As If It Were The Last Day - 5ª Temporada. escrita por PrisReedus
Notas iniciais do capítulo
E U N A O M O R R I
GENTE EU TO SEM COMPUTADOR ETERNAMENTE
os caps ficam no meu drive, pelo celular é terrivel de postar, eu vou postar dois agora e tento postar o outro assim q der. MAS EU NAO ABANDONEI
— Ah! Eu lembrei de uma coisa! - Marie fala, bebericando da caneca de café- Carl, você por acaso perder seu sapato?
Ele ri e troca a Bravinha de braço - Perdi. Você passou pela casa então.
— Passei - ela toma outro gole e arregala os olhos - Eric! Nossa, eu esqueci totalmente dele, ele não sabe! - ela deixa o café e fica em pé - Eu preciso explicar pra ele, já volto.
— Ei, moça- Abraham a chama - Não suma.
Marie sorri - Pode deixar. Eu vou logo ali.
Eric, sentado, lendo um romance policial, se vira para a porta quando escuta o trinco se movendo e faz uma cara de indignado quando Marie entra - Aleluia!
Ela inclina a cabeça - Você não viu a confusão ali fora?
— Do Rick? Sim, esse Rick é novo, mas ele é legal.
— Eu conheço ele.
— Conhece? Tipo de antes?
— Eu conheço todos. Ana, Drake, Glenn, Maggie…
— Ah, meu Deus! É o seu grupo
— Sim. Obrigada. Você e o Aaron são os responsáveis por esse reencontro. Rever eles… - a voz embarga
Eric larga o livro e manca até ela - Ô querida… Se soubéssemos, teríamos sido mais rápidos - ele faz ela encostar a cabeça no peito dele - E não teríamos deixado você ir com o Heath, não mesmo. E vocês passariam mais tempos juntos.
— Obrigada. Muito, muito obrigada… Mas tem uma coisa que preciso que você faça.
— Qualquer coisa.
— Não comente com o Aaron por rádio. Sei que vocês conversam, ainda mais agora que estão afastados.
— Por que não?
— Nao quero deixar o Daryl nervoso. Não quero que ele se distraia - ela sorri de lado - Espero que eles voltem logo.
— Eu também. Sinta uma falta do Aaron, a casa fica vazia sem ele.
— Eu sinto falta do Daryl, porque eu sou vazia sem ele.
Eric abre a boca - Você… e o Daryl?
Ela confirma
— Como assim?! Ele é muito ogro
— O quê?! Ele não é… É você tem razão, mas eu amo ele.
Ele sorri - Que casal!
Na casa principal do grupo de Rick, Carol e Sasha entram na casa e todos parecem muito animados
— O que perdemos? - Carol pergunta
— Ela já tá vindo - Ana responde - É uma surpresa boa
— Contem de uma vez - Sasha pede
— Não dá. Vai perder a graça ver a reação de vocês.
Ela inclina o rosto sorrindo confusa - E qual seria minha reação?
Marie entra na casa - Voltei, expliquei tudo-- Sasha, Carol!
As duas viram para a porta e a reação da Carol é abrir a boca e as mãos e Sasha olha o grupo, depois Marie e o grupo de novo e quando entende que essa era a surpresa, ela xinga e abraça a amiga há tanto tempo sumida
Carol passa a mão pelo rosto dela - Quando chegou
— Faz tempo. Três dias depois da prisão
— Meu Deus, Daryl vai enlouquecer! Cadê… Cadê o Rick?
— Ah… Dar um oi seria muito simples, então eu nocauteei ele - ela sorri
Carol franze a testa
— Longa história - Carl diz
— Sempre é uma longa história. É ótimo ter você de volta - as duas ficam sorrindo uma pra outra e Carol indica a porta - Podemos dar uma volt
— Claro - as duas saem de casa e começam a andar pelas ruas - O que foi?
— Eu só quero te contar mas coisas sobre o Daryl…
— O que tem ele?
— Ele sofreu muito nesse tempo. Ele estava com a Beth e ela pareceu distrair ele. Não vou mentir, eles tinham uma ligação, não como vocês, mas tinham. E depois que a Beth morreu, ele desmoronou… Ninguém conseguia mais chegar perto dele, exceto, talvez, o Drake… Drake sustentava o grupo mais que o próprio Rick...
Marie sorri orgulhosa
— … Daryl estava sempre distante, literalmente, ele não andava muito com o grupo. Quando tentavamos falar com ele, ele resmungava e se tocasse no seu nome… só faltava ele disparar uma flecha na nossa cabeça. A gente rodou por tanto lugar e não te achar foi… - ela nega com a cabeça - Achei que a gente tinha perdido ele. E eu nem quero falar da Ana.
— O que tem a Ana?
— Não sou a pessoa certa. Fale com o Drake, ou Rick… Te falaram porque o Daryl está la fora como recrutador?
