As lendas de heróis sagrados escrita por MrSakamaki


Capítulo 1
Lâminas da Justiça


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!
Primeira fic aqui, espero que todos gostem. À pedidos de dois amigos estou escrevendo essa história sobre a série de jogos Grand Chase, o que foi extremamente difícil de pensar, pois são diversos personagens que precisam ser destacados em todos os pontos sem exceção de nenhum.
Uma boa leitura para vocês espero que gostem !!!



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O reino de Canaban, conhecido pelos seus grandes feitos e grandes heróis, localizado em Vermécia, estava prestes a enfrentar mais uma batalha sangrenta e violenta, mas seus habitantes mau esperavam tal acontecimento. O general do reino se encontrava distribuindo tarefas aos seus cavaleiros para que recrutassem jovens de todos os lugares para um exército ainda mais forte, já que recentemente dezenas de seus soldados morreram misteriosamente por um único homem.

— Mas General Neferpitou, eu e meu grupos somos mais do que o suficiente para essa missão. - reclamava a ruiva insistente.

— Eu já disse que vai acompanhada dele e não se discute mais isso. Chega! - ordenou.

Quem protestava era a jovem ruiva, Elesis Sieghart de 16 anos, líder dos Cavaleiros Vermelhos. De uma personalidade impetuosa e de gênio difícil, Elesis é uma guerreira nata que prefere agir a perder tempo conversando, e usa de força bruta para resolver seus problemas. Mas isso apenas escondia seus sentimentos de ternura e carinho.

— Senhor Neferpitou, me chamou? - dessa vez que os interrompia e entrava na sala era um jovem de longos cabelos azuis, portador de um manto branco e comprido, o que lembrava muito um clérigo da igreja medieval.

— Sim, achei que se atrasaria. Tenho uma missão para você. - respondeu o general com seriedade;

O rapaz de aparência religiosa chamava-se Ronan Erudon. Um jovem de 19 anos, justo, valente e de coração puro. Descendente dos Erudon, lendária família de espadachins-arcanos de Canaban. Por este prestígio, exercia a função de ser o guarda mais poderoso a serviço religioso do reino, sendo treinado pelo líder religioso se tornou bastante conhecido.

— Hum, olha quem está aqui, a líder dos Cavaleiros Vermelhos. - falou com sorriso irônico. - Qual a missão General Neferpitou?

— Quero que siga com Elesis e o grupo dela por Vermécia em busca de novos soldados. - olhou serio para ambos. - Como é sabido mais de duzentos soldados dos arredores de Canaban morreram em poucos dias por apenas um homem, precisamos reforçar a guarda antes que ataques assim aconteçam novamente. E também precisamos neutralizar esse alvo, mas isso é uma segunda parte. - concluiu.

— Vossa Excelência, perdoe-me mas creio que somente eu seja o suficiente para isso. Não há necessidade de me deixar com um grupo de iniciantes, só irão atrapalhar. - protestou Ronan.

— Quem é que você está chamando de iniciante? - a ruiva se virou imediatamente furiosa. - Como ousa ofender os Cavaleiros Vermelhos?!

— Não me faça rir. - deu uma pequena risada sarcástica. - Você não passa de uma aprendiz de cavaleiro. Só obteve o título pelo seu nome. General, permita que eu vá só.

— Eu já disse que não Ronan. Parem de agir como crianças idiotas. Sugiro que partam imediatamente. - ordenou.

— Eu prometo receber meu castigo depois excelência. - disse Ronan se virando para Elesis, e retirando seu gládio da bainha. - Elesis, aprendiz de cavaleiro, eu a desafio para um duelo. - apontou a arma em direção à ruiva.

— Como quiser. Vai se arrepender de ter insultado a honra dos Cavaleiros Vermelhos. - respondeu a mesma seguindo em direção à saída. - Me encontre na arena de treinamento em meia hora.

— Que assim seja. - respondeu o jovem também dando as costas à seu general.

— Ei! Esperem vocês dois não po-… - era tarde demais, ambos já haviam saído. - Esse moleques de hoje. - resmungou à si mesmo entediado na sua cadeira.

Após sair do gabinete do General Neferpitou, Elesis seguiu para encontrar suas duas aliadas para avisá-las da convocação da missão.

— Então ele te desafiou na frente de Neferpitou?! Que ousadia! Ele não conhece sua força Elesis-chan, vá lá e acabe com ele. - disse a pequena maga violeta.

