The World Of Akumas escrita por Hinata2000


Capítulo 17
Eu conheço essa pessoa...


Notas iniciais do capítulo

Novo capítuloooo O/
Por que eu coloquei a foto do Adrien abraçando um croissant?
Porque não tinha mais nenhuma foto em mente, então decidi colocar essa mesmo :v
Boa leitura~



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Marinette:

Quando estava em Paris minha manhã era tranquila, exceto pelo fato de ter que correr para chegar a tempo da primeira aula, mas, tirando isso, era tudo normal. Eu acordava, escovava meus dentes, descia para tomar café, me arrumava e, enfim ia para a escola.

Claro que eu acordava pronta para ter um dia agitado e ter que me preparar para lutar contra os akumas, mas eu já estava acostumada com aquilo. O que eu não tinha me acostumado era ver um par de asas transparentes de uma borboleta na minha cara logo de manhã, por isso, arregalei os olhos e saltei da cama, soltando um grito estridente e assustado.

—Eveline!- Gritei, colocando a mão sobre o coração e encarando a ruiva, me sentindo brava pelo susto que ela me dera.

Ela também se assustou, pois se virou com rapidez para mim com uma expressão assustada.

Depois de me acalmar, respirei fundo, sentei-me na cama e perguntei a ela o porquê dela estar no meu quarto, sentada na cama enquanto eu dormia.

—Bem- ela bateu o dedo no queixo, olhando para o teto- precisava falar com você, mas como você ainda estava dormindo achei melhor não interromper seu sono. – Ela afirmou de tal maneira que dava a impressão que sua explicação era a melhor e mais compreensível do mundo.

Suspirei e dei de ombros, já me levantando para ir ao banheiro escovar os dentes e pentear meus cabelos. Eveline não disse mais nada, apenas tirou um livro de uma pequena mochila marrom e voltou sua atenção para a leitura do mesmo.

Depois de fazer minha higiene matinal, sai do banheiro e fui até a cama onde ela estava se entretendo com o livro.

—Tudo bem, o que queria me dizer?

Ela me entregou o livro que estava lendo e, pude perceber que era o mesmo que ela havia me mostrado na noite anterior.

—Eu estava pensando, - começou- se poderia ajuda-los a descobrir mais sobre os novos vilões, acho que seria importante para vocês saberem quais são seus poderes, fraquezas... Enfim, coisas do tipo. - argumentou ela, olhando para mim.

—Sim! Seria muito útil!- exclamei e abri um sorriso para ela.

—Ótimo!- berrou Eveline sorrindo e pulando para fora da cama- Acordarei Chat Noir e a aula começa em vinte minutos no salão do castelo. Não se atrase...!- ela cantarolou a ultima frase e escancarou a porta ao passar pela mesma

Pisquei algumas vezes e olhei para o corredor por onde Eveline passou, logo revirei os olhos e comecei a rir do jeito hiperativo da borboleta.

~~

Adrien:

Acordei com alguém me derrubando da cama e jogando os lençóis para longe, senti um frio percorrer minha espinha e um sono potente pesar minhas pálpebras. Soltei um gemido de desaprovação e frio e me levantei, esfregando os olhos.

—Félix! Tem noção do quão cedo é?- resmunguei grogue de sono.

Eveline arregalou os olhos e desviou o olhar, limpou a garganta, e colocando as mãos na cintura, indagou:

—Quem diabos é Félix?- ela riu- E, olha, não é cedo coisa nenhuma. – ela se dirigiu até a janela e abriu as grandes e pesadas cortinas de ceda vermelha. O tempo estava nublado e chovia bastante do lado de fora do castelo, um trovão clareou o céu e me fez abrir totalmente os olhos, que antes estavam quase fechados por conta do sono. –Enfim, se apronte e desça para o salão. – Ela saiu do quarto e fechou a porta atrás de si.

Olhei para o relógio velho e empoeirado da parede. Meio-dia. Soltei um bocejo preguiçoso e me arrumei para encontrar Eveline e Ladybug.

~~

Depois de pronto, desci as escadas com o estômago roncando, estava com muita fome. Soltei um suspiro e fiz uma careta, colocando as mãos sobre minha barriga, numa hora dessas eu aceitaria até um pedaço de queijo Camembert do Plagg.

Estava com tanta fome que não pude deixar de sentir o cheiro delicioso de um croissant recém-saído do forno, comecei a salivar e a seguir o cheiro do delicioso quitute. Depois de muito procurar pelo croissant, vi uma bandeja cheia deles em cima de um carrinho, passei a língua pelos lábios e esfreguei as mãos, indo em direção ao meu futuro café da manhã. Estiquei o braço para pegar um e quando meus dedos tocaram a casca crocante da guloseima...

