Whole Lotta Love 3 - Especial 3: A Babá Perfeita escrita por mlleariane


Capítulo 7
My muse, my inspiration, my life


Notas iniciais do capítulo

Heey people! Primeiramente, sorry o atraso. Tive uns contratempos e não consegui postar antes :/

Me diverti DEMAIS com os comentários do capítulo anterior, que bom que vocês gostaram! Era pra ser divertido mesmo! Como a Beth disse, eu gosto mesmo de imprimir um tom de humor mesmo nos momentos mais difíceis hehe

Eu bem queria poder citar todos os comentários maravilhosos que esse especial me rendeu, mas foram tantos que seria impossível. Então eu só vou deixar um MUITO OBRIGADA e já dizer que sentirei saudades :(

Esse especial termina aqui. Espero que tenha valido a pena para vocês lerem mais essa história. Para mim, valeu e muito! É sempre uma grande felicidade poder adicionar mais páginas a essa história linda que construímos juntos. WLL estará sempre em meu coração ❤

Beijo, Ari ;)



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Castle tentou abrir os olhos, mas parecia que pesavam tonelada. Na segunda tentativa, viu vultos brancos. Forçou as pálpebras para uma terceira chance, e figuras brancas pareciam o observarem. Havia uma música ao fundo. Seria a harpa? Seriam anjos tocando? Castle não havia morrido, não que ele se lembrasse. Chegara em casa com Kate, ela o colocara na cama e ele adormecera. Depois disso não se lembrava mais. E se tivesse tido uma complicação? Os anjos o rodeavam, certamente Deus estava por ali. O desespero da morte o fez abrir os olhos forçadamente. Não, não havia morrido. E definitivamente não eram anjos que o cercavam.

Jo: Papaaaaaaai! – Johanna enfiou a cara diante de Castle.

Alex: O paciente acordou. Repito, o paciente acordou.

Castle: Esse é meu celular? – Castle apontou para o aparelho na mão do filho.

Alex: Sim, mas está sob minha responsabilidade.

Castle: Com quem você estava falando? – Castle se sentou na cama.

Alex: Com a equipe médica.

Castle olhou suspeito para o filho. Pegou então o aparelho e viu um grupo formado no WhatsApp com os números de Kate, Martha e Alexis. Alexander rapidamente tomou o celular de volta.

Martha: Até que enfim! – a senhora ruiva adentrou o quarto – Como vai, Belo Adormecido?

Castle: Mãe, o que está acontecendo aqui?

Martha: Vejo que já conheceu seus enfermeiros.

Jo: Nós somos os melhores!

Castle: Isso foi ideia sua, não foi?

Martha: As roupas sim, não ficaram ótimas? – Martha apontou para os jalecos que os netos vestiam – Resquícios de uma peça. Mas a ideia da equipe médica foi de Kate.

Castle: Por que tudo isso? Eu estou bem! Posso me levantar agora mesmo e... ai! – na primeira tentativa, o escritor gritou.

Alex: Paciente desobedecendo – Alexander gravou outro áudio.

Castle: Não diga isso! Sua mãe vai brigar comigo!

Jo: A dra. Kate não vai brigar com você. Você é o paciente preferido dela, sabia?

Castle: Sou é? – Castle sorriu bobo, entrando na onda.

Martha: Paciente preferido e mais teimoso. Equipe, está na hora dos remédios.

Johanna e Alexander saíram do quarto.

Castle: Desde quando eles administram medicamentos? – Castle olhou assustado para a mãe.

Martha: São de açúcar, nós usamos nas peças.

Castle: Vocês pensaram em tudo, não?

Martha: Foi uma boa ideia para mantê-los ocupados e sem grandes questionamentos sobre a babá.

Castle: Então você já sabe tudo o que aconteceu...

Martha: Eu e a internet toda.

Castle: O que??

Martha: Não se preocupe, Paula disse à imprensa que foi um acidente.

Castle: O que ela disse?

Martha: Que a casa estava pegando fogo.

Castle: Como assim? E Kate permitiu?

Martha: E não estava mesmo? – a senhora ironizou rindo, enquanto se sentava perto do filho.

Castle: Antes isso que a história da fã psicopata. Imagina as manchetes? “Richard Castle cai nu tentando fugir de babá”.  

Martha: Quando ao “cair nu”...

Castle: O que? O que houve?

Martha: Surgiram umas fotos...

Castle: Não!

Martha: Não se preocupe, kiddo. Seu traseiro está em boa forma.

