Felizes Para Sempre escrita por sahendy


Capítulo 22
Imenso Prazer


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Voltei com a fic e espero que vocês gostem, como sabem ela está no final... Então me digam quais são os palpites do término dela, Paulina vai ficar com Carlos Daniel ou Adam? Ou quem sabe acabar sozinha? Boa leitura. Que Deus e a Virgem de Guadalupe as abençoe. Eu amo vocês.



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Adam sorriu jogando sua cabeça para trás e eu coloco minha taça de bebida sob a mesa tentando disfarçar, me levanto e pego minha bolsa assustada e com medo que algo a mais rolasse ali. 

— Não vá embora Paulina, é somente a bebida falando. - Ele tentava disfarçar para mim ali se levantando e se aproximando lentamente. 

— Eu acho que preciso mesmo ir embora. - Respondo a ele. 

— Tudo bem! Não vou segura-la Paulina. Corre para o seu amor, ah esqueci, ele ficou em Nova Iorque. 

— O que? - Novamente pergunto e ele se vira voltando para o sofá, eu não entendia o jogo que Adam fazia. 

— Desculpe, não ligue para o que a bebida diz. 

— Então, antes que a bebida fale ou faça algo a mais eu preciso mesmo ir. - Paulina... - Ele pega em minha mão.

— Eu só falei, você quer que eu pare agora é só me dizer, eu sou seu amigo.

— Meu amigo? Ou do Carlos Daniel?

— Por que você tem que fazer isso? Muda o jogo, inverte tudo por causa dele.

— Eu o amo! - Afirmo.

— Mas, ele nunca vai te amar na mesma intensidade que você o ama.

— Que idiota!

— E você é tonta.

— Babaca.

— Você é impossível Paulina. - Adam me diz e se afasta.

— Então você me ama por isso? - Pergunto, Adam me olha mais uma vez e se aproxima de mim novamente. - O que você quer? - Ele me pergunta, exito em responder, e sem pensar o beijo. 

Adam segurou em minha nuca trazendo seu corpo perto do meu, e meu coração estava muito acelerado e minha mente confusa, mas o beijo dele era algo tão maravilhoso. Como se eu já tivesse beijado Adam tantas vezes antes! E então, quando finalmente me deixo levar eu o largo e ele me olha mordendo seu lábio inferior. 

— Devíamos fazer isso? - Ele ironiza prendendo-me contra a parede.

— Cala a boca. - Eu respondo a ele e o trago novamente para beija-lo.

Adam tomou a minha mão pegando-me em seu colo e levando-me para o quarto, quando sentou na cama me deixando sentada em cima dele, sua mão direita livre, tão fria, pousou em minha coxa e em seguida entrou em minha blusa, me causando uma sensação eletrizante.

Meu corpo estava quente e o dele também, eu chequei. Suas mãos pareciam que foram mergulhadas em um balde cheio de gelo, eu tive certeza assim que elas acariciaram meu rosto. Mesmo com certa dificuldade, um sorriso involuntário surgiu em meu rosto, eu já estava me deixando levar pelos seus encantos. Ouvi a voz da razão em meu subconsciente, dizendo que era apenas uma transa e carinhos. Bem, carinhos não fazem parte, mas nem todo homem é igual.

Era pra ser selvagem, era pra ser fora da lei, era pra ser perigoso, e não meloso e delicado. Automaticamente o sorriso sumiu de meus lábios, o silêncio tomou conta do momento de novo, até que chegamos à deitar na cama enquanto ele apertava minha bunda.

Ele me abraçou e carinhosamente me beijou. Seu beijo desta vez era doce, adocicado de prazer. O sentimento parecia invadir nossas salivas e isso me instigou, estávamos nos esquecendo do nosso objetivo e, para me manter no foco, fui tirando sua camisa. Ele captou minhas intenções de imediato e fez o mesmo com minhas roupas. Seu cheiro inundava meu corpo, adentrava minhas narinas, desciam por minha traqueia e perfumavam até meus pulmões. Seu cheiro vai muito além.

Sua mão se moveu até a minha nuca, agarrando as raízes do meu cabelo com o seu punho. A outra mão facilmente encontrou meu pulso, colocando meu braço ao redor de seu pescoço. O mundo ao redor já não existia mais. Enquanto as carícias aconteciam, sem perceber, eu ia dizendo poesias ou fragmentos que lembrava, mas ele mal sabia que eram textos meus.

Eu não poderia acreditar que estava na cama ditando poesias minhas para o diretor da escola que leciono e amigo de Carlos Daniel.

Ao piscar os olhos, o cheiro de bobagem te invade e seu autocontrole vai para os ares. Aí, quando você percebe, já é tarde demais

Sussurrei, sussurrei e nada. Ele apenas observou as palavras saírem da minha boca, formando uma canção de fundo para o nosso prazer ser mais proibido, a coisa toda estava fora do contexto.

Meus olhos estavam pesados, minha boca estava seca e uma sensação de estar nas nuvens predominava em mim. Foi como se meu corpo não me obedecesse mais, não resistisse àquele encontro de desejos. O calor irradiado pelo seu toque moveu-se como uma onda, um tsunami de sentimentos não descobertos por mim, uma explosão de desejos, desejos que antes era apenas sexual e que estavam tomando um rumo totalmente diferente.

