Suki Kirai escrita por BonnieTheBunny


Capítulo 12
Capítulo 12: Plano


Notas iniciais do capítulo

MNDMSDNSMDJNSD
OLHA EU AQUI :333
Eu postei as pressas, por isso ele saiu meio bugado :P
Masok, boa leitura :33
ATENÇÃAO: DRAMA P CARAMBA



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— Que nojo. – a garota murmurou, tirando o pé de perto da poça de lama. – Como ele vive nesse lixão?

Bufou, se aproximando da porta. Bateu três vezes, já impaciente.

Quem é?

— O bicho papão. Abre logo!

O homem abriu, emburrado.

— Ah, você? – ele bufou, revirando os olhos. – Entra.

Ela entrou, fazendo uma expressão de desgosto.

— Isso não é uma casa... – comentou, olhando ao redor e pousando seus olhos nele. - ...é um chiqueiro.

— Diz isso porque está acostumada com mimos. – ele retrucou, bufando. Ela sorriu com raiva, sentando no sofá. Ou melhor, no que era para ser o sofá...

— Não importa, vamos ao que interessa. – a garota disse, pondo uma perna por cima da outra. – Conseguiu fazer o serviço?

O homem sorriu, vitorioso.

— Claro! E nem me feri. Só uns mínimos arranhões no braço. – ele apontou os curativos. Ela revirou os olhos. – E ouvi falar que o pai deles morreu.

— Excelente. Nunca pensei que você iria conseguir, Taito! – a menina sorriu. – Podemos partir para a segunda parte do plano. Vou precisar de mais um serviço seu...

— Ora, por que você não faz o trabalho sujo? – ele perguntou, cruzando os braços.

— Porque eu sou o cérebro. E preciso manter a imagem de garotinha indefesa. Além da minha imagem pro mundo. – ela suspirou, falando como se explicasse a uma criança que dois mais dois é quatro. – E além do mais, você ainda quer o pagamento, não quer?

Taito arqueou uma sobrancelha, pensativo.

— Sim. – disse por final. – O que tenho de fazer?

— Simples. Você precisa atingir a namoradinha. – a garota sorriu, enrolando uma mecha dos cabelos loiros no dedo. – Faça algo grave acontecer, que machuque, mas que não mate. Ainda vou precisar dela...

— Ótimo. Isso vai ser fácil. – o homem suspirou. – E depois?

— Você traz ela para mim, e então receberá seu pagamento. Mas não faça agora, precisamos planejar com mais cautela. Eu ainda vou preparar o terreno; depois, você planta. Entendeu?

Ele assentiu. Ela bateu palmas, animada.

— Incrível! Nos encontraremos novamente no sábado a noite. Não quero ninguém me vendo aqui, estragaria minha reputação.  – disse, se levantando e se dirigindo até a porta. – Até depois.

— Espera! – Taito chamou. A garota se virou, confusa.

— O que foi?

Ele suspirou, mordendo o lábio inferior.

— Por que você está fazendo isso?

Ela fechou os olhos, respirando fundo.

— Simples; eu quero que o Kagamine volte a me amar. Quero que ele me idolatre como antes. Gosto de ser mimada, sabe? Mas, ele se desapaixonou. E eu preciso que ele volte a me amar o mais rápido possível; assim posso quebrar o coração dele após um trauma. Não soa maravilhoso?

O moreno a encarou, incrédulo.

— Você não é um monstro como eu pensava. – disse. – Você é pior que isso.

A garota sorriu, sentindo pequenas lágrimas se formarem.

— Que seja. Você nunca amou, não é capaz de entender o que eu sinto. – disse, ríspida. Abriu a porta e saiu com passos apressados do quitinete.

Caminhou até a frente de uma lanchonete ali perto, pegando o celular e digitando um número.

— Alô? Nigaito-kun? Ah, sim, pode vir me buscar. Estou na frente da lanchonete. Aham. Ok, obrigada! – desligou.  – Patético, não chore por isso, sua tola!

Enxugou as lágrimas, respirando fundo. Sem choro, sem lágrimas, sem maquiagem borrada.

O celular tocou.

— Hm? – ela murmurou, atendendo. – A-Alô?

“See-chan?”

Ah, oi Yo-kun!

“E aí? Como está a minha pequena?”

— Eu estou bem. E você?

“Melhor agora. Quer ir no cinema depois?”

— Ok, pode ser! Mas eu ainda tenho que chegar em casa, estava na casa de uma amiga.

