O Pior Acampamento escrita por Gardenia, Yukina Meiko


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá :3 primeiro cap maravilhoso :3 espero que gostem!
Nome dos personagens e todos eles têm 17 anos.
Áries: Ricardo; Touro: Ítalo; Gêmeos: Thomas; Câncer: Sebastian; Leão: Leonardo; Virgem: Enrique; Libra: Edward; Escorpião: Douglas; Sagitário: Mario; Capricórnio: Patrick; Aquário: Dylan; Peixes: Benjamim.
Boa leitura! ^^



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Era inverno, e a cidade Stellae sofria com isso já que as estações pareciam ser mais intensas naquele lugar. Mesmo com o frio os estudantes ainda precisavam ir para escola, não havia alternativa, senão fossem por causa do clima exagerado nunca teriam aula durante o ano.  As estações faziam a vida ser complicada, porém os moradores não se abatiam pelos fatos. A manhã daquele dia estava nublada o que apontava que a chuva não demoraria a cair.

O clima poderia ser calmo, mas isso não influenciava as pessoas. Os carros mal passavam pela rua, a movimentação era na calçada onde um jovem corria com vários papeis em mãos, mais a frente havia outro que andava lentamente pensando sobre vários assuntos ao mesmo tempo.

— Olha por onde anda, distraído. –gritou o apressado que como corria esbarrara no distraído.

— Desculpinha.

O nome do apressado era Ricardo, conhecido pela sua competitividade, impaciência e impulsividade. Já o distraído se chamava Thomas um garoto inteligente e digamos que, fofoqueiro. Ambos estudavam na mesma escola, raramente conversavam já que Ricardo estava sempre correndo pelos corredores enquanto Thomas socializava com os outros. Mais algo em comum entre eles que o jornal estudantil, os dois participavam porém em funções diferentes. Ricardo reescrevia as matérias e tratava de assuntos diversos, já Thomas fazia o papel de repórter.

Thomas continuava com seus pensamentos ainda andando lentamente até que nota alguém por perto, olha para os lados e não vê ninguém.

—Belos sapatos... –comentou Douglas, sua voz era grave e tomava um tom muito assustador.

Douglas era um dos alunos mais temidos do colégio pelo simples fato de ser considerado vingativo e elevar suas emoções, além de ser pervertido.

Thomas levou um susto, pois não esperava alguém andando atrás dele, e ainda por cima elogiar seus sapatos.

—Ah... Obrigado.

Douglas o encara e fica do lado do garoto. Thomas acha estranho, mas continua andando naturalmente, pergunta-se se tem algo em seu rosto que chame tanta atenção. Douglas não diz mais nada, apenas o acompanha.

Já estavam próximos da escola, era um prédio de dois andares. Ricardo já havia entrado e subia as escadas correndo tomando cuidado para os papeis em suas mãos não caíssem e o desse o trabalho de voltar para pegá-los. Finalmente chegou ao andar e entrou em uma sala com uma placa escrita “jornal estudantil”.

— Isso! Fui o primeiro.

Sua comemoração durou pouco, já que Leonardo e Mario já estavam ali. Leonardo um jovem com alta estima, competitivo e meio egoísta, e Mario um garoto extrovertido e piadista.

— O quê. –diz irritado.

Leonardo está sentado como um mafioso a espera de um ladrão de galinhas.

— Ora, ora... Parece que eu cheguei primeiro do que você. Está triste por isso?

— Claro que não! –olha revoltado para ele. —Eu nem queria chegar aqui primeiro, longe de mim. Eu só gosto de chegar cedo nos lugares.

— Não fica assim não Ricky. –disse Mario. — Toda tartaruga chega atrasada nos lugares.

— Oh palhaço, me diz uma coisa. Você acha que as pessoas irão rir mais se você não tiver mais os dentes?

— Nossa cara, calma. Eu sou seu amigo... A gente se conhece desde meninos e somos os melhores amigos do universo, tipo, trinta mil vezes amigos.

— Sem exageros... –revirou os olhos. — Eu estou bem assim, eu não me importo quantas vezes você chegue primeiro do que eu.

— Admita, eu sou melhor do que você.

— Não tenho nada pra admitir.

Ricardo saiu da sala para não se estressar e acabar arrumando uma briga.

Thomas entra na escola e percebe que Douglas não o acompanha mais, um alivio já que começava a se sentir sufocado. O primeiro a entrar na sala foi Patrick que era o mais sério e responsável.  Ele se senta em uma cadeira e começa a escrever. Do lado de fora da sala está Enrique que olha para o relógio de pulso enquanto o limpa, ele é conhecido por suas críticas e boa organização. Faltando apenas dois segundos para dar sete e meia ele entra.

— Bom dia. –diz ele, não se importando se teria uma resposta ou não.