Castle enfiou a cara nos travesseiros.

Martha: Você tem sorte de evitar os vizinhos por uns dias. Não que isso seja de todo ruim... eles podem ser bem simpáticos às vezes.

Castle encarou a mãe, que queria falar, mas não dizia logo.

Castle: Desembucha.

Martha: Recebi três elogios hoje!

Castle: Por causa da minha bunda?

Martha: É sempre bom receber elogios, não importa da onde venham. Disseram que eu fiz um bom trabalho – Martha sorriu orgulhosa.

Castle revirou os olhos e bateu a mão no criado mudo, no instinto de procurar pelo celular. Não o encontrou, e lembrou-se que Alexander agora andava com ele.

Castle: Kate vai me matar por essas fotos.

Martha: Não se preocupe, a resolução nem está tão boa.

Castle: Você se diverte, não é?

Martha: Você faz o circo e não quer que demos risada? – Martha sorriu, mas depois fixou os olhos no filho, séria – Você está se sentindo bem?

Castle: Tudo dói... – Castle choramingou, ganhando um cafuné da mãe.

Martha: Poderia ser pior...

Castle: Eu sei...

Martha: Vejamos pelo lado positivo: você não quebrou nada e ainda ganhou alguns dias de folga da editora.

Castle: Ganhei?

Martha: Gina ligou contando. Ela não parecia feliz.

Castle: Claro que não.

Martha: Mas a editora decidiu que devido ao acontecimento adiaram o lançamento do livro em mais um mês.

Castle: Essa é a melhor notícia em dias! Eu preciso contar para Kate!

Jo: Hora do remédio!!! – Johanna, que entrara no quarto correndo, escalou a cama e enfiou um comprimido de açúcar na boca do pai.

Castle: Hummm, isso até que é bom – Castle mastigou, ganhando um olhar sério de Martha – Digo, até que não é tão ruim por ser um remédio de verdade.

Jo: Você vai ficar bom logo, papai – a garotinha encostou a cabeça no peito de Castle.

Castle: Com todos esses cuidados eu vou sim! – Castle acariciou sua princesa.

Alex: Remédio tomado, repito, remédio tomado.

Castle: Filho, me empresta aqui o celular um pouquinho.  

Alex: Não posso.

Castle: Oi?

Alex: O celular está sob minha responsabilidade, e você não está autorizado a utilizá-lo. São ordens expressas.

Castle: Ordens expressas de quem?

Martha: Adivinha?

Alex: Dra. Kate disse que não quer ser incomodada por ligações suas.

Castle: Como é que é? – Castle olhou para Martha – Ela está brava, não está?

Martha: Bem... gostar de ver seu traseiro estampado nas redes sociais não é bem algo que faça o estilo dela.

Castle: Eu sabia que aquele clima fofo no hospital não ia durar muito... – Castle suspirou.

Martha: Bem, eu vou providenciar o almoço.

Castle: Por providenciar você quer dizer comprar, não é?

Martha: Evidentemente.

Castle: Graças a Deus!

Martha: Crianças, digo, enfermeiros, cuidem do paciente. E me notifiquem qualquer alteração.

Jo: Sim, dra. Martha!

Castle: Ela é médica também, é? E Alexis seria o que?

Alex: Lex é sua psicológica.

Castle: Eu preciso de uma??

Alex: Mamãe disse que sim.

Castle pensou em Kate um tanto quanto assustado.

Jo: Papai, agora é hora do filme, faz parte do tratamento – Johanna já mexia no aparelho.

Castle: Ótimo! Um filme ajuda a passar o tempo. Qual será? Os Vingadores? O Homem Formiga? Star Wars! Por favor, diga que é o Star Wars!

Jo: Não papai, é o.... tcha-ram! – Jo apontou para a tela sorrindo.

Castle: Alvin e os esquilos? Eu odeio esse filme! – Castle fez cara de choro.

Alex: Dra. Kate disse que esse filme era importante na sua recuperação.

Castle: Por que se eu ficar surdo não vou ouvi-la gritar comigo?

Jo: Vamos, papai, eu sei que no fundo você gosta!

Jo se acomodou do lado direito de Castle, enquanto Alex deitou do lado esquerdo. Preso entre seus dois enfermeiros, Castle não tinha para onde correr.

E como se não pudesse ficar pior...

Castle: Sério, Tiger? – Castle encarou o gato, que subiu por sua perna e agora cheirava o curativo.

Jo: Tiger está examinando o papai!

