The Name of Rose escrita por Hyacinth
Notas iniciais do capítulo
Oi pessoas, cm vcs tão?
Bom essa é minha primeira fic que posto no Nyah, então peguem leve nas críticas.
Eu não escrevo essa história sozinha, quem faz boa parte dela é minha A.D.S.D (amiga drogada sem drogas) Larissa Serejo que infelizmente eu não consegui botar cm coautora, e essa fic não aconteceria sem ela.
Acho que era só isso mesmo :')
Boa Leitura e até lá em baixo!
Castelo real de Toledo, Toledo 1517 |Ana|
Eu estava no meu lindo sonho real quando...
— Senhora! Senhora! Acorde, senhora! – diz alguém me chacoalhando.
— Ai, ainda é cedo! Que dia é hoje? – pergunto ainda meio sonolenta.
— 13 de janeiro, senhora. – responde Viktória , uma de minhas damas de companhia.
— Obrigado Viktória. Ah, eu tenho mesmo que levantar? Eu sou uma princesa e necessito dormir! – digo enfiando a cabeça de volta no travesseiro.
Recebo uma gargalhada de Viktória.
— Vossa alteza ainda não está pronta? – pergunta Rosalya adentrando o quarto.
— Pra quê? – pergunto levantando o rosto para encará-la.
— O rei quer falar com a senhora. – dessa vez quem responde é Vik.
— Está bem –respondo em um suspiro –E porque minhas roupas estão arrumadas em malas? –pergunto um tanto incomodada e surpresa.
— Se esqueceu? –questiona Rosa.
— De quê? Poderiam ser mais claras? –digo um tanto irritada com todo esse suspense.
— Estamos em guerra com os italianos e todos da corte irão ser mandados para lugares seguros. –me responde finalmente Rosa.
— Oh sim, desculpe-me não sei onde estou com a cabeça! – respondo me lembrando.
Agora havia me lembrado que meu pai iria me falar onde eu iria ficar por esse tempo. Levantei-me, fui para o guarda-roupa e avistei o único vestido que ainda restara, este era vermelho com bordados em dourado. Com a ajuda de Vik, Rosa e Íris conseguir me arrumar.
— Falta sua tiara –disse Íris.
— Obrigada, agora se me dêem licença irei falar o meu pai e por favor enquanto isso arrumem o resto de minhas coisas –falo me retirando do quarto.
Antes de sair do quarto pude escutar um “ sim, senhora “ em uníssono e recebi uma reverência das mesmas. Saí de meu quarto e caminhei pelo castelo até o escritório de meu pai. Enquanto fazia o trajeto percebi que o dia estava lindo, mas em compensação o castelo estava um caos, eram empregados pra lá e pra cá retirando as decorações e também alguns duques e duquesas com seus filhos indo embora. O exército também estava presente no castelo. Nesse meio tempo fui abordada por meu irmão mais velho Augusto.
- Maninha –diz ele me abraçando.
- Oi mano –respondo retribuindo seu abraço –pelo visto vamos nos mudar –brinco tentando descontrair o clima, pois meio que as pessoas no castelo estão entrando em pânico - meu irmão infelizmente é uma delas - .
- Tudo culpa dos italianos -responde suspirando logo em seguida, porém com um tom brincalhão.
— Será que venceremos? -pergunto um tanto angustiada, pois pensa comigo meu único irmão e meu pai ficarão no palácio sendo que esse reino foi ameaçado e está começando uma guerra, quem com sã consciência ficaria tranquilo em uma situação como essa?
— Creio que sim -ele me deu um beijo na testa e logo me deu outro abraço dessa vez mais apertado do qual eu retribui sem hesitar.
— Olhe Augusto Ricardo Francis de Aragão Castela, eu quero você vivo entendeu? -pergunto o olhando seriamente.
— Claro milady. -ele fez uma reverência e começou a rir.
— Eu falo sério! -se antes já o olhava séria - ou pelo menos tentava - agora o olho mais seriamente ainda.
— Eu sei, e pode deixar que eu cuidarei do papai para você, mamãe e nossas irmãs. -responde Augusto.
— Assim espero, e em falar nelas onde se encontram? -perguntei curiosa.
— A mamãe e as meninas estão arrumando seus pertences. - respondeu-me Augusto.
— Certo, agora tenho de falar com nosso pai. -digo me despedindo.
— Ok, Vossa Alteza. -diz ele indo na direção oposta à minha.
Caminhei até o escritório de meu pai, eu estava curiosa para saber onde iria ficar nesse período.
— Com licença Majestade! -pedi entrando em seu escritório e observando o mesmo escrever alguma coisa bem concentrado.
— Ana, querida. -diz ele abrindo um largo sorriso ao me ver.
— O senhor mandou me chamar? -perguntei.
— Sim, sente-se por favor! -ordenou ele e obedeci sem hesitar -Quero lhe dizer informar que sua mãe e suas irmãs irão para um convento em Ávila junto das dams de companhia delas e... -ele ia dizendo até ser interrompido por mim.
— Mas e eu? Porque não irei com elas? -perguntei um pouco chateada por não ficar no mesmo lugar que minha mãe e irmãs.
— Acalme-se, não há espaço suficiente para você e suas damas de companhia, portando a solução foi manda-la para um mosteiro agostiniano e... - o interrompi novamente.
