Bailando escrita por Simone DJ


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Espero que vocês gostem! Não se esqueçam de deixar um comentário me contando o que acharam da história, e mais ainda, podem até sugerir alguma mudança, continuação ou o que for. AQUI PODE TUDO! Ok, me empolguei.
Estou imensamente grata por ter voltado a postar e mais ainda, por ter sido com essa história, espero que aprovem. Obrigada, meus amores. Boa leitura.



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Alika Meireles, este é meu nome, tenho vinte e oito anos. Sou negra, tenho cabelo crespo, curto e volumoso e me orgulho disso. Sou professora de ballet e tenho minha própria academia de dança, graças a muito esforço, porque nada vem de graça. Dedico a maior parte do meu tempo dando aula, minha paixão, mas treino bastante também, óbvio. De vez em quando sou convidada para alguns espetáculos, tanto solo quanto em grupo. E para a minha felicidade, fui convidada, por um amigo, para fazer uma apresentação solo, nada muito longo, já que é somente a abertura de um espetáculo lindo que terá no teatro da capital, aceitei prontamente. Isso já faz duas semanas.

Desde o convite, estou treinando enlouquecidamente para não fazer feio, o que duvido que faça. Não é querer me gabar, mas sou extremamente bem elogiada e uma das profissionais mais reconhecidas do Estado. Tenho um enorme orgulho disso, porque pra chegar até onde cheguei e estou não foi fácil.

Desde muito nova o preconceito se fez presente na minha vida. Lembro-me da primeira vez que fui ofendida por causa deste maldito pré-conceito. Era uma tarde ensolarada, se não me engano era sábado, estávamos eu e minha mãe na praça do bairro, já que eu insisti muito para ir lá brincar com meus amiguinhos, que eram dois ou três meninos. Eu estava de short e uma regatinha meio larguinha, meus cabelos crespos e volumosos estavam soltos, raramente os prendia. Estava eu sentada com meus dois amiguinhos e brincávamos com a areia que tinha no parque, num lado mais isolado dos brinquedos que tinha. Ríamos porque, como crianças, achávamos graça de quase tudo. Mas de repente chegou uma menina, junto com mais uma, e parou ao nosso lado, com uma pose superior. Eu, na época, tinha seis anos, e elas deveriam ter a mesma idade, era o que aparentava, ao menos. Ela falou uma frase que me machucou por bastante tempo, porque eu sempre me lembrava disso e a vontade de chorar crescia ainda mais.

— Oh negrinha, me empresta teu cabelo pra fazer de vassoura e varrer meus pés que estão sujos de areia? – ela disse, com pose superior e sorrindo, como se soubesse o estrago que essa pergunta faria em mim.

Minha reação foi a pior possível, o que já era de se esperar. Levantei num pulo, as lágrimas escorreram pelos meus olhos sem que eu deixasse ou sem que eu percebesse, saí correndo em direção a minha mão, que estava mais atrás me cuidando e conversando com as mães dos meus amiguinhos. Assim que cheguei perto dela, me joguei nos seus braços e o soluço se tornou presente. Ela, que não entendia o porquê da minha reação, somente me abraçou apertado. Aquele abraço gostoso de mãe que cura qualquer ferida e acalma qualquer alma aflita.

Depois, mais calma, expliquei toda a situação pra minha mãe, com algumas palavras erradas, coisa normal. Ela, completamente indignada e ao mesmo tempo triste por eu ter passado com isso, foi falar com a mãe da garota, que concordou com a atitude da filha e ainda disse que negra com cabelo ruim não deveria sair andando por aí e muito menos passear onde ela passeia com a filha dela.

Foi dolorido, machucou, ainda não sarou completamente, porque a partir desse dia, descobri o que é o preconceito e o que ele faz com a gente, mas superei e supero a cada dia, a cada nova ofensa e a cada novo machucado, e hoje estou aqui, sambando na cara das inimigas e mostrando para mundo que uma negra do cabelo crespo e armado pode ser o que ela quiser e mais ainda, ter o que ela quiser.

