Never Stop escrita por Ellen Freitas


Capítulo 18
"I don’t deserve you"


Notas iniciais do capítulo

Hello, galera!!

Depois de meses, aqui estou eu. E queria agradecer especialmente à Ciin Dorileo, que mandou MPs me cobrando e mostrando como essa fic ainda era importante. Obrigada, querida.

Então, boa leitura!!



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— Moira também te odiava? — perguntei para Laurel mordendo uma caneta, que parou de digitar algo em seu computador e me lançou um sorriso mínimo.

— Na verdade, ela estava ansiosa para planejar meu casamento e de Oliver. Mas quem pode culpá-la, quem não ia me querer como nora? — gabou-se, conseguindo de mim uma careta. — Relaxa, nos primeiros meses ela estava ansiosa por planejar meu assassinato, principalmente na vez que me pegou saindo do quarto dele só com uma camisa semiaberta. — A loira franziu o nariz com a lembrança. — Oliver contou a ela sobre vocês?

— Ela meio que descobriu semana passada aqui mesmo — confessei.

— Pegação no escritório? — Sua gargalhada saiu alta. — Típico Ollie.

— Todo mundo que me incentivou a namorar Oliver deveria ter dito todo o constrangimento que vinha no pacote — reclamei. — E como estão as coisas com Tommy? Ainda recusando seus pedidos de namoro?

— Melhor voltarmos ao trabalho — desviou o assunto, corando brevemente.

Ainda ia atormentá-la por mais algum tempo, mas o elevador se abriu, revelando Oliver, Diggle e outro homem desconhecido, em um terno preto como o de Dig. Ele tinha os cabelos loiros escuros em um topete, a mandíbula quadrada e os olhos muito azuis. Parecia ter minha idade ou menos, e eu tinha de admitir que era muito bonito.

Minha curiosidade extrema foi ativada e eu queria muito perguntar quem era aquela criatura e porque estava ali, com o semblante fechado e postura profissional. Não parecia um acionista nem nada.

— Bom dia, meninas — Oliver cumprimentou, caminhando até minha mesa. — Pode vir na minha sala, por favor — sussurrou ao meu ouvido, me dando um beijo na testa. Quase dei um soquinho no ar em comemoração.

— Pois não? — perguntei quando estávamos nós quatro na sala da presidência.

— Felicity, quero que conheça Roy Harper, ele vai fazer parte da minha equipe segurança a partir de hoje. — Franzi minhas sobrancelhas para o garoto. Ele além de não parecer ter idade para ser segurança, também não tinha tamanho.

— Mas ele não é baixinho demais para ser segurança? — As palavras escapuliram de minha boca, e mordi a língua percebendo a gafe. — Quer dizer, quem sou eu pra dizer quem é bom ou não pra guardar qualquer coisa, mas o coitado é da minha altura. — Droga, Felicity! — Enfim, por que precisa de dois seguranças?

— Pra começar, Harper é um dos melhores lutadores que conheço, Felicity, e um dos meus pupilos mais promissores da firma de segurança — Diggle defendeu.

— E eu não preciso de dois seguranças, por isso a partir de hoje, John está com você. — Quê? Apertei os punhos com força já sentindo o sangue subir à cabeça.

— Ela vai explodir em três, dois, um... — John fez a contagem regressiva, não reprimindo o sorriso.

— Como assim segurança para mim, Oliver Queen? — Como Diggle previu, gritei com raiva. — Não preciso de um idiota me seguindo 24 horas por dia! Sem ofensas — falei para os outros dois.

— Claro que precisa, não lembra da coisa com os paparazzi? Sem falar que você agora namora um Queen, claro que vai precisar de segurança! — insistiu ficando em pé e dando a volta na mesa, também elevando a voz diante de minha teimosia. Mas eu sabia que aquilo não era cuidado, estava mais para ciúmes. Eu tive minhas experiências do quanto Oliver podia ser ciumento quando ainda estava saindo com Ray.

— Por que Roy não é meu segurança, já que ele é tão bom?

— Diggle é melhor — respondeu baixando a voz.

— Você está com ciúmes! — atestei minha teoria. — Você julga todos pelo seu comportamento, e acha que vou te trair quando ficar longe.

— Isso não tem nada a ver, Felicity — retrucou.

— Então explique-se melhor. — Cruzei os braços erguendo uma sobrancelha, o desafiando com o olhar.

— Eu já fui sequestrado um par de vezes, Thea também, e até Laurel já sofreu uma tentativa. Não ando com seguranças no meu encalço porque gosto, mas porque preciso. Então custa você baixar a bola de sabe-tudo por dois segundos e fazer algo que peço uma única vez?

— Você não falou assim comigo. — Lágrimas de raiva encheram meu olhar.

— Oliver... — John o alertou.

