1001 Motivos Para Amar Você escrita por WonderQueen


Capítulo 8
Capítulo Oito: A Confissão


Notas iniciais do capítulo

Em primeiro lugar, quero me desculpar por ter ficado tanto tempo sem postar um capítulo novo, sei que alguns de vocês estão ansiosos pela continuação da história. Em segundo lugar, quero agradecer em especial a' LyraLestrange ' por seus incríveis comentários e por me motivar a continuá - la. Sério, eu realmente planejava desistir da fic se não fosse por isso. Muito obrigada! Está aí um dos motivos pelos quais eu amo escrever, e, talvez, outros escritores concordem comigo tb. . . Sem mais delongas, aproveitem o capítulo!



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A aula parecia incrivelmente entediante hoje, e Haruhi se esforçava para não fechar os olhos. Ela já tinha aprendido tudo aquilo antes, e estava com muito sono . . . O único motivo de não ter pulado de série para o segundo ano foi porque ela avaliou cuidadosamente todos os prós e contras, todas as vantagens e desvantagens, e percebeu que não valeria a pena. Então, de vez em quando,  teria de suportar ficar entediada. Estava difícil de se concentrar ou pensar direito, tudo parecia durar uma verdadeira eternidade. . . Lembranças dos surpreendentes acontecimentos do dia anterior se repetiam em sua mente, e era difícil esquecer. Haruhi temia conversar com Kaoru hoje, pois ela sabia que, se eles conversassem, ela não reagiria como normalmente reagia, por isso, esteve tentando ignorá - lo ao máximo durante a maior parte do tempo na escola. Parece ruim, mas no momento, conversar ou fazer qualquer coisa no presente não parecia ser uma boa solução.

 

Não poderia dizer o mesmo de Kaoru Hitachiin. Ah, Hitachiin! Quão triste ou desanimado ele já esteve em sua vida? Talvez não tanto quanto desde a morte de seu passarinho de estimação chamado Primavera, quando ele tinha apenas oito anos. Ele sentiu muita falta da ave, porque ele a amava. O pássaro alvo e bonito cantara lindamente durante a época primaveril, quando as pétalas rosadas de sakura desabrochavam e caíam graciosamente no gramado, esparramando - se como uma cascata ou uma chuva de beleza e perfume sendo carregada pelo vento. . . Kaoru se sentiu imensamente triste quando ele morreu. Nunca soube os motivos na época, mas posso alegar que ele sempre sofria pelas pessoas e coisas que amava. Ele queria o bem de todas elas, mais do que a sua própria felicidade pudesse exigir, como a do pássaro que perdeu e jamais pôde libertá- lo como tanto queria.

Suspirou diversas vezes durante as aulas,  mas não seu suspiro comum de impaciência, mas outro cujo sentimento era diferente. Ele ficava sempre pensando em alguma outra coisa avulsa, sonhando acordado, perdido em seu próprio mundo, cujos portões dourados trancaram ele e seu irmão há tanto tempo . . . De vez em quando, arriscava uns olhares para Haruhi, a estudante de honra a seu lado. Ele gostava de contemplá - la. Gostava de ver como sua pele era branca e suave como marfim, como ela brilhava a luz do sol; seus olhos, grandes e castanhos tinham sempre um olhar atento e gentil. Gostava de ver como as mechas de seu cabelo curto e liso desciam suavemente dos lados de sua cabeça e roçavam seu rosto com delicadeza. Principalmente, seu coração acelerava quando via sua boca se contorcer em um sorriso. Ela era tão bonita . . . Tão linda e majestosa, porém . . . tão inalcançável. Sua voz lhe fazia muito bem, podia lhe confortar com belas palavras e levantar seu astral quando ele estava desanimado. Porém agora, sua voz era como o pássaro Primavera: estava trancada no fundo de uma gaiola. Detestou imensamente ser ignorado. Tudo o que ele precisava era ouvir sua voz, e então se sentiria feliz como uma criança em uma loja de doces, cercada pelos prazeres momentâneos da vida.

Haruhi só falou com seu irmão gêmeo o tempo todo. Ele esperava pacientemente que ela lhe dirigisse a palavra, mas não . . .

