridão. Ela rezava para morrer instantaneamente com a queda, não queria agonizar sozinha e no escuro, chorando por socorro que jamais viria, mas agora, seu futuro pertencia ao homem que a segurava pela mão.
— Arghhh! – Malfoy grunhiu, e para completa surpresa de Gina, ele começou a puxá-la para cima. – Só mais um pouco, Gina. – Malfoy juntou todas as suas forças e deu um grande puxão. Ele caiu para trás, mas trouxe Gina consigo, que caiu sobre ele, as duas mãos apoiando-se no peito de Malfoy.
— Ai – ela gemeu, os cabelos ruivos caíram sobre seu rosto, encantadoramente, mas Malfoy os afastou para o ver o rosto da garota.
— Você está bem? – Malfoy perguntou, preocupado.
— Eu machuquei a minha perna. – Gina informou, levando uma das mãos no alto da coxa, onde o sangue fluía.
Malfoy se sentou com cuidado, mas manteve Gina em seu colo.
— Deixa eu ver... – Malfoy disse e com a perícia de um medi-bruxo, rasgou parte do robe que Gina estava vestindo para ver melhor o corte. – É profundo! Se não pararmos a hemorragia você pode.... bem... morrer.
— Que coisa! – disse, Gina, chateada. – Eu não sou fresca, mas.... está realmente doendo...
Malfoy rasgou um pedaço de seu robe e enrolou a perna de Gina. Gina estremeceu quando as mãos de Malfoy passaram por sua coxa, o que não passou despercebido por ele.
— Ora, ora, Weasley. Parece que Harry não toca em você já faz muito tempo, não é...?
— Ah, cale a boca! – Gina xingou e levantou com esforço. – Ai, ai...
Gina cambaleou, já propensa a cair, mas Malfoy a segurou em tempo. Ele a puxou para si, encarando-a com um olhar diferente, possessivo. Enquanto ela analisava o que estava acontecendo, e pudesse resistir, Draco apossou-se de seus lábios com paixão.
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— Eu não fico mais aqui, nem por um segundo a mais! – Helen reclamou e se debateu contra Harry, mas este a segurava firme pelo pulso e a arrastava pelo corredor.
— Fique comigo e ficará viva, mas se cair nas mãos de Voldemort....
— Já sei... eu serei torturada.... e...- Helen tentava fazer com que Harry abrisse sua mão para que pudesse se livrar dele, mas ele a mantinha presa e firme.
Ele desceu as escadas, rapidamente e seguiu por outro corredor.
— Este é o caminho mais longo para as masmorras. Precisamos chegar lá antes dos comensais. Nós podíamos tomar a passagem secreta da biblioteca, mas não vou arriscar em ir atrás do Horcruxe. No momento, o anel é mais importante do que tudo!
— Masmorras? Deus, masmorras? É onde acontecem... você vai me torturar?
E com este pensamento, Helen girou o pulso, fazendo Harry a largar, ele se virou e tentou alcançá-la, mas ela se esquivou e começou a correr escada acima.
— Helen, volte! Você está indo direto para....
Helen não escutou mais, virou à esquina e tomou distancia. Orgulhosa de si mesmo, ela olhou para trás: não havia sinal de Harry Potter, mas quando se virou...
Ah!
Hermione esbarrou contra o homem que matara David e caiu com estrondo no chão.
— Ai... que droga... você matou meu amigo! – Helen disse, tentando parecer corajosa, mas seu corpo tremia diante da atmosfera de poder que aquela criatura a sua frente emanava. Era parte homem, parte cobra, um monstro horrendo que fedia a enxofre. Teria ela morrido e ido para o inferno?
— Ora, ora, ora.... – disse o homem a qual Harry chamara de Voldemort. – Se não é Hermione Granger? – o homem, de olhos e narinas viperinos falou, insinuante – Você se transformou numa bela mulher...
Voldemort deu um passo para frente, mas Helen se afastou se arrastando, assustada com o olhar maldoso que via naqueles olhos estranhos.
— Fique longe de mim! – disse, e tirou a varinha de seu bolso – Olha, eu também tenho uma dessas coisas e não vou hesitar em usá-la. – e brandiu-a tentando parecer ameaçadora na frente de Voldemort que começou a estranhar o comportamento da ex-chefe do departamento de Aurores.
— Uhm.... – Mas antes que Hermione pudesse fazer algo, ele a puxou pelo pulso e a ergueu, ficando muito perto de seus lábios. – Uma bela mulher....há muito tempo eu não tenho uma bela mulher em meus braços e seria ainda mais excitante ter a mulher que Harry Potter sempre amou....
Helen torceu o nariz com o hálito fétido que aquele homem exalava e tentou desvencilhar-se.
— Se quer saber, eu não sou a mulher de Harry Potter – disse Helen. – Gina Weasley é!
— Weasley? – o homem perguntou – A irmã de Rony Weasley?
— Ah, Hermione! – falou Harry baixinho, observando tudo de trás da parede onde estava escondido. – Por que fez isso?
— Malfoy! – Voldemort gritou e em seguida, Lucius Malfoy surgiu na esquina do corredor. – por que o seu informante omitiu o fato de Gina Weasley ser a mulher de Harry Potter?
— Eu não sei, mestre.... mas vou descobrir.... eles chegarão no castelo em breve... acho que estão com o anel.
— Hum....bom... mande os homens se prepararem para a invasão no castelo – Voldemort, disse para Malfoy, mas depois se voltou para Helen novamente. – De qualquer forma, ainda temos tempo... – e começou a acariciar os cabelos dela.
— Me larga, seu monstro horrível...- Hermione lutava em vão contra o homem que a prendia, apesar de ele ser muito mais velho do que ela, ele tinha uma força sobrenatural.
— Esta mulher é muito diferente da Hermione Granger que eu conheço – Voldemort disse, arqueando uma das sobrancelhas.
— Mestre.... eu a encontrei esta noite numa casa de trouxa – Malfoy informou. – Eu iria matá-la quando Potter chegou. Ela estava muito estranha... eu estou achando que ela teve a memória alterada pelo feitiço obliviate.
— Pode ser... – disse Voldemort, parecendo divertir-se com a resistência inútil daquela mulher fraca e frágil. – Mas de qualquer forma, será divertido ter a amada de Harry Potter só para mim. Agora, saia!
— Sim, mestre!
Harry observou quando Malfoy desapareceu na esquina.
Voldemort agora forçou-se sobre Hermione e a beijou.
— Me larga... me larga... por favor. Socorro, alguém me ajude!
Voldemort jogou Helen com violência sobre o chão e segurou seus pulsos no alto enquanto beijava-a novamente.
— Socorro! Por favor....pare!
Voldemort começou a rasgar o robe de Helen, deixando á mostra seus ombros alvos. Com a ponta das unhas, Voldemort os acariciou, fazendo pequenos cortes enquanto ela choramingava.
— Você será minha, Granger, minha!
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