Heróis em família. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 7
Missão




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P.O.V. Renesmee.

Isso é tão gratificante. O imbecil que me maltratava no ensino médio agora está aqui pedindo a minha ajuda.

—Doutora Cullen.

—Coronel Flag. Pois não?

—Precisamos da sua ajuda.

—Eu notei. Então, qual é a missão?

—Temos um E.T. atacando o planeta.

—Ótimo. Vamos nessa.

Quando chegou a hora ele começou a dar ordens.

—Epa! Peraí, que merda é essa?

—Você e a sua trupe de aberrações já fizeram sua parte. Isso é uma operação militar, eu sou o atacante e vocês são o meu time. Você nunca jogou futebol no ensino médio não é, Cullen?

—Tem razão, não joguei. Eu sentei e estudei como uma boa nerd e agora quinze anos depois eu sou a mente mais brilhante do mundo e o gostosão capitão do time de futebol que me chamava de cdf, nerd e me humilhava diante de todos está aqui. Parado diante de mim, implorando pela minha ajuda. E você e a sua gangue não a terão se não fizerem exatamente o que eu mandar e   começarem a nos tratar com o devido respeito. Entendeu, Júnior?

—Coronel?

—Faça o que ela mandar.

—Ótimo. Isso é tão gratificante, finalmente estou vingada.

—Então, qual é o plano amor?

—Isso. Feitas de aço valiriano, o material mais resistente do mundo. O mesmo aço que matou os mestres Volturi, coloque as luvas antes de tocar nelas.

—Porque?

—Estão besuntadas com erva anti vampiro. Só por precaução e eu misturei prata na fabricação. Tá pronto arqueiro?

—Claro. 

—Toma. Feitas especialmente pra você atirar no E.T.

—Deixa comigo.

—Vamos nessa.

—Opa! Calma ai gostosão, deixa eu explicar a hierarquia pra você. Eu, meus familiares, os originais, os mutantes, os demais seres sobrenaturais, o homem formiga, o arqueiro, os vermes e ai vem você. Essa agora é a minha operação, eu mando e você obedece. Capitou a mensagem?

—O que?!

—Se eu fosse você eu obedeceria. Ou ela vai te matar.

—Vamos nessa crianças.

P.O.V. Coronel Flag.

Essa Cullen é o impossível. Quando encontrei com ela fiquei chocado, ela não tinha mudado nada, não envelheceu nem um dia.

E tinha seu próprio exército. Nunca me senti tão humilhado na minha vida.

—Vamos nessa pessoal.

Ela tinha ao seu lado um exército de meta-humanos, humanos biônicos, mutantes, vampiros e bruxas.

O quarteto fantástico, os X-Man, o Batman, Super-homem, homem aranha,  Thor, Homem de Ferro, Hulk, a Viúva Negra, Capitão América, Flash, Mulher Maravilha, Capitã Marvel, Pantera Negra, Arlequina, os Lanternas Verdes. Bom, era um belo dum exército.

E logo que a batalha começou o pulso de sei lá o que separou o E.T. da prancha deixando-o vulnerável.

—Armas apontadas pra ele!

—Calma Coronel.

Ela se aproximou do E.T. sem receio ou medo. E estendeu a mão para ele.

—Olá Norrin Red, meu nome é Renesmee Cullen. Eu sei que você não é o destruidor, sei que faz isso sob coação e agora você vai me ajudar a derrotar Galactus, o devorador de mundos.

—Acha que ele te entende?

—Ele entende Coronel. Se nos ajudar, pode ter sua prancha de volta.

—O que?! Tá doidona?

—Calado! Estou com o futuro da sua raça miserável na minha mão, nós vamos sobreviver a isso, mas a sua raça não. Mas, se sua vida e a vida da sua raça não vale o esforço nós vamos todos pra casa e vocês vão ficar aqui dando murro em ponta de faca. O que acha disso?

—Tá.

—Como sabe sobre Galactus?

—Eu sei de muitas coisas. 

—Ele fala.

—Norrin, por favor nos ajude a deter essa criatura e a proteger de uma vez por todas a mulher que você ama. 

—Tudo bem. Concordo. Ele se alimenta de energia para sobreviver, nuclear e orgânica, minha servidão salva meu mundo e aquela a quem eu amo. Não sou eu que atraí o destruidor.

