Underfell escrita por CraftPickage


Capítulo 26
Capítulo 25 - Vs Underfell


Notas iniciais do capítulo

Olá, boa tarde a todos, finalmente acabei o cap da minha outra fic, e assim, terminei o desta também. E aqui vai a minha visão de como aconteceu a historia de Chara e Asriel de Underfell. Espero que gostem.



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A sua frente, se erguia uma casa avermelhada de um andar, rodeada de flores amarelas, um tipo de flor que Frisk não conhecia o nome, mas era até que bastante bonita. Ele ficaria mais um tempo apreciando as flores se não estivesse tenso por tudo o que havia acontecido durante todos aqueles dias.

Frisk entrou na casa, e como ele havia notado, ela era exatamente igual à casa da Toriel, mas muito mais vazia, e possuía um ambiente mais pesado do que a casa da Toriel, mesmo que a casa da Toriel por si só possuísse um ambiente pesadíssimo. Talvez fosse pela estranha névoa que cobria cada centímetro da casa, ou pelo cheiro estranho que a casa tivesse, ou pelo silencio sepulcral.

Frisk seguiu pelo corredor da direita, onde na casa da Toriel existia o seu quarto e o quarto da Toriel. Ele notou, antes de entrar no “seu” quarto, como um dos quartos, o que devia ser da Toriel, estava lacrado com tijolos.

Dentro do “seu” quarto, tudo permanecia igual, com exceção do fato do quarto possuir uma caixa grande o suficiente para caber uma pessoa debaixo da cama do quarto, e por tudo estar coberto por uma poeira vermelha. Caminhando, a criança acabou tropeçando em dois objetos no chão, um era um colar em forma de coração, partido pela metade, e outro era uma adaga feita de ossos, suja de sangue seco.

Em silencio, Frisk guardou aqueles dois itens. Poderiam ser uteis mais tarde. O humano continuou seguindo até a sala. Ela estava vazia, o armário de livros havia sumido, a poltrona estava numa posição diferente, de frente para a mesa. Havia uma lixeira lotada do lado da mesma, chamando a atenção do garoto, que se aproximou, procurando por mais algum objeto que lhe fosse útil. O que encontrou foi uma espécie de rascunho de livro, bastante amassado e no fundo da lixeira. O titulo era “eventos de 199X por W.D”. Frisk abriu o livro e começou a o ler enquanto saía da sala. Diante das escadas, na entrada da casa, existia uma corrente barrando o passo, com dois cadeados na mesma. Enquanto lia o livro, Frisk foi para a cozinha, com a intuição de que a chave estava lá.

A maioria do livro estava ilegível, parecia haver sido queimado, mas a outra metade ainda podia ser lida.

“Faz muito tempo, uma humana caiu nas ruínas.

Ferida pela sua queda, a humana clamou por ajuda.”

Aquela historia lhe era familiar a Frisk. Ele achou uma chave amarela na cozinha, a qual ele pegou, faltava uma mais.

“Asriel, o filho do rei, escutou o chamado da humana.

Ele pensou em a matar, mas acabou levando a humana para o castelo”

Frisk entrou no outro quarto, estava tudo muito escuro e quente, mas Frisk conseguiu enxergar a outra chave no chão do quarto. Por estar muito escuro, ele não captou nenhum outro detalhe.

“Asgore mataria a humana se a visse, mas Toriel, com pena da criança, a escondeu, e manteve sua presença oculta durante anos, nos quais, a criança e Asriel desenvolveram uma curiosa amizade.

Toriel tratava a criança como se fosse sua filha, porém, devia o esconder de Asgore sempre.”

Frisk saiu do quarto, e caminhou apressado para as escadas. Chegando ali, usou as chaves para abrir os cadeados e retirar a corrente, e assim poder passar. Desceu as escadas avermelhadas com cuidado, enquanto lia outro trecho do livro.

“Porém, um dia, o humano se descuidou”

Frisk continuou caminhando pelo corredor, em silencio, com a sensação de estar sendo vigiado.

“O humano queria ver as flores amarelas de sua vila, pelo que escapou, e tentou chegar à barreira, passando pela sala do trono”.