Agora, me arrumando para a apresentação no camarim que foi destinado a minha pessoa, pensando nas barreiras que tive que ultrapassar pra chegar até aqui, me dou conta do quão vitoriosa sou. Sempre que me apresento em algum lugar gosto de pensar no que passei pra chegar até aqui, me dá ainda mais força pra continuar e fazer o meu melhor sempre. É quase como um ritual pra mim. É coisa sagrada.

Resolvi apresentar uma coreografia com a música Nobody’s Perfect, da Jessie J. Como figurino, apenas um top e short curtinho de cor preta, uma camisa branca, de manga ¾, e minhas inseparáveis sapatilhas. Meu cabelo? Solto e livre pra dançar e encantar nesta noite.

Chegou a hora. E eu estou pronta pra bailar. Fui caminhando lentamente até o palco, as luzes do mesmo estavam todas apagadas, a cortina é transparente, o que faz com que o público veja somente minha silhueta dançando, já que tem um canhão de luz apontado na minha direção atrás de mim, para fazer esse efeito lindo. Aos poucos a cortina foi se abrindo e eu apareci totalmente para o público. Pra mim, não existe melhor sensação do que a de ser recebida no palco com uma salva de palmas. É indescritível.

Dançar, para mim, é esquecer o mundo e me concentrar nos passos. É esquecer os problemas, esquecer da minha vida, é esquecer de tudo e me concentrar apenas nos passos. Eu amo dançar, amo encantar as pessoas com a minha arte, com o meu corpo, com os meus movimentos. Amo as caras surpresas, encantadas, animadas que o público faz quando me vê dançar. Eu amo causar tal reação nas pessoas. Eu amo ainda mais surpreender. E foi isso que fiz, surpreendi.

Acredito que todos esperavam uma dança com movimentos muito iguais, deveras repetitivos, mas eu não sou dessas, gosto é de inovar, misturar ritmos, músicas – o que não foi o caso neste dia – e tudo mais que der pra fazer, gosto de muitos passos numa mesma dança, fica lindo e dá um baita diferencial, e acho que o público também gosta. No momento, não estou dançando, mas sim flutuando. É assim que me sinto, é assim que as pessoas me veem, é assim que me descrevem. Tem coisa mais bela do que flutuar com os pés no chão? Se tiver, desconheço.

A apresentação terminou, os aplausos surgiram, os assobios se tornaram fortes, e o meu agradecimento foi imenso, principalmente ao meu amigo que me convidou para tal coisa, somente me curvar diante da plateia e saudá-los é pequeno demais para quão agradecida fiquei. Saí do palco extremamente empolgada, exalando alegria, podre de cansada, suada até a alma, mas são essas sensações que me fazem indiscutivelmente feliz. Recebi alguns cumprimentos das pessoas que passavam por mim, enquanto me dirigia para o camarim, agradeci-os sorridente, feliz pelo meu trabalho ter sido reconhecido e ainda mais, ter sido aprovado por quem o viu.

Depois de vestida com uma calça jeans bem colada ao corpo, com rasgos estratégicos e na cor preta, uma camiseta branca, meio despojada, de manga comprida, bem soltinha e um sapato de salto alto na cor nude, estava terminando de me arrumar, passando uma maquiagem simples, ouço uma batida na porta, ainda concentrada para que eu não borre, disse que poderia, seja lá quem fosse, entrar. Sem me importar muito com a presença da pessoa e ainda sem ver quem era, continuei concentradíssima até terminar com o traço do delineador. Pra terminar, passei meu batom vermelho, poderosíssimo. Dei uma mexida no cabelo rapidamente e deu, estou prontérrima para estender essa noite de comemoração na balada.

— Olá. – disse uma voz extremamente sexy, mas percebia-se que não era proposital, calma, voz de anjo mesmo, deveras linda. Enquanto eu mexia na minha bolsa, onde guardava minhas maquiagens, paralisei.

