A cabana da praia escrita por Patpinha


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

To triste heim...cadê as leitoras que não me deu nem um oi...sinto falta de vocês...capítulo curto só pra ver se estão ai ainda...agradeço as lindas que comentaram...bjs



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"Sim, a saudade é responsável por deixar tudo maior, então no final das contas ela não é ruim, definitivamente não! Basta sabermos apreciá-la, basta compreendermos porque ela existe. Acabo de compreender que ela existe para que não nos esqueçamos tudo de maravilhoso que já foi vivido. Ela existe para tornar as coisas mais prazerosas, mais especiais. Ela existe ainda para nos fazer valorizar cada momento, cada oportunidade, pois a saudade parece remeter a um tempo passado, porém ela vive no presente e nos abre caminhos infinitos para o futuro."

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— Acorda, meu amor. — Regina sussurrou no ouvido de Emma, após ter dado alguns beijos pelo rosto, pescoço e ombro da mulher deitada de costa para ela. Emma estava com a cabeça sobre o braço esquerdo de Regina enquanto que como o direito Regina a abraçava na cintura a mantendo colada em seu corpo. 

— Humm...– Emma proferiu e suspirou sem abrir os olhou ou mexer-se dali. 

— Amor, amor, acorda, acorda... – Regina falou baixinho próximo ao ouvido da namorada e sorriu ao perceber Emma rir. – Acorda, acorda... amor, amor... – Disse baixo e de forma rápida.

— Tá, já acordei! – Emma disse rindo e em seguida virou a fitando com carinho. – Bom dia! – Sorriu apaixonada fazendo um carinho no rosto de Regina. 

— Bom dia, meu anjo... – Sorriu. – Dormiu bem? – Regina indagou lhe fazendo um carinho agora na costa. 

— Sim... bem gostoso. – Emma confessou e ambas sorriram. 

— Gostoso? – Regina indagou. – Humm... – Proferiu a apertando em seus braços. – Eu também dormi gostoso. – Confessou e em seguida a beijou com calma e amor. – Muito gostoso. – Sussurrou entre o beijo e um cheiro no pescoço de Emma. 

— Eu adoro sentir você, dormir em seus braços... quero isso todos os dias todos, todos, sempre... – Emma admitiu lhe fazendo um carinho. 

— Vai ter sempre, meu amor... – Regina afirmou e a trouxe para cima de seu corpo. – Te amo! – Sorriu. – Te quero. Sempre... 

— Te amo e te quero sempre. – Emma sorriu fascinada sendo acompanhada por Regina que, a beijou com paixão e amor, saboreando o momento que de repente foi interrompido por batidas na porta. 

— Henry! – Regina disse rindo já sabendo que era o filho, em seguida deixou a namorada e levantou-se. – Cubra-se. – Avisou sorrindo enquanto vestia-se com o roupão. Esta, apenas a obedeceu ainda um pouco confusa. 

— Bom dia, meu amor. – Regina disse ao abrir a porta e ver o filho lhe sorrindo.  

— Bom dia, mãe. – Henry sorriu a beijando no rosto e entrou. – Bom dia, Emma. –Henry disse sorrindo ao vê-la. 

— Bom dia. – Emma sorriu um tanto tímida, não estava acostumada com tal momento. 

— Esta com fome filho? – Regina indagou vendo-o já pronto para curtir o dia no hotel.  

— Eu já tomei café mãe – Avisou e sorriu com a cara de surpresa da mãe. 

— Mais porque não nós esperou? E com quem você foi? – Regina Perguntou. 

— Eu não quis esperar, sabia que estavam dormindo. – Henry sorriu. – Já eram 9 e meia quando eu saí e agora é quase 11. – Advertiu. 

— 11? Tudo isso? – Regina estava surpresa, olhou Emma. 

— Dez e quarenta, amor. – Emma confirmou pois já havia olhando a hora olhando no celular.

— Nossa, passou tão rápido, parece que eu dormi tão pouco. – Lembrou e sorriu fitando a biológa. – E o que fez esse tempo todo? – Indagou olhando o filho. 

— Ah, eu encontrei a monitora e tomei café da manhã com ela...– Explicou – Ela está la na piscina, e pediu pra vir te avisar que vou ficar lá com ela e as outras crianças... - Henry disse mais como um pedido. 

— Filho, tudo bem. – Regina suspirou e levou a mão até o rosto do filho lhe fazendo um carinho. – Desculpa por dormir demais, eu devia ter colocado o celular pra despertar. – Advertiu. – Desce, mais se comporta heim. A gente vai tomar um banho rápido e já descemos. – Sorriu e beijou o rosto dele. 

— Tá. – Henry sorriu e logo saiu. 

