Meu Herói. escrita por Callie


Capítulo 1
Capítulo Único.


Notas iniciais do capítulo

Há tempos que eu queria fazer uma homenagem tanto a Severus Snape, quanto ao incrível Alan Rickman, que infelizmente, não está mais entre a gente.
Ele foi incrível interpretando o nosso odiável e tão amável, Severus.



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   A chuva forte tilintava nas janelas, o vento fazia as árvores balançarem bruscamente, os trovões faziam um enorme barulho, os raios e relâmpagos iluminavam rapidamente as ruas vazias de Londres.

O pequenino Harry acordará assustado por conta de um deles, com medo de que algo ruim acontecesse, resolveu ir ao quartos de seus pais, e como geralmente fazia em noites de tormenta, acordou seu herói de todas as horas, seu pai, Severus.

— Papai! — Chamou, porém, o homem continuou a dormir. — Papai. — Outro trovão seguido de raios, e Harry imediatamente colocou as mãos nos ouvidos. — Por favor, papai, acorde.

O homem agora acordará assustado, achando que algo de ruim havia acontecido. Lily também acordará e percebeu que era apenas Harry, com medo da chuva.

— Volte a dormir. — Disse a mulher, dando-lhe um beijo na bochecha. — Venha pequenino.

Severus ainda bocejando, calçou suas pantufas azuis e pegou na mão de Harry, e conduziu-o até a cozinha, no andar debaixo.

— Os trovões e raios, papai! — Disse o garotinho, sentando-se numa cadeira.

— Sim, pequeno. Mas sabe que eles não lhe podem fazer mal, sim?

— Sei sim, mas tenho medo.

— Medo de quê?

— Eu estava sonhando com aquele bruxo malvado.

— O Lord das Trevas?

— Sim. E era um sonho tão horrível... Ele te matava no final, por conta da Varinha das Varinhas, aquela do livro.

Severus sorriu, levantou-se e preparou duas deliciosas canecas de chocolate quente, deu uma a Harry e outra ele bebeu. A chuva continuava a cair, mas agora não tão forte.

— O senhor não tem medo? — Indagou Harry, terminando os últimos goles de seu chocolate.

— Não, sabe por quê?

— Por quê?

— Por que sei que são apenas raios e trovões, sei que eles não me farão mal. Que são apenas luzes, para iluminar não apenas o céu, mas também nossas vidas.

O pequeno Harry sorriu e encarou seu pai.

— Papai, o senhor nunca vai nos deixar, não é?

— Nunca, pequenino, nunca. Agora vamos dormir.

Severus retornou a pegar a mão de Harry, mas desta vez conduzi-o ao andar de cima, deitou-o na cama e o cobriu.

— Sei que o bruxo malvado não teria chance com o senhor, nenhuma. — Sorriu Harry. — Boa noite, eu te amo.

— Também te amo, Harry.

E quando Severus estava prestes a sair do quarto de seu filho, deparou-se com um desenho seu, e escrito em letra cursiva de caneta azul “meu herói”.

Severus retornou para o quarto, sua esposa ainda dormia, ele deitou, abraçou-a e sorriu. Lembrando-se daquelas palavras em letra cursiva de caneta azul.

Meu herói.


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Notas finais do capítulo

Não é lá grandes coisas, mas é algo que com certeza, Severus já sonhará na vida.



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