“Ah, ok. Você soube do acidente do Len?”

SeeU suspirou, revirando os olhos e preparando sua melhor voz de choro.

— Si-sim, mas nã-não estou di-disposta a falar sobre i-isso.

“Desculpe, See-chan! Eu não queria...”

Tudo bem. Eu consigo superar! Agora, tenho que ir; Nigaito chegou.

“Ok, beijo, te amo!”

— Também, outro... – ela disse, sorrindo e desligando. – Como ele caiu nessa? Hah, “Não estou disposta a falar sobre isso”...

A limousine parou, e a loira entrou, rindo.

— Oi Nigaito!

— Oi SeeU! Para onde?

— Casa, por favor. Preciso me arrumar, vou sair com YOHIO...

— Ah, ok! – o esverdeado sorriu. Ela sorriu de volta.

“Agora, Taito-kun, depende de você. Ou você faz direito, ou a pequena Mayu nunca vai sair daquele porão...

...nunca.

****Suki Kirai****

 

Sukiyo kirai wakan nai kirai, sukida igai arienai sukida, suki to kirai wakan nai, tomare nai..suki kirai... – a verdinha cantava, animada. Estava trocando mais uma vez a compressa que era posta na testa de Len.

Hm... – o loiro murmurou.

— Ah, Len-kun! Sabe o porquê deu estar tão animada? – ela perguntou, beijando o seu nariz. – Provavelmente não, mas, não custa perguntar...

Ela suspirou, se sentando na poltrona.

— Sabe...amanhã é meu aniversário...legal, né? – disse, desanimada. – É. 15 anos, estou ficando meio velha..hah...

Deu um sorriso forçado.

— Seria bem melhor se você acordasse, s-sabe? Eu sinto sua falta. Eu quero vo-você por perto, L-Len. Quero você do meu lado na hora dos “parabéns”, até na hora do “com quem será”.  Você iria zoar com a minha cara, eu iria lhe bater...

Algumas lágrimas desceram.

— Ac...acorde...por favor... – pediu, pegando a mão dele. – Eu p-preciso de você!

Enxugou elas com a outra mão.

— Isso foi meio infantil, na-não? – sorriu, deixando diversas lágrimas caírem.

Ela não imaginava que o loiro conseguia ouvir tudo que ela dizia. Queria chorar, mas as lágrimas não desciam. Na verdade, elas não estavam ali. Mas sua garganta doía, como se eles estivesse segurando todo o choro.

Queria acordar com todo o seu coração.

— Si-sinto muito, L-Len... – a verdinha murmurou, suspirando.

Ah não, agora ele estava com raiva. Ela ainda se culpava por isso?

Conseguiu abrir a boca...

 

“Oshiete oshiete yo sono shikumi wo

(Diga, me diga, como isso funciona)

Boku no naka ni dare ka iru no?

(Dentro de mim, existe alguma coisa?)

Kowareta kowareta yo kono sekai de

(Nesse quebrado, quebrado mundo que estou.)

Kimi ga warau nani mo miezu ni

(Você ri, para não ver nada)”

 

Ah, que tortura aquilo era. Queria pular em Gumi, dizer que tudo estava bem, que ela iria ficar bem, que ele estava bem. Afinal, não sentia mais dor. A não ser uma, bem no coração...

 

“Kowareta boku nante as

(De qualquer forma, estou danificado)

Iki wo tomete

(E paro de respirar)

Hodokenai mou hodokenai yo

(Não posso desatar, não pode desatar mais)

Shinjitsu sae

(Até mesmo a realidade...)

Freeze

(Congela)”

 

Sua situação não estava ruim assim, estava? Era só uma pancada. Uma pancada na cabeça. Nada mais!

Ele não iria morrer, iria?

 

“Kowaseru, kowasenai

(Ser humano, ou desumano)

Kurueru, kuruenai

(Ser capaz, ou incapaz)

Anata wo mitsukete

(Agora encontrei você)

Yureta yuganda sekai ni tatta boku wa

(Me deixa, e não adianta procurar)

Sukitootte, mienaku natte

(Eu sou invisível ao seu olhar)

Mitsukenaide boku no koto wo

(Estou perdido no meio desse caos, não me procure)”

 

E se ele fosse morrer?

Então, seria melhor que Gumi se afastasse dele o quanto antes. Assim ela não sofreria com sua morte, certo? Seria para o bem dela.