Alex: Esse gato é mesmo muito inteligente!

Castle: E folgado – Castle concluiu contrariado. Tiger já havia deitado entre suas pernas.

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Tendo cochilado no meio do filme, Castle acordou com a música final. Johanna e Alexander, porém, ainda dormiam. O dia chuvoso propiciava aquilo. A questão era: como sair dali sem acordar as crianças?

Castle se desdobrou e, contorcendo-se, conseguiu sair sem encostar em Jo e Alex, mas não sem trombar no gatinho. Tiger miou e fez cara de quem não gostou, mas logo voltou ao sono.

O escritor então pegou o celular e caminhou vagarosamente até a sala. Discou o número de Kate, que tocou até cair. Insistente, ligou de novo. Um toque, dois toques, três toques...

Castle: Droga Kate, por que você não atende?

Kate: Por que eu disse que não era para você me ligar?

Castle virou-se assustado. Parecia ter visto um fantasma.

Kate: Castle? Castle?

Castle: Da onde você surgiu?

Kate: Da cozinha – Kate apontou.

Castle: Eu não sabia que você estava em casa.

Kate: Cheguei há uns 20 minutos... E aí, gostou da sua equipe médica?

Castle: Eles são... interessantes...

Kate o olhou séria, e ele finalmente sorriu.

Castle: Eles são perfeitos. Dá até um alívio ficar doente quando se tem esses dois.

Kate: Não se acostume, eu posso precisar deles e te deixar sozinho – Kate virou fazendo charme, e ele foi atrás. Foram parar na cozinha.

Castle: Você está brava comigo, não está?

Kate: Você acha?

Castle: Eu soube da foto.

Kate o encarou.

Castle: Você sabe que eu não tenho culpa, Kate.

Kate: É, eu sei. Incrivelmente dessa vez você não tem culpa. Exceto pelo detalhe de sair do banho só de toalha.

Castle: Eu sempre faço isso!

Kate: Quando se tem uma estranha em casa? E com a porta do quarto destrancada?

Castle: Ela não deveria estar lá, em primeiro lugar. E também... espera, você não está brava comigo.

Kate: Não?

Castle: Essa não é sua cara de brava.

Kate: E essa é minha cara de que?

Castle: De quem quer me torturar, como quando me obrigou a ver Alvin e os esquilos.

Kate: Você odeia aquele filme, não é? – ela riu sádica.

Castle: Aquilo foi maldade.

Kate: Eu precisava me vingar – ela se aproximou – Mas de um jeito que não te machucasse mais.

Os dois ficaram muito próximos, olhos nos olhos.

Castle: Não poder te ligar doeu...

Kate: E o que você queria tanto me dizer?

Castle: Que eu te amo.

Kate: Você pode dizer isso agora...

Castle: Eu te amo, Kate – ele deu um passo, a boca quase colando na dela. Kate, então, se adiantou e fez com que as bocas se grudassem – Melhor remédio always!

Kate: Você tem razão, eu não estou brava com você – Kate o pegou pela mão, e os dois se sentaram no sofá – Dizer para você não me ligar foi mesmo para te torturar. Mas na verdade eu não poderia te atender, estava na Central assinando uns papéis.  

Castle: Sobre o que?

Kate: Sobre meu afastamento por uma semana.

Castle: Se... sério?

Kate: Meus superiores acharam justo, devido a tantas horas extras que faço. Meu marido está acamado, afinal.

Castle: Acamado? – ele a encarou.

Kate: Sim, muito, muito mal, sabia? Mal anda o coitadinho.

Castle: Kate... Kate...

Kate: Você nunca mentiu no trabalho?

Castle: Você ta tirando uma com minha cara, né? Eu minto todos os dias! – os dois riram – Falando nisso, a editora me deu um prazo maior para finalizar o livro.

Kate: Que bom, amor!

Castle: No fim das contas essa confusão toda acabou sendo vantajosa. Eu conseguirei escrever em paz, sem Gina me apressando, e você, que não teria férias, vai ficar uma semana com a gente... – Castle a abraçou, beijando-a no pescoço – Já sei! Devíamos fazer uma viagem curta!

Kate: Castle! Você está acamado, lembra?

Castle: Kate, nós dois sabemos que eu estou bem.

Kate: Mas meus superiores não!

O celular de Kate vibrou com uma mensagem de voz “O paciente sumiu!”

Castle: Eles estão levando a sério mesmo, não é?

