The Time Princess escrita por Essy


Capítulo 26
O fim de uma aventura


Notas iniciais do capítulo

Buaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, gente vocês não sabem como eu fiquei quando terminei de escrever. Mas calma, NÃO ACABOU!
Isso mesmo, eu já estou começando a continuação.
Aguardem...



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Capítulo 26 – O fim de uma aventura

 

 -Que bom que você acordou. - sorri para Percy que acabara de abrir os olhos. Estávamos na enfermaria, depois de ele ter quase morrido com uma picada de escorpião. Mas ele não podia morrer. Eu não ia deixar isso acontecer, e não deixei. Corri com ele até Quíron, e nós conseguimos extrair o veneno do escorpião.

-Selina? - ele perguntou.

-Sim. Está tudo bem, Percy. E eu só queria dizer que te amo. - falei – E que você tem que comer está colher de ambrósia, tome. - dei uma colher cheia de ambrósia para ele que enfiou na boca e comeu.

-Eu também te amo. - ele sorriu. - Mas quero sair daqui!

-Calma, você vai sair ainda hoje. - eu disse. - Vou chamar Quíron. Espere um momento.

Saí e fui chamar Quíron.

Todos já sabiam sobre Luke. Annie ficara arrasada, na verdade, todos tinham ficado. Inclusive Quíron.

Bem, no fim, a profecia tinha se realizado. Cinco foram. Nos separamos. Dois acharam Hera, dois o raio. Uma se perdeu. Seis voltaram para o acampamento. Descobrimos que Luke nos traíra. E o pior, Cronos ressurgirá.

-Quíron! Percy acordou. - avisei Quíron, que jogava uma espécie de baralho com Dionísio.

-Que ótimo! - Quíron sorriu, mas o sorriso não chegou a seus olhos. - Vou ir vê-lo. - ele disse e foi andando em direção à enfermaria.

-Silena von Helar? - o sr D. chamou.

-Sim, senhor Demônico, quer dizer, sr. D. - sorri sarcasticamente.

-Vejo que completou sua missão com exito. - ele disse.

-Sim, completei. - eu disse. - E me lembrei de não tomar suco de uva.

Deve ter sido minha imaginação, mas uma leve sombra de um sorriso passou pelo rosto de Dionísio. Não, não, com certeza eu imaginei.

-Que ótimo. Continue se lembrando disso. - ele disse enquanto entrava na casa grande. - Tchau, Selina.

 

Só depois, quando já estava na enfermaria, fui perceber que ele havia acertado meu nome e sorri.

-Bem, Percy, você está liberado. - Quíron sorriu.

-Ótimo, vamos, Sel? - Percy perguntou. Eu assenti e nós saímos de lá.

Todo mundo ficou feliz que Percy havia saído de lá. Todos disseram “que bom que melhorou, Percy, estou feliz por você”. Mas eu sabia que era mentira. Quer dizer, que eles gostaram que Percy havia melhorado, isso era verdade. Mas eles não estavam felizes. Ninguém estava. Como se poderia ficar feliz, quando se descobre um amigo, um companheiro como Luke, é na verdade um capanga do mal de Cronos? Não dá.

 

Os dias se passaram (okaay, na verdade foram só cinco), tivemos mais uma caça bandeira e adivinhem? Meu time ganhou. Isso mesmo. Enfim, eu podia dizer que o clima tinha melhorado no acampamento e que, pelo menos eu, ah, eu estava feliz. Estava com Percy, Annabeth e todas essas pessoas especiais e que eu aprendera a amar como amiga. – menos Percy, eu o amava... de outro jeito.

Percy iria passar o ano na casa dele, mas ele morava perto de mim. Ah, esqueci de contar que mamãe (a adotiva tá?) se separou do William, comprou uma mansão e continuou trabalhando como sempre, só que desta vez ela prometeu passar mais tempo em casa. A mãe de Percy iria colocar ele no mesmo colégio que eu, o que significava que iriamos nos ver todos os dias. Eu ainda não conhecia Sally (a mãe dele) mas ele disse que logo me apresentaria a ela. Estava tudo tão bem, que eu quase conseguia me esquecer dos deuses que queriam me matar, dos deuses que queriam me separar de Percy e de Cronos. Quase.

Bem, no momento eu estava sentada em frente a praia, lendo o livro que eu “pegara emprestado” da dona Iolanda. Eu não sei porque, mas a praia tinha virado meu lugar favorito. Eu estava tão distraída, que nem percebi a figura que se aproximava.

-O que você está lendo? - Percy perguntou, chegando de repente. Eu olhei a capa do livro e dei de ombros.

-Romeu & Julieta. - Eu disse. Percy sorriu.

-Acho que é meio que uma inspiração para a nossa vida. Um amor proibido. - ele disse.

-Mas o final da história é meio drástico. - comentei, olhando para o chão. Eu não queria que nossa história terminasse igual a da jovem Capuleto e do jovem Montecchio.

-Sim, é. Porém eu faria a mesma coisa que Romeu. Se você morresse, eu morreria, só de não ver seu sorriso. - Fala sério, Percy não é o máximo? Ele é tão romântico.

-Eu também, mas ainda sim temo. Algumas pessoas poderiam impedir minha morte, só para que não visse você. E outras poderiam me matar, pelo mesmo motivo. - eu funguei, estava começando a chorar.

-Sssh. Não chore. - Percy pegou o pingente de meu colar no meu pescoço, o coração quebrado ao meio. Metade do coração estava comigo e metade com ele. - Não importa o que acontecer, juntos para sempre, lembra? Não somos eu e você. Somos nós. Para sempre.

E então eu parei de chorar e sorri. Pois eu havia percebido o quão verdadeira aquela frase era. Eu não era eu, ele não era ele. Eramos nós. E seria assim por um bom tempo.


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