— Não.
— Era a maneira mais fácil dele te procurar sem que soubessem
— Porque ele não queria que soubessem sobre mim?
— Se tivesse passado por Terminus você não confiaria nas pessoas tão rápido. E foi o que ele fez…
— Deanna não contou a vocês porque ela tinha medo de que eu acabasse não voltando da ronda. Mas ela sabe desde o primeiro dia que vocês estiveram aqui.
— Como? Daryl pediu pra ninguém falar de você
— Ela me disse que foi quando Ana e Drake falaram do jornal. E sobre chegar com mais duas pessoas.
— Deanna é inteligente.
— Sim, ela é.
— Marie, você sabe que eu gosto muito do Daryl, e a gente teve nossas diferenças, mas eu gosto muito de você
— Eu gosto de você também, Carol.
— Eu quero te agradecer por estar viva.
— Ah… De nada? - ela ri
— O grupo precisava de uma boa noticia.
— Marie! Carol! - as duas se viram para a porta da enfermaria, onde Denise está parada na porta - Rick está acordando
— Oi, Denise - diz Marie entrando na casa
— Oi, Marie. Bem vinda de volta.
As duas passam por toda a sala médica improvisada e, sentado sob uma maca, exatamente em frente a porta, está o Dr. Anderson, limpando os próprios ferimentos no rosto.
— Olá, Marie.
— Olá, Doutor.
Elas contornam a cozinha e descem para o porão. Onde Rick está deitado de lado, com o rosto cheio de esparadrapo, dormindo. Carol se agacha ao lado dele - Rick?
— Ele vai estar um pouco lento por causa dos analgésicos, mas logo passa - Denise diz - Até logo - e sai do porão
— Rick? - ela chama de novo
As palpebras dele tremem - Quem fez…? Denise… Hm - ele se encolhe um pouco - Denise falou na Marie
— Oi, Rick - ela diz
Os olhos dele se abrem de leve, ele parece fazer força, como alguém que está há horas sem dormir e muito cansado, mas consegue focar nela - Eu sabia que aquela… Delicadeza… Só podia ser de m francesinha… É muito, muito bom te ter de volta.
— É maravilhoso te ver, Rick. Mesmo sendo o Rick loucão e eu te acertando com uma arma
— É… Conhecia aquela técnica. Te juro que milésimos antes de apagar lembrei de você… - ele dá uma pausa por uns segundos - Carol, pode nos deixar a sós por um momento?
Carol se levanta - Vou voltar pra casa e aviso que você está aqui
— Tá bom - ela espera a Carol sair e então puxa um banquinho para perto do colchão que Rick está - Oi.
Ele abre os olhos completamente - Vocês deviam ter chego antes. Eu to aqui faz tempo.
— E o que acha do lugar?
— Nunca tive o que reclamar.
— Ah, é?
— O lugar é bom, as pessoas são boas. O que Deanna promete, ela cumpre. Quer dizer, ela tenta, mas é difícil porque eles são fracos e nunca encontraram pessoas ruins… Eles acham que as únicas ameaças aqui são os errantes.
— Percebi isso também.
— Por que estava brigando com o Anderson?
— São assuntos pessoais, e eu sou um policial, tenho que prezar pelo bem estar das pessoas.
— O que houve?
— Nada que tenha a ver com a comunidade… Como saiu da prisão?
— A pé… com Emily Brennan
— A filha do professor?!
— Sim.
— E ela está aqui?
— Não. Morreu por causa da gripe. Ana me contou o que houve depois que vocês sairam de lá. O que foi que aconteceu com ela?
Rick se senta e encosta na parede - A Ana… Eu já não sabia mais o que fazer pra manter ela distraida, chegou um momento que eu nao tinha mais o que fazer. Mas acho que é melhor o Drake contar. Ele era o mais… Firme… No grupo todo. Teve momentos que pensei em deixar o grupo sob decisões dele e eu fiz isso várias vezes. Eu não aguentava mais. E ele, coitado, aguentava pela Ana. Ele tava sempre exausto, não se aguentava em pé, mas ficava até três noites seguidas na vigia. E aí, depois que o Tyreese morreu, ele me disse “Já não dá mais. Precisamos de um lugar fixo”. No dia seguinte o Aaron apareceu e a Ana foi a primeira a querer vir pra cá, ela estava empolgada, ela falou, comeu e dormiu bem. Dizia que tinha um bom pressentimento sobre o lugar e, bom… - ele gesticula para ela com as mãos.
“Ela estava certa. E ver a Ana viva, o Daryl conversando de novo, Maggie sorrindo, Judith se alimentando bem, fez o Drake voltar ao normal, a fazer piadas. Ele arriscou a vida algumas vezes pra minha filha ter o que comer, eu devo muito a ele”
— Drake tinha muitos problemas com a família, não se davam bem, então ele se apegava fácil aos amigos e acho que com vocês… a gente… Ele tem uma nova família.
