Just Look Out escrita por JP
Notas iniciais do capítulo
Oi
Desculpa novamente, gente.. Percebi agora que passei 12 ou 13 dias sem postar nada. Enfim, voltei.
E conforme eu havia dito no capítulo anterior, esse vai ser o penúltimo capítulo, então eu espero que vocês curtam (apesar de estar bem curto).
Para quem não se lembra... No capítulo anterior, a Sam não voltou para a barraca do Brad, o que deixou Freddie bastante preocupado. Vamos ver o que vai acontecer rsrs
PDV - Freddie
— Espera! Eu vou com você...
Brad, que segurava uma lanterna super potente, decidiu seguir um caminho diferente do meu. Nosso intuito principal era encontrar a Sam, até então sumida.
— Se você encontrar ela primeiro, dê um grito - avisou Brad antes seguir o seu caminho.
— Certo.
Era bem capaz de mim perder naquela mata, visto que estava bastante escuro e que eu não portava nenhum acessório luminoso, mas não dei muita importância.
— SAM! - comecei a gritar ao meu redor. Tentei atingir o mais alto que pude. - Cadê você, Sam!?
Caminhei mais sete quilômetros e nada. Pensei seriamente em voltar para a barraca do Brad e informar que ela não estava naquela redondeza, porém algo me incentivou a continuar procurando.
Gritei mais uma vez o seu nome e, óbvio, não recebi nenhuma resposta. Estava prestes a perder as esperanças quando noto - mais à frente - uma garota loira desacordada no chão.
— Essa não... - Corri, desesperadamente, até a garota deitada de forma incociente. Demorei um pouco para me conformar de que ela, a garota que eu segurava, era realmente a Sam.
O Brad só conseguiu nos encontrar minutos depois, mas não me preocupei quanto a isso. Ele rapidamente me ajudou a carregar a loira até a sua barraca, onde pudemos cuidá-la com mais atenção.
— Teremos que levá-la para um hospital, Freddie - Brad me falou. - E rápido.
Fiquei um pouco receoso e chateado, pois eu não havia dinheiro suficiente para bancar um ótimo hospital para a loira.
— Não se preocupe - avisou Brad após notar a minha expressão de "pouca ajuda". - Vou ligar para o meu pai. Ele vai ter que pôr a Sam em um dos melhores hospitais de Seattle!
E então Brad saiu da barraca com um aparelho celular na mão - possivelmente foi tentar encontrar algum sinal fora daquela nossa trilha.
[Dois dias depois]
Brad e eu nos encontrávamos dentro de uma sala de espera do hospital "Treat Better" em Seattle. E sim, ele cumpriu o que havia me prometido: deixou a Sam em um dos melhores hospitais da cidade.
Ainda não tenho palavras para agradecer toda a gratidão do Brad, que não parava quieto. Chegava a ser impossível não notar a sua preocupação, pois não se cansava de andar de um lado para o outro, enquanto a repórter do telejornal noticiava o clima da nossa cidade.
Já eu permaneci o tempo todo sentado numa poltrona, me lamentando por tudo que ocorrera com a Sam. Ela não merecia nada disso e sei que tudo é culpa minha.
— Acho melhor você voltar para casa - Brad falava para mim.
— Só saio daqui quando a Sam acordar - avisei-lhe, cansado. - E tenho certeza de que será hoje!
Ele se calou logo após.
Era certo de que a minha preocupação pela loira aumentava a cada minuto. Um dos doutores que a atendeu informou que ela pode ter caído e batido a cabeça ou que tenha desmaiado devido à má alimentação, mas o especialista parecia não ter total certeza do caso.
Pois bem...
Três horas depois, o mesmo doutor que atendeu a Sam chegou para Brad - escorado na parede - e eu com ótimas notícias.
— Ela acordou - disse ele, contente. - Se vocês dois quiserem, podem fazer uma visita rápida a ela.
— Claro que queremos! - falei com um sorriso extremamente longo. Parecia um sonho. - Em qual quarto ela está!? Diga, por favor!
— Sigam-me... - disse o doutor mostrando-nos o caminho.
(***)
O doutor nos levou até o quarto de número cinquenta e três e, antes mesmo de nos deixar entrar, ele deu um aviso extremamente importante:
— Será uma visita rápida, meninos. Peço que não forcem muito a fala com a paciente, afinal ela irá precisar descansar um pouco.
— Okay - dissemos.
Quando o doutor abriu a porta e nos permitiu entrar, eu me senti aquilo não poderia ser real, mas era. Certifiquei muito bem de que não estava sonhando.
Enfim, tudo que mais queria era falar com ela, e até que fiquei um pouquinho chateado pelo Brad ter entrado bem na minha frente, mas acabei relevando o fato.
Logo notei que a Sam estava bem acordada. Assim que nos viu entrar, ela apresentou um olhar meio assustado e intrigado. Não pude deixar de notar que ela usava um pijama especial do hospital.
— Ué, eu morri? - ela nos questionou enquanto íamos nos aproximando de sua maca. - Ah... Brad...
Ela sorriu levemente para ele, o que era estranho. Muitíssimo estranho.
Fiquei lá, esperando a Sam me reconhecer, mas ela nem se quer olhava para mim. Apenas olhava para o Brad, que a olhava sem entender.
— Brad - ela disse novamente. - Você sabe o que aconteceu, amor? Por que estou deitada aqui?
"Amor"!?
— Tem certeza de que não se lembra de nada? - Ele a questionou e ela respondeu com um "não" sincero.
— Só me lembro que... - Sam fez uma pausa no meio da frase. - Nós íamos nos casar. Lembro de você me pedindo em noivado naquele jantar maluco em família.
Brad e eu trocamos olhares assustados.
— Quem é ele? - Sam apontou para mim.
— Sério que você não me conhece? - tive a oportunidade de fazer essa pergunta.
Fez-se silêncio no quarto. Sam me olhou por um tempo, como se estivesse - ao menos - tentando lembrar o meu nome, mas...
— Não, conheço não - ela disse sem fazer pouco caso, pois logo mudou de assunto. - Brad, tem como você ligar para a Carly? Eu preciso muito conversar com a minha amiga.
"Como assim!? A Sam não se lembra mais de mim!? Como isso foi acontecer?"
Ouvimos duas batidas na porta do quarto da loira. Se tratava do doutor que cuidava do caso da Sam.
— Lamento, meninos - avisou ele. - O tempo de vocês terminou. Peço que saíam do quarto.
Dei uma última olhada na Sam e, pela sua expressão facial, ela realmente não fazia ideia de quem eu era. O que será que pode ter acontecido com a Puckett!?
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Hmmmm
Puxa :/ Coitado do Benson...
Tentarei não demorar muito para postar o próximo! !