Quando a distância é grande de mais escrita por CCris


Capítulo 10
Caminhando para uma resolução.


Notas iniciais do capítulo

Gente muito obrigada por acompanharem a Fic!



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Do lado de fora Nick vê Grissom se aproximando.

— Avise a Greg que procurasse o frasco na bolsa dela, mas precisamos pedir para que alguém examine a suíte em que ela se hospedou também.

— Deixa comigo Grissom, vou falar com Morgan e ela vai até lá. A propósito, se quer mesmo acertar as coisas com Sara, comece fazendo a ela um favor. – Entregou a ele o celular que a pouco Sara lhe entregou.

— O que seria?

— Doug precisará de uma doação de rim e aqui tem o contato do médico que está cuidando dele.

— Doug é o rapaz que ela passou a noite? – Disse ligando os pontos e ficando um pouco desconcertado.

— Sim, e não importa o que aconteceu entre eles dois, você a deixou e não tem direito de cobrá-la fidelidade. Faça o certo agora e resolva isso.

— Tudo bem. – Pegou seu celular e discou o numero de Carlos.

— Como sabe para onde ligar?

— Ele está no Desert Palm não?

— Sim...

— Carlos trabalha lá, é um médico amigo nosso e creio que ele nos ajudará.

— Esse é o nome do médico que está cuidando de Doug.

— Ok! Melhor ainda.

Grissom faz a ligação e Nick sai para falar com Morgan.

— Grissom? Como está? - Diz Carlos ao reconhecer o numero no celular.

— Olá Carlos! Poderia estar melhor. - Diz com um sorriso fraco.

— Está na cidade? - Pergunta receoso.

— Sim, estou a par dos últimos acontecimentos e preciso que me atualize quanto ao estado do amigo de Sara que está internado.

— Hum... Bem, consegui falar com a irmã dele, ela está a caminho para fazer os testes. Me disse que não ligasse para seus pais devido a já serem muito idosos e sua mãe ser cardíaca.

— Me avise assim que ela estiver na cidade que irei buscá-la ok?

— Claro! E como está Sara?

— Está segurando as pontas, não sei se ficou sabendo, mas infelizmente ela esta passando por um mal entendido.

— Ela me explicou superficialmente, mas depois que tudo isso passar por favor me dê o relatório, sim? Fiquei preocupado quando ela me disse que estava sob custódia.

— Eu vou cuidar disso, pode deixar!

— Se precisar de algo sabe que é só avisar!

— Obrigado!

...

Depois de algumas horas a mais Greg e Morgan estão na sala de reunião com o restante da equipe para explicar o que encontraram.

Greg: - Eu não pude encontrar nada que implicasse uma invasão a casa de Sara, o que me leva a crer que o provável invasor conhecia o código de alarme dela e usou luvas ao plantar a faca. Também não encontrei nada na faca que implicasse Sara a não ser o fato de estar na casa dela e possuir vestígios de sangue de Doug.

Morgan: - Eu consegui encontrar o franco de comprimidos que Sara mencionou ter usado, porém ele possuía apenas as impressões digitais dela e como ela disse estavam na bolsa dela. Em contra partida Fin foi até o quarto de hotel dela e encontrou a pia do banheiro entupida...

Fin: - Ao chegar lá encontrei a pia entupida e desconfiei que de repente nosso criminoso ficou descuidado, ao remover o cano encontrei alguns comprimidos presos na curva e por isso alguns mls de vinho. Provavelmente o criminoso trouxe seus próprios comprimidos e tentou se desfazer deles na pia. O comprimido que encontrei lá possui alta dose de tranquilizante e o vinho era barato, ele provavelmente tentou nos fazer acreditar que Sara não parou com algumas taças.

DB: - Então temos provas suficientes para suportar a acusação de Sara contra Basderick?

Nick: - Não exatamente, até agora a única coisa que temos certeza é que o que Sara ingeriu foi jogado na pia, porém não podemos provar que não foi ela mesma.

Bras: - Mas também não temos mais motivos para mantê-la presa aqui.

DB: - Ok! Vamos soltá-la por falta de evidência, mas não deixem que tudo isso se espalhe muito, podemos ser acusados de favoritismo.

...

Sara estava exausta, não dormira nada e estava sendo liberada por D.B. por falta de evidência que a condenasse.

— Sara, por favor vá para casa e fique lá, não dê motivos para que te notem ok?

— Tudo bem D.B., e Grissom? - Pergunta curiosa.

— Foi ao hospital levar a irmã de Doug que chegou na cidade para fazer o teste para doação de rim, ele pediu que lhe avisasse que iria a sua casa quando terminasse lá.

