After Everthing escrita por Mikally


Capítulo 7
'' Not her. ''


Notas iniciais do capítulo

HEY PEOPLES AMADAAAAAS.
Demorou para fazer esse cap, por incrível que pareça.
Espero que gostem.
E COMENTEEEM ♥ ♥



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Acordou, e percebeu que estava vestido – cueca e calças – após o momento de confusão, as lembranças da noite passada começaram a voltar com tudo para sua mente, e o Winchester não pode conter um sorriso.

Saiu do carro, confuso. Ainda estava no beco, em frente a saída dos fundos do bar. Colocou a camisa, depois de pega-la no banco da frente pela janela, e olhou em volta mais uma vez.

—Cass? –Chamou Dean.

Antes que o loiro pudesse pensar em chamar pela segunda vez, Castiel apareceu atrás dele, com a face rosada, e com um embrulho malfeito na mão. Sua expressão era de desapontamento.

—Dean.

O loiro se virou, deparando-se com aquela cena. Olhou confuso para o embrulho, tentando ignorar a sensação de mil borboletas em sua barriga.

—Oque é isso, Cass?

O anjo pareceu ainda mais desapontado.

—E-eu...eu fiz uma torta para você...mas antes que eu conseguisse embrulha-la você chamou e... – Sem jeito,  Castiel entregou o embrulho amassado para Dean, que ainda estava morno.

O loiro cheirou, e sentiu o aroma familiar e delicioso de torta recém-feita, e sorriu. Em seguida olhou para Castiel, que estava com a cabeça baixa. Quão pessimista seu anjo era.

Dean riu, e colocou o embrulho com a torta cuidadosamente no carro. Em seguida virou-se para Castiel, e segurou seu rosto com suas mãos.

O de olhos azuis levantou o olhar, e viu a expressão feliz do loiro. Sorrindo, Castiel encostou sua testa na de Dean. Uma pergunta que afligia Dean desde que foram dormir ontem a noite veio a tona.

—Cass....eu o machuquei? – Perguntou Dean receoso.

Castiel permitiu-se dar uma curta risada. E ainda com a testa colada na de Dean, o anjo respondeu:

—Dean, eu sou uma criatura celestial... Estava com medo de tê-lo machucado.

Os ombros de Dean relaxaram. O loiro deu um passo para frente, e juntou seus lábios nos de Castiel, em um rápido beijo.

—Para mim, você é só o meu ‘’Bebê em um sobretudo’’

Castiel franziu as sobrancelhas.

—Eu não gosto desse termo.

Mas mesmo assim, riu junto de Dean, apenas pelo prazer de escutar a felicidade do outro retratada em uma risada.

—Temos que voltar ao hotel, Cass. Sammy deve estar preocupado... E não quero deixa-lo sozinho com ele.

                 

Sam andava a esmo pelos becos, se uma cidade tinha tantos becos era essa. Cheiro de xixi de gatos e caixas de papelão se atolavam por onde o Winchester passava. Realmente não sabia o motivo de estar tão arrasado. Oque ele esperava? Que o arcanjo correspondesse seus sentimentos?

Nem mesmo ele próprio compreendia oque estava sentindo a respeito de Lúcifer.

Seu celular tocou, e rapidamente, Sam o pegou algo em sua mente se desapontou quando leu o nome ‘’ Dean ‘’

—Dean. –Disse Sam, quase entediado.

—Sam! Onde você está?

—Ham.... –O mais novo olhou em volta – Porque? Aconteceu algo?

— Bem. – A voz de Dean lutava para se manter firme –Digamos que sim. Venha para o hotel. AGORA. – Dito isso, Dean desligou o celular.

Sam suspirou e deu meia volta, a fim de voltar ao hotel.

Um barulho atrás dele, o fez voltar-se para trás.

—Tem alguém ai? –Perguntou Sam, para o beco vazio. Nenhuma resposta. Dando de ombros, o caçador voltou a virar-se para frente,  dessa vez com a faca na mão.

—Sammy. – Chamou uma voz doce ao fundo. – Preciso de sua ajuda.

O Winchester gelou. Não. Não poderia ser. Qualquer um. Qualquer um.

Ela não.

A mão que segurava o cabo da faca apertou-se, até os nós dos dedos ficarem  brancos. Mesmo assim, a faca tremia totalmente. Sam virou-se lentamente para trás, não vendo ninguém. Seu coração batia rapidamente. Quando pensou em ligar para Dean, a fim de pedir socorro, uma mão tocou seu ombro, e Sam reconheceu o cheiro de eucalipto , grama molhada e sangue, emanando da pessoa atrás dele.

Mesmo depois de todo esse tempo, ele ainda gostava.

Em um movimento rápido, Sam jogou a mão que estava segurando a faca para o pescoço dela, empurrando-a com força bruta contra a parede, e com a outra mão, segurou a cintura dela, impedindo-a de se mexer.

Ruby olhava para Sam com choque, e havia algo mais dentro dos olhos negros dela. Mesmo que sua postura estivesse firme, Sam tremia por dentro.

—Como...como é possível?

A expressão do demônio mudou, e ela colocou a mão no braço que Sam segurava a faca.

—Vai me matar, Sammy?

Lentamente o Winchester abaixou o braço.

—Tecnicamente eu deveria te beijar por ter soltado a Escuridão, e me... Libertado dela, ou eu deveria te socar até a morte pelo fato de que Você condenou o mundo todo?

Depois de algum tempo sem conseguir pronunciar nada, Sam disse:

—Você...você disse que precisava da minha ajuda.

—Sim. –Disse ela satisfeita.

O Winchester se permitiu sorrir.

—E realmente acha que eu irei te ajudar?

A morena soltou uma gargalhada.

—Sim, eu acho.

Percebendo que ela teria alguma vantagem sobre ele, o Winchester se calou.

—Eu voltei, assim como uma.... – Ruby fez uma careta de nojo – Amiga. Veja, nós estávamos presas dentro da Escuridão. É isso que acontece quando um demônio ou anjo morre. É por isso que ela é tão  forte. Contém o poder de todos os anjos e demônios mortos. Nem todos conseguiram escapar. Na verdade, acho que apenas eu e ela.

—Ela. Ela quem?

Ruby olhou para Sam entediada.

—Você verá. Provavelmente ela já correu para os braços da única criatura que protegeria ela. Continuando. Eu e ela estamos mais fortes. Não tanto quanto um arcanjo, mas tanto quanto um anjo. E ainda com os...’’poderes demoníacos’’. Amara não pode dominar o mundo, entende? Ou ela irá nos achar. E nos devorará novamente. Iremos te ajudar a derrota-la. E sei que precisam de ajuda.  Não sabem onde ela está. E eu sei.

Sam não pode contradizê-la. E eles realmente precisavam de ajuda.

—Oque me diz, Sammy? E quanto a essa faca...é melhor guarda-la...a não ser que queira dar uma de vampirinho novamente.


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