— O que, Dig? Devo me desculpar por estar cuidando da segurança da minha namorada? — ele ironizou para o segurança. — Sinto muito, mas isso não está em discussão, Felicity. Você pode me odiar agora, mas vai me agradecer quando notar que está segura.

— Argh! — bufei, dando meia volta e saindo da sala.

~

— ‘Tô com Ollie nessa. Você precisa de proteção sim.

— Até você, Vareta?!

— Você deveria estar feliz por ficar com Diggle, que além de ser ótimo, ainda te trata como da família. Poderia ser qualquer chato.

— Não vamos fingir que Oliver fez isso apenas para me afastar de qualquer outro homem, achando que eu vou traí-lo. Ele é ciumento e possessivo, isso sim! E sabe o pior? Você e Thea me avisaram. — Oliver tinha descido com os seguranças para dar algumas instruções para eles, e aproveitei o momento para reclamar com Laurel.

— Eu só estava te enchendo. — Deu de ombros. — Mas se eu fosse você, veria isso pelo lado bom.

— E tem?

— Oliver está surtando apenas com a possibilidade de te perder, ou seja, ele te ama, lerdeza. — Abri a boca e a fechei logo sem seguida sem que nenhuma palavra saísse. — Vocês dois são tão retardados, eu tenho que ficar explicando tudo. — A loira riu prepotente. — Agora se prepara que a gente tem um almoço com seu ex e atual na mesma mesa pela primeira vez, então a coisa vai ser séria.

Pois é, ainda tinha isso.

Adiei o máximo que pude, mas agora não dava mais. A QC tinha negócios com a Palmer Tech, e essas reuniões eram inevitáveis. Ray já tinha enviado representantes em algumas delas, mas dessa vez seria o próprio que iria. E seria a primeira vez que eu o encontraria depois da coisa toda no dia do meu aniversário.

O elevador apitou e nos surpreendemos quando Sara saiu por ele, caminhando rápido em nossa direção.

— Vocês precisam me ajudar. — Eu e Laurel franzimos o cenho em conjunto.

— O que foi dessa vez? — a advogada perguntou sem paciência. — Namorado fugitivo, traficante ou em condicional?

— Exagerada! — A outra Lance acusou de volta. — Em condicional — respondeu por fim, fazendo Laurel rolar olhos, confirmando que estava certa.

— Meu Deus, Sara! — exclamei.

— Acredite, nerd, Oliver ainda foi o melhor cara que ela pegou. Minha irmã não é muito criteriosa quando escolhe para quem abre a pernas.

— Eu vou te bater, Laurel — Sara avisou baixinho, dando passos na direção da advogada.

— Opa, ninguém vai bater em ninguém aqui! Explica direito. — Apontei para a loira baixinha que parecia prestes a socar a irmã mais velha.

— É o seguinte. Tem esse cara, a gente se conheceu numa luta que fui assistir, aí ficamos e tal. Ele é lindo e tem uma pegada, que meu Deus. — Ela mordeu o lábio, o olhar ficando distante parecendo lembrar de algo. — A gente tava saindo de boa, mas agora o maldito parece um obcecado possessivo e controlador.

Bem-vinda ao time!

— Que time, Fê?

— Deixa as loucuras da Felicity pra lá. Ele te machucou? — De repente, Laurel estava preocupada com a irmã. Eu, hein, garota bipolar!

— Claro que não! Eu arranco as bolas dele antes que faça isso. Mas ele fica me seguindo e me estressando. Não queria chegar a ter que pedir uma ordem judicial e enlouquecer nosso pai.

— Assim, só uma ideia — comecei. — Já pensou em terminar com ele? — Sara tombou a cabeça para o lado, franzindo a testa.

— Bem pensado.

— Não acredito que você nem tentou... Deixa pra lá. — Laurel, a impaciente, voltou para sua mesa.

— Você é uma pessoinha única, Sara — atestei. — Só vai lá e termina.

— Você pode fazer isso por mim, Felicity? — perguntou com uma careta e Laurel soltou uma gargalhada.

— Coitada, a Smoak não consegue resolver nem os próprios problemas, vai resolver os seus, Sara? Vocês duas são loucas.

— Calada, Laurel Merlyn! — provoquei, e ela se calou. — Mas porque você mesma não termina isso, Sara?

— Sei lá, eu aqui com vocês estou decidida, mas quando chego lá e ele me beija, desisto na hora... Acho que o Leo me jogou algum feitiço — me confidenciou e comecei a rir. Aquilo foi demais até para mim.

— Não existe essa coisa de feitiço — desdenhei.

— Você fala isso porque não viu os olhos dele. Tão azuis. — Sara mordeu o lábio inferior novamente e eu tive que me calar.

