Love Kitsune escrita por BlackCat69


Capítulo 13
Capítulo: Visitantes


Notas iniciais do capítulo

POLEGAZINHA valeu pela recomendação preciosa! Amei.



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Dentro do lar da família do líder Hyuuga, na área de banho existiam duas fontes termais separadas por uma fina parede composta pelo washi, papel translúcido de armação amadeirada.

No espaço quadrado, onde cabia a fonte do lado direito, uma bacia acolhia o corpo de Hinata, o recipiente se situava no nível mais baixo do piso limitado por uma forma quadrada. 

Hiashi abaixado atrás da menina espalhava a água misturada ao sal, por todo o pequenino corpo de sua filha.

Tudo o que cobria a pequena Hyuuga eram faixas em torno de suas partes íntimas.

O pai esfregava com força, ignorando os pequenos gemidos da pequena.

— Cubra os olhos.

Ele ordenou, pegando um recipiente circular com o qual coletou mais água salgada de dentro da bacia, jogou sobre os cabelos curtos e azulados, em seguida, passou a mão pelo rosto da menina.

Após mais de uma hora molhando sua filha em água salina, Hiashi a retirou da bacia, abriu a janelinha da parede lateral e jogou a água do banho fora.

Coletou água da fonte para lavar a bacia e então deu mais um banho na filha, porém dessa vez com água sem sal.

Hiashi mandou que Hinata permanecesse dentro da área de banho e se retirou.

Deparou-se com a esposa de braços cruzados, no olhar dela, evidenciava-se que ela achava exagero o que ele fazia.

— Arrume-a, providenciarei um monge. — Ele se limitou a dizê-la, andando em frente.

— Hiashi. — Hana pronunciou o nome dele, rigidamente.

Seu tom de voz não surtiu efeito, ele não se deteve para ouvi-la.

O senhor Hyuuga estava decidido a purificar sua filha.

 

~NH~

 

O Uzumaki Namikaze sorriu ao avistar o primeiro conjunto de casas.

— Opa.

Ele lembrou que jazia em sua forma de meio yokai.

Fechou os olhos, concentrando-se em mudar sua aparência.

Envolto de uma nuvem fumaceira, suas orelhas e cauda sumiram.

Suas unhas encolheram e seus dentes não mais afiados.

Os três risquinhos em cada bochecha, desapareceram.

Seus cabelos se avermelharam e alongaram-se, ultrapassaram os calcanhares, uns vinte centímetros de madeixas se arrastariam pelo solo.

Os cabelos estavam mais curtos comparados a primeira vez, e ainda sim, continuavam longos.

— Naruto está bonitão de novo.

Falou pegando suas madeixas longas e escarlates; girou algumas vezes.

Ele se aquietou quando a tontura tomou conta de sua cabeça.

Precisava se focar em seu objetivo.

Enfiou a mão por dentro do quimono, o saco de juta de Hinata seguia bem guardado.

Seguiu seu caminho.

Em vinte minutos adentrava uma das ruas da aldeia.

Passava pelo comércio, e algumas das tendas estavam sendo fechadas.

Observando as vendas, curioso, jazia alheio aos olhares que os aldeões lhe lançavam.

Seu tom ruivo dificilmente seria despercebido.

Naruto começou a andar mais depressa, o pôr do sol estava próximo.

— E aí gatinha?

A voz vinda atrás do hanyou, o fez se volver e se deparar com um garoto mais alto.

Pele clara, íris castanhas escuras e cabelos de cor igual; curtos e lisos.

O quimono era branco, e a hakama cinzenta escura.

Sandálias quadradas e amadeiradas.

— Gatinha?

O Uzumaki Namikaze questionou, rápido se desesperou, passou as mãos pela face, e se assegurou de que estava em forma humana.

Corado, o garoto confirmou:

— Sim. Você é tão linda.

— “Além de achar que Naruto é um gato, ainda pensa que é fêmea. Coitado, o garoto tem problema de vista.”.

Lamentou o meio yokai.

Resolveu esclarecê-lo:

— Kuna não é uma gata, é uma menina.

O garoto hesitou durante dois segundos, e rompeu sua garganta em curta gargalhada.

A falha da ruiva em interpretar um elogio, e o modo engraçado de ela falar, referindo-se a si própria em terceira pessoa, eram os motivos de sua diversão.

Acalmando-se, pacientemente, explicou-a:

— Gatinha é um elogio. É uma menina muito bonita, por isso chamei de gatinha.

— Oh. Elogio. Faz sentido por que o garoto não se surpreendeu, Kuna se surpreenderia se encontrasse uma gata falante. — Naruto se vislumbrou em aprender. — Arigatôu!

— De nada, meu nome é Idate Morino. Qual o seu sobrenome, Kuna?

