Our first kiss went a little like this escrita por Crazy


Capítulo 1
Único - Our first kiss went a little like this


Notas iniciais do capítulo

/Aviso! Esta one-shot contém spoilers a respeito do novo episódio (28) de Amor doce. Se não o jogou ainda, leia a seu próprio risco.

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E aí, pessoas?! (Risos). Como é que estão as emoções após um episódio como esse último?

EU ESTOU C-H-O-C-A-D-A! Vocês não fazem nem ideia de o quão surpresa eu fiquei com esse final de episódio, pessoas, sério! Então, para reprimir esse sentimentalismo desenfreado, a tia Crazy aqui resolveu criar uma continuação!

Detalhe: sem hentai, desta vez! (Prevejo um grunhido desaprovador por parte das pervertidas de plantão ~risos~). Sim, sim, jovens, desta vez eu não estava no clima, além de - é claro - não achar a situação apropriada para a inserção de um. Sem contar a classificação (14+); então, logicamente, não. ABAIXEM O FOGO/brinks!

Well, eu estava, na verdade, necessitada por escrever algo.

" 'Algo', Crazy-chan?". É! Não, sério, gente, com as apresentações finais da universidade, eu mal estou com tempo de escrever, e isso me faz falta. ( ~ Chora em um cantinho ~ ).



Enfim... Divirtam-se com essa "continuação" que dei para o final inusitado do último ep. (Risos). Nos vemos nas notas finais!



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Meu mundo girava como se eu estivesse em uma montanha-russa. Nathaniel realmente estava ali, com seus lábios pressionados nos meus? Semicerrei as pálpebras e mergulhei naquela vastidão de sentimentos enquanto sentia sua mão livre apertar minha cintura, intensificando o beijo. Sua língua finalmente fizera-se presente, obrigando-me a conceder passagem ao atingir meu lábio inferior. Passei meus braços por seu pescoço e o trouxe para mais perto em um reflexo involuntário.

Afastamo-nos pela necessidade de ar. Nathaniel arfou e, sorrindo, olhou-me nos olhos antes de recostar sua testa à minha. Eu retribuí da mesma forma, sentindo o chão se abrir em um buraco sob meus pés. Depois de tanto tempo de enrolação, eu e o representante de turma havíamos conseguido a coragem para dar o primeiro passo!

Não que ainda fôssemos apenas amigos, claro, mas o medo de uma possível negação, ao que tudo indicava, se fazia presente por ambos os lados. Alexy, meu melhor amigo homossexual, fora o primeiro a decifrar o verdadeiro significado por trás de nossas conversinhas aleatórias e risadas bestas, impondo o “xeque-mate” definitivo: "Vocês podem não estar juntos definitivamente, mas, quando os vejo sozinhos, tenho minhas desconfianças”.

Ri. Nath me acompanhou, juntando nossas bocas em um selinho rápido uma última vez.

— Eu...- começou, as bochechas se tingindo de um carmesim berrante. Trinquei os dentes e retraí os músculos, perguntando-me se eu já não estava na mesmíssima situação. – Eu te amo, Louise!

Pisquei sucessivas vezes na tentativa de reprimir as lágrimas. Eu... Havia escutado com clareza? Crispei meus lábios em um biquinho antes de, enfim, agarrá-lo pela cintura, abraçando-o em um misto de felicidade e alívio.

— Eu te amo também, Nath! – e, sem aguardar resposta, beijei-o novamente. Nath voltou a me prensar contra a estante de  livros, que vacilou sob o baque de meu corpo. Alguns livros bambolearam, ameaçando cair enquanto, um pouco mais abaixo, trocávamos mais um beijo eloquente.

Meus pensamentos pareceram se esvair, negando que, há poucos minutos, minha mente mais se assemelhava a um poço de sentimentalismo e desilusões, com – para variar- Melody atormentando cada pequenino fragmento de minhas lembranças. A fim de esquecê-la, então, voltei a me agarrar ao pescoço do loiro, comprimindo os lábios com ainda mais afinco. Sua língua deixava um suave gosto de menta por onde passava, explorando cada centímetro da minha cavidade bucal.

Grunhi e, pela maldita falta de oxigênio, virei o rosto, afastando-me. Nath me fitou com carinho antes de me lançar um sorriso complacente, ao que encaixou o queixo na curvatura de meu pescoço e deu uma fungada. Arquejei em surpresa, batendo a cabeça contra uma das prateleiras.

Ele riu.

— Foi mal, eu não fiz por querer – pediu, desta vez se afastando em definitivo. Suas mãos se direcionaram aos meus cabelos para fazer um cafuné no local afetado. – é que eu tive de aproveitar o momento, sabe? – arqueei as sobrancelhas, duvidosa. – Você é cheirosa...

Em outras circunstâncias, eu provavelmente me envergonharia; após o que havíamos acabado de passar, entretanto, aquilo me parecia normal. Sorri e lhe beijei a bochecha antes de ouvir o giro da maçaneta da biblioteca, assustando-me. Afastei-me em um rompante.

— Nathaniel, a diretora está... – eu conheceria aquela voz até de longe! Desajeitado, Alexy parou diante das mesas de estudo, encarando-nos como se fôssemos alguma espécie desconhecida no mundo. Seus olhos se arregalaram ao perceber que, sutil e intensamente, Nathaniel entrelaçara nossas mãos, rindo. – Oh! Hã... Foi mal, eu não quis...