Quem sou eu pra julgar alguém assim, já que Oliver mais de uma vez tinha usado o poder se seus olhos contra mim e a seu favor. Nem Laurel falou nada, já que ela também estava caidinha por outro par de olhos azuis.

Então do nada, de uma das entradas laterais que quase não eram usadas, entra um cara alto, cabeça raspada e cara de malvado. Eu e Laurel nos sobressaltamos, já que ninguém subia até o andar da presidência sem aviso, mas Sara pareceu bem tranquila até riu. Esse devia ser o tal de Lenny.

— Sara, você disse que estaria em Central City com sua mãe. — O cara tinha uma voz grave e falava arrastado.

— Então como me achou aqui?

— E como você chegou aqui? — Laurel interveio. — Ninguém te anunciou!

— Dei meu jeito.

— Você rastreou meu celular de novo? Porra, Snart!

— Você mentiu pra mim, oras! Agora quer me julgar por rastrear seu celular e te pegar na mentira? Vai se ferrar, Sara.

— Ei, não fala assim com ela! — Laurel foi até eles como uma leoa.

— Cai fora, magrela.

— Ei, não fala assim com ela! — também intervi. — Aliás, não fala assim com nenhuma das duas, quem você pensa que é?

— O namorado da Sara. Agora se nos dão licença... — Ele começou a arrastá-la pelo braço para o elevador.

— Sara! — Lhe lancei um olhar significativo de “essa é sua chance, termina agora”.

— Seguinte, Leo... Precisamos conversar.

— O que é?

— É... Tipo, é que... Eu meio que...

— Ela quer terminar com você. Pronto, falei, nem foi tão difícil assim. — Laurel falou de uma vez, interrompendo Sara.

— Do que essa magrela está falando? Você não vai terminar comigo.

— Sim, querido, ela vai. — Também me posicionei. — Agora solta o bracinho dela, antes que eu ligue pro meu namorado, que por acaso é dono desse prédio, é estressado e muito protetor, e ainda vem acompanhado de dois seguranças que lutam uma porrada de coisa e tem armas. Se você não quiser sair daqui para um hospital, faça um favor a si mesmo e vaza daqui!

— Sério, Sara, você veio se esconder atrás da Olivia Palito e da Sininho?

Sininho?

Sininho é a vó!

— Leo, vá embora.

— Eu realmente mereço coisa melhor. — Ele a largou e caminhou devagar até o elevador sem olhar pra trás. Quando as portas se fecharam, até o ar pareceu mais leve.

— Ai, vou sentir tanta falta da língua dele. — A loirinha deu um suspiro pesado e pude ver um pouco de tristeza por trás de seus olhos.

— Você precisa subir seu nível, isso sim, irmã. Deixar de sair com bandidos e pegar alguém mais gente boa.

— Mas eu só gosto de caras assim, e a culpa não é minha se vocês duas já pegaram os bad boys mais legais e lindos de Star. O mercado está em falta!

— Ei, morena, quem era aquele homem de cara feia que encontramos no elevador? — Oliver chegou logo em seguida, acompanhado de John e Roy.

— O cara com quem eu estou te traindo — ironizei, e ele bufou. — Sim, ainda não engoli sua idiotice, Oliver.

— Minha idiotice? — O loiro caminhou em minha direção com a cara amarrada.

— Sim, sua, totalmente sua! — gritei, pressionado meu indicador em seu peitoral. E que peitoral! Foco, Fel. — Não quero segurança particular!

— O que ‘tá rolando aqui? — Ouvi Sara cochichar para Laurel.

— Esse almoço vai ser um inferno! — reclamou. — Ei, Ollie, Sara pode vir conosco? — Seu olhar duro saiu de mim para ela.

— Ainda tem essa merda de almoço!

— É, amorzinho, ninguém aqui está feliz em encontrar com meu ex agora.

— Tanto faz! — Ele resmungou nos dando as costas e rumando para sua sala.

~

— ‘Tá me irritando! — A reclamação dele veio apenas como incentivo para que eu batesse meu anel contra o metal da porta ainda mais rápido e fazendo mais barulho. — Felicity!

— O que, Oliver? Isso te incomoda?

— Felicity! — O loiro soltou mais um grito diante da minha atitude infantil.

— Me deixa ir para o outro carro... — Ouvi Sara suplicar no banco de trás.

— Não! — eu e Oliver berramos ao mesmo tempo.

— Você me paga, Laurel.

Estávamos os quatro no carro de Oliver, Diggle nos seguindo logo atrás com Roy em outro carro.

— Eu não iria mesmo encarar sozinha esses dois brigando. E ainda ao encontrar o corno.

— Eu nunca traí nem Ray nem ninguém, ao contrário do que Oliver pensa de mim. — O loiro não respondeu, apenas apertou os dedos no volante, soltando murmúrios baixos de resmungo.