 

A morena se sentia muito mal, achava que estava sendo dura demais com ele, então decidiu que não era culpa de Kaoru. Não, ele não fez nada de errado. Nunca foi pecado amar alguém, não é? E ele a amava. . . No fundo de tudo, era a forma como se sentia e como demonstrou, e agora ela sabia disso. Só não sabia como lidar com o fato, e então decidiu que não iria mais dar continuidade a seu silêncio. . . .

 . . .

Era uma fresca, tranquila e agradável tarde naquele dia, e atualmente , os membros do Host Club faziam um cosplay da Era Vitoriana. Haruhi foi obrigada a usar um vestido longo de babado, salto alto e peruca cacheada para complementar. Mesmo que estivesse fingindo ser um menino naquela escola, em qualquer lugar normal aquilo seria considerado totalmente estranho, a menos que a pessoa fosse gay ou um travesti, o que era justificável, mas ela não era nada disso. . . Aquele estabelecimento estava muito longe de ser normal, e as meninas ricas que circulavam por ele, mais ainda. Eram todas otakus animadas e cheias de expectativas, fãs platônicas que ansiavam por romances como os que liam nos mangás ou assistiam nos animes. Pareciam todas muito estranhas e tontas para ela, mas Haruhi não podia comentar nada, nunca nem sonharia, não com o Rei Sombra ali. Tentou chutar e espernear quando a obrigaram a vestir o odioso traje, sua resistência, sem durar muito tempo. Ela protestou, mas, do jeito que conhecia os membros daquele clube, sabia que argumentar contra eles não iria levá - la a lugar nenhum, principalmente quando todos estavam elogiando - a ( * cof, cof, bajulando, né? ) constantemente sobre o quanto ela estava bonita.

Se sentou no sofá e bebericou uma xícara de chá enquanto esperava com toda a paciência possível pelas clientes chegarem, ao mesmo tempo em  que, do outro lado da sala, um ruivo familiar e ligeiramente melancólico a encarava discretamente. Não era todo dia que ele podia vê - la em um vestido, e era por isso que adorava as cosplays do clube, por ela poder usar roupas bonitas e femininas de vez em quando. Mas . . . isso não poderia comprometer a sua identidade ali? A razão era que, no começo, todos pensavam isso, tinham medo de que as clientes desconfiassem, mas nunca chegou a acontecer. Era difícil entender o modo como as coisas se passavam pela cabeça delas. Aos poucos foram relaxando e tranquilizando - se, dando - lhe mais papéis femininos, porque fazia muito sucesso, é claro. Em sua mesa habitual, silenciosamente a encarava pelo canto dos olhos, corando levemente com a visão da pessoa que podia modificar seus sentimentos involuntáriamente, quando e onde quisesse. O calor rubro em suas bochechas aumentou mais ainda quando ela virou a cabeça e lhe devolveu o olhar, encarando o centro de seus olhos dourados descontraídamente por alguns segundos. Se virou no mesmo momento, como se quisesse se esconder. Bebeu um pouco mais de seu café enquanto esperava pacientemente pelo retorno de Hikaru. . . .