Levantei meus olhos lentamente em direção a tal voz aveludada e, duvido que meus olhos não tenham brilhado diante de tamanha beleza que estava na minha frente. Uma mulher, negra, cabelo cacheado, comprido, olhos expressivos num tom castanho diferente dos demais que já vi na vida, extremamente linda. A mesma vestia uma calça jeans comum, de lavagem clara, dobrada até um pouco acima do tornozelo, com um salto preto também comum, com uma regata preta simples com uma camisa xadrez roxa com preto por cima, com uma gargantilha com pingente de hamsa, também em prata, extremamente linda, repito novamente nos meus pensamentos. Devo ter babado ou algo do tipo, porque fui tirada do meu transe por um pigarreio vindo da moça, imediatamente fiquei envergonhada.

— Oi. – respondi completamente sem graça, desviando rapidamente o meu olhar dela, olhando para qualquer coisa dentro do minúsculo camarim, menos para ela.

— Provavelmente não nos conhecemos, porque senão me lembraria de você, mas sou a Alex Ross, Alexandra na verdade, mas prefiro a versão reduzida mesmo. E como você, sou dançarina, porém, danço jazz. Sou amiga do Gustavo, ouvi-o falar extremamente bem de você. E fiquei, mais do que já ficava quando o ouvia falar de você, incrivelmente encantada e ainda mais com a tua dança. Foi incrível. – falou empolgadíssima. Que linda!

— Nossa, obrigada. Fico extremamente feliz ao ouvir das pessoas que me assistem que gostaram, é deveras gratificante, e acredito que saibas disso, pois provavelmente acontece o mesmo contigo. – disse, ainda sem jeito.

— Sim, sei bem como é gratificante receber elogios, ainda mais quando se tem relação com a dança, é mais do que bom, é incrível. – disse para mim, ainda empolgada.

— É mesmo. Eu já estava de saída, quero terminar essa noite incrível na balada, aproveitar que amanhã não dou aula. – falei, querendo convidá-la, mas sem saber como já que, inesperadamente, a vergonha tomou conta de mim.

— Pra qual balada você vai? Posso ir junto? – me perguntou, empolgada. Fiquei extremamente feliz ao ver que ela se auto convidou porque acredito que não teria coragem de chama-la. Aliás, estou começando a achar que a empolgação vem de fábrica.

— Vou ir naquela que inaugurou a pouco, aqui perto. Meus amigos já devem estar me esperando lá. E claro que podes ir, ficarei feliz se fores, na verdade. – disse sorrindo meio envergonhada.

— Vamos então, não queremos deixa-los esperando. – me disse toda sorridente e ainda empolgada, abrindo a porta e saindo na frente. E eu? Bom, eu fui atrás, dando risada da afobação dela. Oh mulher empolgada.

Como ela estava sem carro, e eu com o meu, fomos no meu carro. O que não teria problemas, já que eu não costumo beber, e o faço, bebo incrivelmente pouco. Depois de cerca de quinze minutos, chegamos até a balada e ao estacionar o mesmo, já avistei meus amigos esperando em frente à porta de entrada, conversando animadamente. Antes de descer, peguei a minha carteira e coloquei algumas notas no bolso mesmo – detesto levar bolsa pra balada – e o resto deixei no carro, inclusive meu celular. Vi que a Alex fez a mesma coisa e, assim que descemos do carro, acionei o alarme do mesmo e guardei a chave no bolso da camiseta para finalmente irmos de encontro aos meus amigos.

Olhando de relance para ela, vi que a mesma estava um pouco envergonhada, coisa que pensei que não acontecesse com ela. Sem saber o que fazer e ao mesmo tempo querendo que ela se sentisse confortável conosco, a trouxe para junto de mim, abraçando-a de lado, e quase que instantaneamente a senti relaxar, mas não ousei olhá-la, sou covarde demais para tal coisa.