—E quem é?

—A minha prancha. Ela manda o sinal que atraí o destruidor.

—E como a gente, mata essa coisa?

—Suas armas não vão funcionar, só vão piorar tudo, ele vai se alimentar delas e ficar mais forte. Mas, as armas dela vão funcionar.

—Obrigado por sua ajuda senhor Red. Toma.

—Tá me falando que os meus mísseis perdem para espadas feitas em casa?!!

—Exato. As espadas tem uma energia nelas, mas não é térmica e nem nuclear, na verdade é um tipo de energia que eu nunca vi.

—É magia.

—Eu vou enfrentá-lo, sou o único que consegue chegar perto o suficiente para matá-lo.

—Obrigado Norrin.

—Você me lembra ela. Sua força, sua gentileza.

—Obrigado. Deem espadas pra ele.

—É bom você nem pensar em trair a gente, ou acabamos com você.

—Entendo.

—A liberdade não é dada Norrin, ela tem que ser tomada, conquistada e na maioria das vezes isso acontece usando a força. Nós dois somos como diamantes, não se pode fabricá-los, tem que encontrá-los.

—Diz ai o prateado, como saberemos quando a coisa vai atacar?

—Vocês saberão. Ele se fará notar.

—E como saberemos onde ele atacará?

—Os buracos. É isso! O último buraco que Norrin fez foi na baía de Suga no Japão e é lá que a coisa vai atacar.

—Sim. 

—Exatamente.

—Amor, você é um gênio.

—Eu sei.

Ela escondeu todos os mísseis, bombas, ogivas e todo e qualquer tipo de arma nuclear e começamos a treinar os novatos. Bom, ela e o tio dela treinaram. Eles lutavam numa velocidade tão grande que eles eram só um borrão.

—Isso é ótimo. Criaturas que são mais velozes do que nós, mais fortes e ainda por cima são imortais.

—Ótimo não acha? Vamos lá Coronel agora somos só você e eu. Vamos ver se você vai conseguir me bater outra vez.

Ela largou as espadas e ergueu os punhos.

—Vem Coronel. Manda ver otário.

Agora eu vou dar uma surra nessa nerd vagaba.

Todo mundo parou para ver a briga.

Eu dei o primeiro soco e errei.

—Errou. Minha vez.

Ela deu um soco e o soco que ela deu quebrou meu braço e deslocou o meu ombro.

—Isso foi por ter mandado seus amigos me baterem porque eu me recusei a fazer sua lição de química no ensino médio. Não é minha culpa que você é fraco e burro.

—O que?! Então, ai... quebrou as mãos deles?

—Quebrei e nem fiz força. Minha pele de mármore e diamante fez isso sem esforço.

—Eles nunca mais puderam jogar por sua causa?

—Foi. Ai que pena.

—Destruiu as vidas deles! Suas carreiras!

—E eles tentaram destruir a minha! Fizeram da minha vida um inferno durante três anos! Mereceram. Que tipo de homem ataca uma garota desarmada?! Ein?! Me responde?! Seis brutamontes contra uma garota sozinha e desarmada! Acha que isso seria justo?!

—O que?!

—Calma, amor. Eu me vinguei deles, destruí suas carreiras, suas famílias, suas vidas e não matei ninguém.

—Então, você ordenou que seus amigos a atacassem porque não conseguia fazer suas próprias tarefas? Que tipo de homem faz isso?

—Ele não é um homem. Ele não tem honra, não tem caráter, não tem nobreza. Ele é pior que um porco.

—Mandou que agredissem a minha filha?! Mandou que agredissem a minha primeira e única filha na covardia?!

—Por favor, eu era jovem. Não sabia o que fazia.

—Sabe, na minha época homem que batia em mulher era considerado covarde. Era excomungado, a família o expulsava e o deserdava. Ele era condenado á morte por enforcamento a morte mais suja e humilhante que se pode ter. As necessidades saiam com a pressão e a vítima ficava morta e coberta com a própria urina e o próprio excremento.

Ele me segurava pelo pescoço e a guarda abriu fogo contra ele, mas apesar das roupas terem sido detonadas ele não sentiu nada, as balas ricochetearam não passaram por sua pele. Ele não se feriu, não sentiu absolutamente nada.

—Deixem que ele venha. Vai morrer.


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