Após entreter suas clientes, irradiando seu sorriso e brilho habituais, conversar com Kyouya e comer bolo com um alegre e simpático Hunny - senpai que agia doce e repleto de fofura como sempre, Haruhi havia ido se trocar, e, ao sair do vestiário, vestida novamente em seu uniforme de menino habitual, a primeira pessoa que avistou foi o gêmeo mais jovem da dupla Hitachiin, Kaoru, sentado em sua mesa habitual sozinho, a encarar as nuvens na janela com interesse. Ele estranhamente estava quieto e tímido, simplesmente não parecia seu modo de agir. A luz do sol iluminava suas fascinantes íris douradas, que pareciam cintilar como ouro puro ao sol. Repentinamente, ele pareceu sentir seu olhar sobre ele e se virou para encará - la, dando - lhe um amável sorriso. Não haviam trocado muitas palavras por um dia inteiro, mas os olhares? Foram dezenas, e era quase como se ele pudesse enxergar sua alma ou descobrir seus mais profundos pensamentos com apenas um olhar. Sem dizer com palavras, tudo o que bastava era isso. . . Seu coração começou a bater mais forte, um estranho e incompreensível sentimento domava seu corpo como se pudesse controlá - la. Se virou para então se deparar com a visão de Tamaki - senpai e Kyouya - senpai. O menino moreno , sério e sensato estava digitando algo em seu computador, ou melhor, tentando digitar, se Tamaki deixasse e não ficasse pulando para cima e para baixo como uma criança ao redor dele enquanto quase gritava suas novas ideias de cosplays para o clube. Kyoya estava com uma expressão irritada e impaciente em seu rosto, tentando se concentrar no que estava fazendo. Uma cena dessas poderia parecer completamente assustadora para algumas pessoas mas, só há uma definição para ela: Host Club. Eu avisei que as coisas lá não eram  muito normais! Quando o Anfitrião Rei tem uma ideia, não há ninguém que impeça seus caprichos ou  que os tire de sua cabeça.

E Hikaru estava . . . Bem, onde ele estava mesmo? Haruhi deu uma olhada por todo o salão e percebeu que não havia pelo menos o menor sinal dele. Como ele poderia ter sumido de repente e onde estava, afinal? Antes que ela pudesse perguntar qualquer coisa, deu um grito de susto quando Kaoru se inclinou por trás dela no sofá, sem ter previsto sua chegada silenciosa. O garoto era realmente tão sutil quanto um felino, seus passos ou aproximação nem sempre eram ouvidos, o que fez com que ela quase caísse do sofá.

— Ôpa! Cuidado aí! Olá, Haruhi. — Ele a cumprimentou.

— Err . . . Olá. - Respondeu ela.

— Desculpe se  te assustei.

Kaoru . . . Ele era tão diferente. Geralmente, seu irmão nunca pediria desculpas a ela, apenas riria de sua cara, se contentando com sua expressão. Seu irmão gêmeo normalmente também faria isso também, mas, só enquanto os dois estivessem juntos.

— Tudo bem, não foi nada. — Haruhi disse, suspirando em seguida.

— Posso . . . Posso falar uma coisa com você? — O ruivo perguntou em voz baixa.

Haruhi, sem conseguir evitar, congelou em seu lugar. Olhou para ele, piscando um pouco, seus olhos profundos a encararem os dourados maçantes e cheios de vida do garoto a seu lado. Era incrível como se, não importasse onde os dois estivessem, seus olhares nunca deixavam de se encontrar. Ansiosamente, ele aguardava por uma resposta.

— Ok.

— Bom, — Ele começou. — Se importa se fosse fora da sala do clube? Em um lugar mais reservado? É algo particular.

A pequena morena apenas balançou a cabeça em negação, indicando de que não se importaria. Pegou sua mochila e foi caminhando, saindo com Kaoru ao seu lado. Antes que pudesse se preocupar em se despedir dos outros anfitriões, ela finalmente avistou Hikaru, encostado despreocupadamente na soleira de uma das portas duplas, enquanto olhava e sorria com seu sorriso de gato de Cheschire para o casal.

Haruhi não sabia, mas era tudo um plano dos gêmeos. Kaoru havia planejado isso com seu irmão na noite passada. Tudo o que o gêmeo mais velho teria de fazer era monopolizar a atenção de todos os anfitriões e se certificar de que os outros não percebessem a falta de  dois membros restantes, que sairiam juntos pela porta até um local onde seu irmão pudesse ficar sozinho com seu pequeno brinquedo, e, talvez, tentar explicar seus sentimentos para ela de um modo que esta entendesse, pois a anfitriã poderia ser muito densa na maior parte do tempo. . . Antes de sair, Kaoru se virou ligeiramente para olhar para Hikaru, que fez um gesto de positivo para ele e lhe deu uma piscadela, que ele retribuiu , com uma piscada cúmplice no olhar.

