The Teacher escrita por Szin


Capítulo 21
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Notas iniciais do capítulo

MANO
EU SEEI
EU SEI QUE MEREÇO SER QUEIMADO VIVO
3 SEMANAS!!

eu demorei pk queria repensar o futuro da fic
Deu para refletir e poderar sobre muitas coisas nessa fic que ja tao bem definidas na minha linha de pensamento. Eu peço perdão, eu sei que prometi ah uma semana e tal mas eu precisei desse tempo para organizar tudo em minha mente.
Além disso meu pai chegou de França (ele é emigrante e trabalha fora). Com ele cá eu não tenho tido muito tempo e o pouco que tenho é falando com a galera no watsap.
Já agora queria dar os parabéns ao Brasil pela excelente participação nas Olimpiadas. Portugal não teve tanto sucesso mas acho que depois da vitória no Euro 2016 Brasil merecia destaque. Todas as vossas medalhas foram merecidas ♥ Por isso Parabéns!

De novo peço perdão, não vai voltar acontecendo.



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Algumas Semanas Depois.

 

— Hoje á noite não se esqueça

— Você está se repetindo.
Eu já falei que estaria aí.

— Ás 7h

A Voz do moreno sorria com entusiamo.

— Percy eu já entendi!

— Mas e sua Mãe?

— Vai jantar fora também.

— Com quem?

— Boa pergunta…
faz dias que ela anda muito sorridente


— Namorado novo?

— Não sei, será?


— Sua mãe ainda é jovem.
com certeza arranjou alguém…

— Nós vamos falar mesmo da minha mãe?


— Tem razão, então ás-

— Se voltar repetindo as horas do jantar
eu juro que dou uma tapa em você!

Resmungou ela arrumando os livros sobre a estante do quarto.

— Grossa.
Você gosta de comida picante?

— Mais ou menos…
pera você está cozinhando?

— Obvio eu falei que era eu quem fazia a comida


— Eu tenho de tomar cuidado
Desde que começei comendo aí, eu engordei bastante.

— Você devora minha comida

A risada preencheu o altifalante do celular.

— Minha mãe já notou até…


— É impressão minha ou tá passando terramoto aí?

— Arrumando o quarto,
é só caixas e livros por todo o lado


— Você é bagunçada,
muito mesmo.
Qual está sendo a sensação de ser adulta daqui a 4 dias?

— Não vejo diferença sabe
Tudo vai estar igual


— Verdade, mas mesmo assim,
você será adulta

— Igual a você.


— É igual a mim.

— Annabeth querida pode chegar aqui por favor? – uma voz gritou do andar de baixo fazendo a loira silenciar por uns segundos.

— Minha mãe tá chamando

— Vai lá. Até daqui a pouco.

— Até beijos

Annabeth desligou o celular pousando o monte de livros em cima da secretária, saindo do quarto. Desceu as escadas rapidamente encontrando uma pilha de caixas de cartão sobre a Porta.

— Querida – Atena surgiu carregando um monte de Livros sobre as mãos.

— Mãe o que é isso tudo?

— Coisas do seu pai, ele pediu para deixasse aqui para ele vir buscar mais tarde.

— Entendi, está desocupando o escritório?

— Desde de que seu pai saiu cá de casa ninguém o utilizou. – a voz de Atena soou num tom de indiferença – Já vou voltar a dar aulas, pensei que pudesse usar o escritório para mim.

— Quer ajuda? – Annabeth nem esperou que respondesse, pegando nos livros que estavam sobre os braços da mãe – Vai levar eles para onde?

— Vou colocar na estante mas preciso que me ajude ali a mudar uma estante, não estou conseguindo mover ela – Atena bufou com impaciência – As vezes acho que mesmo que mude tudo essa casa vai ficar sempre igual.

— Não diga isso, gostei da nova pintura – elogiou Annabeth olhando para as paredes da sala. Atena mandara pinta-las semanas depois de Frederick sair de casa. O Novo tom de bege se encaixava perfeitamente com as antiguidades que Atena havia coleccionado ao longo dos anos.

— Está bonita não está? – um sorriso sonhador cresceu nos olhos da mulher – Ah querida, depois irei passar no super mercado, a geladeira está vazia, quer vir comigo?

— Claro mãe… Ah você vai jantar fora essa noite certo?

— Sim… eu já havia avisado. – Atena desviou os olhos para o monte de caixas como se estivesse fugindo de algo. No entanto, era evidente um sorriso tímido que parecia querer saltar do seu rosto.

— Posso saber com quem? – Annabeth deu um sorriu malicioso.

— Um amigo.

— Um amigo? Que amigo?

— Você não conhece Querida – se apressou ela – vem me ajudar ou não?

— Vou claro que vou... – gargalhou a loira seguindo Atena que não conseguia evitar um sorriso a cada segundo.

***

A morena se espreguiçou bocejando cansada.

A sua mão penteou os cabelos rebeldes que lhe caiam sobre o rosto enquanto encarava o quarto branco. Um pequeno sorriso caiu no seu rosto.

