Warriors escrita por Malina Endou


Capítulo 1
The awakening.


Notas iniciais do capítulo

Yo!
Ok, sei que tenho outras fics para atualizar e tudo mais, mas não consegui resistir a escrever esta. XP
Nas notas finais estarão as fichas! Até lá!

ps: é favor enviar a ficha por MP! Só aceito assim.



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  Malina

1 de Janeiro, 2050

12:00

Abri os olhos, mas eles só viam a escuridão.

Senti o meu corpo deitado sobre uma superfície dura e rugosa, ouvindo o som de gotas de água a cair sobre o chão, fazendo eco por todo o espaço à minha volta. O que me fazia sentir extremamente desconfortável era, sem dúvida, o facto de estar molhada desde a ponta dos meus cabelos ruivos, até aos sapatos que se mostravam de cor negra.

Sentei-me, mesmo com a dor que fazia a minha cabeça pesar, e olhei em meu redor, avistando sobre tudo a escuridão envolvente, pelo menos até ao momento em que vi um pequeno raio de luz entrar por uma brecha, daquilo que parecia ser madeira.

Tentei pôr-me de pé, mas rapidamente caí de mãos no chão, sentindo uma forte dor nos joelhos, provavelmente de ferida aberta. As minhas pernas tremiam mesmo estando pousadas no chão, o que não acontecia antes. Voltei a tentar elevar-me, mas em vão, e ao conseguir avistar aquilo que parecia ser uma estante, também ela de madeira, arrastei o meu corpo até lá, agarrei à ponta e com a pouca força que havia nos meus braços, ergui-me, sobe o protesto das minhas fracas pernas.

Caminhei, sempre agarrada – desta vez, à parede -, e caminhei até às escadas, que só notara ao me aproximar do feixe de luz. Ao começar a subi-las, e apesar da tremura das minhas pernas estar a terminar, agarrei-me ao corrimão, subindo-as sobre os seus rangidos.

Chegando ao topo, pus-me a empurrar aquilo que me separa da luz. E após várias tentativas para o empurrar com toda a minha força e energia, o pedaço de madeira acabou por ceder à minha insistência, abrindo por completo e repentinamente, fazendo-me tapar imediatamente os olhos com toda a luz que me tentava cegar.

Olhando para baixo de mim, percebi finalmente onde me encontrava; numa pequena cave, onde existia apenas a estante a qual me agarra, e as escadas de madeira que levavam à saída. Ao conseguir, finalmente, olhar para o exterior, vi à minha volta uma casa completamente em ruínas, nem uma parede havia sobrado.

Saí completamente da cave onde me encontrava e pus-me a passar pelos destroços daquilo que já havia sido o lar de alguém.

Perguntava-me porque razão agora estaria assim. Porém, não era a única, vários dos prédios e lojas que me rodeavam, estavam totalmente em ruínas, como se um furacão tivesse atingido a cidade.

Nesse instante, ouvi algo ranger por baixo dos meus pés e, ao verificar, pude ver uma placa que dizia “Café Inazuma”. Afinal, aquilo não era uma habitação e sim um antigo café da minha velha cidade natal.

O que lhe havia acontecido? De onde vieram todos estes desastres?

De repente, por cima do mim, passou um helicóptero que voava extremamente baixo, tive que me encolher ligeiramente para evitar o som e o vento que me afetavam, devido às hélices do veiculo aéreo.

Vendo-o o passar, endireitei-me, antes de dar uns passos para trás, embatendo em algo junto aos meus pés. Voltei-me para trás num sobressalto ao ouvir algo apitar, avistando que tinha chocado contra uma espécie de mini-robô, que começou a levantar a sua cabeça até me fitar com aquilo que se podia chamar de olhos verdes.

—Iden-Identificação.- Foi a primeira coisa que me disse, soltando faiscas por todo o lado- Identi-Iden-Identificação.- Recuei uns quantos passos, sem saber o que fazer. Era a primeira vez que via algo assim.