“ Boa sorte, Kaoru“ Hikaru pensou internamente. “ Espero que você consiga o que eu não consegui . . . "

Caminharam com um estranho silêncio constrangedor entre eles, como só momentos assim poderiam ser. Haruhi descontraídamente olhava para as pinturas bonitas penduradas nas paredes do corredor conforme avançavam, até Kaoru finalmente resolver quebrar o silêncio, que era como uma barreira de vidro entre eles.

— Haruhi . — Ele a chamou.

— Sim?

— Você está brava comigo? Me diga, por favor . . .— Indagou, cabisbaixo.

Haruhi então parou de fitar as paredes e ficou surpresa com o que ele disse no mesmo momento. Ela o fez pensar isso, afinal de contas. Nunca ficaria brava com ele sem motivos, de maneira alguma. Ele era seu melhor amigo, além de Hikaru, é claro, mas era também a pessoa com quem  sempre havia se dado bem , além de ser o único aluno da escola inteira que mais conseguia compreendê - la melhor. Neste exato momento, percebeu que ela não tinha ideia de para onde estavam indo, exceto de que caminhavam para um rumo qualquer . . .

— Não, não estou brava com você. . . — Ela disse, e ele respirou aliviado a seu lado.— Porque você acha isso?

— Porque não falou comigo o dia todo, então? — Ele perguntou para Haruhi, com um olhar entristecido como o de um cãozinho abandonado.

Aquilo foi uma facada em seu estômago.

Ela engoliu em seco. Estava arrependida do que fizera e não quis magoá - lo. Se repreendeu mentalmente por tê - lo ignorado, Kaoru estava realmente chateado com ela. Tudo o que ela queria era somente evitar qualquer assunto ou o constrangimento do dia anterior, fingir ou esquecer que o beijo que  compartilhou na biblioteca da mansão nunca havia acontecido. Mas era difícil. Foi seu primeiro beijo, e ninguém nunca esquece. . . E então, Haruhi percebeu que não poderia simplesmente apagar de sua memória. Se havia uma coisa que sua mãe tinha lhe ensinado, era a nunca ignorar ou fugir de seus problemas e inseguranças, e sim, enfrentá - los cara a cara. Ela ficou em silêncio por um tempo, até finalmente responder:

— E - Eu — Começou, hesitante. — só estava muito confusa, sabe? Me desculpe, eu realmente não sabia o que fazer ou dizer . . .

Talvez ele ainda tivesse uma esperança. Haruhi estava se sentindo apenas muito insegura, mas sabia que ele tinha uma chance igualmente semelhante a de todos os outros anfitriões para conquistá - la. E ele também iria desistir dela, se ela quisesse que ele parasse ou simplesmente se a garota não se sentisse da mesma forma.

— Você estava confusa? Sobre o quê, exatamente? —Ele a perguntou.

— Não sei como explicar para você. Talvez . . . o que eu sinto  é que seja confuso e diferente.— Haruhi explicou, embaraçada, seu rosto corando e ficando vermelho como um tomate, como recentemente acontecia muito. — Você me perdoa por ter te magoado, Kaoru?

Eles finalmente pararam de andar durante sua conversa, em um local do lado de fora da escola, no pátio arborizado onde uma fonte decorada de mármore branco espirrava água em seu centro.

Kaoru suspirou e se virou de frente para ela com um sorriso suave e compreensivo em seu rosto. Tomou coragem e estendeu a mão para a menina levemente, que ela pegou e ele acariciou com suavidade. . . Haruhi olhou para baixo para suas mãos unidas, enquanto um rubor cobria suas bochechas e um pequeno sorriso lhe veio ao rosto antes mesmo que ela percebesse que estava sorrindo para ele. Em outro gesto bem calmo, ele se moveu devagar para não assustá - la, enquanto estendia a outra mão lentamente para tocar suas bochechas. Sua companheira parecia paralisada pela sutileza, ou talvez pelo modo como tudo era tão calmo e suave . . . Ele acariciou sua bochecha macia delicadamente , e decidiu que gostava da sensação. Ela não se afastou, porém ficou rígida como um pedaço de madeira no início, logo relaxou.

