Um amor além do tempo. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 10
Milagre




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P.O.V. Rebekah.

Eu nunca tive uma melhor amiga, ainda estou pegando o jeito. E pra piorar pela cara dela sinto que vem uma bomba por ai.

—Lasquei-me.

—Porque?

—Porque?! Rebekah, o meu pai é tradicional, muito tradicional e eu fiz sexo antes de casar e eu vou ter um bebê!

—E daí? Eu tive um bebê solteira.

—Mas, ninguém ficou sabendo né? Tiraram seu bebê de você.

—É.

—Eu não posso perder o meu filho.

—Olha, respire. Vai dar tudo certo.

—Você é muito ruim nisso. Eu quero a minha mãe!

Eu sai do quarto, estava com a minha cabeça em parafuso.

—Rebekah, o que está acontecendo ai dentro? Parece assustada.

—Não to assustada. To em pânico total! Eu não sei como ser a melhor amiga de alguém. Socorro.

—Eu to ouvindo ela chorar. Porque ela está chorando?

—Aparentemente, você tá jurado de morte.

—Porque?

—Porque ela perdeu a virgindade antes de casar e vai ter um bebê e o pai dela vai comer você vivo.

—Ela está grávida? Está carregando o meu filho?

—Ah... Dã!

—Isso é um jeito moderno de se dizer sim?

—Sim Elijah. E agora eu tenho uma duplicata grávida surtada no meu quarto. Eu preciso de uma bebida.

Eu desci a escada e trouxe uma garrafa de vinho. Eles estavam sentados na minha cama e estavam se beijando.

—Ah... esse quarto é meu.

—Desculpe. Eu não consigo soltar dele quando ele me beija.

—Eca. Caiam fora.

Eles saíram e eu bebi o vinho inteiro. Uma garrafa inteira.

—Sinto um tsunami se formando á frente. Preciso de socorro.

Eu corri até o quarto do meu irmão Niklaus e bati desesperadamente na porta.

—O que é?!

—A Caroline tá ai?

—O que foi? Aconteceu alguma coisa?

—Eu preciso de ajuda. Sua ajuda.

—Manda.

—Como eu faço pra ser a melhor amiga de alguém?

Ela me olhou com uma cara de... Sério?

—Eu nunca tive nenhuma amiga, muito menos uma melhor amiga. E as coisas estão desmoronando, lá no quarto do Elijah parece que estourou uma bomba.

—Como assim? Que tipo de bomba?

—Renesmee tá grávida. Ela perdeu a virgindade antes de casar e o pai dela vai arrancar a cabeça do Elijah quando descobrir.

—Isso é que é um barraco menina! Peraí.

Ela parecia animada. Eu desesperada e ela animada?!

—Pronto. Vamos lá.

P.O.V. Klaus.

Agora eu gostei. A duplicata metida chorando que nem um neném e o Elijah encrencado.

—O que eu faço?

—Sobre?

—O que aconteceu.

—Primeiro passe confiança. Mesmo que você saiba que a situação é desesperadora, abrace sua melhor amiga e diga: Vai ficar tudo bem.

—Uau! Você é boa.

—Agora vamos simular uma situação problema e você tenta.

Eu consegui. 

—Consegui. Consegui! Obrigado Caroline.

—Eu tenho meus momentos.

O Elijah e o Edward quase saíram no braço, se não fosse a esposa do Edward e a Renesmee se enfiarem no meio eles tinham saído.

—Você é um homem morto Mikaelson!

—Já sou á séculos.

—Vai pagar por ter desrespeitado a minha filha!

—Ele não desrespeitou. Eu fiz porque eu queria, aconteceu e daí?

—Quee?!

—Olha pai, foi ótimo. Ele foi muito gentil, carinhoso e atencioso. Ficamos sozinhos, um momento especial, uns beijinhos e ai rolou.

—Rolou?! Você fala isso como se não fosse nada de mais.

—E não é! Eu amo o Elijah, ele me ama e vamos ter um bebê!

—Um bebê?!

—É. Um bebê.

—Ai mais eu te mato!

Dai foi aquela violência gratuita. O meu irmão tomou uma esfrega, uma baita surra.

—Parem!

Tiveram que apartar os dois.

—Edward! Já chega meu filho.

—Vamos fazer um exame de gravidez no hospital pra ter certeza.

Quando o exame voltou positivo o Cullen ficou com os olhos pretos. Estava colérico.

—Vamos amor, vamos lá pra fora.

A esposa teve que levá-lo pra fora e ele urrava de raiva.

—Eu ein.

—Eu disse que ele era tradicional.

Quando eles voltaram ele estava mais calmo.

—Me desculpe. Eu creio que me excedi. Mas, se você abandonar a minha filha grávida eu acabo com você.

—Eu compreendo. Mas, saiba senhor Cullen que eu jamais faria isso com ela.

—E agora, terá que casar!

—O que?!

—Não vou deixar o meu neto ou neta nascer um bastardo. Vocês fizeram agora terão que casar!

—Então nós casamos.

P.O.V. Jane.

A família deles é muito doida, mas é uma família. Dá pra sentir o amor.

—Quer parar de me encarar. Você me dá medo.

—Eu creio que a minha reputação me precede.

—Não. São só os olhos vermelhos e demoníacos.

—Nunca ouviu falar de mim?

—Não.

—Nem do clã Volturi?

—Não. Bom, menos no dia em que encaramos vocês, mas não achei eles essa coca-cola toda.

—Uau!

—Diz ai, a sua raça transa?

—Sim. Mas, eu não.

—Porque? Voto de castidade?

—Não. Eu fui violada e fiquei traumatizada.

—Nossa! Sinto muito.

—Deixe pra lá. Eu sou Jane, qual é o seu nome?

—Rebekah.

—Muito prazer.

—Igualmente.


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