Essa era Arme Glenstid, 15 anos. Alegre e ingênua, vinda de Serdin, o reino famoso por seus magos e pela Academia de Magia Violeta. Dona de uma personalidade mais infantil e inocente, que esconde o grande poder que ela carrega. A garota demonstra grande interesse pela magia, e adora estudar sobre o assunto. Ela acredita que essa força deve ser usada apenas para o bem e não medirá esforços para impedir que as forças das trevas abusem do poder da magia, o que fez ela decidir servir Canaban e ser colocada no grupo de Elesis.

— Eu já disse para não me chamar assim! - reclamou Elesis. - Mas em todo caso é claro que irei destruí-lo.

— Não o subestime, ele é o guerreiro mais forte da Igreja, treinado pelo cardeal mais poderoso do reino. - alertou Lire, a elfa.

Lire Eruel, 15 anos. É uma jovem elfa que vivia protegida na isolada Ilha de Eryuell, lar dos elfos que se distanciaram dos problemas e conflitos do continente de Vermécia. Apesar de serem conhecidos por suas habilidades de combate, os Elfos de Eryuell mantiveram sua natureza pacifista, evitando se envolver nos assuntos humanos. Apesar disso, as forças das trevas começaram a atingir as terras de Eryuell e Lire foi escolhida a servir Canaban em nome de sua terra natal, se unindo ao grupo de Elesis.

— Não se preocupe, irei vencê-lo pela honra. - disse a ruiva determinada.

Passado o tempo restante, lá estavam os dois em uma enorme arena de treinamento, era como um coliseu da antiga Grécia. Ambos olhavam-se de forma diferente. Ronan tinha um olhar soberbo, cheio de confiança. Já Elesis mantinha um olhar fixo com ódio pelo ferimento em sua honra e de seus Cavaleiros Vermelhos.

— Vai Elesis-chan!!! Dá uma surra nele! - gritava Arme que assistia tudo das arquibancadas.

— Arme, não precisa gritar tanto! Ela não está surda! - reprimiu a maga.

— Lire-chan! Você também está gritando!

— Não estou!

— Está sim!

— Quietas as duas! - gritou Elesis do meio da arena, fazendo as duas ficarem em silêncio.

— Então esse é seu time?! - perguntou o cavaleiro sagrado rindo.

— Elas são melhores lutando do que falando, como todos os Cavaleiros Vermelhos. - explicou Elesis tentando contornar a situação.

— Entendo… - respondeu sem dar confiança.

— Que comecemos então! - disse empunhando sua espada.

Elesis investiu em um ataque direto e direção ao adversário. A mesma se preparou para a execução de seu golpe.

— Golpe Brutal! - antes que seu ataque esmagasse Ronan contra o chão, numa agilidade incrível, tirou seu gládio da bainha neutralizando o ataque da ruiva a lançando para longe.

— Barreira da tempestade. - disse o mesmo calmo.

— Maldito! - a garota levantou-se e partiu novamente para um ataque mas dessa vez sem habilidades especiais.

— O que? - perguntou enquanto trocava estocadas entre seu gládio e a espada. - Quer me enfrentar em um combate direto?

Elesis aumentou consideravelmente sua velocidade de ataque, o que fez Ronan tomar uma postura mais seria.

— Ei, está ficando mais rápida. - Ronan se viu obrigado a tomar outra postura, já que seu gládio por ser mais pesado que a espada de Elesis uma hora não suportaria agilidade.

— Névoa Sombria. - assim que conjurou seu feitiço, uma espessa nuvem negra cobriu toda arena, permitindo que Ronan se afastasse e contra atacasse.

— Droga! Não vejo nada, que técnica é essa? - se perguntava confusa.

— Retalhador das Sombras. - foi a única coisa que a ruiva ouviu antes de ser atacada em um corte duplo seguido de uma explosão mágica atingindo-a em cheio.

— C-como fez isso? - dizia levantando-se com ferimentos.

— Como você já sabe não sou apenas um gladiador, e sim um arcano. Em outras palavras, tenho armamento encantado. - sorriu.

— Vai se arrepender por ferir a honra dos Cavaleiros Vermelhos! - já de volta a posição de ataque se preparava para uma nova investida.

— Você só sabe falar isso? - perguntou entediado.

A jovem tornou a ir com toda a força em direção ao arcano. Dessa vez tinha planos mais elaborados em sua mente.

— Onda flamejante! - colidiu sua espada com o gládio que defendeu seu ataque e passou adianta para trás de Ronan.

