Do outro lado da linha escrita por LcsMestre


Capítulo 167
Atendimento #167: R.F


Notas iniciais do capítulo

Você sabia que todos sempre recebem um numero de matricula onde quer que vá?

Sim... você não é nada mais que um numero...seu bosta auheaieuaeiaehaeuaeiahaehih
Não acredita? Olha seu Rg aí rapidinho...


Aproveite e ria um pouco deste atendimento.
PS: Atendimentos adicionados todos os dias as 14:00(ou no caso 14:05 sei lá..)



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Atendimento #167: R.F

 

Quem já trabalha ou trabalhou com alguma empresa grande sabe bem que seu nome não importa. Assim que chega você ganha um numero de registro de funcionários e passa a fazer parte daquela trupe de piratas malucos, sendo assim, não importa se seu nome seu nome é Jonnyfer, Etevaldo ou mesmo…

— Ezequiel. — Nosso heroi falava desanimado, sua esposa mesmo grávida ainda era uma máquina de sugar energia. Agora, como ela fazia isso, bom… não vou comentar.— Ezequiel senhor…

— Eu ainda não entendi moço, parece até uma charada esse teu nome.

— Uma charada né?— Nosso herói bufou pesado.— Como assim você vem me falar que meu nome é uma charada. Eu to repetindo bem devagar E-ze-qui-el

— Rafael?

Nosso heroi se estressou, não repetiria mais nenhuma vez, por mais que o cliente lhe implorasse.

— Não vou cair nessa piadinha de nomes de novo tá bom? Além do mais você não têm moral nenhuma para me sacanear.

— Mas…

— Mas nada! Eu vou encerrar o contato agora senhor! — O atendente desligou a chamada bruscamente e ao se virar deparou-se com a figura de Kauã o encarando de maneira ameaçadora. — ê infeliz! — Armou o soco. — Chega por trás do teu namorado!

Kauã tinha nas mãos algumas folhas com linhas e uma caneta azul. Sem dizer nada ele jogou os itens na mesa.

— Não vou falar nada pra você. — Apontou para os papeis. — Você vai ligar nas autorizadas e pedir pra eles os números dos R.F dos técnicos. Anota nos papeis e depois me passa tudo. — O encarregado, usando sua camisa social de entre aberta logo se virou.

Ezequiel ergueu o dedo médio em sua direção, entretanto, ele não foi o único. Assim que Kauã se virou todos que estavam as suas costas começaram a fazer o movimento. Ancelmo inclusive dançava enquanto acenava em direção ao novo chefe.

— Palhaçada isso. — O atendente começou a discar o numero da autorizada.

— Deixa não menino. — Amanda colocou no mute e debruçou-se sobre a divisória da mesa. — Faz que nem ele, começa a escorregar no colo do gestor que você vira supervisor. — Falou ela com uma cara típica de quem está imaginando uma cena erótica.

— Hahaha, muito engraçado. — Ironizou nosso gogoboy das chamadas. Teria revisado a brincadeira, mas naquele instante a ligação tinha sido atendida.

— Autorizada geral Rio de Janeiro, tu fala com Jabor. Coé a boa?

Surpreso com a voz assustadora digna dos mais tenebrosos pesadelos com tentáculos que ele já tivera, Ezequiel encerrou a chamada sem falar abslutamente nada.

— O que foi que ele falou?

— Nada. — respondeu ele branco de medo. — Vou ligar em outra assistência.— Parou por um instante. — Por que diabos eu estou fazendo isso mesmo?

Kauã tinha saído da sua mesa e ido em direção a sala do namorado gestor. Aproveitando isso, Ezequiel esgueirou-se pelas mesas igual uma serpente até a mesa do supervisor, não isso não foi um elogio a masculinidade dele.

— Saiu de novo e deixou todo mundo sem backup...— meneou a cabeça.

Aquilo não era novidade, nos primeiros dias realmente era estranho ver o Kauã abandonar tudo e entrar na sala dos gestores todo arrumado e sair todo bagunçado e com chupões no pescoço, mas depois todos acostumaram com a relação.

— Entendi...— Ezequiel leu os papeis.— uma cliente reclamou que um técnico de uma autorizada a tratou muito mal e quer saber se ele realmente é um funcionário né… — nosso herói cerrou os olhos em fúria. — Anotar todos é o cacete, vou ligar direto lá.

Quando nosso herói virou-se para a sala dos gestores seus olhos arderam.

— Deixa eu voltar para minha mesa.

Ah! Vale ressaltar que quando refizeram a sala dos gestores fizeram questão de colocar as paredes totalmente de vidro  transparente, então calcule o que ele viu...

— Autorizada Geral de São Paulo bom dia?— Atendeu a voz extremamente feliz.

— Oi prima.  — Mas Ezequiel sentia uma vontade muito grande se matar.

— Ta tudo certo primuxo?

— Nem tanto, preciso que você me passe o R.F dos técnicos da autorizada. — Ezequiel ouviu um barulho de batida alta vindo do outro lado da linha seguido de um grito de mulher. — O que foi isso?

— O registro de funcionários né? — Outras batidas repetitivas ocorreram.

— Pera ai o que é que tá acontecendo por ai?

— A… foi o novo técnico ele é meio bruto com os clientes, mas pera aí que eu vou pedir pra ele maneirar com o barulho. — Andressa se afastou do telefone e gritou.— Ô Régis! Não precisa dar paulada no tablet pra mostrar pra cliente que ele é resistente!

 

 


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Notas finais do capítulo

Ê...pera...Regis?
aeiuaiehehahaae
esse cara é um mito!
Vou sempre repetir isso:
SOU MOVIDO A COMENTÁRIOS SIM! GOSTO DE SABER SE ESTÃO GOSTANDO OU NÃO U.U
Se você riu com esse amontoado de palavras eu fico feliz, esse era meu objetivo bjs e até amanhã :D



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