— Ficou chateada por termos dormido muito? – Emma indagou observando Regina se aproximar da cama e sentar ficando a sua frente. 

— Sim... Mas, acho que ele não se importou muito né? Ele quer mais é não perder as brincadeiras, viu só como estava empolgando. – Sorriu. – Vou tomar um banho, quer vir comigo? – Perguntou e sorriu sugestiva. 

— Eu adoraria. – Emma afirmou pendendo o seu corpo para frente. – Muito mesmo. – Disse baixo com o rosto próximo ao de sua namorada. – Mas, a gente tem garoto a nossa espera. – Avisou, em seguida lhe deu um selinho rápido e sorriu voltando a sua posição inicial. – E seu eu for, não vamos sair logo. – Afirmou com um belo sorriso e Regina a acompanhou em acordo. 

— Tem razão. – Riu e levantou-se. – Eu vou, depois você vai. – Disse e seguiu para o banheiro em um rebolado provocante. Emma a acompanhou com o olhar e sorriu fascinada até perdê-la de vista. 

— Que mulher! – Sorriu. – Oitava Maravilha do mundo e meu oitavo pecado. – Afirmou e riu. – Ai, ai... – Emma proferiu pensando em como sua vida tinha mudado, e logo pensou em Henry, ele agora fazia parte de sua vida também, pensou se seria capaz de ajudar Regina nesse papel tão importante da maternidade, sorriu. Lembrou-se que nunca se sentiu com vontade de ser mãe, não sabia se levava jeito, apesar de ajudar cuidar de várias crianças no orfanato, não achava competente o suficiente para ter alguém que dependesse totalmente dela. Sorriu olhando em direção ao banheiro, sua vontade era de entrar nele e sentir, beijar, tocar a mulher que estava lá dentro, mas ela não era sozinha e assumindo o compromisso com a mãe, também assumiu um compromisso com Henry, de ajudar, de participar, suspirou conformada.

*******

Esse dia foi usado para estreitar o relacionamento entre Emma e Henry, e depois de passar quase o tempo todo se divertindo juntos na piscina na companhia de Emma, Henry já estava até acostumado a chamá-la para resolver qualquer tipo de assunto, desde ensiná-lo a nadar ou então para pegar um sorvete para ele na lanchonete da piscina, ou até mesmo para interceder para a mãe deixá-lo fazer algo que Regina achava perigoso.

Depois do jantar resolveram sair para caminhar a beira mar, as duas de mãos dadas, sem medo de julgamentos, sem medo de encontrar alguém conhecido, sem medo de mais nada, apenas sendo um casal normal e feliz passeando com o filho.

— Meu amor como vamos fazer agora, não podemos morar em um hotel né e meu apartamento você viu como é pequeno, mal cabe minhas coisas. – Emma perguntou preocupada.

— Eu sei amor, só não queria conversar sobre isso hoje, a gente precisa conversar e decidir sobre o que vamos fazer... amanhã a gente pode ver isso? Hoje eu quero só aproveitar esse final de noite com minha noiva. – Regina disse segurando em seu rosto e dando um beijo rápido mais cheio de amor.

— Ta bom, só que amanhã eu preciso trabalhar e como vamos fazer isso juntas? – Emma a olhou com carinha de triste.

— Eu pensei em ver com um corretor de imóveis, ele separa os imóveis conforme nosso gosto e depois a gente marca em um horário que você possa estar junto para a gente ver e conhecer os imóveis. – Regina explicou seus planos.

— Amor! – Emma a puxou fazendo-a parar e olhar pra ela. – Você sabe que aqui teremos que viver de acordo com nossa realidade aqui, não poderei manter o nível de vida que sempre teve eu... – Emma foi interrompida pela morena que colocou um dedo sobre seus lábios.

— Por isso não queria ter essa conversa hoje, eu sei linda... não quero ter todo aquele dinheiro, aquele nível de vida, eu moraria na cabana da praia pra sempre se você tivesse comigo. – Regina segurou as duas mãos dela que sorriu lembrando-se da cabana. – Mais eu tenho uma herança, o meu avô trabalhou, meu pai também e eles me deixaram esse dinheiro, eu quero que esse dinheiro seja uma segurança pra gente, mais na verdade eu quero viver de forma simples, quero depender somente da venda dos livros, então o que pensei é a gente comprar uma casa ou apartamento e deixar o nosso cantinho com a nossa cara e um carro porque com criança não dá pra ficar sem. – Emma estava de cabeça baixa e Regina olhou para Henry que estava um pouco a frente escrevendo na areia com um galho que ele pegou no chão em seguida olhou novamente para loira. – Meu amor, só vamos fazer o que você concordar, tudo bem?


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Notas finais do capítulo

E agora será que Emma vai aceitar o dinheiro da Regina?