Por Eduarda:

2 meses depois...

A cada dia que se passa acabo me apaixonando mais, não imaginava que um dia poderia sentir isso por ele, uma pessoa a qual eu só pensava que iria estragar minha vida.
Nesses dois meses que estamos juntos foram várias vezes que o clima esquentou entre a gente, porém não ouve nada, ele continua respeitando meu espaço. Não, que eu não queira, mas ainda tenho medo, não sei qual o motivo exato para isso, mas infelizmente tenho.
Esses dias ele está ficando até mais tarde na empresa e isso acabou nos afastando um pouco, pois dependendo do horário que ele chega já estou dormindo e quando acordo ele já se foi. Mesmo o pedindo para me acorda ele não faz isso, diz que tem pena, prefere apenas velar meu sono e saber que eu estou ali do lado dele.
“Acho isso fofo, mas preferia beija-lo.”
Hoje ele e a família dele vão almoçar aqui em casa e eu decide fazer a comida, espero realmente que minha sogra não implique com isso, às vezes ele consegue ser mais intrometida que minha mãe.
—Du?-ouço uma voz vindo da sala e vou até lá.
—Ei- falo e dou um selinho nele.- cadê seus pais?
—Estão chegando. Você está tão bonita nesse vestido.- tenho certeza que fiquei vermelha. – não precisa ficar com vergonha é verdade.- fala e me beija.
—Obrigada.- o beijo.
—O casal pode se separar e vim me me receber?
—Entra pai, seja bem-vindo.
—Obrigado. Que moça linda que eu te arrumei né, filho ?
—Ela linda mesmo pai.- Lucas falou sorrindo, olhando pra mim.
—Espero que tenha classe.- minha mãe entrou falando.- boa tarde!
—Larga de ser implicante Marta.
—Só estou comentando, Zé...
—O almoço está servido, vamos?- falei interrompendo os dois, pois já sabia que iriam brigar.
—Vamos.- os três responderam, Lucas segurou em minha cintura e fomos.
O almoço ocorreu calmamente, nem parecia que os pais dele estavam ali.
—Eduarda, que comida maravilhosa é essa? Vou ter que roubar sua cozinheira.- meu sogro falou rindo.
—Infelizmente não dá, pai. Conheço esse tempero maravilhoso e sei que foi Eduarda que fez, não vou deixar o senhor rouba-la de mim.- falou rindo e me deu um beijo na bochecha.
—Como é que é? Sua mãe não te ensinou não? Você nunca deveria cozinhar em sua vida, principalmente para visitas, isso é dever de uma empregada fazer...
—Marta, fica quita. Ninguém tem culpa se você não sabe cozinhar, deixa a menina, larga de ser implicante. A comida estava ótima, espero ser convidado mais vezes e que você cozinhe. Vamos filho?
—Pai, posso tirar o resto dia de folga? Queria passar um tempo com a Eduarda.
—Pode filho, mas amanhã quero você cedo lá, ok?
—Ok, obrigado.
—De nada, vamos Marta.
Os pais dele saíram e fomos pra sala.
—Estou com tanta saudades de ficar o dia todo contigo.- falou beijando meu pescoço.
—Também estou com saudades de você.- segurei seu rosto.- muita saudade.- ele sorriu e me beijou.
Enquanto nos beijávamos ele me puxou para seu colo e a cada mordida em meu pescoço ou colo me faziam arrepiar.
—Eu te quero tanto.- Lucas sussurrou em meu ouvido. Me afastei e olhei dentro de seus olhos, eu também o queria. Não falei nada, apenas o voltei a beijar. Ele se levantou comigo no colo e começou a caminhar até as escadas.
—Não me deixa cair.- falei em seu ouvido e mordi sua orelha.
—Jamais.- fomos até o nosso quarto nos beijamos.
“Sim, já dormimos juntos a algum tempo.”
Chegando no quarto ele me pois no chão, estávamos em pé enfrente a nossa cama.
Ele parou de me beijar e olhou dentro dos meus olhos e ficamos com as testas coladas uma na outra.
—Você tem certeza?
—Tenho... Eu te quero muito.- ele sorriu e juntou nossos lábios.
Com leveza passava as mãos debaixo do meu vestido, apertando minhas coxas, depois o levantou lentamente para tirá-lo, observando cada traço do meu corpo, o que me fez ficar vermelha.
Passei meus dedos debaixo de sua camisa o arranhando antes de retirar sua camisa social. Agradecia mentalmente por ele já está sem gravata e palitó. Enquanto ele voltava a me beijar, aperta seu membro por cima da calça.
—Eduarda...- falou com uma voz rouca em meu ouvido, o que me fez sorrir.
Tirei seu cinto e abrir sua calça calmamente, olhando pra seus olhos, abaixei e acabei de retira-la juntamente com seu sapato e meia. Aquela visão de seu membro ereto dentro daquela cueca box branca estava me deixando louca.
Subi beijando suas pernas e dando leves arranhões em sua costa, onde segurava. Quando cheguei perto de sua virilha ele deu um leve puxão em meu cabelo e me puxou para cima.
—Eu quero muito você.- falou, me deitando na cama.- ele foi beijando casa parte do meu corpo me fazendo gemer e arrepiar. Quando tirou sua cueca em minha frente, senti um desejo extremo, mas ainda estava com minhas roupas íntimas. Via em seus olhos o seu desejos mas mesmo assim ele continuou calmamente, tirou o meu sutiã e ficou olhando meus seios e os massageou, o que me fazia gemer alto. Ele desceu suas mãos e tirou devagar minha calcinha, o que fez com que eu cruzasse minha pernas e me afastasse.
—O que foi?- ele perguntou preocupado.
—Eu não sei... E-eu, quero sabe, mas...
—Ei, Du, confia em mim. Te prometo que não vai te machucar.- falou olhado em meus olhos.- confia?
—Confio.- ele me beijou e me deitou na cama novamente.
Devagar ele abriu minhas penas e ficou no meio delas. No instante que ele se colocou dentro de mim, senti um desconforto, porem estava em êxtase, nunca tinha sentindo uma sensação tão boa, naquele momento estava completa e só o queria mais dentro de mim.
Não me importava se a casa estava cheia de empregados, não conseguia controlar meus gemidos e nem ele o dele. A cada estocada arranhava mais sua costa e de vez enquanto mordia seu ombro, sabia que iria deixar marcas ali, mas não tinha problema, o meu corpo também estava marcado e esperava que fosse mais ainda.
Eu simplesmente amava a sensação de ser dominada.