Johanna e Alexander apareceram correndo pela sala, e sorriram aliviados ao ver o pai com Kate.

Jo: Você encontrou a dra. Kate!

Castle: Ah sim, ela estava me dizendo que não precisarei nunca mais assistir Alvin e os esquilos.

Kate: Venham cá, meus dois enfermeiros lindos – Kate abriu os braços, recebendo os dois de uma vez – Estou muito orgulhosa de vocês dois, sabia? Vocês cuidaram muito bem do papai!

Alex: Nós somos uma boa equipe, não somos, mamãe?

Castle: A melhor de todas! Tenho certeza que com vocês três minha recuperação vai ser a mais rápida possível! – Castle sorriu orgulhoso. Quem não gostaria de ser paparicado 24 horas por dia pelas pessoas que mais ama?

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Castle tinha razão, sua recuperação se deu mesmo rápido. No sábado à tarde, visitas apareceram.

Castle: Podem dizer, vocês vieram tirar uma com minha cara.

Ryan: Que absurdo! Tirar uma?

Espo: Nós viemos é tirar várias!

Os detetives riram e passaram pelo escritor, carregando algumas cervejas. Lanie, Jenny e as crianças já haviam se acomodado na sala.

Kate: Ei, Castle não pode beber, ouviram? – Kate avisou ao longe.

Castle: Às vezes ela é tão carrasca! – o escritor sussurrou.

Ryan: E nós não sabemos? Ela é nossa chefe!

Espo: E se nós formos, assim, como quem não quer nada, para a cozinha?

Castle: É por isso que eu sou amigo de vocês! – disfarçadamente, os três se ausentaram da sala. Kate achou melhor fingir que não viu. Ela não era tão carrasca, afinal.

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Espo: Então quer dizer que nenhuma babá deu conta dos furacões?

Kate: Do que você chamou meus filhos?

Espo: Pequenas crianças adoráveis?

Todos riram. Os amigos se concentravam todos na sala agora.

Kate: Eu admito que eles sejam um pouco enérgicos, mas isso não quer dizer que sejam impossíveis de lidar.

Castle: Não é como se eles fossem dois terroristas...

Alexander passou no meio da roda, seguido por Juan. Os dois foram em direção à Lanie.

Alex: Tia Lanie, eu posso pegar a Julia um pouquinho?

Os adultos se olharam surpresos.

Lanie: Claro, querido! – Lanie passou a bebê com cuidado para os braços do garoto, que virou as costas e saiu.

Kate: Alex, onde é que você está indo?

Alex: Nós vamos fazer um experimento, mamãe! Se amarrarmos Julia nos cabos será que ela...

Kate: Nem termine essa frase! – Kate levantou-se rapidamente, tomando a bebê em seus braços. Lanie já estava em pé com os olhos assustados, e recebeu a filha de volta.

Alex: Droga! Nós perdemos nossa cobaia.

Juan: E se amarrarmos o Tiger?

Alex: Isso!

Castle: Sem bebê, sem gato. Vocês não vão amarrar ninguém ali – Castle parou entre os dois, falando sério.

Alex: O mundo é muito chato!

Castle: Você não faz ideia! – Castle voltou para o meio dos adultos – Ok, eu retiro o comentário dos terroristas. Eles exageram às vezes.

Ryan: Vai ser difícil encontrar uma babá disposta a encarar essa criatividade toda!

Kate: Na verdade nós já desistimos dessa ideia.

Castle: Kate e eu chegamos à conclusão de que a única babá perfeita para nossos filhos somos nós mesmos. Formamos uma boa dupla, juntos sempre demos conta, por que agora seria diferente? – Castle esticou a mão, que encontrou com a de Kate.

Espo: E quanto à sua fã louca? Vocês vão tomar alguma providência ou...?

Castle: Kate e eu achamos melhor deixar o caso como está. Ela não causou nada grave, afinal.

Jenny: Só você saltar nu pela janela – Jenny não conteve o riso.

Lanie: Não é um tanto quanto perturbante ter fãs? Digo, dessas dispostas a tudo?

Castle: É, é um pouco sim. Mas o que posso fazer se elas me adoram? – Castle sorriu metido. Kate virou os olhos, e os amigos riram. A visita da tarde se transformou numa noitada de pizza, que terminou com as crianças dormindo em meios aos brinquedos. Não era tão difícil lidar com eles, afinal. Com outras crianças para se distraírem ficava tudo mais fácil.

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Dias depois...

