Acordei totalmente relaxado e feliz. Olhei em volta e ela estava lá, linda e totalmente sorridente. Vestia uma camisola rosa, que pena, prefiro ela sem.

Ela se aproximou de mim e novamente senti aquela sensação de formigamento. Foi ai que entendi o que aconteceu ontem: Fizemos amor!

Foi tão extraordinário, romântico, lindo... Eu li tudo o que se passou na sua cabeça, e ela fez o mesmo... Foi a melhor coisa que eu pude fazer na vida...

- Bom dia querido!

- Bom dia minha princesa! Anh... Como foi?

- Fazer...

- Sim, como foi?

- Foi maravilhoso, você sabe!

- Eu sei. – E como sabia. – Mas eu queria ouvir de sua boca.

- Foi fantástico pra  mim... – Ela disse.

- Agora que fizemos amor... E somos um do outro, eu queria dizer algumas coisas que vieram a minha mente... – Eu falei fazendo carinho nela.

- Fala Seth, não que eu não saiba...

- Sua chata! – Falei brincando. – Não vou falar mais.

- Ahh fala vai amor!

- No casamento prometemos ser só um do outro e de mais ninguém... Certo? Pois eu prometo dar muito carinho, ou tudo que você quiser.

- Sim, eu prometo dar bem mais que isso. – Não tinha malicia na frase.

- Vai ser assim! Tudo tão real pra nós! Você sabe que é dona do meu coração.

- Não posso dizer o mesmo, não tenho coração...

- Pra mim tem...

- Tudo bem, o meu coração não existe por que está com você...

- Certo, certo! – Dei uma risada. – Sabia que quando eu te vi pela primeira vez, você parecia uma miragem?

- Mesmo?

- Mesmo! Ainda bem que não era...

- Mesmo com aqueles olhos vermelhos?

- Foi o que mais me chamou atenção... Só depois eu vi que você era linda!

- Era? – Falou fazendo biquinho. – Não sou mais?

- Claro que é, e sempre será...

- O amor é tão simples não é?

- É sim, no meu caso é lindo de se ver!

- Por quê?

- Por que você é linda meu amor!

- Eu não sabia o que era o amor, mas aprendi com você!

- Eu também aprendi com você! – Sendo isso chamado de imprinting ou não. – Sou grato a Deus por tê-la em minha vida!

- Eu também sou, agradeço a ele todos os dias, mesmo que ele não me ouça...

- Ouve sim, um coração tão puro como o seu é impossível não ouvir...

- Ah Seth, você me ama tanto! Eu não te amo assim, não é justo!

- Sim, você me ama da mesma forma.

- Não adianta dizer isso só para me animar.

- Quando você me mostra, eu vejo! Olha em meus pensamentos, compara o meu amor ao seu...

- É igual? – Falou pensativa. – É igual! – Falou maravilhada.

- Sim, eu já sabia disso sem seus pensamentos, mas ontem eu tive CERTEZA!

Ela me abraçou bem forte e começou a soluçar. Lembrei do momento em que a conheci, e do momento do nosso primeiro beijo.

- Não soluce, isso não é bom, não gosto de te ver “chorando”, o que você tem?

- Ah Seth, eu não o faço feliz.

- Como não?

- Eu queria tanto te dar filhos, eu quero e sempre vou querer.

- Ah Sophy, não fale isso! Você me faz feliz completamente, eu não ligo para filhos!

- Ah mais eu ligo!

- Eu odeio crianças, eles são demoníacos!

- É por que não são seus filhos!

- Mesmo se fosse, eu não quero!

- Realmente não há um meio?

- Não, nenhuma vampira jamais engravidou de um vampiro...

Os outros quatro dias de nossa lua de mel foram repletos de felicidade. Vimos todos os cantos possíveis da frança.

No segundo dia conhecemos o arco do triunfo. Ele é imenso, perdíamos de vista seu fim. Na minha opinião, gostei bem mais dele do que da torre.

Sophy também gostou, mas preferiu ir as compras depois. Ela comprou muita roupa, algumas para Alice. Ela teve que comprar até uma mala nova para por elas.

Naquele mesmo dia, à tarde, passeamos de barco no rio sena. Na verdade, demos uma volta só, os guardas nos apreenderam por causa do pudor.

À noite aproveitamos para ver as luzes da cidade, afinal, lá era a famosa cidade luz. Como ir a paris e não ver ela a noite?

A noite foi melhor quando fomos para o quarto, nem preciso falar o porquê. Só digo que é proibido para menores.

No terceiro dia, passamos vendo as obras do Louvre. Eu nunca gostei muito de museus, mas esse era muito especial. As obras eram realmente bem feitas, e como disse Sophy, precisaríamos ficar lá durante dias para arranhar a superfície.

No quarto dia saímos de Paris e fomos conhecer as belezas de Portugal. Na verdade eu não vi beleza alguma, o que eu gostei foi os pasteizinhos de Belém. Comi 67.

No quinto dia olhamos mais um pouco de Paris. Era o ultimo dia e por isso, a maior parte do tempo passamos arrumando as malas...Ta, eu confesso, é meio suspeito um casal de vampira e lobo ficar o dia inteiro arrumando malas.

A verdade tem  que ser nua e crua, literalmente. Acordamos bem cedinho, arrumamos as malas em 3 minutos, gastamos um tempo fazendo coisas necessárias...

Saímos para dar uma volta. Hoje era o dia de ver os jardins de Monet. Queríamos aproveitar até o ultimo momento na linda cidade.

O jardim era incrivelmente lindo. Monet tinha muito talento, e ele era igual aos seus quadros. Agora eu sei de onde ele tirou tanta inspiração para fazê-lo.

Sophy tirou tanta foto que não coube no seu Notebook. Eu não sabia mais onde colocá-las, e tivemos que comprar vários e vários pen drives. Sim, sophy era muito egocêntrica.

O que mais eu gostei da frança foi os restaurantes. A comida era bem diferente, até um pouco gosmenta, mas muito boa. Comi muito, acho que se juntasse o que eu comi a minha vida não dava o que comi esses dias.

Era uma pena que precisávamos voltar. Eu precisava trabalhar, e Sophy iria começar a fazer desenhos gráficos, então ambos não podiam ficar na vida boa.

A viagem de volta a Port Angeles foi tranqüila. Não atrasou nenhum minuto, não teve turbulências nem nada. Dessa vez eu não dormi, logo já estávamos na cidade.

Foi ótimo a lua de mel, nós dois já estávamos sentindo falta de casa, mesmo assim não queríamos ir embora. O mais importante de tudo é que eu estaria sempre ao seu lado...