Rick se levanta - Vocês são minha família também… É muito bom te ter de volta
Marie levanta e, claro, começa a chorar, Mas o que nenhum dos dois esperava era o abraço que Marie dá nele. Rick envolve as costas dela e não se contém, também chora. Ele sempre sentiu muito afeto por ela, mas não havia percebido o quanto. E ela aqui significa que depois de tanto tempo, finalmente eles podem acreditar em alguma coisa.
***************
Marie se agacha para pegar a forma do forno e Carol se curva por cima para pegar a panela de arroz.
— Quem diria… Marie e Carol cozinhando juntas novamente - Drake diz se encostando na soleira da porta.
As duas se entreolham sorrindo e Marie põe a forma no balcão. Carol derrama o molho parmegiana por cima do macarrão assado.
— Caramba, que cheiro bom - Carl entra na cozinha e se apoia na mesa
— Bom né? Agora pega os pratos - Marie diz
Ele ri e vai até o armário de cima da pia e puxa uma pilha de pratos, sem esforço algum
— Nossa, você cresceu mesmo
— Inveja dos meus cinco centímetros a mais que você?
— Não vou mentir não, tô
O jantar é monopolizado por Marie falando sobre como são as pessoas dali, sobre o que ela concorda e o que não, por exemplo, porte de armas, por ela, todos andariam armados ali, como na prisão. E também diz que dessa vez lava louça, mas não pra se acostumarem e Rick “voluntaria a força”, como Drake disse, Carl pra ajudar.
— E a louça sobrou pra quem? - Carl diz indignado
— Eu nunca vi você lavando a louça na prisão, então pare. Você fazia de tudo pra não lavar.
— Eu não gostava de lavar a louça, Drake não gostava de ficar com a Judy, era uma troca necessária
Ela concorda - E ai, quando chovia, quem tinha que ficar na vigia se ferrava porque ninguém ia fazer troca.
Carl para por um momento, olhando o chão - Onde estava na última chuva?
— Dentro do carro, na minha ronda. Foi uma chuva devastadora, me lembro que o que estivesse do lado de fora era arrastado - ela termina a frase e congela, só então percebendo - Meu Deus, vocês estavam do lado de fora, não é?
— Não exatamente, Daryl tinha achado um celeiro e fomos pra lá. De repente, eu acordei e vi o grupo todo se levantando e indo até a porta, eles estavam segurando ela e eu soube na hora contra o quê. Eram muitos, por um momento achei que não venceríamos, mas deu certo.
— Como vocês escaparam?
— A chuva acabou com eles.
***************
Drake sai do banheiro esfregando a toalha no cabelo, ele atravessa o corredor até seu quarto e se depara com Marie sentada na cama dele
— Opa. E ai?
— A gente pode conversar ou você tá com muito sono?
— Vai falando.
— O que foi que aconteceu com a Ana que todos falam?
— Ah… - ele passa a mão pelos cabelos compridos úmidos e pendura a toalha na cadeira - Por que eu sabia que seria esse assunto? - ele fecha a porta, senta na cadeira de frente pra ela e baixa o tom de voz - Ela tava muito bem sozinha, ai ela encontrou o Daryl e ficou mais tranquilo, já que agora tinha alguém conhecido com ela. Quando eles encontraram o Rick, dá pra imaginar como ela ficou né - ele abre as mãos em torno do rosto e faz uma cara de encantado, Marie concorda - A gente se encontrou no Terminus… Você já sabe como era aquele lugar… E depois que a Carol explodiu o lugar e nos reunimos, ela começou a perder as esperanças, eu acho, porque estavamos todos juntos e você não. E da noite pro dia ela morreu, ela queria ir embora, não lutava mais contra os errantes… Salvamos ela algumas vezes, porque ela não reagia. Ai o Daryl sumiu com a Carol e ela já pensou que os dois haviam morrido e pensa se isso não deixou ela pior ainda né.
“Quando o Daryl voltou com o Noah e disse que sabia onde a Beth estava, a Ana pirou! Disse que ninguém se importava com ela, que não entendia porque ele não te procurava, os dois brigaram eu briguei com ele, Rick brigou com todo mundo… E daí a Beth morreu e qual foi a última coisa que a Ana disse a respeito dela?”
Marie suspira
— Exato. Foi como se a Ana tivesse morrido junto… de novo. Ela se exilou bastante. E o Tyreese morreu… A única vez que vi ela reagindo depois do Terminus, se esforçando foi no dia da chuva.
— Carl falou o que aconteceu.
— É. Ela percebeu que o grupo precisava dela e vice-versa. E a partir daí as coisas só melhoraram, no dia seguinte Aaron apareceu, viemos pra cá e Ana voltou.
— Agora vai ficar tudo bem
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