Felizes Para Sempre escrita por sahendy


Capítulo 13
Senhor Gutierrez


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Obrigada a todos os comentários e visualizações. Que Deus e a Virgem de Guadalupe as abençoe. Eu amo vocês!



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... Dou um tapa em sua cara. Ele olha para mim e se levanta enquanto estava ajoelhado. - EU NÃO TRAI VOCÊ! - Ele grita a mim e Viviana fica calada, eu me levanto do sofá e começo a gritar com ele também.

— ESTOU CANSADA DISSO DOUGLAS! VIVIANA DÁ EM CIMA DE VOCÊ SEMPRE, EU JÁ TE DISSE E OLHA SÓ A MENSAGEM, NÃO PRECISA ME DIZER MAIS NADA. SÓ AJA COMO UM HOMEM E VÁ EMBORA DA MINHA CASA! - Eu grito a ele e dou um empurrão, ele não diz e eu dou um outro empurrão nele.

— QUANDO EU SAI DE VIAGEM VOCÊ E CARLOS DANIEL... - Meu Deus, ele sabia que eu o tinha traído, por isso se vingou. EU o interrompo me precipitando e digo a ele.

— EU ERREI, EU SEI DISSO. MAS, NÃO SABIA QUE VOCÊ SABIA DISSO. SABE DOUGLAS... - Eu paro por um instante e ele dá um passo a frente e em voz baixa.

— Você transou com Carlos Daniel? Quer saber eu vou embora. Pode ficar indo atrás do seu amigo ele parece não ligar para você mesmo. - Douglas me diz e eu não respondo mais nada. Ele vai para o quarto arruma suas malas e Viviana fica esperando por ele no corredor. Quando Douglas passa por mim na porta pega seu celular e sua chave do carro.

— Não precisava me ferir assim Douglas por mais que eu tenha agido mal.

— Mas, você precisava agir mal comigo? - Ele me pergunta e vira as costas para mim fechando a porta, e eu me sento respirando fundo e nao exito em chorar. Fico deitada ao sofá eu estava apenas colhendo o que plantei por amar meu melhor amigo. Mais tarde levanto e retiro a mesa pois perdi minha fome e vou preparar a aula para os meus novos alunos e recebo uma ligação de Carlos Daniel.

— Alô? - Eu digo e limpo minhas lágrimas.

— Está chorando? - Ele me pergunta mudando seu tom de voz.

— Não. Esquece! Está tudo bem? - Eu pergunto tentando mudar o lado da história.

— Não está tudo bem com você. Não minta para mim, desde quando mentimos um para o outro?

— Eu terminei com Douglas. - Eu suspiro e fico esperando ele dizer algo. 

— Estou indo aí. - Carlos Daniel me diz e desliga o celular antes que eu pudesse dizer algo. Minutos longos se passam e eu continuo no sofá esperando por Carlos Daniel deixando minha pasta e caderno em cima da minha cama sem ao menos pegar para preparar aulas. De repente ouço a campainha tocar e me levanto limpando novamente as lágrimas e abro a porta, Carlos Daniel traz em uma de suas mãos uma caixa de chocolate a minha favorita e na outra uma garrafa de vinho, eu pego o que ele trouxe levando para a cozinha enquanto ele fecha a porta. Ele para e fica olhando para a minha mesa pega os pratos colocando no microondas sem dizermos uma só palavra ainda e esquenta a comida. Eu dou risada e ele vem ao meu encontro me dando um abraço. Carlos Daniel estava com a jaqueta de moletom e estava tão quentinho, não queria me separar daquele abraço, poderia morar ali. Para sempre.

O microondas desligar fazendo aquele barulho de "A comida está pronta" Carlos Daniel pega e coloca na mesa e se senta frente á mim para comermos, eu exito um pouco em comer, mas acabo aceitando por estar com o estômago vazio há muito tempo, Carlos Daniel abre o vinho e conversa comigo sobre o seu dia.

Logo depois fomos para o sofá e ele me contava tantas piadas, zoava o pessoal do trabalho e não tocou em nenhum momento sobre o assunto Raquel. Novamente ele me abraça ao sofá e me aperta muito forte. Ele fica em cima de mim eu olho para seus lábios e seus olhos logo em seguida e não digo nada. 

— Me conte o que houve entre você e Douglas. - Ele me diz e se levanta retirando a jaqueta moletom, eu respiro fundo e olho para o chão depois voltando a olhar para ele.

— Ele ficou com uma amiga dele há umas semanas atrás e eu descobri hoje. - Eu respondo e Carlos Daniel fica muito furioso ao saber daquilo, eu seguro em sua mão tentando acalma-lo. E tento inverter a história perguntando quando é para irmos a casa de campo do amigo de Carlos Daniel. - Este final de semana. - Ele me responde, e fica mais uma hora comigo e depois vai embora para jantar com Raquel. 

4 dias depois...

No colégio passei uma lição de português a todos os meus alunos. Sílabas. E pedi dever de casa, todos reclamavam mas eu só precisava saber quem mais tinha dificuldades, eu tinha um projeto em mente e queria falar com o diretor do colégio.

Quando deu a hora da saída, fui até a sala do diretor antes dele sair para almoçar, bati na porta pedindo licença e ouço um "Pode entrar" e assim que fecho a porta e me viro dando um passo para a frente.

— Diretor Gutierrez. - Eu digo e logo ele se vira para mim se levantando de sua cadeira e eu deixo a pasta cair ao chão QUE HOMEM É ESSE?

