O Retorno da Serpente escrita por Someone


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Demorou, mas chegou. Boa leitura.

Someone.



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A Casa da Jumenta Voadora continuava do mesmo jeito. Apenas escombros. A porta para Umbra havia sido destruída, mas o cheiro de morte continuava lá.
Cebola estacionou o carro, olhando para os escombros, pensando no que ele e seus amigos haviam passado, e por mais bizarro que pareça, ele sorriu. Sorriu por que percebeu que ele estava sendo tolo em não ter deixado a Jumenta vencer, mas também, em perceber que se isso não tivesse acontecido, seu plano não poderia ser realizado, e ainda estaria no lado daquelas pessoas que agora ele diz serem um bando de inúteis.
  Saiu do carro, abriu a porta de trás e tirou o bebê do banco. Segurando a menina em seu colo, caminhou até o lugar onde a porta ficava.
— É... aqui está ótimo. Vamos começar.
Pegou algumas coisas de seu carro: velas, giz, e uma capa preta com detalhes em amarelo. Colocou a criança no chão, e em volta dela, com o giz, começou a fazer o pentagrama. Em cada ponta, pôs uma vela e a acendeu. Depois, cobriu a criança com a capa preta.
Ficou com a menina no centro e disse: "Aqui está a minha descendente. Faça com ela o que achar certo, oh, Mal Primordial"
O Pentagrama começou a pegar fogo, a criança agora chorava, e Cebola gritava: " Que a outra parte que está escondida apareça". E foi o que aconteceu. Algo semelhante a uma névoa amarelada aparece indo em direção ao bebê e entrando nela. Poderia ter entrado tudo, se não tivesse aparecido ela.   O espírito da mãe da menina a protegeu. Cebola tentou expulsa-la, mas não podia sair do pentagrama ainda. Isso aconteceu por causa da bondade e do amor que aquela mulher sentia por sua filha. Ele a levou embora, mas a mãe estaria sempre protegendo a menina. Cebola estava começando a se sentir fraco por toda aquela luz protegendo a criança, e finalmente saiu do centro, o que fez o pentagrama sumir.
— SUA VAGABUNDA! - gritou Cebola, se sentido muito fraco- preciso sair daqui. O Arauto gritava em sua cabeça para pegar a criança, mas não dava tempo. Tinha sido tão afetado pela a mãe da criança, que não conseguiria carregar a menina. Cebola só queria ir embora para aquela luz parar de faze-lo ficar tão fraco. O garoto foi para a mata atrás da casa, sumindo na escuridão.
A pobre menina não parava de chorar. Estava com fome. Mas não havia mais ninguém ali no momento, até...
— É aqui! - gritou Magali saindo do carro, em frente aos escombros - Eu tenho certeza. 


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo.

Someone.



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