Havia algo tão natural em seu toque . . . Algo que a fazia se sentir mais calma e segura perto dele. Kaoru era como sua calmaria em meio a tempestade, seu porto - seguro; Ele era como um anjo onde ela podia se esconder e se aninhar confortavelmente embaixo de suas  grandes asas de penas macias e mornas enquanto era segurada por braços firmes e protetores. Ela não poderia mais mentir, esconder, ou negar para si mesma: aquela sensação era o tão famoso amor, e ela realmente o amava como ninguém.

Podia ouvir o som de sua respiração morna a roçar - lhe o rosto, e então prendeu a sua própria. Haruhi se perguntou se Kaoru podia sentir em todos os momentos em que estavam próximos a mesma coisa que ela. . . Será que sua respiração acelerava descontroladamente como a dela? Ele se sentiria tão diferente só de vê - la ou ouví - la? Ela se sentia muito confortável, porém o resto dos outros sentimentos eram novos e nunca antes sentidos. Ele deu um leve sorriso enquanto olhava em seus olhos profundamente.

— É claro que eu te perdoo. Sempre vou te perdoar. — O ruivo disse, doces palavras sendo sussurradas ao ouvido, e então se afastou um pouco.

— Eu te amo, Haruhi. Tentei dizer isso enquanto estávamos na biblioteca, mas você fugiu. . .

Os olhos dela se arregalaram em antecipação.

— Eu sempre senti isso por você , mas eu tinha medo de contar. Tinha medo do que você fosse pensar, de que meu irmão ficasse com raiva de mim, ou que eu separasse o clube por causa disso se te contasse. . . — Ele declarou, e, quando terminou, abaixou a cabeça em frustração, seus olhos ficando escondidos por debaixo da franja.

Haruhi pensou um pouco e então o olhou com determinação.

— Kaoru. — Ela o chamou, e ele imediatamente levantou a cabeça para encará - la novamente.

— Eu só quero que você saiba que . . .— Ela se ergueu um pouco na ponta dos pés e entrelaçou seus braços em seu pescoço, puxando - o um pouco para baixo para sussurrar em seu ouvido, continuando a frase:

— . . . eu amo você também.— Um tanto envergonhada, foi a vez dela abaixar um pouco o rosto para que ele não visse o pequeno matiz que se formava em suas bochechas. Definitivamente, não era todo dia que ela fazia declarações de amor. Kaoru pegou na ponta de seu queixo  com o indicador e o levantou suavemente para ele, assim como Tamaki fazia. Porém, diferente dele, realmente havia sentimentos em seus gestos, sentimentos profundos e verdadeiros. . .

— Obrigada!

— Pelo o quê?

— Por corresponder aos meus sentimentos.

Sem dizer mais nada, ele levou seu rosto em sua direção, inclinando - se levemente e selando seus lábios com os seus. Fechou os olhos, aproveitando aquela doce sensação que envolvia seu corpo, uma corrente elétrica imaginária parecia percorrer ambos por todos os lugares de uma forma simples, ao passo que suas línguas se encontravam lentamente. O beijo era longo, profundo e apaixonado. Haruhi então fechou seus olhos, mergulhando mais profundamente, como  se tornava mais e mais doce e intenso enquanto ela mantinha seus braços enrodilhados em seu pescoço, puxando - o para mais perto. Naturalmente, quando ficaram sem ar, se afastaram. Ambos compartilharam um sorriso simultâneo e feliz. Ela encostou sua testa suavemente na dele, desfrutando de sua companhia. Tentou absorver em seu íntimo a sensação que acabara de sentir, para que ela sempre se lembrasse.

— Haruhi, estou muito contente. . . — Ele murmurou. Estavam tão próximos que suas testas pareciam quase coladas entre si.— Você  aceitaria ser minha namorada?

Haruhi sorriu.

— Ah, meu Deus! Sim, claro que sim! Serei a melhor namorada do mundo. . .

— Tenho certeza de que será. — Kaoru disse, devolvendo um sorriso para ela.

E então se inclinaram para mais um beijo, deixando - se levar como se o tempo congelasse. . .


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Notas finais do capítulo

Bye - Bye! Feliz natal para todos vcs!! Haverá mais capítulos em breve ;3
Qualquer erro de digitação é só me avisar.



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