O caçador de sombras e a princesa das trevas. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Princesa Clarisse.


Notas iniciais do capítulo

A mãe da Clary é a Charlize Theron como a Ravenna, só imaginem ela ruiva.
A porta do quarto é igual a do quarto da rainha Freya em Thor 2



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/674462/chapter/1

P.O.V. Clary.

Meu nome é Clarisse Fairchild, mas os meus íntimos me chamam de Clary.

Sou a Princesa das trevas. Calma, vou explicar melhor.

Acontece que ambos os meus pais Jocelyn Fairchild e Valentim Morgenstern são bruxos do mal super poderosos e ex caçadores de sombras. Meus pais agora dominam a Inglaterra causando dor para aqueles que são contra o seu regime ditatorial, absolutista e do mal.

E graças a um feitiço da minha mãe eu sou metade vampira o que me faz uma bruxa imortal.

P.O.V. Jace.

Fui mandado ao palácio das trevas para espionar os nossos governantes. E o mais importante matar a Princesa.

Aquele lugar era macabro pra dizer o mínimo. Eles moravam num lugar chamado cidade dos ossos porque a cidade era literalmente feita com os ossos dos seus inimigos mortos e pedras. Os ossos eram utilizados como ornamentos. E para chegarmos ao castelo era necessário atravessarmos um pântano que ficava dentro de uma floresta negra e que circundava o castelo. Tivemos que parar para que o guarda nos visse:

—Quem vem lá?!

—Trago o novo criado da Princesa. 

—Onde está a autorização?

Mostramos a autorização para o guarda que mandou baixarem a ponte levadiça e só assim conseguimos passar.

—O carro e o motorista ficam. Vou buscar alguém pra lhe ajudar.

Um homem chegou e ele tirou as minhas malas do carro e as carregou.

—Siga-me.

Ele era como aqueles mordomos de filme de terror.

—Bem vindo á cidade dos ossos. Eu sou Ramfrey, o mordomo da Rainha.

Ele me levou até a sala do trono e lá eu fiquei frente a frente com os dois bruxos negros mais poderosos de quem se tinha conhecimento. Eles não eram nada do que eu ouvi falar. 

Eles não eram feios, não fediam e nem nada assim. Eles eram o total oposto de feios e fedidos. Parados á minha frente estavam uma mulher de lindos olhos azuis e cabelos da cor do fogo, ela vestia um vestido negro com detalhes em roxo e prateado. Em uma de suas mãos havia uma garra chinesa e em sua cabeça uma coroa negra e pontuda. E o homem também tinha olhos azuis, mas seus cabelos eram pretos e os dois eram brancos como cadáveres.

—Majestades.

Eu me curvei. O meu desejo era enfiar uma faca no coração deles, mas eu tive que me curvar.

—De pé.

Eu me levantei.

—Qual é o seu nome?

—Jace Harondale.

—O filho do Steve?

—Sim majestade.

—Aquele traidor! Guardas!

—Espere meu amor. Vamos dar uma chance ao garoto, afinal ele é inocente até que se prove o contrário. Não é?

—Se a senhora diz.

—Gostei da resposta. Ramfrey? Leve-o até o quarto de Clarissa.

—Sim majestade.

Ramfrey me levou até um quarto com uma enorme porta dourada e bateu nela.

—Entre.

Ele abriu a porta e uma garota que era uma mistura de boneca de porcelana com a pequena sereia da disney sorriu para nós.

—Ramfrey! Que prazer em vê-lo.

—Igualmente princesa.

Notei que em momento algum ele olhou para ela.

—Pode olhar pra mim se quiser Ramfrey.

—Esse é o seu novo criado pessoal. 

—Qual é o seu nome?

—Jace Harondale alteza.

—Ótimo. Prazer, pode me chamar de Clary.

—Certo.

Fui levado para um quarto que ficava ao lado do dela.

—Você tem sorte menino. Ela não tem nada á ver com os pais dela exceto pelos cabelos ruivos. 

—Como assim?

—Clary é gentil, cortês, dá sem pedir nada em troca. Ela ajuda as vítimas dos pais dela a fugir do castelo. Mas, eles não sabem que é obra dela. Á propósito, se você gosta de viver nunca em hipótese nenhuma olhe pra ela e fale com ela o mínimo possível. Se não o rei faz você de cobaia.

