Do outro lado da linha escrita por LcsMestre


Capítulo 223
Atendimento #223: Pelas costas


Notas iniciais do capítulo

Sabe quando as pessoas falam de você pelas costas com indiretas tipos umas pessoas que eu não vou citar nomes?
Você já segue meu perfil? Não? Segue lá, assim você não perde nenhuma novidade das minhas obras!
Aproveite e ria um pouco deste atendimento.
PS: Atendimentos adicionados todos os dias as 14:00(ou no caso 14:05 sei lá..)



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Atendimento #223: Pelas costas

 

Em muitas empresas o acesso a internet é restrito, não, na realidade o acesso a qualquer periférico é restrito neste tipo de companhia. Cola quente nas portas usb’s, wifi’s ocultos criptografados e protegidos por um cão de três cabeças são só um dos exemplos de segurança que existem por aí.

Claro que a empresa onde nossos heróis se estabeleceram não era assim, até por que o fornecedor do cão de três cabeças parou de entregar o animal por alguma razão desconhecida. Mas mesmo não sendo tudo isso existia alguma segurança.

— Você prefere se sentar aqui do que na mesa da supervisão? — Amanda observava Ezequiel trazendo um emaranhado absurdo de fios de sua mesa nova, ou seja da supervisão, para seu lugar antigo. — Ou isso é só pra ficar vendo o que eu faço mesmo?

— Até poderia ser, mas como eu sei que você não vai ensinar nada de errado para os clientes eu não estou nem aí. — nosso herói escutava a mastigação dos chicletes da garota ao seu lado. — Saudades de ficar aqui do seu lado.

Amanda franziu o cenho, encarou o marido de cima a baixo.

— Você é uma moça...por mim eu pegava teu dinheiro e iria embora com esses pivetes aqui. — Encarou a barriga. — Quem sãos os bebês mercenários da mamãe? An? — Naquele momento os dois bebês chutaram a barriga da garota.

O caso era que nosso herói não havia abandonado a mesa da supervisão por pura e simples saudades. Bastava olhar levemente para cima e para esquerda da mesa para se notar a imensa câmera que mais parecia uma mira sniper encarando cada atividade que o supervisor realizava na mesa dele. Mas embora ele pudesse fazer tudo que quisesse na moita, ficava mais difícil para os subordinados o acharem.

— Cadê o chefe? — Laurence rodou pela operação três vezes e não reparou no supervisor à duas cadeiras de distância da sua. — Então que se dane.— Laurence tirou do mudo. — Senhor, o senhor não pode falar com meu supervisor.

— Por que? Você vai ficar defendendo seu supervisor agora é?

— Vai nessa que eu faria isso, eu estou é te defendendo porque ele iria te chamar de rato de asa pra cima, isso se não chamasse sua mãe de tamanduá também.

Nosso herói apenas ficou ouvindo o que o subordinado falava em seu nome. Não ficou irritado a princípio pois aquilo seria exatamente o que ele diria para um cliente que tentou matar uma barata no teclado de seu notebook fechando a tela.

— Quem ele pensa que é para achar que pode falar essas coisas?

— Sei lá senhor, acho que ele é o supervisor não é? Ele pode fazer o que ele quiser, então o mais sensato a se fazer é parar de reclamar do produto e não retornar mais.

O cliente estava sendo desafiado igual a um touro que encara a capa vermelha do toureiro, entretanto, ao que tudo indicava o alvo do ataque não era o atendente.

— Seu supervisor é um inútil que não sabe trabalhar, se ele fosse competente ele não teria deixado a operação sozinha, eu já fui atendente e eu sei que vocês têm de ter um backup.

— Então senhor eu sei disso, mas vamos fazer o que né? O cara é o chefe eu ou ficar batendo de frente com o “poderoso gestor”? — Ao enfatizar a ironia o atendente começou a despertar uma raiva em nosso heroi.—Mas eu concordo com o senhor, deveriamos ter um supervisor mais competente que…

A raiva já estava borbulhando o cérebro do supervisor.

— Esses dias por exemplo, eu fiquei sabendo que ele foi o responsável por demitir o supervisor antes dele.

— Esse tipo de gente é um lixo que só se aproveita dos outro. — expressou-se indignado para um atendente sorridente e quieto.

Ezequiel não conseguiu segurar a raiva que sentiu do cliente e do subordinado que acreditava que ele não estava ali. Com uma passada rápida ele chegou a mesa do empregado, girou a cadeira do mesmo sobre as rodas e apontou para a mesa onde estava.

— Se você tiver alguma coisa para falar que fale comigo tá beleza aspira? Eu não me importo de ouvir reclamações de vocês, eu vou fazer de tudo pra ajudar inclusive, mas ficar falando para o cliente não vai ser bom nem pra mim, nem pra você e nem para esse lesado.

— Quem você chamou de lesado?

Nosso herói falara ao lado do ouvido do subordinado o que fez o cliente escutar uma segunda voz masculina na chamada, esta, no entanto, era mais sexy e empostada que a do atendente.

— Acho que você…

— Ô ô Laurence espero que você fale desse cara para o seu supervisor quando ele chegar! Porque eles dois são dois incompetentes.

— Ou seu rato de asa, uma toupeira azeda que nem você que tenta matar uma barata fechando a tela do notebook com tudo não têm moral nenhuma para falar nada. — A ligação ficou quieta por um momento. — É seu asno, eu sou o supervisor!


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Notas finais do capítulo

Não vacile...o super tá de olho vacilaum!
Vou sempre repetir isso:
SOU MOVIDO A COMENTÁRIOS SIM! GOSTO DE SABER SE ESTÃO GOSTANDO OU NÃO U.U
Se você riu com esse amontoado de palavras eu fico feliz, esse era meu objetivo bjs e até amanhã :D



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