The Name of Rose escrita por Hyacinth


Capítulo 6
Accepted apologies


Notas iniciais do capítulo

Oiiii pessoas, cês tão bem?
Demorei, né?
Então é que as provas começaram e cês sabem cm é, mãe não deixa mexer nem no cel e nem no pc aí atrapalha tudo.
Antes de começarem a ler gostaria de agradecer a pessoas que comentam e tals, muito obrigada mesmo.
Tai o cap.
Boa Leitura!



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|Ana|
Eu já estava um pouco melhor, Nathaniel como disse anteriormente havia passado o dia todo comigo, me ajudando a esquecer aquelas palavras horríveis que Castiel tinha me dirigido. No jantar ainda fiquei com ele, que me fez rir diversas vezes naquele momento e Castiel sempre nos encarava, eu podia ver faíscas de ódio saindo de seus lindos olhos tempestuosos. Eu tentei não ligar muito pra isso e felizmente consegui, quando acabei de jantar me despedi de todos e me retirei indo para meu aposento. No caminho fui surpreendida por um mensageiro real, de imediato fiquei feliz, pois com certeza seria uma carta de meus pais.
— Alteza, sou o mensageiro real - eu já sei disso - , o rei mandou esta carta para a senhorita. – peguei o envelope de sua mão e lhe dei um de meus melhores sorrisos.
— Obrigada, o senhor saberia me informar se a rainha também me enviou cartas? – perguntei esperançosa e ainda com um sorriso.
— Sinto muito alteza, mas nem o rei conseguiu falar com ela ainda. – nesse momento meu sorriso murchou.
— Mais uma vez obrigada.
— De nada alteza. – ele fez uma breve reverência antes de se retirar.
Quando ele saiu, corri para meu aposento, coloquei o envelope em cima da escrivaninha e fui tomar um breve banho - já que as meninas tinham deixado um balde d'água em meu quarto. Ao terminar, coloquei minha camisola, penteei meus cabelos e peguei o envelope. O abri e comecei a ler :
Querida Ana, desculpe-me por não ter lhe dado notícias mais cedo. Eu, o general, seu irmão, o exército e os outros, fomos para Castela pois é lá que se concentra o exército italiano.
Agora nesses dias, eles saquearam os vilarejos e mataram pessoas, nós também perdemos muitos homens. Eles nos atacaram, mas felizmente estou bem, porém seu irmão não teve a mesma sorte e está ferido, mas não se preocupe ele ficará bem. Estou bastante preocupado com o rumo em que as coisas estão indo, mas ainda tenho fé de que iremos vencê-los, no entanto não posso fazer mais nada a não ser aguardar. Espero que me entenda, eu amo muito você, sua mãe e suas irmãs, logo vocês voltarão para casa e ficaremos juntos novamente. Que Deus a abençoe e lhe proteja.
De seu pai Ricardo”

As lágrimas vieram rapidamente, eu não queria perder minha família, e muito menos ficar sozinha no mundo, e tudo por conta de uma guerra estúpida - pelo menos pra mim. Joguei a carta no chão e chorei mais ainda, eu estava completamente desesperada. Saí do aposento e continuei a chorar, andando por mais que não enxergasse absolutamente nada. Até que me bati em algo, ou melhor alguém.
— Hey, o que houve? – pergunta a voz, me abraçando enquanto enxugava minhas lágrimas possibilitando a mim ver seu belo rosto.
Continuei olhando para ele quase que fixamente, mas não lhe respondi.
— É por minha causa que está assim? – perguntou ainda abraçado a mim — Por favor me desculpe, eu fui um idiota e não deveria ter lhe dito tais palavras. – se desculpou me apertando ainda mais contra si.
— Não…não é isso.
— Então o que é? – ele estava parecendo realmente preocupado.
— É… – não consegui falar nada mais que isso e pus-me a chorar novamente só de lembrar o conteúdo da carta.
Ele me abraçou mais forte e foi me guiando para um lugar, que reconheci ser seu aposento. Ele me deixou sentada na sua cama e foi pegar um copo com água pra mim.
— Ana, será que poderia me dizer o que houve? – perguntou ele, enquanto me entregava o copo.
— Meu pai…m-me enviou uma carta, falando…q-que os italianos estão s-saqueando os vilarejos e que meu irmão está f-ferido. Castiel, eu não quero que eles morram! – digo entre soluços.
— Calma Ana, olha pra mim.
Olhei para seu belo rosto e fui me acalmando aos poucos.
— Vai ficar tudo bem, tenha fé. Você não ficará sozinha caso aconteça algo, tem a mim, Frei Guilherme e aos outros.
— Você não entende, se a Itália conseguir vencer a guerra, eles matarão minha família e será do questão de tempo para vim aqui e matar vocês também. E então eu vou ter que entregar a coroa a eles e serei prisioneira e aí acabou Espanha. – expliquei tudo resumidamente para ele entender melhor.
— Entendi, mas mesmo assim tenha fé.
— Vou tentar.
— Mas por que você teria que entregar a coroa espanhola?
— Por que eu sou a herdeira do trono, e se meu pai morrer eu serei a rainha.
— E seu irmão? – perguntou Castiel mais uma vez, com a expressão de confusão estampada em sua face - tenho quase certeza que ele ainda não entendeu o que eu falei.
— Desde que ele era criança esta de casamento marcado com a princesa da França, por isso não pode ser rei, pelo menos não da Espanha. – respondi, vendo sua expressão suavizar como se dessa vez tivesse entendido - pelo menos eu espero que tenha.
— Entendi. Mas sobre o que eu disse, me perdoe, eu sei que errei feio e quero que saiba que você não é nada daquelas coisas que disse. Por favor me perdoe. – pediu se ajoelhando diante de mim.
— Saiba que fiquei bastante magoada, mas te perdôo se me prometer nunca mais falar aquelas coisas pra mim.
— Prometo. – diz Castiel abrindo um belo sorriso.
— Então eu te perdôo. – decreto, também abrindo um sorriso.
Quando digo isso, ele me abraça forte, eu senti uma coisa estranha, uma felicidade e meu coração batia aceleradamente. Uma sensação difícil de explicar.
|Castiel|
Não sei porque fiz isso, mas eu gostei, queria abraçá-la várias e várias vezes. Ana era tão linda e eu queria poder abraçá-la a qualquer momento, não faço idéia do que estava sentindo, a única coisa que sabia era que nunca tinha sentido algo tão forte por alguém.
— Obrigada por me perdoar.
— De nada.
Depois disso, ficamos nos encarando de uma forma bastante diferente e ela tinha um belo sorriso em seu rosto. Nós aproximamos nossos rostos quase que involuntariamente e quando estava para acontecer algo, ela diz :
— Castiel, obrigada por me ajudar. Bom agora eu irei dormir. – diz enquanto se afastava em direção da porta.
— Ah sim, boa noite. – respondi ainda um pouco desnorteado.
— Amanhã, poderíamos tomar café juntos? – sugeriu Ana.
— Eu adoraria. – respondi abrindo um sorriso de canto.
— Combinado, amanhã cedo. – diz saindo do quarto.
Quando ela saiu, me joguei na cama, eu estava realmente muito feliz.


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Notas finais do capítulo

Então foi isso.
Quero avisar tbm que com esse negócio das provas, talvez eu não poste nenhum cap semana que vem.
Bjss pra vcs e FUI!