Não conseguia pensar em nada, apenas sentir, sentia tudo e mais um pouco. Adam fez sua boca percorrer todo meu corpo. Acariciou cada curva de meu corpo, inclusive o clitóris, e massageou com um dedo minha intimidade, que já se encontrava molhada. Num movimento de entra e sai, passou a se deliciar com aquela carícia, me arrancando suspiros. Decidiu se aprofundar mais e começou a lamber o mesmo, eu, enlouquecida, gemia feito louca, apertando seus ombros, e ele me olhava, se divertindo com a situação.

— Sou inexperiente. - com todas as letras, sem deixar faltar nenhuma deixei escapar naquele quarto. Sexo oral era algo que eu havia feito umas duas vezes com Douglas.

— Você o quê? 

— É, Adam, só fiz isso duas vezes. - apertei os olhos ao vê-lo encaixar as pernas em torno de mim, deixando nossas intimidades se encontrarem.

— Pode ficar tranquila que dou conta do recado. - Ele me respondeu e sorriu para mim, coloquei minha mão na boca e pensei em não falar mais nada, mas aquilo era tão bom.

E quando eu vi, ele já havia tomado o controle. Eu estava jogada naquela enorme cama enquanto Adam segurava os meus punhos para cima, deixando seu corpo inteiramente colado ao meu, beijava cada centímetro do meu corpo enquanto eu me contorcia. Pude senti-lo acariciar meus seios enquanto sua boca me enlouquecia com sussurros ao pé do ouvido. Meu corpo pedia por ele, eu o queria não só perto, mas também dentro de mim, me fazendo ir à loucura. Queria senti-lo bombear. Ele me beijou com todo o desejo guardado, com todos os prazeres que nenhuma das quatro mulheres puderam proporcionar a ele, com toda maior vontade do mundo, com todo o calor possível. Como aquele homem de mãos tão frias pudesse ter um beijo tão quente? E a dúvida ficou no ar.

Naquele momento a Paulina Martins doce e cheia de amor havia ido embora trazendo uma nova naquele corpo. 

Seus braços seguravam minhas coxas, apertando-as. Ele adentrou aquela língua tão quente em minha amiguinha já encharcada de tesão, amenizando suas mãos tão frias deixando roxas minhas coxas. Então, um calor instalou-se na área tocada. E em movimentos circulares, usava a ponta de sua língua para estimular meu clitóris, sua saliva se misturava com meus fluídos que ele sugava com tanto gosto. Então ele enfiou sua língua em meu sexo, abocanhando-o todo, estava se deliciando, me fazendo apertá-lo contra mim. Eu puxava sua cabeça, controlando a pressão que me satisfazia enquanto ele todo faminto me chupava com vontade. Ele tinha, na ponta do seu dedo indicador, a minha pérola. A respiração e o meu auto controle. Não demorou muito para que meus gemidos se tornassem frequentes e que eu o molhasse todo num gozo intenso. Os lençóis haviam sido arranhados, assim como suas costas.

A curva mais bonita, sem dúvidas, era a de seu sorriso. Fizemos uma troca de prazer. Na verdade, aquele momento estava sendo uma troca de sentimentos, sensações e medo de talvez ser feliz, se entregar, ser de alguém. Eu não sei! Só sei que nós fechamos lentamente os nossos olhos, o sangue fervia, fervia também a carne, a pele e nosso desejo.

— Você é louco. - eu disse, arranhando sua barriga após os gemidos cessados.

— Eu, louco? - ele me hipnotiza com o olhar.

— Isso mesmo. - cravei as unhas abaixo do umbigo.

— Eu não sou louco. Louca aqui é você, doida por mim, querendo-me incansavelmente.

A ponta de seu dedo tocou em meu clitóris e eu sussurrei pedindo mais; sem delongas, dedos mergulharam dentro de mim de uma só vez enquanto ele gemia ao sentir que foi recebido por uma vagina que latejava de desejo. Os meus sussurros e gemidos se intensificaram ao senti-lo me penetrar com mais força, o recebi com toda intensidade aguardada para aquela noite, rebolei entre seus dedos, inclinando o quadril para frente, buscando sua boca. Encontrei-me com seus lábios, dando permissão para continuar. E, de variação em variação, fizemos tudo o que a nossa imaginação permitia.

— Eu te quero Paulina! 

— Também te quero, Adam... – sussurrei ofegante, sentindo seu corpo estremecer. Estávamos contaminados pelos feitiços um do outro, não havia mais antídoto que pudesse nos salvar.

Antes que pudéssemos continuar com aquele sexo que estava tão bom, o filho dele havia chegado em casa e gritou "PAI" Adam olhou para mim e fechou seus olhos e pediu desculpas se retirando de cima do meu corpo.

PAI? 

— JÁ VOU JACOB, FIQUE AÍ. - Adam gritou, abriu os olhos e deu um selinho se retirando do meu corpo quente e colocando sua cueca que estava jogada no quarto. 

Assim que saiu e foi conversar com seu filho, meu celular tocou, enrolei o lençol no meu corpo me levantando a procura dele e vi minha calça ao chão, peguei e retirei meu celular havendo uma mensagem e quando ao ver de quem era o número, sentei-me na cama.

Precisamos conversar.— Era Carlos Daniel.

E toda a culpa por ter feito sexo com Adam, havia caído sobre mim.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? A pedidos de umas meninas que tivesse cena hot Adam e Lina eu fiz, então espero que gostem e eu espero não demorar para atualiza-la novamente. Leiam, comentem e não deixem de ler as minhas outras fics! Obrigada.