Coração De Diamante escrita por Maria Vitoria Mikaelson


Capítulo 14
Capítulo 12 - A Liberdade.


Notas iniciais do capítulo

Quer saber? Desisto. Eu tento não ser coração mole com vocês, mas eu não consigo gente! Eu tive que postar mais um capítulo, porque eu não consigo deixar vocês na mão, tendo ele já escrito, e mesmo que essas ultimas semanas do ano estejam super corridas para mim, tive que dar um tempo para vir postar hoje!

Então é isso kkkk.
Comentem e me façam feliz!
Boa Leitura!



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Se remexeu lentamente, com um sorriso formado no canto do lábios, ao notar que duas mãos abraçavam seu corpo magro. Abriu seus olhos, e se deparou com a mais perfeita imagem que poderia ver em sua existência. Lá estava Edward, dormindo serenamente ao seu lado, com o peitoral desnudo, mostrando os músculos, que fizeram Bella enlouquecer na noite anterior.

         De forma levada, Isabella passou a roçar seu nariz, no pescoço dele, aproveitando aquele cheiro masculino, que inebriava seus sentidos.

         O peitoral de Edward tremeu, quando ele riu, denunciando que estava acordado, e Bella o acompanhou na risada. Ainda fazendo seu trabalho, pelo pescoço do príncipe.

—Você mentiu para mim. — Bella denunciou, ainda rindo.

—Sobre o que? — questiona confuso.

—Você não era virgem. — afirmou, as gargalhadas, e em resposta a isso, Edward ficou por cima dela, em um movimento rápido, fazendo Isabella encara-lo surpresa.

—Eu não menti. — diz tentando soar sério.

—Ninguém que faz o que você faz com a língua, pode ser considerado virgem. — Isabella pontua convicta.

—Você desperta, esse lado meu. — Edward conta, sincero.

—Achei que eu despertava seu lado engraçado. — ela relembra e os dois riem, novamente.

—Você desperta, muitos lados meus. — Corrige e ela assente.

       Para aquela conversa se tornar ainda melhor, Bella lhe dá um selinho, que logo evolui, para um beijo lento e profundo.

—Sabe, tem algo que eu tenho curiosidade de saber. — ela conta, quando eles se separam, e Edward franze as sobrancelhas.

—O que? — questiona automaticamente.

—Quando brigamos naquele dia, você foi ao clube de Streep com o Emmett? — questiona divertida, e o príncipe revira os olhos.

—Vamos falar sobre isso, agora? — questiona incrédulo.

—Só responda. — ela pede.

—Não! Não fui. — Bella vê nos olhos dele, que o mesmo foi sincero.

—Como conseguiu se livrar  disso? — questiona, querendo mais explicações.

—Falei para Emmett, que se ele me deixasse ficar no hotel, voltaria até aquela boate em que você  e eu nos conhecemos e tomaria um porre. — fala, de certo modo envergonhado pelo que fez.

—Céus!. — Bella diz. — Temos que fazer isso, temos que te embebedar. Hoje a noite. — ela decreta, e Edward revira os olhos.

—Eu tenho um plano melhor; Podemos passar o dia nessa cama, e não sairmos daqui, sob hipótese nenhuma. — ele oferece sorrindo de lado.

—Apesar desse ser um plano maravilhoso, eu tenho que trabalhar. — falou, o empurrando para o lado, e se levantando, sem ao menos ligar para o fato de estar nua. Afinal, como a mesma dizia; Seu corpo era arte.   — Sou uma funcionária responsável agora. — zomba, antes de puxar Edward, para um bom e merecido banho quente.

[...]

