Do outro lado da linha escrita por LcsMestre


Capítulo 127
Atendimento #127: Liquido


Notas iniciais do capítulo

"Beba muito liquido"
Certamente essa não é a melhor afirmação para esse caso...
Aproveite e ria um pouco deste atendimento.
PS: Atendimentos adicionados todos os dias as 14:00(ou no caso 14:05 sei lá..)



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Atendimento #127: Liquido

A crianças...eu adoro todos os pequenos, principalmente com batata. Gerar uma nova vida é sempre uma coisa magnífica de se pensar, um poder divino na realidade, porém, quando não se sabe quem é o pai a situação fica tensa. Para amenizar essas preocupações que programas de teste de DNA foram criados, sim aqueles que eu já mencionei antes e que eu tanto adoro. Mas e quando não se têm nem ideia de quem é o felizardo a ser papai?

— Você sabe que não pode ficar ligando aqui não é?— Amanda dava uma bronca ponderada, por mais que fosse família não poderia permitir que  Andressa ligasse a  todo instante.— Me diz que você não tá aqui só para encher o saco.

— Menina eu queria muito falar com você! — A empolgação da prima de nosso heroi a fazia revirar os olhos em tédio.— Vai me dizer se esse bebê é menino ou menina ou eu vou ter de viajar até aí para descobrir?

— Andre-

— Olha eu to pensando em deixar as coisas aqui nas mãos do meu pai para eu visitar o apartamento de vocês.  — A prima de nosso heroi sentia-se extremamente empolgada com a gestação da garota, talvez fosse por que ela não tivera filhos.  — Parece até uma coisa, todo mundo tendo filhos, parece que só eu e meu namorado incompetente que não vamos arranjar um gurizinho.

— Fala loco caceta.  — Rosnou as palavras quebrando todo o ambiente da conversa. A atendente não podia enrolar, os monitores estavam apostos naquele dia e qualquer ligação poderia ser pêga para avaliação.

— Minha técnica de notebooks engravidou.

Por um instante tudo a volta de Amanda silenciou-se, ela não podia crer no que a gestora da autorizada acabara de falar. A notica era o mesmo que ouvir que iria acontecer uma tempestade de neve no nordeste do país, se bem que com o clima maluco de hoje em dia é bem capaz.

— Ô sua arrancadora de quiabo! Como assim você me liga aqui na central para contar fofoca das outras pessoas? Sabe que eu posso me ferrar né?  — Amanda parecia furiosa, teria arrancado a coluna da garota e pulado corda com ela, não fosse um fator.  — Pô meu você não pode me falar isso pelo telefone do trabalho, fala pelo celular no whatsapp e manda foto por que eu quero ver aquela infeliz com barrigão. — Seu tom divertido e feliz deixou claro que gostara da noticia, principalmente por que era uma bela de uma fofoca. Mas ainda assim sentia o risco de ser apanhada.

— Então mulher eu até teria feito isso, mas é que esse bebê têm haver com o trabalho.

Computador travado, cérebro brecado.

A garota de unhas pretas e cabelo preso em coque tentou, sem sucesso algum, fazer alguma ligação entre a criança e a empresa.

— Como assim cara? Para um bebê ter haver com os assuntos da empresa ele teria de, no mínimo, ter sido conscebido em uma festa muito louca organizada pelos altos executivos da empresa.

— Não...— O espanto na voz da gerente da autorizada durou pouco. — Mas a festa foi bem louca, posso dizer por experiencia própria por qu eeu fui.

Amanda não sabia se era sarcasmo da garota ou se o presidente da empresa realmente organizara uma festa maluca que acabou em coisas quentes.

— Mas assim, ela não sabe quem é o pai e precisa saber quem é.

— Eu ainda não entendi o que isso têm haver com a empresa cara, seja mais clara.

A prima de nosso respirou profundamente e tentou organizar seus pensamentos de forma coerente.

— Chegou um notebook aqui, o laudo dele dizia que o produto não estava ligando. A técnica responsável, a mesma que agora se descobriu grávida, informou que resolveu o problema e informou que era um problema de liquido.

— Não… — Falou Amanda já juntando as peças.

— Ela afirma que não namorou com ninguém depois disso e desconfia que o… —

— Não…

— É ela acha que, como mexeu no notebook sem nenhuma luva teve contato com o liquido e…

Amanda apertou os olhos tentando segurar o enjoo que a situação lhe proporcionara. Não sabia quem era o mais nojento; a garota, por não usar luvar e não lavar as mãos após manusear o produto, ou o cliente por mandar o produto...bem...digamos, sujo.

— Tá...— Amanda tinha asco nas palavras, só nãos deligara por que estrava trabalhando. — vou procurar quem é o nome do pai dessa criança.

— Por favor…

— Eu acho que é um tal de Regis, o produto dele foi transferido para a autorizada de São Paulo depois que a de Minas Gerais fechou...

— Regis? — Ezequiel ouvia a chamada de sua esposa. — Acho que já ouvi esse nome… — Falou ele sem se recordar do cliente que ele usara para brincar de pacman.




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Notas finais do capítulo

Acho que alguém vai ter uma surpresa bem grande assim que chegar na autorizada...

Vou sempre repetir isso:
SOU MOVIDO A COMENTÁRIOS SIM! GOSTO DE SABER SE ESTÃO GOSTANDO OU NÃO U.U
Se você riu com esse amontoado de palavras eu fico feliz, esse era meu objetivo bjs e até amanhã :D



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