—Ah, ai está você!- Ouvi a voz de Eveline se aproximando e, quando me dei conta, ela já tinha empurrado o carrinho de croissants para longe, fazendo com que quase todos caíssem no chão. –Ladybug e eu estávamos te procurando.

—Mas... meu café da manhã... eu estou com... muita... – apontei para o carrinho, como uma criança chorosa. Eu estava com muita, muita fome mesmo.

— Ahñ? Não temos tempo para isso!- exclamou ela, me arrastando caminho a fora.

~~

Marinette:

Meus olhos estavam grudados nas anotações que Eveline tinha deixado comigo, estava bastante intrigada com que estava lendo:

“... Chat Blanc travou uma luta contra Ladybug e Chat Noir, porém foi derrotado pelos mesmos. Entretanto, não se sabe do paradeiro do vilão, ele fugiu em meio à luta. Ele tem uma força surpreendente, o que é um de seus principais poderes, tirando o Flamme Blanc...

Bad Lady invadiu a mansão Agreste, em busca do filho mais novo do renovado estilista Gabriel Agreste. Ela queria vingança contra o filho de Gabriel, Adrien Agreste, não se sabe ao certo o motivo, porém sua tentativa de vingar-se foi falha, pois ele fugiu antes que ela tentasse mata-lo. Não se sabe o paradeiro de Adrien...”

Fiquei um tempo olhando para aquelas páginas, sem acreditar no que eu tinha acabado de ler. O. Adrien. Foi. Atacado. Pela. Bad. Lady.

Senti meu coração bater mais forte e senti uma culpa arrasadora por ter ficado com raiva dele, deveria tê-lo protegido, e não entrega-lo de bandeja para o inimigo! Um nó em minha garganta se formou e estava tão ocupada me sentindo culpada que nem prestei atenção quando Eveline entrou no salão, seguida de Chat Noir, e começou a dar sua “aula”.

Pelo que pude perceber Chat não estava prestando a mínima atenção na aula, pois, quando não estava passando as mãos pela barriga e tentando devorar seu lápis estava tentando achar um jeito sorrateiro de dormir.

Suspirei e deitei minha cabeça na carteira, tentando prestar atenção nas palavras de Eveline.

Depois de uma hora ouvindo-a nos ensinar sobre os poderes de nossos inimigos, finalmente sua aula acabou. Levantei-me juntamente a Chat Noir, que saiu esbaforido do salão. Quando ia sair também, ouvi a voz de Eveline pedindo que eu a acompanhasse, pois precisávamos conversar.

—Notei que estava um pouco dispersa hoje na aula- admitiu, caminhando pelo corredor.

—Chat também estava- suspirei e desviei o olhar para o chão

—Acredito que ele seja sempre assim. – ela riu, mas logo em seguida voltou a ficar seria- Mas também acredito que você não seja tão distraída, você não me parecia bem.

—Eu... – parei de falar para pensar em um bom argumento- Você já teve a impressão de que poderia ter feito mais por uma pessoa?- fiquei um tempo em silêncio, mas logo completei- Claro que não... Você é só uma borboleta.

Ela franziu o cenho ao ouvir meu argumento, parecendo ofendida, e foi ai que me dei conta que a havia insultado. Coloquei as mãos sobre a boca e comecei a me desculpar, mas ela nada respondeu apenas apressou o passo e pediu que eu a seguisse.

Logo após andar mais um pouco, ela parou em frente a uma porta vermelha e abriu o cômodo.

—Esse... é o seu quarto?- indaguei enquanto olhava para as várias fotos e pinturas da ruiva

Ela assentiu, colocando o cabelo atrás da orelha.

—Está vendo aquele quadro ali?- ela apontou para um quadro em cima de sua cama. Na foto, ela estava abraçada com um garoto um pouco mais alto que ela e com os cabelos loiros, porém alguém tinha recortado seu rosto, deixando apenas um cinza desbotado como sua face. Eveline sorria alegremente na foto, parecia estar feliz, mas o mais estranho era que na foto ela não tinha suas asas transparentes e brilhantes, parecia até uma garota normal. – Eu tive essa mesma sensação. O sentimento e o arrependimento de pensar que poderia ter feito mais por alguém, e esse alguém era ele. – ela apontou para o garoto loiro.

—Eu... sinto muito. O que aconteceu com ele?- quis saber

—Digamos que não estamos mais juntos. – ela suspirou e apertou os lábios. – É normal sentir isso, Lady- ela colocou a mão sobre meu ombro e soltou um pequeno sorriso- mas eu tenho certeza que você fez o que podia para proteger seja lá quem.

E, depois de dizer isso, ela saiu do quarto. Deixando-me só com o quadro. Olhando mais de perto aquele garoto do quadro me lembrava de alguém, eu só não sabia quem...

Continua...?


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Desculpe se ficou ruim, no final do capítulo minhas ideias desapareceram... :/
Comentem por favor