       Sorriram uma para o outro, quando entraram juntos no luxuoso hotel, e Bella piscou para ele, em despedida, assim que chegou ao restaurante, local onde passaria o dia todo. Mas aquela despedida, não fora o suficiente para o príncipe, que em um movimento rápido, a puxou pela cintura, e a presentou com um beijo apaixonado. Ele não se importava, com quem podia ver aquela cena, não se importava com os Volturi, ou qualquer outra pessoa. Depois da noite que teve, o mesmo só tinha certeza de uma coisa; Amava Isabella, e faria de tudo, absolutamente de tudo, para que ela se tornasse sua para sempre.

           Foi assim, após aquele beijo tão significativo, que o Cullen, seguiu para o elevador. Para seu total descontentamento, deparou-se com ninguém mais, ninguém menos, com Emmett, e seu olhar mais malicioso.

—Você não dormiu no hotel,e e está todo amarrotado. — seu amigo pontua divertido. — Meu melhor amigo virou um homem. — brinca, rindo.

—Cale-se. — Edward ordena, mesmo que estivesse sorrindo.

—Por que eu faria isso? — Emmett indagou, arqueando uma sobrancelha, enquanto o elevador se abria, e os dois, entravam no compartimento metálico.

—Porque eu sou seu futuro rei. — decreta se fazendo de Carlisle.

—Você sempre será somente meu melhor amigo, Edward Cullen. Independente de qualquer título. — Emmett afirma,  fazendo o príncipe sorrir.

—Eu sei! E é isso que faz, com que você, seja meu melhor amigo. — ele conta. — A propósito, vamos tomar um porre hoje. — Anuncia, e seu amigo arregala os olhos.

—Eu amo Isabella Black. — Emmett grita.

—Não! Eu amo, Isabella Black. — corrige, e o outro, o olha de forma estranha.

—Você vai desistir do reino, por ela? — questiona sem acreditar.

—Eu vou ficar com a garota e a coroa. — diz convicto.

—Como tem tanta certeza? — pergunta preocupado.

—Eu te conheço, Emmett...Sei que você é apaixonado por Rosalie. — Edward surpreende ele, com aquele comentário. O príncipe nunca deu indícios, de que desconfiava desse fato, sempre pareceu alheio a isso, com sua ingenuidade genuína, que agora se mostrava, não tão genuína.— É por isso, que sempre me incentivou a encontrar um grande amor, porque você ama a minha noiva e futura esposa. — o grandão estava estático. —E é por isso, que você irá encontrar uma brecha naquele maldito trato de união dos reinos. Eu terei minha garota, e você terá a sua. — Edward garante.

—Então, você sempre soube? — o outro questiona com a voz baixa.

—Acha mesmo que eu sempre odiei esse casamento, só por minha causa? Eu odiava esse trato, porque isso faria com que meu melhor amigo, perdesse a mulher que ele ama. Você foi o único que sempre esteve lá, Emmett, e eu não suportaria perder o meu melhor amigo, porque isso irá acontecer, se eu me casar com Rosalie, então temos de dar um jeito, de ser Bella, a usar aquela coroa. — decreta.

—Ela será sua rainha. — Emmett também garante, e os dois sorriem. Porque no fundo, Emmett já tinha uma carta na manga. Uma desconfiança, que se mostraria uma certeza. Uma coincidência que formularia o destino de quatro pessoas.

[...]

       Seu corpo se movia ao ritmo da música, e Edward ao seu lado, apenas ria de toda sua expressividade. Bella revirou os olhos, e o puxou pelas mãos, para que ele viesse mais para perto.

—Divirta-se. — ela pede, quase implora, e ele sorri, em concordância.

             Ela enrosca seus braços, ao redor da música dele, e os dois se remexem, rindo dos movimentos loucos, e nada planejados. A mesma boate em que se conheceram, o mesmo lugar em que se beijaram pela primeira vez. Lá estavam eles, agora, sorrindo um para o outro. Deixando as coisas ruins de lado, e aproveitando o agora, que tinham juntos.

           Em um ato imprevisível, Edward a ergueu no ar rapidamente,e  em seguida, a inclinou para trás, enquanto a mesma gargalhava, e para finalizar o movimento, ele a beijou com desejo, em meio a suas risadas.

