Fúria da Nerd escrita por Corujinha Maria


Capítulo 27
Nico di Ângelo POV


Notas iniciais do capítulo

Voltei!!!!
Rápido, né?
Enfim, comentem que eu volto rápido. Na verdade, voltei porque comprei dois livros extras de PJO e chegou!!! Demorou só dois dias, foi rápido!!!!
Enfim, aproveitem o capítulo.
Boa leitura.
~corujinha-maria.



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Nico Di Ângelo POV

         Fui com Thalia, meio que a desgosto dela atrás de pessoas capazes de nos ajudar.

         - Onde estamos indo? - pergunta Thalia.

         Nós estávamos dentro do meu carro a caminho de um lugar que ela não conhecia.

         - Você conhece Annabeth, e eu o Percy. Vou precisar da sua ajuda para algo, e antes vamos ver alguém. - respondo.

         Paramos em frente a um grande condomínio.

         - Este não é...? - começou a dizer.

         - Sim. Eu conversei com ela algumas vezes depois de tudo, até que somos amigos. - digo.

         Ela me olha espantada e um pouco brava também.

         O porteiro me deixa entrar após me identificar e ela já nos esperava na porta.

         - Confesso que não fiquei tão surpresa com você, Nico. Mas com você eu fiquei, e muito. - diz ela sorrindo.

         - Rachel. - diz Thalia nada feliz.

         - Oi pra você também. - diz ela.

         - Não viemos discutir, precisamos de sua ajuda com algo. - digo.

         - Entrem. - diz ela abrindo a porta.

         - Querem alguma coisa? - pergunta.

         - Você disse que gostaria de ver o Percy feliz, e nós também queremos isso. - digo. - Queremos ele com Annabeth.

         Ela demorou um pouco para entender realmente o que gostaríamos de dizer.

         - Ela não vai ajudar, Nico. E foi crueldade de sua parte, cruel até para mim. - diz Thalia já se levantando.

         - Espera, eu ajudo. - diz Rachel. - Eu não gostava do Percy a muito tempo como algo além de amigo, e estou gostando de outro cara mesmo. Estraguei muito a vida dele, quero me redimir, do que precisam?

         - Não sabemos o que fazer para ele se tocar, o que ele fez com você? - pergunta Nico.

         - Ele é bem lerdo. - diz Rachel rindo e nós rimos também. - Quem vai ter que falar algo primeiro é ela, ou vocês podem aproximá-los. Comigo fui eu que falei, mas com eles tentem, derrubar um em cima do outro, se eles se gostarem, quando ficarem perto, não vão mais querer ficar longe.

         - Annabeth é desastrada. - diz Thalia. - Apesar de ser uma ótima dançarina.

         - Ela dança? - eu e Rachel questionamos ao mesmo tempo.

         - Sim, mas não gosta que os outros saibam. - responde Thalia.

         - Podemos colocá-la na torcida, eu vou dar um comunicado semana que vem e vocês tem de convencê-la a participar. - diz Rachel animada, ela estava feliz por estar ajudando.

         - Ela não vai querer. - adverte Thalia.

         - Por quê? - questiona Rachel.

         - Sem querer ofender, ela acha uma coisa de meninas fúteis que querem ficar com vários garotos do time enquanto usam aqueles uniformes tentando fazê-los ficar cada vez mais vulgares, assim como eu acho também. - diz Thalia.

         - Nossa! - digo.

         - Não é isso, ou pelo menos para algumas. - começa a explicar Rachel. - A maioria quer sim isso, mas outras apenas se sentem felizes em animar, dançar, se sentem livres em poder extravasar enquanto animam outros, fazer saltos. Até pouco tempo, para mim era apenas isso que você disse, Thalia, mas eu mudei e olha que isto é um milagre! E eu posso afirmar, que no momento em que ela precisar mais, parte da torcida, pelo menos uma parte de pessoas legais, vai estar lá e na torcida ela vai poder dançar até cansar e dar quantos saltos quiser até passar.

         Tá, com o que ela disse, até eu queria entrar para a torcida agora.

         - Posso gravar isso para ela? - pergunta Thalia.

         Pelo menos com a Rachel, a mágoa já tinha passado, ou ao menos um pouco dela. Ambas riram e então meu celular tocou, fui para o canto atender e notei que era Bianca:

         - O quê foi? - pergunto.

