Not On Drugs escrita por Garota imaginária


Capítulo 1
Capítulo Único - Not On Drugs


Notas iniciais do capítulo

Olha quem voltou com uma One-Shot ScarletVision? Pois é! Eu mesma. (Acho que 100 % das fanfics ScarletVision, 50 % são minhas). Mas tem uma one Romanogers sendo planejada... Acho que vocês vão adorar!!! Boa Leitura, amores da minha vida ♥



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Era uma manhã de inverno muito especial. Raios do Sol invadiam o quarto da garota, indicando o raiar do dia. As cortinas vermelhas estavam entreabertas, logo a Morena colocou as duas mãos em frente ao rosto, a fim de acostumar-se com a luz. Levantou-se rapidamente, calçou a pantufa com o rosto de um coelhinho estampado na frente, andou até o banheiro e lá olhou para o relógio:

— Bom, agora são oito e meia da manhã. Tenho quarenta minutos para me arrumar e encontrar o pessoal na sala de reuniões. – Pensou alto, enquanto escovava os dentes, e ao mesmo tempo despia-se para tomar seu “amado” banho matinal.

Após quinze minutos se passarem ela já estava pronta para começar o novo dia. Trajava uma calça legging preta, uma blusa também preta, e um lindo colete vermelho-escuro, que descia de seus ombros as suas coxas. Em seus lábios, um batom preto realçou sua beleza, combinando com o uniforme. Pegou a chave do quarto, trancou-o e rumou à sala onde todos seus colegas estavam reunidos. Chegando lá, a temida Viúva-Negra ocupava a grande mesa redonda ali colocada. Ao seu lado direito estavam Falcão, o Homem-Formiga e o Soldado Invernal, respectivamente, enquanto do seu lado esquerdo estavam Capitão América, a Agente 13 e o Gavião Arqueiro, restando apenas um lugar para a feiticeira: a ponta da mesa, ao lado de Bucky e Clint. Sentou-se ali e virou sua cadeira para trás, a fim de olhar e escutar o Coronel, que explicava algumas coisas, enquanto atrás dele passavam imagens de todos os Vingadores, desde o Homem-de-Ferro ao Capitão América, todos fotografados lutando e protegendo as cidades:

— E então, vocês precisam assinar esse acordo com o governo de Sokovia, para garantirem que não machucarão a população, como quase aconteceu em Nova Iorque... – Enquanto explicava, passaram-se vídeos da invasão Chitauri e os Vingadores “salvando” a nação Nova Iorquina de Loki e seu exército de alienígenas. - ... E também em Sokovia... - Quando a Feiticeira Escarlate olhou para aquelas gravações da cidade sendo atacadas por Ultron e seu exército, rapidamente virou a cadeira para trás, na posição em que este estava quando ela chegou e olhou para o chão, se lembrando dos estragos que foram feitos e o que ocorreu na cidade, principalmente o falecimento de seu querido irmão, Pietro. Também lembrou de Visão, lhe pegando pelos braços e carregando-a para fora daquele pedaço de terra, que, uns três minutos depois, acabou explodindo e ficando em pedaçinhos.

Capitão América percebeu que a jovem não se sentia bem olhando aquelas imagens, relembrando de todo o sufoco que passou. Sem pensar, por impulso, pronunciou-se:

— Acho que já chega, não é?

— Claro... Claro! Mas antes, peço que cada um de vocês assine esse contrato aqui. – O Coronel colocou a pilha de papéis organizados e grampeados em cima da mesa, fazendo todos negarem com a cabeça, em forma de reprovação.

— Não assinaremos contrato nenhum! – Romanoff irritou-se batendo com a mão em forma de punho, na mesa.

— Mas vocês terão que assinar esses papéis, querendo ou não querendo...! – Retrucou um dos recrutas do senhor grisalho, que antes palestrava.

— Está bem, pode pelo menos nos dar um tempo para pensarmos á respeito disso? – Falcão arqueou a sobrancelha, encarando a autoridade a sua frente.

— Daremos o prazo de uma semana para decidirem, semana que vem estarei aqui de novo.... – Disse o velho senhor, enquanto saia da sala, acompanhado por seus recrutas e pelo Capitão América.

Enquanto isso, Wanda cruza os braços e olha fixamente para a perna de sua cadeira, se sentindo meio chateada pelo fato de seu amigo, o Visão, não estar aqui com ela. Ao invés de ficar ao lado da amiga, ele resolveu ficar ao lado do egocêntrico do Anthony Stark. Apesar do Sintezóide ter feito uma escolha errada (na opinião dela), ela ainda sentia saudades de seu amigo. A amizade dos dois começara após ele convidá-la a tomar um milk-shake quando já haviam terminado o treinamento na Base dos Vingadores. A partir daí foram ficando mais próximos e mais próximos. Mas como tudo o que é bom dura pouco, Rogers e Stark dividiram-se em duas equipes, separando o grupo de super-heróis. A partir desse momento, Visão escolhera ficar ao lado de Stark, seu criador. Bom, desde a separação dos dois, há mais ou menos um mês, o Homem-Sintético e a Feiticeira não estiveram mais juntos. Barton, considerado um pai para Wanda, preocupada com a situação da feiticeira, questionou-a:

— Wanda? Está tudo bem com você?

— Não muito, Clint! Sinto a falta de Visão e todos os nossos momentos juntos. Num dia, ele ria enquanto fazia cócegas em mim e no outro fora embora sem ao menos dar-me um adeus! – A garota olhou-o, ainda com um semblante triste.

— Sei como é difícil se distanciar de pessoas muito especiais... Mas logo vocês estarão juntos de novo, garanto! – Barton olhou-a, como um verdadeiro pai, aconselhando sua amada filha.