Kate apagou a luz do quarto, e o casal seguiu pelo corredor silenciosamente. Johanna e Alexander dormiam tranquilos a última noite de férias. Aquela semana havia sido divertida. Mesmo dentro de casa, com os pais em tempo integral tudo se tornava mais interessante. Brincadeiras foram inventadas, e a história da babá explicada. Com ressalvas, claro. De acordo com Kate, Liz havia se mudado de cidade. Johanna e Alexander entenderam. Afinal, eles não eram bebês como Eddie, sempre disseram isso! Ao final da conversa em família, todos haviam concordado: ficar com o papai era melhor que qualquer babá no mundo!

Castle: Amanhã tudo volta ao normal... – Castle se acomodou na cama.

Kate: Só amanhã? – Kate fechou a porta do quarto, encostando-se nela – Será que nós não podemos adiantar esse prazo? Eu tenho uma surpresa para você...

Castle: Finalmente você vai me tirar do castigo? – Castle olhou para cima – Obrigado, Deus!

Kate: Ei, não era castigo, você estava se recuperando, lembra?

Castle: Como se aquilo me impedisse... Kate, eu tenho sentido coisas...

Kate: Que tipo de... coisas? – ela se aproximou, engatinhando sobre a cama.

Castle: Coisas que fervem dentro de mim. Quando eu te vejo nua...

Kate: Você se excita só de me ver?

Castle: Você sabe disso...

Kate: E se eu disser que fiz algo em meu corpo para você? – Kate sussurrou na orelha dele. Castle se afastou, olhando-a nos olhos.

Castle: O que isso quer dizer?

Kate: Por que você mesmo não descobre? – ela parou à frente dele, descendo a alça da camisola, esperando que ele continuasse.

Castle continuou, e quando a peça foi arrancada, seus olhos se fixaram num desenho gravado na virilha de sua amada.

Um livro.

Uma caneta.

As iniciais RC.

Pequeno, mas cheio de significado. Castle subiu os olhos maravilhado, e encontrou um sorriso misturado à mordida de lábio.

Kate: Gostou?

Castle: Qua... quando você fez isso?

Kate: Dois dias atrás. Me esforcei para você não ver.

Castle não respondia, apenas olhava para ela.

Kate: Você ainda não me disse se gostou...

Castle: Você ta brincando? Kate, isso é a coisa mais sexy do mundo! Isso é... é...

Kate: Loucura de fã?

Castle: Você realmente quer esse título, não é? – ele deitou por cima dela.

Kate: Eu não o mereço?

Castle: Sim, você merece. Katherine Beckett, você é oficialmente minha maior fã de todos os tempos. Agora com registro em cartório – ele desceu a mão pela virilha dela, o que a fez estremecer. Com os gemidos de Kate em seu ouvido, Castle a encarou – Quem é propriedade de quem aqui, ham? – Ele mordeu os lábios dela, arrancando um suspiro de prazer e dor.

Kate: Eu posso te marcar inteiro se eu quiser...

Castle: Faça isso – ele provocou, e ela o mordeu com força – Ai!

Kate: Shiii – ela o calou com um beijo – Você não quer acordar as crianças, quer?

Ele fez que não, e sendo virado por ela, mordeu os lábios sufocando o grito quando sentiu a forte mordida em seu “talento natural”.

Kate: A internet toda pode ver, mas só eu toco nesse monumento aqui – Kate subiu pelas costas dele, indo parar atrás de sua orelha, onde assoprou, fazendo Castle jogar a cabeça para trás – Como sua fã, eu realmente acho que você devia escrever essa noite.

Castle: Oi? – Castle virou-se quando sentiu Kate sair de cima de si. Sem entender, ele olhou para as mãos dela. Havia uma espécie de caneta, mas não era bem uma caneta.

Kate: Vem... – Kate abriu a tampa e entregou nas mãos dele. Um pingo do gel sabor morango caiue Castle saboreou, sorrindo.

Nua, Kate sentiu as palavras mágicas de seu escritor percorrendo seu corpo.

“My muse”

“My inspiration”

“My life”

“My Kate”

“Only mine”

“Always”

Castle: Melhor livro de todos os tempos! – Castle a admirou extasiado, antes de cair de boca naquele corpo que ele tanto conhecia, mas que cada vez mais o surpreendia. Grudados pelo gel de morango, escritor e musa se uniram, num encaixe tão perfeito que nenhum livro conseguiria descrever.

E se devoraram. Se amaram. Se pertenceram como deveria ser. Always.


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