 

— Posso ajudar? - Ele me pergunta e vem ao meu encontro se ajoelhando me ajudando a pegar a minha papelada que caiu da pasta. 

— É... É... - Eu gaguejo e me levanto, ele dá um sorriso de canto e volta para trás de sua mesa e me oferece o lugar pra sentar, eu dou um passo para frente ainda sem conseguir pronunciar uma palavra, que homem lindo.

— Você deve ser a nova professora do terceiro ano, Paulina Martins, estou certo? - Ele me pergunta e eu balanço a cabeça em concordância. - Estava viajando me perdoe, então o que está achando do colégio? - Novamente ele me pergunta, eu dou uma tossida para disfarçar. 

— Muito bom. Estou adorando. - Eu respondo sem exitar. 

— Que bom! - Ele responde e depois fica em silêncio me olhando. - Então... O que deseja? 

— Ah... Eu acho que esqueci uma outra pasta, posso falar com o senhor amanhã? - Eu pergunto porque estava toda desconcentrada, ele me permite e estende sua mão para mim e eu toda atrapalhada ainda com as folhas tropeço na cadeira e dou um sorriso de disfarce e estendo minhas mãos para ele. E saio da sala, por favor que isso!!! Eu penso.

Nesses últimos 4 dias Douglas tem tentado falar comigo, mas tenho certeza que é por conta do pai dele Bráulio que me adorava, entro no meu carro e dirijo de volta ao meu apartamento. Que vergonha passei na frente do diretor. Contei para Estephanie sobre a vergonha e ela decidiu que deveria chama-lo sem ao menos conhece-lo "Sonho de consumo" amanhã eu iria na casa de campo do amigo de Carlos Daniel, ele e Raquel viria me buscar bem cedo para irmos. Arrumei minha bolsa hoje a noite e me deitei bem cedo. 

No dia seguinte...

Acordei bem cedo e fui tomar um banho, assim que sentaria para tomar café, o porteiro me liga dizendo que Carlos Daniel havia chegado e então desci com minha bolsa ao encontro dele e de Raquel, desço e os cumprimento e fomos para o carro. Os dois pareciam um casal tão feliz, se tratavam tão romanticamente. 

— Então, Paulina como é ser professora? - Raquel me pergunta enquanto estou no banco de trás observando o casal feliz do ano. 

— Normal. Achei que seria um desafio. Mas, é muito bom! - Eu respondo a ela. - E, como está o trabalho Raquel? - Eu pergunto a ela que olha para Carlos Daniel dando um sorriso e volta a olhar para trás me olhando.

— Paulina, ando tão cansada. Toda noite fico lá mais do que deveria, suturando, operando, fazendo plantão. Eu não tenho mais vida, mas eu amo tanto a minha profissão. Salvar vidas! - Ela dizia orgulhosa, retirou seu óculos de sol. 

— É maravilhosa sua profissão. Mas, eu sou um pouco medrosa, olho pro sangue e já fico passando mal. - Eu brinco e dou risada logo em seguida e Carlos Daniel também. 

— É mesmo, um dia ela viu uma garota caindo ao intervalo e ralou o joelho onde caiu um pouco de sangue, sabe? Nossa, Paulina sofreu naquele dia. - Carlos Daniel disse e logo Raquel deu risada também.

— Você tinha que lembrar... - Eu respondo. 

Quando chegamos na casa de campo dentro de duas horas e Raquel me levou até o quarto onde eu ficaria e então fomos nos trocar, novamente ela estava linda com aquelas belas curvas. Coloquei o meu bíquini e fomos para a piscina, sentamos na beirada e ela puxava papo comigo. 

— Paulina, deixa eu te contar, esse amigo do Carlos Daniel é um sonho... Vou apresentar ele a você. Prometo que me agradecerá. - Raquel me disse num cochicho e logo Carlos Daniel se aproxima com uns driques na mão e se senta ao lado dela. 

— O que estão conversando? - Carlos Daniel pergunta e coloca seus óculos escuros.

— Estou falando que devo apresentar o seu amigo a Paulina. - Raquel responde a ele e Carlos Daniel me olha sem ter gostado da ideia. Ele dá uma risada de canto sem dizer nada, e Raquel continua falando sobre diversos assuntos. - Cadê seu amigo? - Raquel pergunta a Carlos Daniel.

— Estava ao fundo da casa arrumando o carro dele. Deve estar vindo. - Carlos Daniel responde e se deita na beirada da piscina.

— Paulina, a esposa dele faleceu há 8 anos então... Tente puxar papo pelo menos. - Raquel diz a mim. Eu dou risada e ficamos na beirada até que Carlos Daniel entra na piscina. O seu corpo moreno naquela sunga, meu Deus!!! Eu pensava comigo mesma. E logo ouço uma voz atrás de mim e de Raquel, nos levantamos para cumprimentar o amigo de Carlos Daniel, antes que pudesse ver o rosto direito Raquel abraça o amigo dele. - Adam! - Ela diz. E logo vejo que Carlos Daniel saiu da piscina e não o abraça por estar molhado.

— Obrigado pelo convite! - Carlos Daniel diz e Raquel me puxa para mais perto. 

— Adam, essa é a Paulina Martins. Amiga de Carlos Daniel e agora minha amiga! - Ela diz e logo eu reconheço quem é... 

Este era Adam Gutierrez o diretor do colégio onde eu trabalho... Socorro?


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Por favor comentem. Obrigada!