— O quê? Não, não e não, eu não vou! - respondi indignada.
— Você vai sim e fim de história, já está decidido! -diz meu pai já se irritando.
— Pai, lá só tem homens e eu não sei se é seguro pra mim! -respondo agora um pouco mais calma.
— Por um lado você está certa, mas a menos que queira morrer na guerra essa é sua única opção. - bufei vendo que não teria outra alternativa.
— Pft, por quanto tempo? -perguntei já me dando por vencida.
— Não sei, quando a guerra acabar. -respondeu exibindo um sorriso vitorioso percebendo que eu não iria mais discutir sobre o assunto.
— Tudo bem, e onde fica esse mosteiro? -perguntei com uma pontada de curiosidade - acho que já deu pra perceber o quanto sou curiosa -.
— Se localiza em Ávila também, você irá partir hoje mesmo daqui à alguns minutos, Sir Thomas vai com você e suas damas de companhia, também mandarei 50 guardas para sua segurança, e antes que eu me esqueça quem irá lhe receber erá o Frei Guilherme Bórgia. -explica meu pai.
— Tá. Pai me prometa que me escreverá cartas sempre que puder? -perguntei a ele.
— Pode deixar que eu escreverei si. -me responde com um sorriso no rosto.
— Então é só isso? -pergunto já me levantando, sendo seguida por ele.
— Sim minha futura rainha. -ao falar isso o seu sorriso se alarga ainda mais.
— Por favor não me lembre disso! - falo irritada, eu não gosto nem um pouco de saber que me tornarei rainha um dia.
— Por quê? -pergunta ele agora sem seu sorriso.
— Pois só de pensar que o senhor irá morrer e terei que governar esse país enorme, sofrer pressão de várias pessoa que esperam o melhor de mim, e aguentar várias intrigas e conflitos é triste. -respondi imaginado todas essas coisas, logo em seguida fazendo uma careta.
— Meu amor seu reinado será maravilhoso, tenho certeza ! -diz tentando me convencer.
— Eu só tenho 15 anos e o senhor não estará aqui para ver. -digo emburrada.
Ele riu e me deu um beijo na testa.
— Vá com Deus, eu te amo! -diz meu pai se despedindo de mim.
— Eu também lhe amo muito, pai! -digo também me despedindo.
Faço uma reverência e logo saio. Vou para o quarto de minha mãe, chegando lá encontro minhas irmãs brigando - como sempre -.
— Ora, ora minhas irmãs brigando já no começo do dia. -falo um pouco alto pra elas me perceberem no quarto.
Assim que isso acontece, elas correm até mim e me abraçam - nessa hora elas faltaram era me derrubar -.
— Ana!! -falam -lê-se gritam- juntas.
— Será que podem me explicar o porque de estarem brigando? -pergunto as olhando de maneira séria.
— Juro que foi a Mary que começou -diz Catarine ainda me abraçando.
— Nem vem sua idiota mentirosa -resmunga Mary.
No momento a coisa que eu mais quero é gargalhar, mas preciso parecer ameaçadora pra ver se essas duas param de brigar.
— Chega vocês duas! -diz minha mãe - que surgiu do além -.
— Mamãe - falamos em uníssono e automaticamente começamos a rir.
— Minhas princesas! -diz ela com um sorriso bem bonito no rosto.
— Mãe vim me despedir, papai me mandará pra um mosteiro em Ávila. -disse desanimada.
— Eu conheço, e querida não se preocupe ficarei bem com suas irmãs e tenho certeza que será bem recebida. -diz minha mãe sempre positiva.
— Assim espero! - digo logo a abraçando, gesto que ela logo retribui.
Depois dessa despedida calorosa de mãe e filha, entra no quarto Sir Armin :
— Majestade e Vossa Alteza. -diz Armin fazendo uma breve reverência.
— Sir Armin. -eu e minha mãe retribuímos a reverência.
— Princesa, Sir Thomas está lhe esperando para a viagem. -diz Armin logo se retirando.
— Oh é mesmo, perdi a hora. -digo pondo mão a testa.
— Então vá meu amor. -fala minha me dando um último beijo na testa.
— Mamãe, Mary, Catarine, Lady Bryan, Lady Joan e... -me esqueci o nome dessa dama de companhia de minha mãe, era a única que eu não sabia o nome e não fazia nem questão de saber.
— Lady Ambre. -diz Ambre dando um sorrisinho falso.
— Isso mesmo, eu vou sentir saudade de vocês - menos da Ambre -, que vocês façam uma boa viajem. Mãe, quando puder escreva algumas cartas pra mim, Catarine e Mary juízo e eu amo vocês. -terminei de falar abracei todas elas e saí do quarto.
Armin que me esperava no lado de fora do aposento, me acompanhou até o portão do castelo e lá estava Sir Thomas.
— Vamos? -perguntei a ele assim que cheguei.
— Claro, Vossa Graça. -ele beijou minha mão e me ajudou a entrar na carruagem, depois disso partimos.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então é isso, espero que vcs tenham gostado e comentem o que acharam do cap.
O próximo cap já ta pronto, mas dependendo do que vcs acharem eu posso postar ou não.
Desculpem algum erro na escrita.
Kissus de acerola *3*