— Isso é tudo que… - as palavras foram interrompidas por uma forte dor em seu abdômen. - O que significa isso? - percebeu feridas em seu corpo como queimaduras.

— A onda flamejante atinge o inimigo com fagulhas da espada. - explicou a ruiva pronta para mais um ataque.

— Parece que não é atoa que se tornou a líder do maior batalhão de cavaleiros de Canaban. - dizia Ronan percebendo o dano recebido. - Apenas fagulhas… E causaram esse dano.

— Chega de falar! - quando o jovem guerreiro tornou-se a virar para Elesis a mesma já estava a um passo de te atingir. - Arco fatal! - a mesma levantou o adversário em uma forte investida e estava pronta para enterrá-lo no chão.

— Escudo de vento! - em um último instante o arcano conjurou um escuro que conteve o ataque mas não foi capaz de o repelir contra sua inimiga. Maldita. Por um segundo eu seria atingido em cheio. Assim pensava o rapaz. - Parece que eu a subestimei Elesis, líder dos Cavaleiros Vermelhos. É assim que você gosta que a chamem não é?

— Ainda não acabou. Mas irá terminar agora. - em uma incrível agilidade Elesis se movimentou para a esquerda de Ronan e se preparou para seu ataque final. - Sinta o Crítico X! - saltou e criou uma enorme onda de poder em sua espada para expandir-se na aterrissagem.

— Muito bem Elesis-chan! Acabou com ele. - comemorava Arme.

— Isso é impossível! - disse Lire incrédula após ver que o ataque de sua amiga tinha sido interrompido e a mesma encontrava-se paralisada no chão.

— Prisão Arcana. - pronunciou Ronan com um largo sorriso. - Essa é a diferença entre nós dois. Você tem um incrível ataque, e até certa velocidade comparado ao meu gládio, mas sua defesa é seu ataque. Já eu conto com ataque e defesa mágicos, e é isso que vai me permitir ganhar esta luta. - a jovem líder não conseguia pronunciar nada, apenas observar seu inimigo em um verdadeiro xeque-mate.

— Elesis-chan! - gritava Arme preocupada.

— Este é o fim Elesis. Tormenta das Espadas! - conjurou dezenas de espadas que ficaram sobre a garota prontas para cair como chuva.

— Já chega Ronan! - o grande trunfo do arcano desapareceu e seu ataque fora interrompido. Com isso o período da paralisia passou. - Como ousa usar sua técnicas de combates em uma luta egoísta como essa?

— Aquele é… - Lire olhou sem palavras.

— Vo-Vossa Eminência?! - perguntou surpreso.

— Guarde esse gládio imediatamente! - o jovem apenas fez o que lhe foi ordenado e se ajoelhou perante o homem, que não era mais ninguém além do líder religioso de Canaban. O cardeal que havia treinado Ronan durante anos.

— O que faz aqui? - indagou.

— Fiquei sabendo que meu melhor aluno estava na arena de treinamento lutando com a líder dos Cavaleiros Vermelhos e vim aqui acreditando ser um engano. Ronan! Eu já lhe disse que só devemos lutar em nome da paz e da justiça e nunca por motivos próprios. - o cardeal olhou seriamente para seu pupilo.

— Neferpitou… Tsc. - resmungou baixo.

— Agora vamos logos, precisa se preparar para a missão de amanhã, onde você e essas garotas percorrerão Vermécia como as ordens do General Neferpitou. - dito isso o cardeal e seu discípulo seguiram para fora da arena.

— É bom irmos indo também garotas. - disse a líder envergonhada de sua derrota.

No frio da noite de Canaban, no templo sagrado, onde somente membros religiosos, sua majestade real, e pessoas com autorizações especiais poderiam entrar, se iniciava o centro de uma conspiração de uma grande magnitude. As trevas começavam a abrir seu caminho.

— Vá até a prisão dos Asmodianos em Ellia no poço mais fundo da Ponte Infernal. Haverá centenas, milhares de guardas, seja cuidadoso, neutralize todos, tire os selos e o liberte-o. - falava a mandante do plano. - Será que posso mesmo confiar em você?

— Sou eu quem deve duvidar de você. - respondeu frio como uma lâmina sombria.

— Seu moleque mau educado, veja como trata uma autoridade religiosa. - advertiu-o.

— Ainda não falamos do detalhe do pagamento. - lembrou. - Vai mesmo dar o que quero?

— Está duvidando da palavra de alguém sagrado como eu? - perguntou irônica. - Darei toda informação sobre seu irmão assim que eu sentir que ele está livre.