Já era costume.

Pegou na camisa branca que ele havia deixado ali e caminhou até á cozinha vendo o loiro encostado sobre o balcão da cozinha.

— Acordou? – Jason sorriu – Tava indo levar café para você agora.

— Ótimo porque estou exausta.

— Você precisa de descansar, estar estudando todo o dia não é bom. – advertiu ele lhe entregando uma xicara de café bem forte – Você sabe que eu não me importo que estude aqui mas eu realmente estou preocupado com você.

— Meu pai é exigente, não posso me dar ao luxo de falhar de novo.

— Piper você reprovou um ano apenas, foi passado, seu pai já esqueceu isso.

— Você fala isso porque não viu a desilusão na cara dele – resmungou ela fixando o seu olhar sobre ele. Jason se mantinha apoiado sobe a bancada da cozinha vestindo apenas as jeans que usara horas antes. O peitoral  atlético combinava perfeitamente com a barriga definida e os braços musculados que pareciam se contorcer cada vez que o loiro se mexia.

— Você é atraente – ela sorriu se encostando nele, sendo recebida pelo braço que rodeou a sua cintura a puxando para mais perto.

— Sério que você só reparou agora amorzinho? – os lábios finos do loiro tocaram sobre o seu ouvido – Passa as noites comigo e ainda não tinha olhado nem direito para mim?

— Deixa de ser babaca. – resmungou ela passando as mãos sobre a cintura do Grace.

— Hey eu queria falar com você.

— Sobre oquê?

— Eu vou ter que voltar a Boston por uns dias…

— Por quanto tempo?

— Uns 3 dias, minha mãe anda preocupada e eu quero garantir a ela que estou bem.

— Depois volta certo?

— Claro, aliás meu pai vem comigo. – falou Jason.

— Seu pai?

— É, eu contei para ele que não consegui nada coma  Thália. Consegui vê-la mas ela praticamente correu comigo do pátio de sua casa. Por isso ele vem comigo, ele vai falar com a Senhora Grace e assim ela pode tentar convencer a Thália a falar comigo.

— Você está mesmo decidido em conhecer ela não é mesmo?

— Ouvi falar dela toda a minha vida, acho que preciso conhecer ela entende? Sentir que não fui uma escolha para o meu pai, que ele não quis abandonar ela para ficar comigo.

— Hey – as mãos de Piper tocaram na face do Grace – Jason seu pai ama você, e não é culpa sua o que aconteceu com Thália e a mãe dela.

— Isso é o que você diz.

— Jason…

— Piper, eu sei muito bem que o meu pai ficou com minha mãe só por causa de mim. Deixou a filha de 4 anos para ficar com a amante que engravidou acidentalmente. – resmungou ele se soltando dos braços da garota olhando fixamente para a janela onde varias pessoas caminhavam pela rua.

— Jason – a mão dela agarrou a sua, encostando o rosto sobre o braço dele - você é uma pessoa incrível, e quando Thália entender isso ela vai se arrepender de ter acusado você antes. -

— Quer sabe princesa? – os olhos azuis viajaram para os seus. O seu braço voltou a encontrar a sua cintura enquanto pressionava o seu corpo contra o dela – Estou completamente me borrifando para tudo isso. – A pegou ao colo enquanto a sentava sobre a pedra fria da bancada.  -  Que tal se a gente deixar de perder tempo com besteiras e concentrar-mo-nos no que é importante?

Um pequeno sorriso cresceu no rosto da Mclaen.

— E o que é assim tão importante?

— Nós – sorriu ele – Nós e nessa camisa que está me impedindo de ver você.

Piper sorriu. Os seus dedos tocaram nos botões da camisa desapertando o primeiro.

— Você quer que eu tire? – sussurrou baixinho.

— Quero muito – murmurou ele beijando cuidadosamente o seu pescoço.

— E se eu não tirar?

— Você vai tirar – ele sorriu enquanto apertava as coxas da namorada com vontade. – Se não eu tiro.

No entanto Piper o afastou encarando os olhos confusos do loiro. Saltou do balcão da cozinha e caminhou para o corredor.

— Então? – perguntou ela com um sorriso – Não quer vir tirar?

Jason gargalhou seguindo rapidamente a morena que saiu correndo até ao quarto.

***

Certeza que não se importa de jantar sozinha hoje querida? Malcom estará na casa do Stuart e não queria deixar você sozinha – lamentou Atena enquanto entrava no carro branco.

— Mãe por amor de Deus não se preocupe – Gargalhou Annabeth – quem ouvir você falar pensa que nunca fiquei sozinha em casa. Além disso talvez fique em casa da Thália.

— Querida você não anda passando demasiado tempo em casa da Senhora Grace? – estranhou a mulher arqueando as finas sobrancelhas – Talvez é melhor eu falar com ela para agradecer todas as vezes que você fica lá.

— Não é preciso mãe, a Senhora Berly já falou que não se importa.

— Se é assim então agradeça a ela por mim. – sorriu Atena enquanto olhava para a estrada em movimento.

