Love Again escrita por KaCullen


Capítulo 2
Surpresas - Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Heey peoples, eu voltei com o primeiro cap de Love Again.
Ele é especialmente dedicado a Duda Love 123, sem a sua insistencia está história não teria saído da minha mente louca.
Obrigada tbm a Emilia Fonseca que tambem não deixou de me cobrar a fic.
Espero que gostem, babys.



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POV Jonas Marra

Era mais uma manhã comum na Marra e como todas as manhãs perto das 10h00min Pamela vinha até aqui para checar como estavam as coisas

Eu estava a sua espera revisando alguns documentos quando a porta da sala se abriu num estrondo e uma certa loira entrou correndo em prantos e pulou em meus braços.

—Pamela? – perguntei de olhos arregalados, e sua única resposta foi se agarrar mais a mim e encharcar ainda mais minha camisa de lágrimas.

Não que eu me importasse com isso, mas eu não estava entendendo nada. Esperei ela se acalmar enquanto acariciava suas costas.

Foi quase meia hora a ouvindo chorar sentada no meu colo até que Pamela finalmente se acalmou.

—Pam, o que aconteceu? – perguntei preocupado.

—Eu não aguento mais Jonas, não aguento mais. – lamentou enquanto secava as lágrimas.

—Não aguenta mais o que Pamela? – perguntei.

—Ernesto, ele está impossível, nosso casamento está impossível, e ele não aceita isso, ele está obcecado com algo que já não existe mais há muito tempo. – explicou e escondeu o rosto no meu pescoço, senti mais algumas lágrimas caírem no meu ombro.

—Calma My Princess. — era assim que eu a chamava agora, e bom, Ernesto não gostava nem um pouquinho do apelido. Abracei-a e voltei a acariciar suas costas. – Você já tentou pedir o divórcio?

—Já, mas ele não quer, não aceita, eu não sei. – respondeu, deixando mais algumas lágrimas escaparem.

                -Quer que eu fale com ele?  - pedi.

Oh not plis, isso só pode piorar tudo.  – explicou e eu assenti. – Mas vá lá em casa hoje a noite ver a Megan, vou tentar falar com Ernesto de novo, e qualquer coisa, se ele surtar, você estará lá para me ajudar.

—Claro sem problemas, eu saio da Marra, passo no hotel e depois vou pra lá, pode ser? – perguntei.

—Pode sim, thank you Jonas. – agradeceu. – Mas se me der licença, agora eu preciso ir. – falou enquanto saia do meu colo. – Tenho um bilhão de problemas para resolver na Parker.

— Claro, vá tranquila, mas antes não quer ver os relatórios da Marra? – perguntei.

— Oh não, estou com o tempo curto, leve lá para a mansão depois, eu vejo isso a noite, okay? – disse.

—Levo sim, pode deixar.

— Ótimo, até mais darling. – despediu-se.

—Até mais My Princess. – me despedi dela que sorriu iluminada ao ouvir o apelido carinhoso.

Sentei na minha cadeira e fiquei observando ela ir embora. A cada dia que passava eu me arrependia mais um pouco de tê-la perdido.

Devia estar sorrindo feito um idiota por que quando tirei meus pensamentos de uma certa loira de silhueta perfeita notei que Brian estava parado bem na minha frente e rindo da minha cara.

— Pensando em alguma princesa intergaláctica Jonas? – pergunto o guru rindo enquanto sentava-se na minha frente.

—Talvez, como descobriu? – interroguei.

—A sua cara te entrega my brother... e o fato de eu ter cruzado com a Pam na entrada da Marra também. – explicou.

— Está tão na cara assim my brother? – perguntei suspirando frustrado e ele assentiu. – Tô cada dia mais apaixonado por ela Brian... de novo. – confessei enfiando a cara nas mãos, frustrado.

— Todo mundo sabe disso brother. E todo mundo também sabe que ela ta apaixonada por você. – afirmou Brian e eu o olhei assustado.

—O QUE? – gritei. –Como assim Brian?

—É isso que você ouviu Jonas, ela te ama, ela nunca deixou de te amar. – explicou o guru e eu arregalei os olhos mais ainda. – Por que você acha que o casamento de Pamela está em crise, todo mundo percebe o brilho que surge nos olhos dela só de ouvir seu nome, e por que você acha que Ernesto não aceita o divórcio? Amar ela ele não ama mais faz tempo, ele só não quer perder a Pam pra você, justo pra você que foi o pior dos canalhas com ela. É uma forma de proteção. Ele não a ama mais, mas também não quer vê-la sofrer de novo por sua causa. – Brian falou tudo aquilo de uma só vez e eu precisei de alguns minutos para assimilar tudo.

Quando ele percebeu que eu já estava melhor voltou a falar.

— Por que você acha que ela veio correndo e pulou nos seus braços hoje de manhã, não era só um ombro amigo que ela queria e você sabe muito bem disso Jonas, você só não acredita pelo amor de Deus my brother, acorde, por favor. – implorou Brian.

