Undertale escrita por Allen Isolet


Capítulo 8
Trocadilhos abaixo de 0


Notas iniciais do capítulo

VOLTEI!!!

Estou sem internet em casa a semana toda e ficarei sem por pelos menos mais 5 dias... por isso eu não morri, ok? E muito menos parei com a fic.

Para não deixar meus leitores muito tempo sem novidades vim no desespero para uma Lan House. Então, aqui está o oitavo capítulo.

Boa leitura ♥



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Não teve sequer um dia que fosse normal para Frisk desde que adentrara o Monte Ebott. Sua vida virou do aveso, ou quase virou se Flowey o tivesse pego.

Mesmo bem afastado da profunda floresta que esconde os postões das ruínas, ainda tinha muitas árvores e neve por todo lugar. Frisk só não tinha se perdido totalmente ainda porque o principal caminho continuava linear. Mas logo encontra uma rota alternativa para a esquerda, e antes que a explorasse, verifica uma caixa ao lado de uma plaquinha que tem entre os caminhos.

“Isso é uma caixa. Você pode guardar ou tirar coisas dela, e não se preocupe em voltar, o mesmo tipo de caixa vai aparecer em outro lugar com o que guardou. Sinceramente, um amante de caixas.”

Frisk não tinha nada para guardar no momento. Só o que tem consigo é uma simples mochila com um celular dentro. Ele volta com sua caminhada e pega essa nova direção para dar uma olhada, andando entre mais árvores podia-se ouvir um som de correnteza. Há um rio escondido, e em sua margem uma simples vara de pescar fixada ao chão, ela é feita de um galho simples e fio com anzol. Frisk puxa a linha de volta e preso a sua ponta tem uma foto de um mostro esquisito e algo escrito: Ligue pra mim! Aqui está o meu número!

Frisk decide não ligar.

Lembrando que ainda tem que encontrar o esqueleto, volta para sua tragetória anterior, mas assim que volta alguém surge atrás dele. A criança apenas ouve os passos e pensa ser o Sans novamente em sua brincadeira de mal gosto. Vira-se, mas o mostro que está ali é outro. Um tipo de pássaro gigante meio repitiliano. Suas penas são azuis claras e a forma que despõe em sua cabeça lembra um floco de neve. Seu peito é escamoso ehá dentes em seu bico.

Ele parece ansioso, mas não olha para a criança como se quisesse ataca-la. Talvez nem saiba que aquela pequena pessoa seja um humano.

— Hey, você! Gosta de trocadilhos? Ouça essa então, que tal comermos um “macaroni and freeze”?

Esse comediate adolescente luta para manter uma audiência cativa. Frisk não repara no trocadilho feito por ter se assustado com sua chegada súbita e expressão confusa, mas o monstro se mostra amigável e a criança decide fazer amizade.

— Ei, er... eu sou Frisk e você?

— Snowdrake e... — Snowdrake percebe que seu próprio nome é um trocadilho e está pirando. — Ah, você notou isso?! Até meu nome é um trocadilho! “Snowflake”. Entendeu? — Frisk ri mais da reação do monstro que da piada dele. — Viu só?! Risadas! Papai estava errado!

Snowdrake esvoaça euforico satisfeito com a sua piada “maneira” e seu público de uma pessoa só gostando dela. Frisk chama a atenção do monstro para lhe dizer algo. Tem pressa em sair dali principalmente pelo frio.

— Snowdrake...

— Sim?

— Eu... até gostaria de ficar mais tempo, mas eu já tenho que ir... —Ele responde, chateado.

— Oh, não! Meu público está perdendo o interesse!

— Não, não é isso, eu... preciso mesmo ir. Prometi ajudar alguém.

— Se é assim tudo bem... então, quando poderei te ver nevemente?

Frisk entende o trocadilho ou olhar bem para o monstro e dá uma pequena risada. O jovem comediante novamente se anima com a reação da criança. Os dois então decidem andar juntos parte do caminho até ter que se separarem, e durante o percurso todo o cenário não mudara muito, ainda os mesmos tipos de árvores cobertas de neve dos dois lados da estrada.

Deixando os limites da floresta, finalmente se despedem, Snowdrake é quem espera por alguém no local onde tinha encontrado Frisk, e esse continua o caminho só até ouvir vozes conhecidas mais a frente, ele se aproxima devagar para confirmar os donos das vozes e é percebido por eles logo depois.

— Então, como estava dizendo sobre Undyne... hã?

Papyrus era quem falava até reparar na presença de Frisk. Fica sem saber como reagir e troca vários olhares entre o humano e seu irmão, e esse o acompanha no mesmo ritmo até que dão as costas a criança.

— Sans! Oh meu Deus! Aquilo é... ? Um humano?!— Responde contendo seu euforismo na medida do possível para tentar ser discreto

 Antes de responder, o menor volta seu olhar para Frisk junto de Papyrus que espera a resposta.

—Uhhh... na verdade, eu acho que é uma pedra. — Sans responde indicando uma pedra ao lado de Frisk na beira da estrada.

Papyrus aceita a resposta, esquecendo por um momento a presença da criança.

— Oh.

— Hey, o que é aquilo na frente da pedra?— Sans finge estar surpreso.

— Oh Meu Deus! Isso...— Diminui o tom de sua voz para que apenas seu irmão o ouça. — Isso é um humano.— Ansioso, espera pela confirmação.

— Sim. — Sans também cochicha.

— Oh meu Deus! Sans, eu finalmente consegui! Undyne vai... eu vou... eu serei tão... POPULAR! POPULAR! POPULAR! — Fica muito agitado e acaba ignorando o fato de estar frente a um inimigo, inimigo esse que assistia a tudo tentando não rir. Depois que ele se toca tenta ficar sério e se dirige a Frisk.  —Ahem. Humano! Você não vai passar por essa área! Eu, o grande Papyrus, vou parar você! Vou capturá-lo! Você será entregue para a capital! E então... e então!...eu não sei o que vem depois. Mas de qualquer forma. Continue... se ousar!

Papyrus corre do local gargalhando como antes, e logo depois já tinha sumido de vista. Os dois que ficaram levam um tempo para reagir. Frisk caminha até Sans esperando algo a ser dito sobre a aquilo.

— Bem, até que isso foi bem. Não se preocupe, criança.— O esqueleto bagunça os cabelos de Frisk. — Eu ficarei de cavidade ocular em você.

Sans sai andando normalmente, mas num piscar de olhos também some de vista.

...

Não ter se perdido na neve te enche de determinação.


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Notas finais do capítulo

Vim só para isso mesmo, postar o capítulo. Agora que eu o fiz já vou, é... eu queria ter escrito mais coisas nas notas, mas meu tempo está contado, então, é isso mesmo. Até o próximo! /o/

P.S.: Qualquer comentário deixarei para responder quando minha net voltar em casa, é mais confortával e tenho mais tempo para escrever com calma.



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