O meio yokai olhou para o alto, pensativo, e respondeu:

— Uzuka.

— Kuna Uzuka, nome diferente, e bonito. Não é da aldeia, é?

— Não. Mas Kuna mora perto.

— Eu sabia, nunca vi uma menina ruivona como você por aqui antes. Eu sou um grande guia de Konoha, eu normalmente cobro uma moeda pelo meu serviço, mas para gatinhas como você, faço de graça. Levo-a para o lugar que quiser.

— Isso é muito bom, Kuna procura Hinata Hyuuga.

— A filha do líder do clã. — O garoto se admirou.

— Ela mesma. — Naruto confirmou. — Kuna quer devolver algo pra Hinata.

— Puxa vida, vocês são amigas. — Idate interpretou daquela forma. Virou de costas à ruiva, e abaixou-se. —Pode subir.

— Subir?

— É, nas minhas costas. Sou a pessoa mais rápida de Konoha, vou levá-la rapidinho.

— Puxa vida, o mais rápido de Konoha. — Fascinado, Naruto subiu nas costas de Idate, e no seguinte instante, sentia o vento contra sua face.

Os cabelos vermelhos eram todos jogados para trás.

— Idate é um menino humano?

Naruto perguntou, embora o Morino não ultrapassasse sua velocidade de meio yokai, crer que chegava perto.

— Sou. — Idate confirmou, sorrindo orgulhoso. — Te levo à lua em um piscar de olhos.

— Uau, até a lua.

As íris azuladas do Uzumaki Namikaze se engrandeceram, reluzentes.

 

~

 

Idate cuidadoso colocou a ruivinha no solo.

Apontou para um kusagi o qual sustentava o símbolo grande do clã Hyuuga, a espiral de cauda.

O Morino informou:

— Se passar daquele portão verde entrará na área dos Hyuugas. A casa maior de todas é a do líder do clã, não será difícil encontrar por que ela está no maior nível de chão.

— Idate não entrará com Kuna?

— Não gosto de entrar lá, acho os Hyuugas bravos demais.  — Segurou a mão de Naruto, beijou-a. — Mas se quiser, espero aqui fora, para acompanhá-la até em casa.

Naruto escolheu uma mentira:

— Kuna esperará a família buscar ela.  

— Tudo bem então. — Idate apertou a bochecha da ruivinha. — Quando precisar andar pela aldeia de novo, me chame. Moro em uma casa verdinha lá no início da rua principal do comércio.

O hanyou assentiu duas vezes, pensativo, não achou que seria difícil encontrar.

O Morino apertou a bochecha do Uzumaki Namikaze e se afastou, todo apaixonadinho.

Esfregando a bochecha, Naruto se despedia:

— Tchau, da próxima vez Idate e Kuna se encontrarão de noite, Kuna quer ir à lua.

— Tudo bem!

Idate concordou, entregava um sorriso largo, enquanto se distanciava mais, virou-se mais de três vezes, correspondendo ao gesto de despedida da ruivinha, não se dera conta de que ela levara a sério seu papo de ir até a lua.

Quando não avistava mais o Morino, o hanyou suspirou um pouco melancólico.

— Puxa vida, que Idate goste de Naruto como gosta da Kuna, assim Naruto terá mais um amigo.

Enchendo o coração de esperança para mais felicidade, seguiu alegre em direção à área do clã Hyuuga.

Saltitava uma vez ali e outra aqui.

Não tardou em avistar a casa do líder.

Durante sua ida ao longo da subida, distraiu-se observando as pessoas na rua, somente Hyuugas.

Os adultos lançavam demorados olhares à ruivinha que os ignorava.

Naruto prendia sua visão nas crianças brincando.

— “Uh que legal, aqui tem um bilhão de Nejis e Hinatas.”.

Eram todos rostinhos semelhantes, com poucas diferenças.

Um grupo de crianças parou quando chegaram perto da ruiva.

Elas se encantaram com os cabelos compridos e vermelhos.

Naruto carregou o Hyuuga menorzinho, a cabeça redondinha, as bochechas gorduchas, ele parecia um bonequinho.

O pequenino agarrou os fios vermelhos fazendo-os caírem na frente da face do Uzumaki Namikaze.

Naruto riu e cheirou a testa do menorzinho.

Queria morrer naquele cheiro, era viciador. 

Duas meninas Hyuugas pararam atrás do hanyou, pentearam com as mãos, os cabelos vermelhos.

Um menino Hyuuga ficou afastado, com as mãos escondidas nas mangas do quimono azul claro, fascinado pela beleza da visitante.

Duas mulheres Hyuugas cochichavam entre elas, cada uma, mãe de um par das crianças próximas de Naruto.

O Uzumaki Namikaze deixou o menino no chão e acenou às mulheres que apenas lhe sorriram.