— Sagrado? - riu. - Todo reino de Canaban deveria suspeitar de você. - continuou. - Seja como for, farei como me pediu, mas se me trair, irei fazer com que todos saibam da verdade e você será morta por traição. - concluiu.

— Então vá e me prove que você é um verdadeiro caçador de recompensas. - com isso, Lupus sai em busca de seu trabalho.

Cinco dias se passaram e o caçador de recompensas chegou em Ellia. Nas proximidades da Ponte Infernal, avistou uma carruagem repleta de guarda asmodianos, o que o fez pensar que trazia alguém importante. Em um piscar de olhos o jovem haros estava apontando sua arma para o passageiro da carruagem.

— Quem é você? - perguntou um dos guardas com a espada em mãos.

— Como ousa atacar o Ministro da guerra? - outro perguntou também se empunhando.

— Sumam do meu caminho. Tormenta de tiros. - uma fenda se abre acima dos guardas e balas caem como uma chuva forte os aniquilando sem chance de contra ataque.

O Ministro da guerra sai tranquilamente de sua carruagem e aplaude lentamente Lupus como uma ironia.

— Fabuloso meu caro. - concluiu. - Então você pretende me matar?

— Antes que saia outra coisa da sua boca imunda, há um selo de destruição total no prédio ministerial. - explicou Lupus mostrando o selo de ativação. - Se não quer que todos morram é melhor fazer o que digo, meu trabalho não é matá-lo.

— Hm… - o ministro pareceu menos confiante e pensou. - Então temos um caçador de recompensas, um selo desses só poderia vir de uma entidade religiosa muito poderosa. - explicou, mostrando que já tinha pistas de seu mandante. - O que é que você quer?

— Volte a Ponte Infernal e liberte o prisioneiro. - o ministro se surpreendeu e não sabia como reagir.

— Está louco?! - indagou com medo. - Por que alguém iria querer isso? Eu não posso, os guardas me matariam… - Lupus não permitiu mais desculpas.

— O Ministro da guerra dos asmodianos irá sacrificar centenas de membros importantes para salvar sua pele. - ironizou. - Será uma notícia excelente.

Vendo que não podia sacrificar seu povo, o ministro tornou a Ponte Infernal acompanhado de Lupus dizendo que seria um novo guarda do nível SS, para a proteção de seu pior prisioneiro. Chegando até lá Lupus observou seu alvo.

— Ótimo. - disse. - Eu irei sair daqui agora, você o libertará e eu saberei quando estiver livre. - deu as costas e já estava de saída.

— Quer que eu mesmo faça isso e suje minhas mãos para sempre? - perguntou incrédulo.

— Quer matar seu povo? - deixando essa pergunta, Lupus seguiu para fora da Ponte Infernal.

— Onde está o ministro? - perguntou um dos guardas.

— Foi falar com o prisioneiro. - dito isso o jovem haros deixou a prisão e se escondeu do lado de fora.

— Falar com o prisioneiro, mas o que isso signifi… - apenas um enorme rugido foi ouvido em toda a prisão e tudo o que estava lá fora destruído, as paredes, os pisos, os selos, os milhares de guardas e até mesmo o ministro da guerra.

— Então ele acordou. - percebeu a pessoa que entregava as ordens, sentindo uma poderosa energia sendo liberta.

Todo continente de Ellia estremeceu, até mesmo em um reino onde um jovem grisalho relaxava em sua cama sentiu a poderosa energia.

— Então ele acordou. Mas como? - se perguntava.

Por fim Lupus explodiu o prédio ministerial aniquilando todos os membros representantes dos asmodianos no mundo humano, assim cumprindo sua missão.

— Ele me tirou tudo, me transformou em um cão, me selou, e destruiu tudo que havia ao meu redor. Eu irei encontrá-lo seu asmodiano maldito e nada irá me impedir. Nem os demônios nem Canaban. Irei aniquilar tudo e todos que ousarem a cruzar o meu caminho. O mundo sentirá a ira e o ódio de Sieghart.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam?
Espero que tenham gostado, e se possível deixar seu favorito e seu comentário crítico, estou aberto à sugestões e opiniões de todas as formas exceto aquelas de conteúdo ofensivo. Minha meta é postar um capítulo por semana e ainda não tenho o número exato de capítulos a serem postados.
aos que quiserem falar comigo só deixar a solicitação que eu aceito assim que possível.
Obrigado e até semana que vem!!!



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