Mais atrás está Benjamin, o mais distraído e imaginativo. Ele estava com fones de ouvido e não notou a presença dos outros dois. Cantava a musica que ouvia despreocupadamente. Outro que havia acabado de chegar era Ítalo que tinha consigo vários pacotes de bolacha.

—Bom dia Patrick, o que está fazendo? –perguntou enquanto comia uma bolacha.

— Nada de seu interesse... –continuou escrevendo ignorando a presença do outro.

Enrique arruma a mesa a limpando com vários produtos de limpeza, mesmo que a mesma já estivesse limpa.

Dylan havia chegado, ele usava dois bonés um em cima do outro. Sentou-se em uma cadeira botando suas pernas cruzadas sobre a mesa. Ele era o mais rebelde que não ligava para regras e fazia de tudo para quebrá-las.

— Bom dia meus queridos colegas de sala de jornal. –falou Edward que entrava na sala vestindo um casaco enquanto segurava outro já que não havia decido qual dos dois usaria.

A escola tinha duas salas de jornal estudantil graças a ele. O diretor havia o escolhido para decidir onde seria a sala, no andar de cima ou no debaixo e como era indeciso pediu para o diretor que usasse as duas salas até se decidisse.

— Bom dia. –disseram Ítalo e Enrique ao mesmo tempo, porém Patrick não respondeu.

Edward se senta em uma cadeira próxima de Enrique.

Ricardo entra na sala e percebe que está cheia de pessoas, segundo ele. Então dá meia volta, porém ao perceber que Dylan está lá dentro volta.

—Dylan vem comigo.

— Fazer o quê? –se levanta.

— Preciso de alguém pra provar a comida que será servida hoje na cantina, então eu escolhi você. –sorriu. — Amanhã será tofu, então eu vou levar o Ítalo, assim ele morre e para de me atrapalhar.

—Ah... okay. –os dois saem da sala.

Sebastian chega na sala com lágrimas no canto dos olhos e se senta perto de Edward e de Enrique.

— Bom dia... Eu vi um passarinho morrer batendo na janela da escola... Foi horrível...

No mesmo instante entram Leonardo e Mario.

— Ei cara, eu sei o que pode te animar! Sabe o Mario!

Mario sempre estava andando com Ricardo ou com Leonardo, então raramente tinha contato com alunos que eram considerados quietos e comportados. Já que era um piadista e seu nome era Mario, obviamente fazia essa piada com todos que conhecia.

— Que Mario?

— EU, aquele que te comeu atrás do armário! –começou a rir como um louco e abraçou Sebastian por trás.

Se Sebastian já estava mal, piorou. Assustou-se com o tamanho do abuso e quase começou a chorar pra valer graças aquilo e o passarinho morto.

— Mario! –Ricardo gritou, ele sabia que se Mario ficasse sozinho por muito tempo ele faria alguma piada de mau gosto. Quando estavam juntos se chacoteavam e os outros também, uma combinação perturbadora para os demais na sala.

Finalmente Thomas chegou na sala. Leonardo olhou torto para ele. Sentou em um canto afastado, porém não adiantou já que Ítalo se aproximou.

— Olá, tá com fome?

— Ah... Estou.

Ítalo senta-se perto dele e Thomas começa a contar uma história enorme de sua aventura daquele dia.

— Estava indo para escola, um cara esbarrou em mim e outro parecia um maníaco...

Enquanto isso Ricardo puxava Dylan pelo braço, ele corria e queria que o arrastado o acompanhasse.

— To indo. –não fez esforço algum, apenas se deixou ser arrastado por Ricardo.

Quando chegaram na cantina ela estava vazia como de se esperar.

— Senta aí que eu já volto. –ele entrou na cozinha e rapidamente voltou com um prato de comida com uma péssima aparência. — Veja se está bom. Acho que vou chamar mais alguém da sala.

— Okay. –pegou o prato.

— Você vai comer mesmo?

— Você tá duvidando? Como sem talher ainda.

— Mas eu coloquei uma colher aí. –olhou para o prato. — Eu vou pegar outra... Acho que a comida mastigou a colher.

Dylan não ouviu o que o outro dizia, enfiou a cara no prato e começou a comer como um animal. Quando tirou o rosto do prato limpou a boca com o braço. Quase vomitou, porém acabou não fazendo isso.

— Estava... horrível...

— Oh animal, eu ia pegar outra colher pra você. –cruzou os braços. — Vou pegar outra e você vai ter que comer de novo.

— Metido... –levantasse e vai para cozinha pegar outra colher.

— Eu não te obriguei a nada, você está fazendo isso por vontade própria. Não está quebrando regra nenhuma.

Ricardo revirava seus olhos e pensava qual seria o primeiro sintoma de intoxicação de Dylan.

Um barulho terrivelmente alto saiu da pequena caixa de som que ficava entre o canto da parede e o teto.

— Gostaria que todos os alunos participantes do jornal viessem imediatamente a minha sala.


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Notas finais do capítulo

Continua.... YOOOOOOOOOOOOOO



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