Para Sempre escrita por Srta Taques


Capítulo 18
Capítulo 18 — Amor à distância?


Notas iniciais do capítulo

Olha quem resolveu apareceeeeeer! Perdoem-me esses dois meses de hiatus. Vou tentar atualizar a fanfic com mais rapidez a partir de agora, ok? Boa leitura.



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        Manuela Agnes.

No dia seguinte, Isabela estava tomando café animadamente. Ela estava melhor que ontem, um bom sinal! Voltei ao quarto e fiquei de frente ao espelho, pus a faixa em meus cabelos e passei um perfume.

— O café está na mesa, filha! — Minha mãe se escorou na porta e cruzou os braços, sorrindo. — Está triste?

— Não, por quê?

— Ah sei lá, está quietinha.

— Impressão sua. Depois da aula, eu e a Isa vamos para a gravadora, tudo bem? O Ofélio irá nos levar.

— Desde que não cheguem tarde em casa.

— Obrigada mãezinha! — A abracei e fui até a mesa tomar o café.

Meia hora depois, eu e Isabela saímos com nossa mãe, pois ela queria chegar cedo ao trabalho. Porém, assim que saímos, vimos o carro do Otávio estacionado logo em frente.

— Meninas, vão indo na frente. Vocês já estão atrasadas!

— Ok. — Isabela sorriu e deu um beijo no rosto de Rebeca e em seguida, em Otávio. Eu fiz o mesmo. — Vamos Manuela.

No caminho para a escola, encontramos com a Dóris e o Matheus.

— Bom dia! — Dóris elevou a voz, fazendo Isabela revirar os olhos e por os dedos nos ouvidos.

— Não precisa gritar!

— Ai Isabela, não fala assim também. Bom dia, Dóris. Não liga para o mau humor da Isa não, tá?

— Vocês vão fazer alguma coisa a tarde? — Matheus perguntou. — Estava pensando em a gente ir ao Haras, sei lá.

— Obrigada pelo convite, mas nós temos um compromisso. Na cidade... Nós vamos ensaiar com a C1R.

— Ah... Bom ensaio, então. Vamos?

Entramos na escola. Isabela foi direto para a sala com Matheus, e eu tive que ir para o banheiro. Ao sair, Omar pega em meu braço e me leva para o lado da porta, de modo que não bloqueasse a passagem.

— O que você está fazendo?! — Pergunto assustada. — Me solta!

— Calma... Queria convidar você para tomar um sorvete. É por minha conta!

— Hoje eu não posso. Mas outro dia, quem sabe? — Ele abriu um sorriso. — Eu chamo o meu namorado e nós tomamos sorvete juntos, os três. Que tal?

— O convite é só para você.

— Então não rola. — Me desvencilhei e fui para a sala de aula.

 Assim que o último sinal tocou, eu e Isabela saímos rapidamente. Ofélio já estava a nossa espera, e assim que nos viu, saiu do carro e abriu a porta para que nós pudéssemos entrar.

Em seguida, ele deu partida.

Marina também estava no carro com ele. Ela nos acompanharia a pedido de nossa mãe.

Em uma hora e meia, já estávamos na cidade. Trocamos de roupa no banheiro de um restaurante, e em seguida, fomos almoçar.

— Meninas, vocês estão pensando em continuar definitivamente na banda? — Marina perguntou, quebrando o silêncio. — Sei que é o sonho de vocês, mas também existe a banda do Vilarejo, vir para a cidade todos os dias... Não será saudável para a relação de vocês com a Rebeca.

— Eu não vejo mal nenhum nisso. A Re... Nossa mãe pode nos acompanhar, sem problema algum. — Disse Isabela. — Minha vida está na cidade, não é justo eu abandoná-la.

— Mas a Cúmplices já não tem uma vocalista? Ela pode dar conta do recado!

— A banda do Vilarejo não tem metade do reconhecimento da C1R! Nós vamos continuar cantando na banda sim. Se “ela” estiver tão preocupada com isso, que venha ela se queixar. Aí nós falamos a verdade, ué. Simples! — Desbloqueou a tela do celular. — Quinze minutos para terminarmos o almoço, senão iremos nos atrasar!

Terminamos de almoçar, entramos no carro e liguei para a nossa mãe. Assim que percebeu com que eu estava falando, Isabela logo tirou o celular de minha mão e fez questão de ficar com a ligação só para ela.

Enfim... Chegamos a gravadora.

Estava Júlia, Priscila, André, Felipe e Joaquim na recepção, de frente para o outro.

— Demoramos?

— Não, Manu. Imagina... — Joaquim respondeu e sorriu.

— Ihh Joaquim, nem vem. Demoraram sim! Não adianta defendê-la só porque é sua namorada. Elas se atrasaram sim! — Priscila estava nervosa.

— Chegamos no horário marcado. — Isabela pôs a mão na cintura. — E o que tem de mais em chegar cinco minutos atrasada? Eu hein! — Isabela saiu e o pessoal foi atrás, ficando somente eu e Joaquim.

— Você parece distante. Algum problema, Manu?

— Não é nada.

— Eu te conheço, me fala!

— É que eu não sei como vai ser daqui para frente.

— Como assim?

— Eu moro no interior, e você aqui na cidade. Eu não sei se dará para continuar esse namoro, sabe.

— Já ouviu falar em amor a distância? — Pegou em minha mão.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Com a viagem do Téo, vou poder focar mais em Majo rs. Até o próximo! ♥
Alguém sentiu falta? rs.



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