O pequenino Hyuuga tentou segui-lo, mas foi segurado pela mãe.

Os adultos do clã eram costumeiramente reservados, a maioria das crianças antes dos doze ou treze anos agia de maneira bem solta.

— Naruto vai pegar um, aí ajudará o otou-san a criar.

Inocentemente, o hanyou planejava.

Quem sabe Hinata podia lhe indicar algum Hyuuga pequeno sem família.

Trataria o menino como um bonequinho especial.

E assim sempre teria uma companhia quando não estivesse com seus novos amigos ou na ausência de seu pai.

Após a subida, o meio yokai olhou ao céu que dividia sua cor entre o vermelho e o laranja, o amarelo também queria espaço.

— Naruto não pode demorar.

Volveu-se ao portão duplo que separava a casa do líder do resto da área do clã Hyuuga.

Para sua surpresa, não era o único visitante, por outro caminho, vinha Hiruzen na companhia de duas pessoas.

O Sarutobi conversava com um senhor careca, e atrás dos dois, um rapaz também careca os seguia.

— Jii-san!

Exclamou Naruto, avançando contra o Sarutobi, abraçando-o pela cintura e após um momento, afastou-se.

O Hiruzen observou a menina, arqueou uma sobrancelha.

— Que criança bonita. — Elogiou o senhor careca. — É sua neta, Hiruzen?

— Não, tenho dois netos meninos somente, está esquecido deles?

Envergonhado, o careca respondeu: 

— A idade as vezes quer me vencer. 

Em timbre gentil, Hiruzen perguntou à criança:

— Menina, qual o seu nome?

Naruto se recordou que aparentava ser outra pessoa, respondeu-o:

— Kuna Uzuka, Kuna veio devolver algo para Hinata Hyuuga.

Hiruzen se emudeceu, encafifado.

Umas suspeitas estranhas subiam à mente do ancião da aldeia.

O homem careca segurou uma das argolas dos portões, bateu-a contra a madeira.

O Sarutobi avisou à ruivinha:

— Está com sorte, viemos vê-la também. — Arredou para o lado, deixando o senhor careca mais à vista da menina. — Sra. Uzuka, esse é Bansai Nakagi. É o mestre dos monges que atuam em Konoha.

Naruto se curvou.

— É um prazer Sra. Uzuka, esse é meu pupilo, Zenza Meiso.

O homem careca se afastou dos portões e curvou-se à menina.

O Uzumaki Namikaze reparou que os dois carecas se vestiam iguais: quimono branco e folgado, sobre o qual uma faixa cinza escura passava por cima do ombro esquerdo.

Os portões foram abertos, e os guardas se surpreenderam com a presença inesperada do mestre dos monges, tal como a vinda de um dos anciões de Konoha.

Notaram a menina ruiva depois que os visitantes entraram, deduziram que ela estava com os adultos, por isso não a detiveram.

 

~

 

Após se banhar em água salgada, e em água sem mistura, Hiashi colocou seu longo quimono negro ajustado às pernas.

Jogou um manto marrom escuro em cima dos ombros, e se encaminhou à sala de recepção, passou na frente do quarto de sua filha.

Escutou:

— Não gosto mais do otou-san, okaa-san.

— Ele só está preocupado com você, meu amor.

— Mas não gosto mesmo assim. Não vou dá-lo abraço de boa noite, nem beijo.

—Tem que dá, não será mal criada. — Hana soou firme.

— Tá bom, mas será sem amor.

Hiashi continuou andando, sentindo uma flecha atravessar seu coração.

Sua mulher o defendia mesmo depois de ele proibi-la de mencionar o hanyou.

Ainda que discordasse do marido, Hana não abandonava seu papel de mãe.

Era doloroso ouvir a declaração de sua primogênita.

Mesmo sendo raiva de criança, ouvir pela primeira vez Hinata contra ele era uma experiência horrível.

Chegou à sala, no aguardo das visitas.

Em vinte minutos, escutou a chamada de um guarda.

Permitiu que o fusuma fosse empurrado, escutou:

— Hiashi-sama, o monge está acompanhado, no grupo há a presença do senhor Sarutobi.

Mesmo não expressando, Hiashi se surpreendera ao saber.

— Há também uma menina, acredito que veio na companhia dos monges.

— Uma menina? Quantos monges são?

— Dois, entre eles, o próprio Bansai Nakagi.

Hiashi enrijeceu o maxilar, perdeu interesse na menina, e chamou:

— Natsu!

Não demorou muito, e a criada apareceu.

— Sim, Hiashi-sama?

— Dobre a quantidade de chá. E reforce o jantar.

— Sim senhor. — Ela se retirou, às pressas.

O guarda se afastou indicando que os visitantes se aproximavam da entrada.

O fusuma continuou aberto, e em breve deu a vista para os recém chegados.