— E eu vou fazer o que Brian? Chegar na mansão e obrigar Ernesto a sair de lá? – perguntei irônico.

—Por que você não conversa com Pamela primeiro man?  E depois se tudo der certo, vocês tentam falar com Ernesto. – Brian deu a idéia. Parei e pensei por uns minutos.

— Eu não sei Brian, tenho que pensar nisso com calma. – respondi e ele assentiu. – De qualquer forma eu vou lá hoje à noite, vou ver a Megan e levar pra Pamela os relatórios da Marra que ela não quis ver de manhã. – informei.

Okay, te espero lá então brother. Que a sorte esteja com você. – energizamos um ao outro e ele foi embora.

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Eram por volta das 19h45min quando cheguei à mansão e na entrada do portão eu já pude ouvir os gritos. E quanto mais eu me aproximava, mais nítidas as vozes ficavam.

Estacionei perto da garagem e parei em frente à porta de entrada para ouvir.

— JÁ CHEGA ERNESTO, EU QUERO O DIVÓRCIO O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL. – gritou Pamela.

—PAMELA VOCÊ NÃO ENTENDE? EU SÓ QUERO TE PROTEGER DROGA! – revidou Ernesto.

— ME PROTEGER DO QUÊ? DE QUEM? VOCÊ NÃO É MEU SEGURANÇA ERNESTO PRA QUERER ME PROTEGER DE ALGUEM! – Pamela exalava fúria ao gritar a resposta para Ernesto.

—CHEGA DISSO PAMELA, EU NÃO VOU ASSINAR O DIVÓRCIO E PONTO FINAL. –Ernesto queria encerrar a conversa, mas pelo visto a loira estava só começando.

—COMO QUISER, MAS VAMOS VER SE VOCÊ NÃO VAI ASSINAR CASO A SUA OUTRA OPÇÃO SEJA IR PARA TRÁS DAS GRADES! – Pamela estava furiosa e sua resposta final deixou o pobre Ernesto sem palavras.

Esperei mais alguns minutos para ter certeza que a briga já tinha acabado e então toquei a campainha.

Meio minuto se passou e então Pam abriu a porta, a respiração ofegante e o semblante estressado. Assim que me viu ela enlaçou-me pelo pescoço em um abraço apertado.

Envolvi sua cintura com os braços e apertei-a forte contra mim, inspirando o perfume doce de seus cabelos.

—Que bom que veio. – ela suspirou. – Eu e Ernesto acabamos de discutir, foi horrível. – me informou do que eu já sabia.

—Eu sei, eu já estava aqui, e achei que não seria boa idéia tocar a campainha no meio da gritaria de vocês. – falei e ri.

—Obrigada, seria bem constrangedor. – Pam riu de canto. Aquele sorriso lindo que me hipnotizava. - Venha, entre, Megan está te esperando ansiosa. – ela falava sorridente enquanto caminhávamos até a sala.

—Eu vou lá falar com ela. – informei.

—Vá sim, enquanto isso eu vou falar com a Dorothy, precisamos colocar alguns assuntos em dia. – assenti e comecei a caminhar em direção ao quarto da nossa filha. – Jonas? – a voz de Pamela me parou. Virei-me para encará-la. – Você trouxe os relatórios que eu te pedi?

—Ah claro, estão aqui. – falei tirando um pen drive do bolso e entregando a ela.

—Obrigada. – agradeceu e saiu para o escritório enquanto eu retomava meu caminho para o quarto de Megan.

Parei em frente a porta e bati de leve.

—Quem é? – perguntou Megan de dentro do quarto.

—Sou eu peanuts. – anunciei e então a porta abriu rapidamente e Megan pulou em meus braços.

DAD! Que saudades suas! – ela estava feliz em me ver.

—Também estava morrendo de saudade my baby. – falei entrando no quarto com ela no colo e a deitando na cama, e então deitei ao seu lado.

Conversamos alguns minutos e então ela pegou no sono aninhada em meu peito.

Permaneci acariciando seus cabelos até ouvir gritos vindos do escritório. Pam e Ernesto estavam brigando de novo.

Deitei Megan com cuidado em seu travesseiro e saí do quarto de fininho, fechei a porta para não acorda - lá e permaneci no corredor, só que mais próximo do escritório.

—Ernesto você está louco, completamente transtornado, abaixe essa arma, plis.             - Arma como assim? Andei mais um pouco e parei perto da porta, pude ver Ernesto com uma calibre 22 em mãos, mirando em Pamela.

—Eu avisei Pamela, ou você é minha ou não é de mais ninguém. Eu posso até ir para a cadeia, mas pelo menos eu vou feliz por que você não vai mais sofrer por ninguém. – a voz de Ernesto era a voz de um legítimo psicopata.

Chamei a polícia rapidamente quando vi que Ernesto calibrou a arma e estava pronto para atirar.