— Hum...

— Isso é ok pra você? Caso contrario posso conseguir aposentos em outro local pra ele...

— Não! Não é necessário, a final de contas lá ainda é a casa dele também.

— Ok!

Se despediram e Sara foi pra casa, ao chegar em casa pegou seu computador e começou a fazer uma pesquisa sobre basderick. Encontrou que a alguns anos atrás ele teve um desentendimento com um amigo que o denunciou a policia com a acusação de perseguição, porém a policia nunca encontrou provas. Alguns dias depois o rapas é chamado a corte para ser informado que Basderick conseguirá uma ordem de restrição de aproximação, no dia seguinte o rapas apareceu morto. A alegação de Basderick foi que o rapas o perseguia a dias e quando pediu a ordem de restrição ele tentou agredi-lo, com medo das perseguições Basderick passou a andar armado e neste fatídico dia por defesa pessoal desferiu um tiro contra o peito do rapas por ter tentado lhe agredir, o que foi imediatamente fatal.

Nessa hora Sara toma um susto com a campainha tocando, eram aproximadamente duas horas da manhã, e a menos que fosse um de seus colegas buscando por sua nova prisão, só poderia ser Grissom.

Ela vai até a porta e a destranca com um novo código que colocou.

— Novo código! Desculpe. – Diz ela ao abrir a porta e se deparar com seu ex.

— Eu... Só vim saber se está bem, se precisa de algo. - Diz sem jeito.

— Não! Estou bem! E Doug?

— A irmã dele é compatível e irão fazer a cirurgia logo, primeiro eles verão se é possível tirá-lo do coma induzido.

— Então pode ser que ele lembre de quem o atacou.

— Eu duvido Sara.

— Porque?

— Bem, Carlos me disse que ele chegou lá com um sangramento sério e por isso seu objetivo principal era salvar a vida dele, então o sangue dele foi coletado para testes, só que não propriamente testado já que o tipo sanguíneo dele estava especificado na ficha médica dele, ele recebeu algumas transfusões e por isso o sangue que no momento corre em suas veias não é mais aproveitável para testes...

— Você pediu o toxicológico do sangue dele?

— Sim e encontrei drogas usadas para estupro.

— Mas ele possuía feridas de devesa.

— Acredito que quem tentou dopá-lo não dosou corretamente, ele é um homem grande e a dose demorou mais do que o que deveria para fazer efeito.

— Então existe a possibilidade de que ele não lembre do ataque?

— Talvez.

Sara respirou fundo e só então percebeu que Grissom ainda estava do lado de fora da casa com a bagagem na mão.

— Entra. – Dá passagem a ele. Ele entra tentando não ser invasivo de mais e não solta a bagagem.

— Sara, está tarde, é melhor eu tentar achar algum hotel para me hospedar.

— Não precisa Gil, pode ficar aqui. Ainda não deixou de ser sua casa.

— Ainda?

— Bem, depois que resolvermos o divorcio teremos de entrar num acordo não? Talvez eu te compre ela, gosto daqui. Importar-se-ia?

— Não! E não precisa me comprar ela.

— Bem, resolveremos isso depois, agora preciso descansar.

— Sara?

 - Sim?

— Quanto ao divorcio, eu queria falar com você a respeito de tudo isso...

— Não precisa esquentar com isso Grissom, eu já su... Eu tenho outros problemas ocupando minha cabeça neste momento. - Por um instante pensou em dizer que tinha superado, mas pensou bem e temeu que sua mascara voltasse a cair por sua mentira.

— Então poderia ouvir?

— Eu estou cansada Gil! – Diz olhando pra ele com uma cara que tinha um misto de tristeza e irritação.

— Eu prometo que será rápido.

Ela senta e aponta a poltrona para que ele também sente, a poltrona ficava de frente para o sofá onde ela estava.

— Sara, eu pensei muito sobre o mal que eu estava causando a você e tinha chegado a conclusão de que nosso relacionamento não estava te fazendo feliz. Por isso tomei essa decisão e não por não te amar mais, a dias vinha me martirizando por ter desistido de você e no dia do seu aniversário estava decidido a te pedir perdão, mas ao invés disso não consegui contato algum e quando consegui não recebi uma resposta sua. Pensei em desistir porque se você não tinha me respondido poderia ter me esquecido e ter arranjado outra pessoa, o que eu não sei se acertei ou não. O que eu quero te dizer é que no momento que recebi a ligação me informando sobre o que aconteceu com você, meu desejo era estar aqui a seu lado e não a meio mundo de distância.


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Notas finais do capítulo

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