— O problema é que, com o andamento dessas coisas e constantes lutas ocorrendo, fica difícil nos olharmos, sem ao menos um tomar a iniciativa de puxar a conversa com o outro. – A Feiticeira Escarlate encarou-o, suspirando três vezes seguidas.

— Não fique assim, bruxinha querida. Ele não ficará muito tempo sem falar com você, garanto. – A Morena riu da fala do homem-arqueiro, que sorriu como retribuição.

— Quer saber? Vou até a Torre Stark tentar falar com ele pessoalmente...

— Mas Wanda... É perigoso e você sabe disso... E além do mais, como você irá? De carro? De ônibus? Ou de metrô? - Clinton perguntou preocupado com a segurança da jovem.

— Olha, não faço a mínima ideia! Acho que irei caminhando mesmo... – A garota respondeu indecisa, e assim, levantou-se da cadeira, acenando para Clint e caminhando para fora da sala. Veremos no que isso dará...

Após sair da “Instalação dos Vingadores”, era assim que o Capitão Rogers “batizou” a nova base da equipe de super-heróis, caminhou pela calçada e, logo, em menos de uma hora chegou ao seu destino. A torre estava com as portas fechadas, e provavelmente, Tony estaria em seu laboratório, então ela voou até a pista de pouso do “Helicóptero Stark” e, como a porta estava toda aberta, resolveu entrar. Com muita cautela, olhou em todos os lugares e, quando entrara na torre, ouvira uma explosão seguida por um grito estridente de dor. A morena analisou e pensou que o grito era de Clint, então, foi até o local olhar o que aconteceu. Adentrou a uma pequena parte do laboratório de Stark e lá, avistou Clint caído ao chão, gemendo de dor e o Sintezóide que ela procurava esse tempo todo, Visão. Quando ela avistou aquela cena, sentiu os nervos à flor da pele e, mexeu os dedos, numa tentativa de imobilizar o homem-sintético. Por hora, ela esquecera completamente com quem estava lidando, lidando com seu amigo Sintezóide:

— Wanda? O que faz aqui? – Perguntou, agora deitado no chão, sem nenhum tipo de força para levantar-se.

— O que importa? Você machucou um membro de sua ex-equipe. Isso não se faz. – Repreendeu, com algumas lágrimas escorrendo pela bochecha, a cada palavra que ela dizia.

— Tony me controla. Ele é meu mestre e tenho que seguir suas ordens. Tem câmeras por todo o prédio, só machuquei-o pois ele invadira o laboratório do Sr. Stark. – Respondeu, com um pouco de dificuldade na voz.

— Para quê fazer isso? Você é muito melhor do que isso, Visão. – Foi chegando mais perto do homem-sintético, até que tocou seu braço sintetizado. Estava gelado, mais do que o normal. As lágrimas, agora, vinham com mais intensidade e então, a morena fecha os olhos, tentando esconder o choro.

— Eu nunca quis machucar o Sr. Barton. Me desculpe...

— Não é para minha que você precisa pedir desculpas...!  - Apontou o dedo indicador ao Gavião Arqueiro, ainda gemendo de dor no chão. O Sintezóide se arrasta até o amigo e, constrangido, pediu que Barton o desculpasse, o que realmente aconteceu, pois Clint ficara surpreso com a atitude de Visão.

— Mas, Wanda, eu não queria te machucar, por isso deixei você me imobilizar...

— E você acha que eu queria ter feito isso com você? – Perguntou ironicamente. – É claro que não. Nunca.

— É que estou tão confuso com relação a essa disputa de equipes... Tony me fala para fazer uma coisa, mas meu coração fala para fazer outra... – Disse Visão, esperando Wanda estar ao lado dele. A Feiticeira Escarlate caminhou até ele, e mais uma vez, ajoelhou-se, a fim de que os dois conseguissem conversar, enquanto Tony não chegava.

— Mas me diga, que outra coisa esse seu coração pede para você fazer?

— Ficar ao teu lado, jamais te esquecer e ainda te dizer que meu amor por você é muito grande. Me sinto sozinho sem você aqui, ao meu lado. Sem seu sorriso e seu abraço meu mundo não é mais o mesmo... – Declarou-se, dizendo o quanto sentia falta da “amiga”.

— Vizh, também me sinto sozinha sem você.  Não sou nada sem o teu “Bom-dia”, sem teu carinho e até sorriso. – Ela respondeu ainda envergonhada, e para cortar o clima, Clint, que ouvira tudo, respondeu:

— É bruxinha! Você está parecendo uma drogada... – Comentou rindo de leve, ainda sentindo dor na bacia.

— ... Querido, escute, não estou drogada, só estou apaixonada... – Ela cantou o pedaço de uma música que ela e o Sintezóide sempre ouviam.

— ... Querida, você não vê? Eu não estou drogado, só estou apaixonado. Você está alterada o suficiente pra mim... – Continuou, agora olhando em seus olhos, assim como ela, que olhava fixamente para os olhos do homem-sintético. Os dois vão se aproximando, e lentamente, selam os lábios num lindo e emocionante beijo, que até fez Clint chorar um pouquinho... Para os dois, essa guerra não existia. Era só eles, contra o mundo inteiro ao seu redor. O casal levantou-se do chão e ajudaram Clint. Wanda pegou em seu braço, auxiliando-o a andar.

— Agora vá! Vá, pois não poderiam estar aqui. – Comentou acenando, sorrindo.

— Até mais!

— Até, Srta. Maximoff.

E assim, o casal não deixará de se amar, mas por enquanto ficarão assim, em silêncio, para verem aonde é que essa guerra vai dar... Quem sabe o amor deles dará fim à essa “Guerra Civil”?


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Notas finais do capítulo

Até mais! Espero que tenham gostado, viu? Beijocas.



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