—Eu amo você. — Bella sussurra em seu ouvido, e Edward a olha com paixão.

—Não mais do que eu. — diz com toda sua certeza.

       Logo depois daquilo, Bella faz questão de beija-lo exageradamente, quando os dois veem Tânya. Já que Emmett, deixou escapar, que a loira já paquerou Edward. Uma vez.

           Assim, os dois partem para o balcão do bar, onde vários shots de tequila, os esperavam, junto com Emmett, que ansiava pelo que aconteceria a seguir.

       Ficou decidido, que Edward e Bella competiriam, para saber que tomava as bebidas mais rápido, e com maestria e talento, a Black venceu a primeira rodada.

                   Algo surpreendente acontece, nas outras rodadas; Edward ganha todas elas. Fazendo Emmett e Bella ficarem surpresos. Ao que parecia, o príncipe não era fraco para bebidas. Alias, Bella, podia afirmar com toda sua certeza, que Edward não era fraco para nada.

—Eu preciso que você me encontre, amanhã a tarde no hotel. Tenho uma surpresa para você. — Edward disse no meio da bebedeira. Ele escolheu aquele horário, pois sabia que Bella tinha um compromisso com Alice, na manhã seguinte; Algo, envolvendo o trabalho da baixinha.

—Tudo bem. — Bella concorda, um pouco alta.

                   Assim seguem para próxima rodada, onde Isabella gargalha, com a animação do príncipe ao beber. Logo, Emmett está ao seu lado pronto para puxar conversa.

—É legal o que está fazendo com Edward. — ele comenta, tomando seu whisky aos poucos.

—O que? — questiona sem entender.

—Fazendo ele rir, se divertir, tirando ele da sua zona de conforto, entende? — diz sorrindo.

—Bom, ele também me tira da minha; Ele me levou a um baile. — ela zomba e os dois riem.

       Como estava com calor, por ter dançado muito, a mesma prendeu seus longos cabelos, em um coque desajeitado, e o movimento não passou despercebido por Emmett.

—Falando em baile...Eu vi sua tatuagem nele, é muito bonita. — disse se referindo, ao desenho que se destacava em sua nuca. Ele viu no baile, por conta do penteado que ela usava.

—Ah...Isso. — fala tocando, aquela área de sua pele. — Não é uma tatuagem. É uma marca de nascença. Um pequeno sol.  Jacob costumava dizer, que eu havia nascido com isso, porque exalava luz. No entanto, sempre achei que eu espalhava escuridão. — ela conta e Emmett assente automaticamente.

     São as duas da manhã, quando Bella, nota que já bebeu o suficiente.                 Ela não sabe bem, o que aconteceu depois dali. Só sabe que capotou, e que na manhã seguinte acordou em seu apartamento. Onde havia um bilhete de Edward, a comunicando que foi que ele quem a deixou em casa. O que levava o fato, de quem acabou ficando de ressaca foi a festeira, não o inexperiente.

[...]

         Estava amassada, dolorida e descabelada quando acordou. Reuniu o resto de sua coragem, para tentar preparar um café para si, afim de despertar totalmente. Enquanto a cafeteira fazia seu trabalho, Bella se encontrava encostada em um dos armários da minúscula cozinha. Tentando se recordar de todos os acontecimentos a noite anterior.

               A campainha tocou, e ela franziu as sobrancelhas, se perguntando quem seria aquela hora. Mas, então, sorriu. Ao pensar que podia ser Edward.

               Quando abriu a porta, seu sorriso rapidamente desmanchou. Sendo substituído por uma expressão de surpresa, misturada com preocupação. Seus olhos transbordaram emoção, quando o entendimento se fez claro.

—Você descobriu. — disse para a pessoa, que se encontrava a sua frente.