         - Nico... - chama ela com uma voz chorosa do outro lado da linha.

         - Bianca! Bianca, o quê foi? - pergunto começando a ficar preocupado.

         - Eu... eu... eu fugi. - diz ela soluçando.

         - Bianca, o que aconteceu? - pergunto. - Por quê?

         - Eu não queria mais ficar lá, mas eu me arrependi. - diz. - Só que agora é tarde... Eu não sei onde estou.

         Ela chorava cada vez mais do outro lado da linha.

         - Meus deuses! - exclamo. - Tente perguntar para alguém, eu vou aí. Você pegou algum ônibus, algum meio outro meio de transporte?

         - Não, não tem ninguém. - diz ela. - Na verdade...

         Eu podia ouvir seus soluços.

         - Tem uns homens, Nico, eles estão me olhando meio estranho, estão se aproximando. - diz ela.

         - Você vê alguma rua movimentada? Alguém? Alguma placa? - pergunto já pegando as chaves e vendo Thalia e Rachel me olharem preocupadas. - Pelo amor, corre e peça ajuda a alguém.

         - Nico... - chamou baixinho.

         - Eu... eu... eu... me de um ponto de referencia, qualquer coisa, estou indo para o carro. - digo apressado.

         - ... - a ligação fica muda e eu corro até o carro. Rodaria a cidade inteira se preciso.

         - Nico... o que aconteceu? - pergunta Thalia.

         - Bianca... ela... - digo sem ar, me desesperando.

         - Calma, sente e diga o que aconteceu. - pede Rachel me direcionando ao sofá.

         - Não, eu preciso achar Bianca. - digo me levantando e caindo novamente.

         Vejo ela puxar Thalia de lado, mas ainda posso ouvi-las.

         - Bianca... - digo tentando me levantar novamente.

         - Ele está em estado de pânico, ele precisa relaxar e se distrair um pouco. - diz a voz de Rachel.

         - Então faça algo. - diz Thalia como resposta.

         - Eu não, você! - diz Rachel.

         - Você não...? - começa a questionar Thalia.

         - Sim. - diz Rachel e depois fala algo que eu não consigo ouvir a Thalia.

         Eu já estava quase desmaiando quando vejo Thalia vir até a direção e surpreendentemente ela me beija. Vou me acalmando aos poucos e correspondendo ao beijo que ela mantém calmo, até eu me acalmar.

         Abro os olhos e vejo Rachel sorrindo.

         - Não se acostume, foi uma emergência. - diz Thalia se afastando e levantando. - Agora o que houve?

         - Um instante. - digo e vejo que uma mensagem de voz chegou.

         — Nico, sou eu! Não se preocupe, está tudo bem. Foi uma pegadinha, a próxima jogada é de vocês. - dizia a voz na mensagem, e era de Bianca.

         Eu havia levantado, mas caí na mesma hora soluçando e então vi Thalia. Ela me encarava confusa.

         - Isso não se faz! - digo.

         - Eu juro que não fiz nada. - diz ela.

         - Você ouviu! Você ouviu! - grito.

         - Eu não pedi para elas fazerem nada, deixaríamos até segunda-feira tudo quieto. - grita de volta. - Não tive nada a ver com isso.

         - Eu... eu não estou bem. - digo e saio da casa de Rachel, elas não me impedem o que acaba sendo bom. Pego o carro e volto para casa.

         Chego no apartamento e vejo Bianca rindo e conversando com Piper e Annabeth. Bianca me vê e se vira para mim. Deixo minhas chaves caírem ao vê-la e caio ajoelhado ali mesmo, chorando.

         - O que foi? - pergunta ela.

         - Eu quase morri. - digo.

         - Ei, desculpe! - pede Bianca. - Não sabia que ficaria tão preocupado assim.

         - Você não tem noção, eu tive um ataque de pânico e quase morri de verdade. Nunca mais faça isso. - digo e ela me abraça.

         - Nunca. - diz ela como uma promessa.

         Ela me ajuda a subir e caio na minha cama.

***

         Na segunda-feira...


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Notas finais do capítulo

Xenty, ninguém respondeu o meu monte de perguntas do capítulo passado. Se continuar assim, a felicidade da autora vai embora e do jeito que sou bipolar, vai mais rápido do que pode-se imaginar.
Beijos doces e eu espero ver vocês aparecerem.
~corujinha-maria.



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