— Será que um dia você vai me falar quem é esse cara misterioso? – sussurrou Annabeth ao fim de um tempo.

— É um amigo Annabeth – sorriu Atena com descrição – Apenas um amigo.

— E eu não o conheço não?

Atena não respondeu continuando com o mesmo sorriso tímido no rosto.

— Já entendi que você não vai falar nada…

— E entendeu muito bem querida. Não tente bater sua mãe.

Annabeth sorriu.

Logo chegaram ao local, Atena estacionou o carro no parque quase vazio pegando na mala.

— Seu irmão é terrível – resmungou – Pedi que me avisasse quando faltasse comida em casa mas ele nada. Qualquer dia lhe tiro aquela consola de vídeo jogo.

— X-Box mãe.

— Seja lá o que for.

Annabeth riu abrindo a porta do carro enquanto olhava para a tela do celular.

“Annabeth você pode me enviar aqueles resumos da aula de História?”
— Pips.

“Não estou em casa, pede para a Thália enviei eles ontem”
—Anna.

“Brigado ♥”
— Pips.

 - Querida me lembre de comprar aquele chocolate que seu irmão adora.

— Okay, você já pensou em fazer uma lista cada vez que vem cá?

— Oh por favor querida você sabe que eu não funciono com listas.  – Sorriu Atena caminhando ao seu lado em direção á entrada. O supermercado era pequeno, o chão revestido de pavimenta escura reflectia as luzes brilhantes das lâmpadas. Mas, no momento em que as duas se preparavam para pegar num dos troles uma terceira figura surgiu.

— Dona Atena – a voz fez Annabeth arregalar os olhos. Os seu olhos se desviaram da tela do celular encarando Percy com surpresa.  Vestia uma das suas camisetas brancas e o mesmo estilo de jeans azul que usava sempre.

— Senhor Jackson – Cumprimentou Atena.

— Dona Atena Já falamos sobre isso, eu insisto que me trate por Percy, afinal somos colegas – sorriu ele.

— Tem razão me perdoe. – Atena riu.

— Boa tarde Senhorita Chase – Os olhos verdes se viraram para a loira.

— Olá Senhor Jackson – Annabeth cumprimentou disfarçando o nervosismo.

 – Compras para um jantar? – adivinhou a mulher de cabelos escuros.

— Er-Oh sim, um amigo vem me visitar e eu decidi fazer um jantar para o receber.

— Não sabia que o senhor cozinhava – questionou Annabeth com um sorriso divertido.

— Oh eu dou um jeito – riu ele – Me queiram desculpar, mas infelizmente está tarde e eu tenho que ir esperar esse meu amigo.

— Ah claro, claro não se preocupe. – sorriu Atena.

— Eu na verdade ia agora sair mas eu me dei conta que me tinha esquecido duma coisa importante – ele disse.

— Não se preocupe Percy – sorriu Atena – Aliás eu também estou atrasada, você vem Annabeth?

— Claro mãe, foi um prazer rever você Sr. Jackson.

— O mesmo Annabeth – ele sorriu – Até outro dia Dona Atena, e até amanhã Senhorita Chase.

— Até professor.

Percy voltou a entrar desaparecendo nos corredores.

— Ele é simpático – elogiou Atena.

— É legal.

— Bem querida, você pode ir buscar o sal e os temperos por favor?

— Claro mãe.

— Eu vou buscar o leite e vá ter comigo – afirmou Atena enquanto empurrava o carro na direcção oposta – Ah e traga aquele chocolate que o Malcom Gosta.

— Sim mãe.

A loira sorriu caminhando até ao ultimo corredor. Os seus olhos percorreram as prateleiras enquanto pegava nas saquetas de ervas e especiarias.

— Oi – alguém sussurrou atrás de si. Annabeth deu um pulo perante o sorriso divertido do moreno.

— Percy.

— Shhhhhh fale baixo – falou ele se colocando ao seu lado enquanto fingia procurar algo nas prateleiras.

— Que faz aqui? Pensei que estivesse em casa.

— Me faltou açafrão – bufou ele – Aproveitei e vim comprar algumas coisas que andavam fazendo falta.

— Açafrão – gargalhou ela baixinho – E ainda fala que não é mestre em cozinha.

Ele sorriu. Olhou para os lados, procurando ver se ninguém os via. Os seus lábios se aproximaram do seu ouvido.

— Espero você em minha casa okay? Não se atrase.

— Tudo bem – murmurou ela. – Agora é melhor em ir antes que alguém nos veja.

Um sorriso cresceu nos seus lábios. Os seus olhos voltaram a correr o espaço procurando não ser visto. Puxou a Loira rapidamente para perto dele dando um beijo rápido nos seus lábios.

— Fico esperando.

— Sim Sim agora é melhor ir, minha mãe já deve estar estranhando a demora.

De novo aquele sorriso surgiu no rosto dele. Deu uma piscadela para ele e por fim se foi deixando a loira com um sorriso frenético.


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Notas finais do capítulo

ME PERDOEM!



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