Bobagem. Ela iria sofrer de qualquer jeito.

Agora seus dedos se moviam um pouco...

 

“Mitsumenaide

(Não olhe para mim...)

Dare ka ga egaita sekai no naka de

(Neste mundo que alguém está imaginando,)

Anata wo kizutsuke taku wa nai yo

(Eu não quero te machucar)

Oboetete boku no koto wo

(Apenas se lembre de mim)

Azayaka na mama

(Embora seja tão vívido...)”

 

Bobagem! Ele não ia morrer, certo?

Seus instintos diziam que não; provavelmente os médicos também. Médicos são profissionais, sempre certos!

Mas pessoas erram.

Médicos erram?

Sua mão estava formigando...

 

“Mugen ni hirogaru kodoku ga karamaru

(A solidão me envolve, ampliada infinitamente)

Mujaki ni waratta

(Rindo inocentemente,)

Kioku ga sasatta

(Me lembro das vezes.)

Ugokenai, hodokenai

(Não mover, não demonstrar)

Ugokenai, hodokenai

(Não mover, não demonstrar)

Ugokenai, ugokenai yo

(Não mover, não mover…)”

 

Gu...Gumi... — murmurou. A verdinha ergueu a cabeça rapidamente, esperançosa.

— O quê?

Gumi-chan...Gumi...

— Eu estou aqui... – ela disse, sorrindo e se aproximando. – Estive sempre aqui, Len-kun!...

Eu...bem...eu estou...b-bem... — o loiro disse, pegando a mão dela. – Bem...

— E-Eu sei, e-eu sei! – a verdinha deixou pequenas lágrimas escaparem. – Vo-Você está bem...Oliver, Piko, Yuma! Ele acordou!

Os três abriram a porta rapidamente, eufóricos. Oliver sorriu, correndo para a cama.

SHOTA! – exclamou, bagunçando a cabeleira loira de Len. – Eu sabia! Você nunca nos deixaria na mão!

N-Não me chame de sho...shota, estúpido. – ele sorriu fraco.

— Len, como está se sentindo? – Yuma perguntou, meio tímido. Era meio difícil falar com o dono do coração da sua amada...

Bem, não dói. — o loiro respondeu, sorrindo. – Obrigado por ficar aqui, Yuma.

— Você precisava, cara. Pode contar comigo!

Os dois riram, e Gumi suspirou, feliz. Estava tudo bem.

— Len, eu trouxe uns onigiris pra você! – Piko disse, estendendo uma lancheira com cinco bolinhos de arroz dentro. – Eu fiz com a Miki...

Valeu. — Len agradeceu, se sentando. – Ai!

— O que foi? – Gumi, Piko, Oliver e Yuma perguntaram em uníssono.

— Eu sentei num carrinho. – ele riu, estendendo um carrinho de brinquedo. Todos suspiraram, aliviados. Gumi deu um tapa na cabeça dele.

— Eu pensava que era algo no coração, seu, seu, seu... – ela exclamava, mas Len tapou sua boca. – Hmmph! Hmm!

— Depois você me chama disso, porque agora eu vou comer meus onigiris! – ele sorriu, olhando com admiração pros bolinhos de arroz.

— Você se importa mais com bolinhos de arroz do que comigo! – a verdinha choramingou, fazendo um bico.

O loiro olhou para ela, corado.

— G-Gumi...aqui n-não...

— Mas eu quero atenção! – ela disse, pegando a lancheira.

— Ei! Meus onigiris! – ele choramingou, estendendo os braços para a lancheira. Os outros três, que assistiam, riram.

— Me dê atenção que eu devolvo!

— Ok, ok, te notei, kouhai!  - ele riu, tocando no nariz da verdinha.

— Melhor assi-...kouhai? – ela repetiu, fuzilando-o com o olhar. – OLHA O RESPEITO COMI-...

O loiro deu um selinho rápido nela, e isso fez a mesma calar a boca, corada. Yuma ficou um pouco triste, mas sorriu logo em seguida.

— OK, agora, de volta para os onigiris! – o loiro disse, sorrindo para a lancheira. Gumi fez uma cara emburrada.

E enquanto isso, outro verdinho observava...

****Suki Kirai****


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Notas finais do capítulo

E AÍ???? ;3
Sim, é a SeeU ¬u¬
TIREM SUAS CONCLUSÕES, PQ EU N DOU SPOILERS ¬U¬
Um bjo
Um qjo
E FUIII



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