— Cheguei seus veados. – gritei em frente a eles, rindo ao ver que os assustei, e rindo ainda mais ao ver suas reações ao olhar para mim e verem que estava abraçada com uma mulher que eles não conheciam.

— Mas olha só, a hétera está de namorada nova. Já era hora, hein. Depois que tu terminaste com a loira azeda, não te vi com mais ninguém. – me disse o Vitório, parecendo estar satisfeito com a aparição surpresa da Alex. Ainda não ousei olhar pra ela, estava com medo de sua reação.

— Como tenho que apresenta-la pra vocês pararem de pensar coisinhas, essa é a Alex e ela não é minha namorada, e esses são os meus amigos, o Vitório que é o engraçadinho do grupo, o Lorenzo que é o nerd do grupo, o Hugo e a Emily que são namorados e adoram se pegar em público. – apresentei todos, dando risada da cara que eles faziam a cada fala minha.

— É um prazer conhecer vocês. – ela disse, dando risada com seu rosto escondido na curva do meu pescoço, já que a Alex é um pouco mais baixa que eu, coisa que eu adorei.

— Certo, agora vamos deixar de conversa e vamos entrar, estou querendo me acabar nessa balada hoje. – disse para logo sair caminhando e puxando a Alex junto comigo, sentindo os outros nos seguirem. Mesmo envergonhada, resolvi me desculpar com a Alex, afinal, ela nem sabia que eu era lésbica. – Ei, me desculpa por eles acharem que você é minha namorada. – disse cabisbaixa.

— Capaz, não tem problema nenhum, pelo contrário, deve ser incrível ser tua namorada. – me disse sorrindo para em seguida deixar um beijo no canto da minha boca. Surpresa estou, apenas.

Entramos, o sol rolava solto, as pessoas dançavam animadérrimas na pista e eu louca para estar lá também, porém, primeiro resolvi pedir um coquetel sem álcool, vi que a Alex pediu a mesma coisa e após bebermos do mesmo, de mãos dadas nos dirigimos para a pista.

Dançamos uma, duas, três músicas, e quando íamos parar para tomar uma água e dar uma descansada, começou a tocar uma das minhas preferidas, sem chances de eu parar agora. Puxei a Alex pela cintura, de maneira que ela ficasse colada em mim, curvei um pouco minha cabeça em direção ao seu ouvido e falei um pouco alto para que ela possa ouvir, já que o som está alto demais.

— Eu vou dançar mais essa e depois vou descansar, mas se quiser pode ir agora. – lhe disse em seu ouvido.

— Eu adoro essa música, vou dançar contigo ela e depois descansamos então. – disse no meu ouvido, enquanto rebolava ao som sensual da música do Iglesias.

Yo te miro, se me corta la respiración

Cuando tu me miras se me sube el corazón

(Me palpita lento el corazon)

Y en silencio tu mirada dice mil palabras

La noche en la que te suplico que no salga el sol

 

Preciso de muita força de vontade para não beijá-la neste instante. Seus quadris remexendo ao som da música, seu olhar na minha direção, seus lábios abertos sensualmente, suas mãos parecem estar me chamando para junto dela, não pode ser, é só a imaginação pregando peças na minha pessoa, pensei. Dançamos separada, uma olhando para outra, com olhares selvagens e ao mesmo tempo doces, nos queríamos.

(Bailando, bailando, bailando, bailando)

Tu cuerpo y el mio llenando el vacío

Subiendo y bajando (subiendo y bajando)

(Bailando, bailando, bailando, bailando)

Ese fuego por dentro me va enloqueciendo

Me va saturando

 

Não dá mais, não consigo ficar longe dela, algo nela me chama, preciso estar junto dela. Sem esperar mais, juntei meu corpo ao dela, ficando por trás e segurando firme em sua barriga, a trazendo pra mim, a sentindo rebolar no ritmo da música, estou enlouquecendo.