—Identificação?- procurei em todos os meus bolsos pela minha carteira, reparando que as roupas que levava no corpo, não eram as mesmas que me lembrava de ter.

Não fazia ideia de onde saíra a camisola de gola alta, às riscas pretas e brancas, com as leggings negra, tal como as botas com camurça de salto alto. Tudo se estava a tornar cada vez mais estranho.

—Identifica-Identificação.- Repetiu.

—Eu não... Eu não tenho.- No mesmo instante em que disse aquelas palavras, os seus olhos mudaram de um verde tão vivo, quanto os meus, para um vermelho tão forte como os meus cabelos.

Assustada, dei uns quantos passos atrás, sendo impedida de recuar mais, e ao voltar-me, vi um outro robô bem maior, parado, até ao momento em que a sua cabeça se baixou, indo ao meu encontro com os seus olhos, também, vermelhos.

—Terá nos acompanhar.

—O quê?

A sua garra apanhou o meu braço, puxando-me para si. Tentei fazer força, mas era incomparável à do robô que me puxava.

De repente, ouvi vários tiros, seguidos do meu grito, para logo a seguir ver o braço do robô se separar do seu corpo, largar-me e cair no chão. No instante a seguir, um vulto pôs-se entre nós e ouviram-se mais uns cinco disparos, para logo a seguir, se voltar mim, encontrando apenas uns olhos divididos entre o castanho e o negro – pois o resto da face era coberta por um cachecol tão escuro como as suas roupas –, já para não falar no cabelo loiro, antes da minha mão ser agarrada pelo dono de tais olhos, e puxada, fazendo-me correr atrás dele, vendo-o disparar uma vez mais, só que agora contra o pequeno robô.

Enquanto corríamos sobre os escombros, e era puxada a uma velocidade que tentava acompanhar, o meu sapato acabou por ficar preso entre os vários metais, fazendo-me tropeçar e bater com a cabeça numa parte das ruínas.

—Estás bem?- olhei para o rapaz apesar do latejar da minha cabeça, vendo que por de trás dele estava um robô igual à aquele que havia sido destruído.

—Cuidado!

Rapidamente, voltou-me as costas e disparou vários vezes sobre o monte de lata, até se desligar completamente, caindo para trás.

—Consegues andar?

—Sim, mas...- tentei mexer o meu pé esquerdo, só que continuava preso entre dois pesados metais.

Vi-o retirar do bolso uma pequena navalha, com a qual cortou os atacadores da bota, o que facilitou a saída do meu pé, e fazendo o mesmo à outra, para a descalçar, ajudou-me a levantar para voltarmos a correr, apesar da minha enorme dor de cabeça.

Corremos durante bastante tempo até chegarmos aquilo que eu já chamei de escola, agora, parcialmente destruída. Só paramos quanto entramos no prédio escolar, soltando-me só aí, a minha mão que aquecera com a sua.

—Aqui estaremos a salvo?- riu-se, fitando-me.

—Claro que sim.- Notava-se que também estava cansado, o que o fez retirar o cachecol de cima da face, destampado-a pela primeira vez.

—Já agora...- nada estava a ajudar a falar- Obrigada por me salvares, e...- respirei fundo, mas ainda assim continuava a sentir-me mal- O meu nome é Endou Malina.

Endou?- não percebi o porquê da pergunta.

—Sim. E tu? Como te chamas?- vi-o abrir a boca para me responder, quando de repente, ouvimos os passos de alguém a correr na nossa direção.

—Goenji!

Vimos uma rapariga voltar a esquina junto aos vários armários, caídos e estragados, e correr até ao tal Goenji, abraçando-o e dando-lhe um beijo, fazendo-me perceber que tipo de relação eles tinham.

Sentia-me estranha ao vê-los assim.

—Natsumi, chega.- Afinal era esse o nome dela.

—Desculpa, mas demoraste imenso para voltar!- e a tal de Natsumi, só então, deu pela minha presença- Quem é esta?