Mas quando ele ia puxar o gatilho eu pulei em cima dele e desviei a bala para a parede, que era coberta por um armário grosso de madeira e atrás dos armários folhas de metal que protegiam o cofre.

Deixei Ernesto imobilizado até a policia chegar e levá-lo algemado. Depois fui atrás de Pamela que chorava encolhida no chão do escritório.

—My princess? – chamei e ela levantou a cabeça, os olhos vermelhos e inchados.

Sentei ao lado dela e a abracei o mais forte que pude, ela enterrou o rosto em meu peito e chorou desesperada por muitos minutos.

—Todos estes anos vivendo com um psicopata dentro de casa e eu não sabia. – ela falou com a voz trêmula. – Eu arrisquei a vida de tanta gente por algo que nunca me fez feliz de verdade, Jonas. – Pamela continuava tremendo.

—Ei, calma, não foi sua culpa, ninguém poderia dizer que o Ernesto era um psicopata, justo ele que sempre pareceu tão ingênuo. – falei enquanto sacava suas lágrimas.

—Okay, você tem razão. – Pam respondeu enquanto deitava no chão acarpetado, a cabeça em meu colo.

Comecei a acariciar seus cabelos e logo a loira do rosto angelical estava dormindo tranquilamente.

Levantei pousando sua cabeça cuidadosamente no chão e peguei-a no colo, a carregando até seu quarto.

Deitei Pamela delicadamente na cama e retirei suas sandálias, as deixando no chão perto do criado mudo e a cobri com um lençol fino.

—Boa noite My princess. –sussurrei em seu ouvido e dei-lhe um beijo na testa.

Já estava quase na porta quando a ouvi chamar.

—Jonas? – sua voz era fraca de sono.

—Fala Pam. – me virei para olhá-la.

—Não vai, fica, não quero dormir sozinha. – ela pediu com a voz sonolenta, e bom eu não tinha forças para recusar um pedido seu, ainda mais em um momento tão frágil.

—Tudo bem, eu fico. – suspirei.

—Tem um pijama seu... no meu closet. - quando Pamela terminou a frase ela já estava dormindo.

Fui até o closet e revirei as gavetas dela até achar uma calça de moletom cinza e uma blusa preta.

Estava um calor infernal, eu não iria usar aquela blusa mesmo, então troquei de roupa, ficando apenas com a calça de moletom.

Voltei para o quarto e deitei ao seu lado. Depois de alguns minutos ela começou a se remexer em um sono inquieto e só parou quando estava com o rosto enterrado em meu pescoço e a mão apoiada em meu peito.

Envolvi sua cintura com os braços e logo estava dormindo.

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Ouvi o despertador apitar e me remexi na cama, batendo no objeto e o jogando para o chão, provavelmente quebrando, mas eu não estava ligando para isso no momento, só a Pamela mesmo pra acordar às seis da manhã.

Abri os olhos lentamente para a baixa claridade da manhã e tive a melhor visão da minha vida em anos.

Pamela me observava com os olhos brilhando e um sorriso doce nos lábios.

—Bom dia darling. – falou.

—Bom dia My princess. – respondi.

—Que bom que você ficou, estava com medo de dormir sozinha. – ela disse tímida abaixando o rosto.

—Não se preocupe, eu sempre vou estar aqui para te proteger. – sussurrei levantando seu rosto com os dedos e dei-lhe um beijo demorado na testa.

Pamela me abraçou encaixando o rosto na curva do meu pescoço e apoiando a mão no meu ombro.

Thank you, eu não sei o que eu faria sem você, eu poderia estar morta agora. – ela sussurrou contra meu pescoço e eu senti seu hálito quente contra minha pele.

—Você não tem que me agradecer. – respondi enquanto acariciava suas costas.

Ela ainda usava o vestido da noite passada e só agora pareceu perceber.

Oh my god, ainda estou com esta roupa. Eu vou tomar um banho e já volto okay? – assenti. – Não saia daí Jonas Marra. - sua voz era autoritária e brincalhona ao mesmo tempo.

Ela voltou 15min depois vestindo a camisola preta aberta nas costas e com os cabelos presos em um coque.

Seu perfume doce poderia ser sentido a quilômetros de distancia e eu estava meio embriagado por ele.

Respirei fundo fechando os olhos, e quando os abri novamente Pamela estava deitada ao meu lado me observando com um sorriso no rosto.

Ela entrelaçou os braços no meu pescoço e eu envolvi sua cintura a puxando delicadamente até que estivéssemos com os corpos colados. Ficamos nos encarando e eu não tenho certeza se vou conseguir me controlar.


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Notas finais do capítulo

Eai gente? Gostaram? Não gostaram? Comentem. E desde já eu estou avisando.
Leitores fantasmas aparecam, plis.
Ah, gente, estou procurando alguém que faça uma capa pra mim. Alguém se habilita? Se ouver alguém interessado me mande uma mensagem privada. Obrigada.
Até o próximo amores.
Kiss da Ka



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