Eu voltei ao quarto dela e ela me deixou entrar fechando a porta e passando a tranca. 

—Abafiato.

—O que é isso?

—Feitiço silenciador. Nada do que é dito dentro do quarto é ouvido pelos que estão lá fora.

—Porque?

—Você não faz ideia de como eu odeio ser filha dos meus pais.

—Porque?

—Eu me sinto tão sozinha, tão deslocada e tenho medo o tempo todo. Eu sou a ovelha branca em uma família cheia de ovelhinhas negras. 

—Ovelha branca?

—É. Geralmente é a ovelha negra, mas eu sou a ovelha branca já que a minha família é má até o último fio de cabelo. Mas, não é culpa deles eles foram educados pra ser assim entende?

—E você também, mas você escolheu ser uma pessoa diferente.

—É, mas, eles sempre vão ser os meus pais. Os únicos pais que eu tenho. E semana que vem eles vão dar um baile para comemorar o meu aniversário de 17 anos.

—Uau! Meus parabéns.

—Obrigado. Relaxa, vou te arrumar um traje legal.

—Mas...

—É um baile de máscaras. E todos foram convidados, o reino todo. Uma vez por ano eu sou a Rainha e quando eu for Rainha de verdade vou poder fazer as coisas como eu quiser. 

—Uau! Estou muito impressionado, pensei que iria encontrar um projeto de megera e encontrei um projeto de branca de neve.

—É. Todos tem essa reação.

—Ok.

—É. O que é isso?

—Nada.

—Parece que você está derretendo.

—Eu preciso ir. Se precisar de mim me chame.

Saí em disparada do quarto.

P.O.V. Clary.

Tem alguma coisa muito errada com o Jace. Ele parecia estar derretendo e eu vi uma coisa preta na pele dele, era algum tipo de desenho.

—Esquisito. Mas, não tem problema ele me parece ser uma boa pessoa.

P.O.V. Jace.

Ela quase viu as minhas marcas! Mas, algo me diz que não vou ficar sozinho nessa por muito tempo.

P.O.V. Alec.

Mano, eu odeio ser caçador de sombras agora. Estamos entrando na cidade dos ossos lar da família real da Inglaterra. Mas, a família real da Inglaterra é má até o osso.

—Pronta Isa?

—Você está?

Nós demos veneno para dois empregados do palácio e logo fomos designados como substitutos.

—Pronto. Estamos dentro, agora temos que encontrar o Jace.

Fomos atrás do Jace e o encontramos saindo de um quarto super luxuoso.

—Jace.

Sussurrei.

—Isa? Alec?

—É. Onde está indo?

—Vasculhar  o gabinete do rei.

—Vamos com você.

—Não. Vão para a sala do trono.

—E o que devemos procurar?

—Qualquer coisa que seja suspeita. Batam fotos e prestem atenção nos detalhes.

—Falou.

Pegamos as nossas câmeras e fomos até a sala do trono. 

—Olha isso.

Era uma espécie de criptéx.

Alec bateu uma foto. E havia um brasão que não era o de nenhuma das famílias reais que conhecíamos.

—Cada vez mais curioso.

P.O.V. Jace.

Peguei alguns dos documentos secretos do rei e os levei para escanear. Felizmente temos contatos em todos os lugares deste papelarias até o vaticano. 

Levei os papéis de volta e voltei a dormir. Só levei uns dez minutos pra fazer tudo.

P.O.V. Isa.

Eu e meu irmão já havíamos feito o que o Jace pediu, tiramos as fotos e as enviamos por e-mail para o instituto.

P.O.V. Hodge.

Não acredito! Eles conseguiram.

—Provas de fraudes, assassinato, mau uso da magia. E o priorado de Sião. O que quer dizer que a linhagem do filho de Deus existe mesmo.

—Oba! Um bônus.

—Agora sim as coisas estão andando. Anos e anos de espera e finalmente nossos esforços começam a dar resultado. Sabia que Jace não iria falhar e nem deixar os outros fazerem.

—A nossa vingança finalmente será concluída e aqueles desgraçados terão o que merecem.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O caçador de sombras e a princesa das trevas." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.