—Que você trabalha como a faz tudo de um hotel de luxo? Ao invés de uma galeria renomada. Que você mora em um minúsculo apartamento? Ao invés de uma cobertura reformada? Que tudo está indo mal em sua vida? Quando você diz que está indo as mil maravilhas? — perguntou com ironia, e Bella suspirou.

—Como você descobriu, Jacob? — questionou, e seu irmão deu um sorriso amargo.

—Eu sou um advogado em Manhattan, tenho meus contatos, pessoas aqui, que eu pedi que ficassem de olho em você, e faz dois dias, que sei de toda verdade. — diz decepcionado.

—Você pediu para me vigiarem? — acusa incrédula.

—Esse não é o foco, Isabella. — ele grita, e se faz firme, de um jeito que nunca foi antes. Ao menos, com ela.

—E qual é o foco, então? — grita de volta, ainda parada na soleira de sua porta.

                Aquele não era o reencontro que ela esperava. Em sua mente, acreditava que quando visse Jake de novo, eles se abraçariam e tudo ficaria bem.

—Você mentiu para mim. — esclarece o motivo de sua fúria.

—É claro que menti! — rebate. — Você acha que eu diria a você, que a minha vida estava uma tragédia? E então receber esse olhar de “Você só faz tudo errado”? Eu não sou sua responsabilidade, e nunca prometi a você que seria perfeita. — ela anuncia, com lágrimas nos olhos.

             Jacob se aproxima, querendo só abraça-la com carinho, tal como fazia, quando os dois eram inocentes. Mas resistindo a vontade. Porque ele, estava com raiva de si mesmo, por não notar que tudo estava indo mal, na vida dela.

—Você é minha irmã. Eu te ajudaria, porque esse é meu dever. — o moreno gritou, um tanto aturdido. Estava cansado do orgulho excessivo de Isabella.

Você não é meu irmão. — ela nega com lágrimas nos olhos, e ele se afasta dela, completamente ofendido. —Eu queria que fosse, mas não é. Porque se você fosse, eu saberia da onde vim, da minha história, saberia que meus pais não me abandonaram porque quiseram. — suspirou. — Eu te amo, Jake, e sempre vou ser grata por tudo que fez por mim, mas não irei continuar pedindo que você segure o fardo que é ter que lidar com as minhas complicações. — diz, agora chorando de verdade.

            Edward fez dela, um ser humano sensível. — era o que ela pensava.

—Olha...Eu entendo, que, o fato dos seus pais te abandonarem, te quebrou de formas que ninguém no mundo, pode consertar. Mas, eu não sou eles. Eu nunca te abandonei. — fala, com a voz embargada.  — Porque, no fim, é você quem sempre abandona as pessoas. Bells. Você não confia em ninguém, e nem em mim. Sua família. Porque nós dois sabemos, que uma família, não tem haver com sangue. É amor, acima de qualquer coisa. — aquelas palavras machucam Bella, por ser verdade.

—Você sempre acreditou que eu te amasse. — pontua e suspira.

—Porque você ama. Você é uma humana, com sentimentos e dores. Só tem medo, de lidar com isso. — Jake decreta.

—Eu sou a escuridão, Jake...Nunca fui a luz. — diz sincera.

—Você foi a minha luz. Quando o mundo estava escuro para mim. Você não é a escuridão, Bella. A escuridão é a única coisa, que você se permite ver. — fala, ainda chorando.

—Jake... — ela murmura afetada.

—Preciso de um tempo. — ele conta, então em um gesto fraternal, beija sua testa. — Um tempo de você. — é sincero, e ela assente. Vendo, ele ir embora. Mais uma pessoa importante indo embora. E aquela pessoa, foi ela, que libertou.


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Notas finais do capítulo

Desconfiavam que Emmett sempre quis que Edward se apaixonasse, porque ama Rose?
Comentem o que acharam do capítulo!
Vou ver se posso dar mais uma escapadinhas para postar aqui!



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