— Sejam bem vindos, se for possível.

Disse Hiashi sentado de joelhos, curvou-se com as mãos espalmadas no piso, um quinteto de dedos voltado para outro.

E ao se levantar, assistiu as reverencias das visitas. Avisou:

— Eu sinto muito, não esperava mais pessoas, peço paciência até serem servidos.

— Não se incomode comigo. — Calmo, Hiruzen dissera. — Vim por insistência de Bansai.

O Nakagi assentindo, respectivamente, confirmou e acrescentou:

— Certamente. Escolhi pessoalmente acompanhar meu pupilo Zenza Meiso depois de saber que o líder do clã Hyuuga solicitou um ritual de purificação para a filha. Aproveitei para passar na casa de Hiruzen, ele me forneceu mais detalhes dos acontecimentos que envolveram o hanyou. Suponho que depois de sua filha ajudar o hanyou, coisas ruins aconteceram com ela, espero não ser tarde demais para salvá-la.

O coração do meio yokai se apertou.

— Agradeço tamanha preocupação, senhor Nakagi. — Hiashi entregou sua sinceridade. — Por enquanto, minha filha não sofreu nenhum mal.

Surpreendido, Bansai verbalizou:

— Não? Durante todo esse tempo? Faz semanas que ela salvou o hanyou, estou certo? Hiruzen mencionou que ela chegou a visitar o lar da criatura.

— Sim, por isso minha preocupação é grande. Durante todo esse tempo minha esposa não banhou nossa filha em sal. Temo que o agouro se espalhe por toda a casa, é melhor que todos participem do ritual de purificação antes de irem embora.

— Se minha opinião é útil, não acho que Naruto seja agourento. — Hiruzen interveio. — Ao que parece, ele foi muito cortês com sua filha, e não tem intenção maléfica.

— Eu prefiro me precaver, senhor Sarutobi. — Frisou Hiashi.

— Você não o teme, Hiruzen. — Bansai avaliou. — Durante nossa conversa, toda às vezes se referiu a ele pelo primeiro nome.

— É um ser inocente, tem mais medo de nós, do que nós deles. Já o recebi em minha casa, e não realizei ritual algum. Você não chegou a conhecer o pai dele, Minato é um bom homem e educa o filho muito bem. Naruto é um ser carente, muito dócil.

As íris azuladas brilharam, formavam elas um leve marejo, e uma imensa vontade abraçar o Sarutobi envolveu o coração do Uzumaki Namikaze.

Bansai passou a mão na barba, desconhecendo aquele fato até então.

Conhecia o Sarutobi desde muito antes de se tornar um mestre de monges.

Não conviviam perto como na época da juventude deles, mas a velha amizade prevalecia.

Disse-o:

— Isso é surpreendente, Hiruzen. Então não quer que o líder do clã faça o ritual?

— Não uso de minha autoridade para impedir o hábito dos moradores de Konoha, o senhor Hyuuga tem a liberdade para fazer o que achar melhor. Em minha pessoalidade, acho desnecessário. — O Sarutobi manteve seu timbre natural, sem julgamento.

Naruto se colocou atrás do Sarutobi, segurando o quimono do velho.

— Que bom, eu pretendo purificar minha casa inteira. — Hiashi manteve sua decisão. — Acomodem-se, por favor. Trarei minha filha e esposa.

A ruivinha respirou fundo, e saltou para o lado, saindo detrás do Sarutobi, chamou o Hyuuga:

— Um momento, oji-san.

Hiashi virou o rosto pro lado, mirando por cima de seu ombro a figura pequena e escarlate da criança. Volveu-se a ela, dizendo-a:

— Sinto muito, não perguntei seu nome. É uma serva dos monges?

— Não. Sou um amigo da Hinata.

—Você é um menino? — Hiashi achou esquisito.

Bansai estranhou, juntamente com Zenza, sendo que em momentos atrás a ruiva se apresentara como menina.

Hiruzen jazia receoso.

O meio yokai se direcionou ao mestre dos monges, perguntando:

— Senhor monge, existe algum ritual para purificar o meio yokai para ele não jogar agouro para ninguém?

Bansai esfregou a barba, respondendo:

— Não sei a resposta. Ninguém do mosteiro purificou um hanyou antes.

— Naruto se voluntaria. — O hanyou se empolgou, gostaria de testar.

— Como sabe? — o mestre dos monges sorriu. — Terá coragem de ir até ele e pedir que se submeta ao ritual?

— Não precisa. Naruto Uzumaki Namikaze está aqui.

E depois de revelar, foi embrulhado por fumaça e retornou a sua forma natural, silenciando os presentes.

Apenas Hiruzen não ficou surpreso, suas suspeitas estranhas se confirmavam que a menina ruiva era o próprio hanyou.

 


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