Con tu física y tu química también tu anatomía

La cerveza y el tequila y tu boca con la mía

Ya no puedo mas (ya no puedo mas)

Ya no puedo mas (ya no puedo mas)

Con esta melodía, tu color, tu fantasía

Con tu filosofía mi cabeza esta vacía

Y ya no puedo mas (ya no puedo mas)

Ya no puedo mas (ya no puedo mas)

A virei na minha direção e, sem esperar mais, a beijei com toda a fome que eu estava. A queria desde que a vi, mais ainda vendo ela rebolar e se insinuar para mim. Não podia e nem queria mais esperar. Rapidamente, fui retribuída e, ao som de Bailando, continuamos nos beijando e dançando.

Yo quiero estar contigo, vivir contigo

Bailar contigo, tener contigo

Una noche loca (una noche loca)

Ay besar tu boca (y besar tu boca)

Yo quiero estar contigo, vivir contigo

Bailar contigo, tener contigo una noche loca

Con tremenda loca

(Ooooh, ooooh, ooooh, ooooh)

 

Cantei, ao seu ouvido, cada estrofe de música que se passava, sensualmente, sentindo o seu rebolado na minha direção, suas mãos segurando as minhas em volta da sua cintura, estávamos num mundo só nosso.

Tu me miras y me llevas a otra dimensión

(Estoy en otra dimensión)

Tus latidos aceleran a mi corazón

(Tus latidos aceleran a mi corazón)

Que ironía del destino no poder tocarte

Abrazarte y sentir la magia de tu olor

 

E depois de alguns beijos trocados ao som de uma das minhas músicas favoritas, fomos tomar alguma coisa, afinal, agora sim digo que estou cansada, extremamente cansada, na verdade. Tomamos uma água, nos olhávamos e sorríamos uma pra outra, nossas mãos ainda estavam juntas, firmes e assim nos sentíamos seguras, de uma forma única.

Já se passava das três horas da manhã, e estava deveras cansada, acabou para mim, por hoje. Despedi-me dos meus amigos, avisei a Alex que ia embora e perguntei se ela iria comigo ou se iria ficar. Ela viria comigo, então após pagarmos a conta, saímos e fomos até o meu carro, ainda de mãos dadas, fato que me instigou bastante, porque se fosse com qualquer outra mulher que quisesse apenas alguns beijos, isso já teria sido desfeito logo, mas algo me diz que, com essa mulher aqui, será só o começo de muita coisa que virá pela frente, e secretamente, estou torcendo para estar certa desta vez.

Depois de dirigir cerca de trinta minutos, parei em frente ao prédio que ela mora, estacionei corretamente e ficamos alguns segundos nos olhando, demos um sorriso em plena sincronia, estávamos ligadas de alguma forma, tal forma que iria descobrir.

— A senhorita poderia me passar seu número? – perguntei dessa vez sem receio nenhum e muito menos vergonha.

— Passo com certeza. – disse sorrindo e pegando o meu celular, após eu destravar a tela e anotando o número no mesmo. Salvou como o primeiro da lista, sorri com esta atitude dela.

— Muito obrigada. – disse olhando nos seus olhos e sorrindo.

— Não precisa agradecer. – me disse rindo.

Cheguei mais perto e lhe dei um beijo que foi prontamente retribuído. Sorrimos. Logo ela saiu e foi em direção à porta do prédio que mora. Esperei ela entrar pra ter certeza de que ela chegou bem. Besteira minha, já que a larguei na frente do prédio, mas, ainda assim, é preocupação boba. Antes de ligar o carro e ir pra casa, recebi uma mensagem dela. Sorri antes mesmo de ler. Abri a mensagem e o sorriso ficou ainda maior, se é que isso é possível.

Com certeza, haverá uma próxima vez, um próximo encontro e, quem sabe, uns próximos anos junto dela... Afinal, tudo é possível! 


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Notas finais do capítulo

E aí, aprovaram? Obrigada por lerem. Beijos e até mais!



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