Esta?”?!

—Ela chama-se Malina. Estava a ser atacada por dois robôs quando a encontrei.

—A sério? E não te tentaste defender, porquê?

Como havia de explicar que acabei de sair de uma cave e nem sei o que aconteceu a Inazuma?

—Bem... Eu...

—Malina.- Assim que o ouvi pronunciar o meu nome, levantei a face sem perceber o que se passava para o seu tom de voz parecer tão sobressaltado- Tu estás a sangrar.

Olhei para os meus joelhos, que não paravam de doer, pensando que talvez estivesse a falar deles, mas nesse exato instante, uma gota de sangue caiu no chão e pude perceber que era da minha cabeça.

Passei a mão pelo lado direito da minha face, vendo os dedos completamente ensanguentados. Era o resultado da queda.

—Eu estou...- só que que aquilo que eu ia dizer, não era a verdade, e o meu corpo não me estava a deixar mentir- Estou bem.

Antes de chegar ao chão, senti-me ser agarrada e, quando dei por mim, ao abrir parcialmente os olhos, vi o Goenji carregar-me nos seus braços. Tinha sido ele a impedir-me de cair.

—Não te preocupes. Vais ficar bem.

Limitei-me a fechar os olhos e a confiar nele. Sentia que o podia fazer.


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Notas finais do capítulo

Primeiramente vamos às regras da ficha:

—O apelido é algo opcional. Não é obrigatório a sua personagem ter.
—A idade é entre os dezassete e os vinte e dois. A maior parte dos personagens de Inazuma têm entre os vinte e os vinte e dois.
—Na data basta apenas o dia e o mês, ok?
—Na aparência quero descrição e imagem. OS DOIS SÃO OBRIGATÓRIOS! Não quero algo como “Não encontrei imagem para a minha personagem.”, tivesse. Não têm, faça você ou mude a aparência.
—Por favor, na altura não meta a sua personagem a baixo do 1,50... Eu não quero anões. -.-
—Vícios, manias e doenças são algo opcional.
—Na roupa casual precisa de pelo menos três IMAGENS (não quero descrição), as roupas não necessitam ser todas de anime, também podem colocar imagens de roupas que existem na realidade. E quanto à roupa de guerra, é aquela que eles usam quando saem do esconderijo, preciso também de três, porque enfim, vai haver guerra, sangue e eles não vão andar por aí com a roupa fedendo, né?
—A relação pode ser como quiserem, se se dão bem, mal, se são só amigos ou se já são um casal.
—Na história preciso que me digam apenas como era a vida da sua personagem antes do ataque dos robôs e da destruição e como perdeu a família.
—Na família quero simplesmente nomes, aparências, e dois ou três detalhes de personagem que caraterizem esse familiar. Só. Porque a família de toda a gente está morta e ninguém vai ressuscitar por obra e graça do espírito santo.
—A arma, é aquela que você mais domina. Só pode ter um tipo. Todos usam todas mas cada um é melhor numa especifica, e eu quero saber qual a do seu personagem.
—Na habilidade especial é algo que a sua personagem seja melhor que os outros dentro do local onde eles vivem. Como por exemplo, cozinhar, ou curar as feridas, até mesmo tocar música para animar o pessoal! Qualquer coisa serve! Mas por favor, não se metam todos a ir para cozinha nem para a enfermaria porque se não eu meto um limito nisso por vagas!


Tudo percebido? Agora as fichas:

Nome:
*Apelido:
*Idade:
*Data de nascimento:
Personalidade:
*Aparência:
*Altura:
Gosta:
Não gosta:
Odeia:
*Vícios:
*Manias:
Medos:
Hobbies:
*Doenças:
*Roupa casual:
*Roupa de guerra:
Pijama:
Par romântico:
*A relação com o par:
Amigos:
Inimigos:
*História:
*Família:
*Arma:
*Habilidade especial: