São seus toques, teus sabores e amores, que me fazem ter a certeza desse amor.
Cada toque é uma nova sensação bem-vinda.
Cada beijo é como estar num sonho mais profundo.
Cada momento ao seu lado é como estar no paraíso.
Cada "eu te amo" é como a mais linda declaração de amor.
São esses gestos simples e muitos outros que me fazem ter a certeza de que eu o amo mais que tudo, e que cada segundo ao seu lado é o melhor da vida.

Sinto um calor imenso e acho impossível me mexer, lentamente abro os olhos e entendo o motivo do calor. Christian está todo enrolado em mim de um lado e Pheobe do outro. E Fadinha e Floquinho estão deitados sobre os nossos pés.
Meu Deus!
Tento me mover sem acordá-los, mas logo me deparo com dois pares de olhos cinzas e dois pares de olhos azuis. Fadinha e Floquinho se espreguição e vem para mais perto nos lambendo.

—Fadinha. —Digo empurrando-a enquanto Pheobe ri.
—Sai Floquinho. —Christian diz empurrando Floquinho. —Vocês dois estão querendo apanhar, só pode.

Fadinha e Floquinho pulam da cama e saem do quarto correndo o que faz Pheobe soltar uma gargalhada.
Christian me olha e eu abro um sorriso, ele se aproxima e me dá um beijo.

—Eca! —Pheobe grita e cobre os olhos com as mãos nos levando a rir.
—Bom dia filha. —Digo lhe dando vários beijos.
—Bom dia mamãe. —Pheobe me abraça e depois abraça Christian e lhe dá um beijinho nos lábios. —Bom dia papai.
—Bom dia meus amores. —Christian diz.

Mamãe entra no quarto e para no meio de uma frase ao ver Christian.

—O que foi? —Pergunto rindo.
—É... —Ela para por alguns segundos e toma folêgo. —Seus avós vem jantar aqui hoje, acho que seria uma boa chamar seus sogros e cunhados.
—Ok. —Sorrio.
—Pheobe quer vir me ajudar com as panquecas?
—Quero vovó. —Pheobe desce da cama correndo e vai para os braços da minha mãe.

Assim que elas saem do quarto Christian praticamente me agarra e começa a me beijar.

—Eu te amo.
—Ama? —Digo virando o rosto para ele não me beijar. —Quanto?
—Muito.
—Quando é muito?
—É mais do que eu possa suportar, é algo que não cabe dentro de mim, e eu tenho a certeza que só cresce a cada dia.
—Isso me parece muito. —Digo sorrindo e ele torna a me beijar. —Eu te amo.
—Me perdoa?
—Não há o que perdoar. Mas só não vamos brigar de novo, eu não quero correr os risco de te perder, você foi a melhor coisa que já aconteceu na minha vida, e eu não sei viver sem você.
—Digo o mesmo Srta. Steele.

Na hora do Jantar...

—Papai não! —Pheboe diz empurrando a mão de Christian.
—Filha você tem que comer. —Christian insiste enquanto eu fico rindo com a cena.
—Eu não goto de bócoles! —Pheobe diz engroçando a voz e semicerra os olhos.
—Desisto! —Exclama Christian e todos dão risada.
—Maninho você está ruim, não consegue nem fazer uma criança comer. —Diz Elliot.
—Tenta você Lelliot. —Christian.
—Eu tento. —Elliot diz. —Pheobe, se você comer brócoles eu te levo para tomar sorvete.
—Come o bócoles e pode toma sovete sozinho Padinho. —Pheobe diz e todos na mesa dão risada.
—Mas alguém vai tentar? —Christian pergunta e todos se recuso.
—Pheobe, se você não comer o brócoles você não vai ganhar sobremesa. —Digo calmamente e Pheobe me olha aterrorizada, ela pega o brócoles e começa a comer sozinha enquanto todos batem palma.
—Ana, realmente você leva jeito nessa história de mãe. —Diz Kate.
—Quando eu crescer eu quero ser igual ela. —Mia diz.
—Eu tô comendo tudo mami. —Pheobe diz.
—Estou vendo. —Sorrio.
—Ana o que você acha de passar o natal em Aspen? —Kate pergunta.
—Não sei... —Sussurro.
—Há vamos Ana. —Diz Mia. —Nós nem fomos na outra viagem, o que custa? Vai ser até bom, só nós seis.
—Acho que você esqueceu que eu tenho uma filha Mia. —Digo calmamente.
—Ok, sete. —Ela diz.
—E meus cachorros?
—Querida eu posso cuidar deles. —Diz mamãe.
—Não sei, não. O que você acha? —Digo olhando para Christian.
—Por mim é uma boa, amor, mas vai ser o que você quiser.
—Ok, então eu vou pensar.
—Há Ana! —Todos exclamam juntos.
—Ok, eu vou. —Digo rindo.
—Aleluia! —Exclama Elliot.
—Mamãe po quê o Padinho é tão chato? —Pheobe pergunta e todos dão risada, menos Elliot.
—Eu sou chato Pheobe? —Elliot pergunta. —Eu não te levo para passear, nem te dou chocolate.

Pheobe olha para Elliot por alguns segundos como se estivesse pensando em uma resposta.

—Mesmo sabendo que você não resiste aos meus olhinhos de gato? —Ela diz deixando todos boquiabertos.
—Ok, você venceu! —Elliot diz;
—Obigada, você é o segundo homem mais legal do mundo. —Pheobe fala.
—Quem é o primeiro filha? —Christian perguta.
—Oras, você né papai. —Ela diz fazendo Christian babar.
—Há que linda! —Mia e Kate dizem juntas.
—Quantos anos a Pheobe tem? —Ethan pergunta.
—Quase cinco tio Ethan. —Ela responde.
—Tem certeza? —Ele questiona. —Para mim você ainda é um robo em versão mini.
—Eu não sô eu robo. —Pheobe diz brava.
—É sim! —Elliot provoca.
—Mamãe o tio Ethan e o Padinho estão me chamando de robô.
—Vocês podem parar de implicar com a minha filha, por favor?
—É tão bom ver vocês assim. —Mamãe diz. —Saber que depois de tudo que você passou você ainda consegue sorrir, é muito gratificante.
—Digo o mesmo. —Grace fala. —Eu nunca imagine que meu filho fosse tomar um rumo tão cedo.
—Mamãe. —Christian fala.
—Estou mentindo?
—Não.
—Rum! Mas eu estou feliz, é bom ver vocês dois assim, felizes, com a Pheobe, essa menina linda.

Pheobe sorri e manda um beijo para Grace.

—Nós estamos muito felizes por vocês. —Fala Carrick. —Por todos vocês.
—Estamos mesmo. —Diz papai. —Saber que vocês estão todos juntos, mais felizes do que nunca, isso não tem preço.
—Não mesmo. —Grace fala emotiva. —Quem diria que vocês seis se apaixonariam ao mesmo tempo.

Olho para Christian e sorrio.
Ethan segura a mão de Mia e dá um beijo.
Elliot sorri para Kate e segura sua mão.

—Acho que a melhor coisa do mundo é ver os filhos felizes. —Diz Grace.
—Você tem razão Grace. —Mamãe diz sorrindo.
—Ok, chega. Eu não quero chorar. —Digo com os olhos merejados.

É como dizem, certes não tem preço.
Nós não temos o poder de escolher a nossa família, mas se eu tivesse teria escolhido todos eles, desse jetitinho assim, sem tirar nenhum pedacinho.
Hoje eu sei que sou a garota mais completa do mundo ao lado deles.
O amor realmente tem o poder de curar e transformar.
Ainda bem que eu os encontrei, digo, eles me encontraram.