— Acho que lembro dele. Teve uma confusão na Verdant uma vez, estou certa?

— Sim, Sara, você está. Foi outra clara demonstração da babaquice de Oliver.

— Felicity, você está sendo irritante!

— E você está sendo babaca!

— E nós finalmente chegamos, graças ao bom Deus. — Laurel mal esperou Oliver parar o carro e já saltou para fora na entrada do restaurante. — Você vem, Sarita?

— Com toda a certeza, Laurita, antes que eu soque alguém aqui e não há segurança particular que me pare. — A baixinha bateu a porta com força, acompanhando a irmã.

Ficamos os dois no carro, encarando a rua à frente sem abrir a boca nos minutos seguintes.

— Tudo bem aí? — Diggle chegou na janela, o rosto demonstrando preocupação com nossa demora.

— Pode nos dar mais um segundo, Dig? — Oliver pediu, enquanto eu encarava minhas próprias mãos depositadas em meu colo.

— Eu aviso Laurel.

— O que você quer, Queen? — questionei rude.

— Pode guardar as garras? Eu venho em paz.

— ‘Tá dizendo que eu promovo a guerra no nosso relacionamento? — A pontei para meu peito. — Pois saiba que...

— Saiba que eu peço desculpas! — cortou me surpreendendo. — Não por te arrumar um segurança, nisso ainda estou certo. — É claro que está. Rolei olhos. — Me desculpo por às vezes parecer inseguro ou controlador, eu juro que tento não ser assim com você, mas eu só... Sei lá, nunca tinha encontrado isso que nós temos, não quero perder. Eu sei que um cara como eu não merece uma mulher como você.

Ok, agora ele conseguiu. Como esse maldito consegue quebrar todo meu estresse apenas com algumas palavrinhas?

— Trégua para o almoço? — Oliver me estendeu a mão.

— Ainda vamos discutir sobre ter Diggle na minha cola? — Mantive minha pose birrenta, mas aceitei seu aperto de mão.

— Até podemos, mas em meu quarto, na minha cama. Ou na sua. — Apenas uma piscada do bastardo e seus lábios beijando o dorso da minha mão, que eu já corava com suas segundas intenções.

— Calado! — Ele riu, o clima ficando mais leve.

— Vamos, não podemos deixar meu grande amigo Ray Palmer esperando. — Oliver desceu do carro fechando o último botão do seu terno chique e deu a volta para abrir a porta pra mim.

— Você vai se comportar com ele, não vai? Depois de tudo que aconteceu, o que não precisamos é de você com suas piadinhas.

— Eu sou comportado! — protestou me oferecendo o braço.

— De todos os adjetivos que já passaram por minha cabeça para te descrever, Oliver, nenhum deles foi “comportado”.

— ‘Tá certo. Gato, gostoso, cheiroso, indescritíveis olhos azuis deve se encaixar melhor mesmo.

— Convencido. — Soquei suas costelas e ele se encolheu acariciando o local.

— Ai, Felicity, você é mais forte do que pensa.

— Deixa de frescura, Oliver. Já viu onde eles estão?

Comecei a vasculhar o restaurante, até que os avistei em uma das mesas distantes. Laurel tinha a cabeça deitada sobre a mesa parecendo querer se esconder, enquanto Sara estava em pé apontando o dedo para Ray, que erguia as palmas na direção da mais nova, os dois últimos debatendo algo.

— O que está acontecendo aqui?

— O que está acontecendo, nerd, é que hoje não é meu dia. Primeiro aquele babaca namorado da Sara, depois vocês dois, agora esses aqui. Eu por acaso tenho cara de conselheira amorosa pra estar cercada por tanto problema de casal?

— Eles não são um casal — comentei direcionando o olhar para os dois, que estavam tão envolvidos em sua própria discussão que nem notaram nossa chegada.

— E nem serão, com toda essa briga.

— Como isso começou?

— Acho que foi depois da apresentação. Um “Ray Palmer, multibilionário” e um “Sara Lance, bartender” depois e a confusão já estava armada.

— Estranho — Oliver comentou com um vinco entre suas sobrancelhas.

— Estranho seria eu ficar aqui de vela. Tommy está vindo me buscar, acho que vocês casais encrenca podem se virar sem mim nesse almoço. Beijinhos.

Ia soltar um comentariozinho sobre “Tommy está vindo me buscar”, mas a loira magrela já saiu nos deixando na mesa. Realmente, Sara e Palmer nunca seriam um casal, eram diferentes demais, mas quem eu era para julgar? Meu namorado era o teimoso mais lindo e mais rico de Star City e, mesmo com todas aquelas brigas, eu não poderia deixar de admitir que estava perdidamente apaixonada.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo??
Até os reviews!! Bjs*



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