O caminho continuou sem alterações, somente duas paredes e um chão avermelhado.

“Asgore o encontrou

...

E a criança foi assassinada”

“Asgore não sabia que a criança havia sido adotada por Toriel, e quando viu como seu filho entrava em desespero, acabou se arrependendo pelo que fez.

Mas não percebeu quando Asriel absorveu a alma da humana, e se transformou num ser de incrível poder”

O corredor virava para a esquerda mais a frente, numa subida.

“Com o poder da alma, Asriel atravessou a barreira, carregando o corpo de sua amiga pelo por do sol.

De volta a vila dos humanos”

Frisk estava comovido com a historia, ainda que ela lhe parecesse familiar, ele não conseguia se lembrar direito como ela era no seu mundo.

“Asriel alcançou o centro da vila, e encontrou uma cama de flores amarelas.

Ele deixou o corpo da humana ali”

O corredor se abriu e Frisk agora andava numa das pontes suspensas do castelo, de onde ele podia ver a cidade inteira.

“Então, se ouviram gritos.

Os humanos que moravam na vila viram Asriel carregando o corpo do humano, e pensaram que ele o havia matado”

A ponte seguia reto, e ao longe, era possível ver que ela virava outra vez para a direita.

“Os humanos o atacaram ferozmente com tudo o que tinham, e ele foi atingido golpe após golpe.

Asriel tinha o poder de os destruir, e era isso o que ele queria fazer.”

“Mas...

Ele não fez.

Deitando o humano, ele sorriu e foi embora”

“Asriel, ferido, voltou para sua casa.

Quando chegou ao castelo, colapsou

E sua névoa se espalhou pelo jardim”

“O reino enlouqueceu ao saber da noticia.

O rei e a rainha haviam perdido seu filho por causa da humana.

Os humanos novamente tiraram tudo de nós.”

“O rei enlouqueceu, Toriel havia escondido uma humana dele durante todo aquele tempo.

Aquilo era culpa de Toriel. As leis eram claras, “todo humano que caísse deveria morrer”.

Tudo aquilo abalou terrivelmente Toriel”

“O golpe final foi quando Asgore, furioso, a exilou para as ruínas, destruindo de uma vez toda a sanidade que ela ainda tinha.

Mas com aquele gesto, pelo menos, Asgore não teria ninguém para o impedir de coletar todas as almas humanas, e destruir a barreira para sempre”

“Asgore não pode ser o rei mais misericordioso, mas em meio a um mundo onde a lei dominante é “Matar ou Morrer”.

Asgore nos da esperança, Asgore nos da vitória”.

Frisk finalmente alcançou o final da ponte, e também, as ultimas linhas do livro.

“Asgore nos salvará a todos, custe o que custar”.

O caminho terminou numa grande porta. Frisk largou o livro no chão e se encheu de determinação ao entrar na mesma.

A porta levava para um longo corredor, de paredes e piso de uma estranha mármore vermelha. A luz entrava por grandes janelas de vidros vermelhos, dando ao lugar uma aparência majestosa. Frisk seguiu pelo corredor, que era ladeado por grossas colunas, as quais, por estarem de frente para a luz, acabavam projetando longas sombras por todo o corredor.

Frisk seguiu em silencio, com seus passos ecoando pelo corredor. Mas então, uma figura surgiu mais a frente, e Frisk se deteve.

A figura havia aparecido de repente, Frisk podia jurar que ela não estava ali antes. As sombras não a deixavam ver direito, mas o humano reconhecia a silhueta, seu coração começou a palpitar mais depressa. Os sinos da igreja começaram a badalar, bem naquele momento. Nenhum dos dois dizia nada.

— Olá. – O outro sujeito falou. Frisk notou que ele sorria, como sempre. – Garoto de outra dimensão. – Sans disse, dando um passo para frente. – Quer passear um pouco?


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Esta história eu já vinha pensando faz um tempo, e bom, tive que refazer a parte do Sans 3 vezes para ver qual ficava melhor na sua personalidade. Espero que tenham gostado.



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