— Está tudo bem, Alexy – respondemos em uníssono. Nathaniel encarou-me logo em seguida e gargalhou, obrigando-me a acompanhá-lo no processo. Trocamos olhares significativos, esquecendo-nos do rapaz de cabelos azuis.

Silêncio.

— Tá legal – Alexy, por fim, se manifestou, esboçando um sorriso sacana para mim. – Eu sei que é meio óbvio, mas enfim... Que aconteceu, hein?

Nathaniel me fitou com uma expressão duvidosa, como se inquirisse uma manifestação por minha parte. Suspirei e dei de ombros, apertando sua mão em resposta. “Fale você”. Ele pareceu entender, crispando os lábios antes de voltar a olhar para frente.

— E– eu e a Lou, bem... – começou, titubeante. Senti minhas bochechas corarem pela forma carinhosa e simplificada de me chamar.  – A- a gente...

Alexy alargou o sorriso, desafiador, e franziu o cenho, tentando passar a imagem de um autêntico desentendido. Nathaniel suspirou e passou a mão livre sobre os cabelos loiros antes de, por fim, deixar nossas mãos entrelaçadas à mostra, indicando o ocorrido. Alexy soltou uma exclamação de falsa surpresa.

— Ooooh! Isso quer dizer que...

— Vocês estão finalmente juntos?! – uma voz aguda e um tanto estridente irrompera na sala. Tranquei a respiração, cambaleante, quando uma Rosalya se jogou para cima de mim, balançando-me pelo espaço livre entre as mesas e as estantes de livros. Nath pareceu se assustar, afastando-se.

Minha mente girava, e não só pela emoção do momento. Desesperada, finquei meus pés no chão, cujo assoalho repercutira um sonoro clack sob meu peso, e a encarei. Rosa nem permitiu que eu a focalizasse direito para me dar um abraço, apertando-me contra si.

— Amiga, que tudo! – a vergonha pareceu me abater com essa frase. Nathaniel me olhou divertido, rindo em companhia de Alexy para disfarçar que também se constrangera um pouco com aquela reação. – Temos que comemorar esse dia, gente!

Alexy assentiu com um maneio de cabeça, sustentando-me educadamente pela cintura para que eu recuperasse o equilíbrio. Em seguida, concedeu seu lugar ao representante de turma, que me apertou contra seu tronco propositalmente antes de sorrir para os dois.

— Calma, gente – pediu, gesticulando com as mãos para apaziguar a situação. – Não é motivo para tanta euforia...

— SENHOR NATHANIEL! – a diretora apareceu, de súbito, como um dragão soltando fogo pelas ventas. Nath se afastou de mim quase que instantaneamente. – COMO É QUE VOCÊ ESPERA QUE A REUNIÃO COMECE SEM O REPRESENTANTE DE TURMA?! ANDE!

Suspiramos quase que ao mesmo tempo. Embora eu não a tenha recitado, a ideia de Melody estar relacionada àquele súbito aparecimento da diretora não me saía da cabeça. Grunhi, relutante, e olhei para o loiro uma última vez, fazendo sinal para que ele seguisse dona Shermansky. Apressada, ela já havia ido em direção ao corredor, caminhando a passos largos.

Nath sorriu, ao que lançou um olhar significativo para Rosa e Alexy e me puxou para si, dando-me um selinho. Em seguida, gargalhando pela minha provável careta, recostou nossas testas mais uma vez.

— Eu volto logo, ok? – sussurrou, os olhos fixos a mim. Rosa soltou um gritinho pura e dolorosamente agudo, chegando a lesionar meus ouvidos com sua estridência. – Espere por mim!

Fiz que sim e, com o coração pulsando alto em meu peito, fitei-o até perdê-lo de vista. Pisquei, processando a torrente de informações que acabara de me invadir, e permaneci estática. As vozes de Alexy e Rosalya ressoavam em algum lugar de  minha mente, porém pareciam distantes demais para que eu lhes desse algum mérito. A garota até se jogara sobre mim, parabenizando-me; Alexy dava tapinhas em minhas costas, gargalhando. Nada ao redor, entretanto, parecia ter importância naquele momento.

Sorri, estupefata. Agora, com certeza, minha história com o representante de turma teria um rumo diferente.


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Notas finais do capítulo

Então, pessoas, foi isso! Foi mais uma maneira de descontrair, para falar a verdade. Eu estava realmente necessitada de postar algo para vocês, aí não teve mais jeito! (Risos).

Ah, e sobre a threesome Nathaniel x Louise x Armin, sim, eu já a estou escrevendo, mas infelizmente acho que a postagem demorará a ser feita. Quando eu estiver de férias (e quando meu computador deixar de ser um LERDO DO CARAMBA), as ones virão com mais frequência, podem ter certeza!

Enfim... Eu tenho umas teorias para o ep. 29. E como botá-las no papel (ou no site, no caso ~risos~) é mais fácil, posso postá-las com mais rapidez. Alguém a fim de ouvir as ideias desta criatura que vos fala? (Risos).

Obrigada a todos os que leram até aqui! Até a próxima!